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  • Já passou um dia desde os atentados -- um ponto de situação

    Este liveblog já vai longo. Arrancou na sexta-feira, 13 de novembro, mal começaram a chegar os pormenores do que estava a acontecer em Paris. Mais de 24 horas passadas, fazemos o ponto de situação e abrimos novo liveblog para acompanhar o que se segue.

    — Seis ataques terroristas atingiram a capital francesa, Paris;

    — Morreram 129 pessoas e 352 ficaram feridas, 99 das quais em estado grave;

    — Sete terroristas morreram;

    — Há dois portugueses entre as vítimas mortais: um homem de 63 anos que morreu junto ao Estádio de França e uma mulher de 35 que morreu no Bataclan;

    — Dois bombistas suicidas fizeram-se explodir junto ao estádio, matando 3 pessoas;

    — À mesma hora, dois tiroteios em restaurantes não muito longe da Praça da República provocaram 18 mortos;

    — Pouco depois, noutro local, novo tiroteio matava 19 pessoas;

    — Quase ao mesmo tempo, outro bombista suicida fez-se explodir, matando-se apenas a si próprio;

    — O ataque mais mortífero deu-se na sala de espetáculos Le Bataclan, onde estava a decorrer um concerto da banda Eagles of Death Metal;

    — Morreram ali 89 pessoas que assistiam ao concerto, bem como 4 terroristas;

    — O passaporte que a polícia encontrou junto ao corpo de um dos terroristas é sírio e as autoridades gregas confirmam que se trata de uma pessoa que entrou na Europa através da ilha de Leros, no início de outubro, e foi registado como refugiado;

    — Em Bruxelas, uma operação policial relacionada com os ataques em Paris levou à detenção de diversas pessoas;

    — Em Viena, os responsáveis pela política externa de vários países estiveram reunidos para falar do futuro da Síria. Concordaram em que a oposição e o regime de Assad devem começar as negociações de paz e de transição política em janeiro do próximo ano;

    — Foram feitas duas detenções já durante a noite: o pai e o irmão do único suspeito identificado até agora (Ismael B., um francês nascido perto de Paris).

  • Três mortos chilenos em Paris

    O governo de Michelle Bachelet confirmou esta tarde que existem três cidadãos chilenos entre as vítimas dos ataques terroristas em Paris, refere o El País.

    Bachelet confirma tres chilenos muertos en París https://t.co/qNIOUZWyY5 #TodosSomosParís

  • Podem ter entrado dois atacantes através da Grécia

    Não terá sido um, mas dois, os atacantes que entraram na Europa através da Grécia. A informação foi dada pela polícia grega à agência Reuters e surge depois de, durante a tarde, a polícia francesa ter confirmado que o passaporte encontrado junto a um dos terroristas pertencia a um sírio que entrou na Grécia e se registou como refugiado. Se o passaporte pertencia ao homem morto é algo que ainda não se sabe.

  • Detidas duas pessoas

    O pai e o irmão de um dos suicidas do Bataclan foram detidos há pouco. A detenção ocorreu depois de a polícia ter feito buscas em Romilly-sur-Seine, na região de Aube. Ali foi detido o pai de Ismael B, um francês de 29 anos — identificado pelo procurador de Paris há horas. O irmão foi detido em Bondoufle, a sul de Paris.

  • São Tomé presta solidariedade as famílias das vítimas

    O Presidente de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, enviou hoje uma mensagem ao seu homólogo francês, manifestando a solidariedade do seu país perante os atentados em Paris na sexta-feira à noite. “São Tomé e Príncipe condena de forma firme e inequívoca este ato de pura barbárie que busca pôr em causa a liberdade de se ser livre, o que jamais poderá ser aceite pela humanidade”, refere a mensagem do chefe de estado são-tomense enviada a François Hollande. Pinto da Costa sublinha ainda que a capital francesa não se deixará “petrificar pelo medo como pretendem os autores destas atrocidades”.

    “Nesta hora de dor e de luto, quero expressar a Vossa Excelência e por seu intermédio ao governo e ao povo francês os testemunhos do nosso pesar e solidariedade, rogando seus especiais bons ofícios no sentido de transmitir às famílias enlutadas as nossas mais sentidas condolências”, diz Pinto da Costa. “Estou certo de que a nação francesa saberá ultrapassar estas horas difíceis e reerguer-se com vista a prossecução da senda do progresso e bem-estar para todos os franceses”, acrescentou.

  • Polícia francesa faz buscas na região de Aube, na casa de um familiar de um dos terroristas do Bataclan

    A polícia francesa está a realizar buscas em casa de um familiar de um dos terroristas já identificados em Romilly-sur-Seine, na região francesa de Aube, no nordeste do país, refere Le Figaro.

    As buscas acontecem em casa de um membro da família do cidadão francês de 29 anos, natural de Courcouronnes, nos arredores de Paris e um dos atacantes do Bataclan. O francês já havia sido condenado por delitos comuns, mas nunca esteve preso. Segundo as autoridades policiais foi identificado graças à impressão digital de um dedo cortado.

  • Na sequência dos atentados em Paris, o Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiros (SINSEF) repudiou o que lá sucedeu, solidarizou-se com as vítimas e as famílias, mas aproveitou a ocasião para alertar que “a verificar-se o alargamento de uma suspensão do Acordo Schengen, a falta de operacionais para a qual este Sindicato tem vindo a alertar, colocará sérios problemas.”

