Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito israelo-palestiniano ao longo do dia de ontem, segunda-feira.

    Biden diz que acordo para cessar-fogo está nas mãos do Hamas. “Vamos saber se acontecerá em poucos dias”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Houthis do Iémen reivindicam ataque a cargueiro no mar Vermelho

    Os rebeldes houthis do Iémen reivindicaram hoje o ataque com mísseis no mar Vermelho contra um cargueiro, um ataque que de acordo com a Marinha britânica causou danos ao navio mas não resultou em feridos.

    O porta-voz militar dos rebeldes, Yahya Sarea, sublinhou em comunicado que os insurgentes “realizaram uma operação contra o navio israelita MSC SKY no mar Arábico com vários mísseis navais adequados”. Sarea frisou que o ataque “foi preciso e direto”.

    A agência da Marinha britânica (UKMTO) tinha adiantado antes que um navio de bandeira liberiana pertencente a uma empresa israelita sofreu danos num ataque com mísseis, quando navegava a sudeste da cidade de Aden (sul do Iémen).

    Por seu lado, a empresa de segurança britânica Ambrey reportou que “um navio de pavilhão liberiano associado a Israel” foi atacado a cerca de 88 milhas náuticas (cerca de 163 quilómetros) a sudeste de Aden.

    “A embarcação foi atingida e emitiu um sinal de alarme. Ainda não foi confirmado se o navio foi atingido diretamente ou se sofreu danos devido a explosões próximas”, referiu o comunicado da Ambrey, especificando que o navio, cujo nome não foi revelado, é operado pela empresa israelita ZIM Integrated Shipping Services.

    A Ambrey referiu ainda que o navio estava a operar numa rota entre Singapura e Djibuti, acrescentando que “continuou a transmitir o seu sinal do Sistema de Identificação Automática (AIS) após o incidente”.

  • Biden diz que vai continuar a "pressionar por um acordo" de cessar-fogo em Gaza

    O Presidente do Estados Unidos da América disse esta segunda-feira que está determinado a continuar a “pressionar” por um acordo de cessar-fogo em Gaza que permita um aumento da ajuda humanitária.

    “Não deixarei de pressionar por um acordo que garanta a libertação dos restantes reféns detidos pelo Hamas, que proporcione um cessar-fogo imediato a Gaza durante pelo menos seis semanas e permita um aumento da ajuda a toda a Faixa de Gaza”, escreveu no X (antigo Twitter) Joe Biden.

  • Embaixador na ONU garante que Noruega vai continuar a financiar UNRWA

    O embaixador da Noruega na Organização das Nações Unidas (ONU) disse esta segunda-feira que o país vai continuar a apoiar a agência da organização para os refugiados palestinianos, que considerou ser a “principal tábua de salvação” em Gaza.

    “A Noruega decidiu continuar o financiamento. As necessidades de milhões de pessoas não podem ser postas de lado devido à alegada participação de um pequeno número de funcionários da UNRWA nos ataques de 7 de outubro”, afirmou Merete Fjeld Brattested, citado pela Al Jazeera.

  • ONU: em cinco meses morreram mais crianças, jornalistas, pessoal médico e membros da ONU do que em qualquer conflito

    “Num período de apenas 5 meses, mais crianças, mais jornalistas, mais pessoal médico e mais membros das Nações Unidas foram mortos do que em qualquer lado do mundo durante um conflito”, disse Phillipe Lazzarine, responsável pela agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA).

    Lazzarine falou esta tarde à Assembleia Geral das Nações Unidas e defendeu a sua agência, que tem sido acusada de empregar membros do Hamas. Disse que “apenas a UNRWA tem a pegada e capacidade para fazer chegar os serviços, incluindo educação e cuidados de saúde em escala, na ausência de uma entidade estatal em pleno direito”, segundo se pode ler numa publicação na rede social X da agência.

    Lazzarine avisou ainda que desmantelar a agência iria sacrificar uma “geração de crianças”, cita o Times of Isarel.

  • Guterres nega ter tentado silenciar relatório sobre violações atribuídas ao Hamas

    O gabinete do secretário-geral da ONU recusou hoje que António Guterres tenha tentado silenciar um relatório sobre as acusações de violência sexual durante os ataques do grupo islamita palestiniano Hamas contra Israel.

    O trabalho da representante especial da ONU para a violência sexual em conflitos, Pramila Patten, cujo relatório foi publicado hoje, “foi realizado de forma meticulosa e diligente”, disse o porta-voz de António Guterres à AFP.

    “Em nenhuma circunstância o secretário-geral fez algo para ocultar este relatório”, afirmou à France-Presse (AFP) Stéphane Dujarric, respondendo às acusações do ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, que hoje chamou o embaixador israelita junto das Nações Unidas para consultas.

    “Ordenei ao nosso embaixador na ONU, Gilad Erdan, que regressasse a Israel para consultas imediatas, na sequência da tentativa de silenciar o grave relatório da ONU sobre as violações em massa cometidas pelo Hamas e pelos seus aliados em 07 de outubro”, anunciou o ministro israelita, Israel Katz, numa mensagem publicada na rede social X.

    O chefe da diplomacia israelita criticou o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, por não ter convocado o Conselho de Segurança, “face a estas conclusões”, com o objetivo de declarar o movimento islamita palestiniano “uma organização terrorista” e “impor sanções aos seus apoiantes”.

    As autoridades israelitas têm pedido repetidamente a demissão de Guterres, depois de este ter afirmado que os ataques do Hamas “não não aconteceram no vácuo”, salientando que o povo palestiniano “é sujeito a uma ocupação sufocante há 56 anos”.

  • Ataque no sul de Gaza terminou com vários mortos

    De acordo com a Al Jazeera, um bombardeamento israelita atingiu uma casa junto ao hospital Europeu, a leste de Khan Younis, e causou várias mortes.

  • Dez crianças morreram de subnutrição em hospital de Gaza

    Uma equipa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que visitou no fim de semana dois hospitais no norte da Faixa de Gaza descreveu uma situação “sinistra”, com dez crianças mortas de fome num deles, indicou hoje o diretor-geral.

    A equipa da OMS visitou os hospitais Camal Adwane, em Beit Lahia, e Al-Awda, em Jabaliya.

    “Foi a primeira visita desde o início do mês de outubro de 2023, apesar dos nossos esforços para ter acesso regular ao norte da Faixa de Gaza”, escreveu o diretor-geral da agência especializada da ONU, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social X (antigo Twitter).

    As conclusões desta visita são “sinistras”, sublinhou o responsável, descrevendo “uma situação particularmente chocante no hospital