    No mesmo comunicado enviado esta noite às redações, o SINSEF fala de situações “gravíssimas” que “põem em causa a segurança” no Espaço Schengen, assumindo que o SEF está a “rebentar pelas costuras”. Entre as queixas, o SINSEF diz que neste momento há “mais de sete mil Vistos Gold em espera” e que se prevê no final do ano “a saída de mais de uma dezena de funcionários, o que irá aumentar ainda mais a desordem processual”.

  • A notícia é avançada pelo jornal francês Le Figaro. A polícia francesa estará nesta altura no hotel Pullman, nas imediações da Torre Eiffel, a passar uma revista no seu interior. A área envolvente terá sido evacuada e a estação de metro local, Champ de Mars, fechada. A agência Reuters veio entretanto noticiar que se tratava de um falso alarme terrorista. 

  • Comunidade Islâmica Portuguesa condena ataques com manifestação à porta

    O imã da Mesquita Central de Lisboa, Sheik David Munir, condenou hoje os ataques terroristas de sexta-feira em Paris, enquanto cerca de 30 pessoas ligadas ao Partido Nacional Renovador (PNR) se manifestavam à porta daquele templo.

    “Ficámos chocados e tristes, como qualquer pessoa de bom senso. O mais chocante para um muçulmano é que quem fez aquilo seja também muçulmano, porque Islão significa Paz”, afirmou hoje o sheik David Munir, dentro da mesquita, no final da oração das 19:00.

    Enquanto o imã falava com os jornalistas à porta da Mesquita de Lisboa, na zona da Praça de Espanha, cerca de 30 pessoas, que agitavam bandeiras do Partido Nacional Renovador (PNR) e de Portugal, gritavam palavras de ordem como “Ação! Ação! Lutar pela nação” e iam provocando quem saía da mesquita no final da oração.

    * Lusa

  • A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, exprimiu neste sábado solidariedade ao homólogo francês, François Hollande, e repudiou “os cobardes atentados terroristas” em Paris que causaram 129 mortos e 352 feridos, 99 em estado grave. “Recebi com profunda consternação a notícia dos cobardes atentados terroristas”, assinalou Dilma Rousseff numa carta que foi divulgada pelo Governo na página na internet.

    Na missiva, a presidente brasileira, que se encontra na Turquia, onde participará no domingo numa cimeira de presidentes do chamado grupo BRICS – formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, que antecederá uma cimeira de chefes de Estado e Governo do G20, condenou “de forma veemente” os ataques. “Nestes momentos de choque e tristeza, os corações e as mentes dos brasileiros estão com os feridos e com as famílias das vítimas fatais”, escreveu Rousseff, concluindo a carta com a frase: “Hoje somos todos franceses”.

    Lusa

  • A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decretou um minuto de silêncio antes dos jogos das competições que organiza este fim de semana, em memória das vítimas dos atentados terroristas em Paris. “A Federação Portuguesa de Futebol informa que em todos os jogos das suas competições deste fim de semana será guardado um minuto de silêncio em homenagem às vítimas dos atentados de Paris”, lê-se na página do Facebook do organismo.

    Lusa

  • Identificada mais uma vítima portuguesa

    Há mais uma vítima portuguesa dos atentados de Paris, confirmou o Observador junto do secretário de Estado das Comunidades. Trata-se de uma cidadã com dupla nacionalidade, francesa e portuguesa, que nasceu em França em 1980. Tinha, portanto, 35 anos. Terá morrido no Bataclan e chamava-se Priscille Jessy Correia.

    José Cesário afirmou ao Observador que, para já, “não há nenhuma certeza” de que haja mais mortos portugueses, embora admita que possam existir feridos. O secretário de Estado vai continuar em contacto com as autoridades francesas. 

  • O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, deu uma entrevista de televisão esta noite, declarou guerra ao terrorismo e prometeu que França e a Europa vão ganhar o confronto.

    Valls afirmou que as eleições regionais previstas para o início de dezembro, tal como a cimeira sobre o clima da ONU (a começar no fim de novembro), vão mesmo acontecer. “Compreendo que os franceses possam ter medo, mas devemos ser fortes e manter os nossos valores”, disse.

  • O hino nacional francês, A Marselhesa, foi cantado esta noite na Ópera de Nova Iorque, onde está em exibição a obra Tosca, de Puccini. O cantor Plácido Domingo lidera o elenco.

    https://twitter.com/unamplified/status/665600624755662848

  • Duas pessoas que se registaram na Grécia como refugiados estão a ser procuradas pela polícia, que acredita na ligação dessas pessoas aos atentados de Paris. Informação avançada pela France 24.

    Em atualização

  • A Bélgica abriu um inquérito criminal na sequência da detenção de diversas pessoas ao longo deste sábado. Em causa estão crimes de atentado terrorista e de participação em atividades de um grupo terrorista, informou há pouco a procuradoria belga.

  • Até agora sabe-se que entre os mortos há um português, um espanhol, um britânico e um americano e muitos franceses. Morreu um jornalista do Les Inrockuptibles no Bataclan e uma prima do futebolista Diarra.

  • Um dos veículos utilizados nos atentados, um Volkswagen Polo, tinha matrícula belga e foi alugado por um francês. Três homens foram detidos na Bélgica este sábado, mas as autoridades francesas não tinham informações sobre estas pessoas. 

  • Balanço feito por François Molins, procurador de Paris, há minutos:

    129 mortos

    352 feridos

    99 gravemente feridos

    7 terroristas mortos

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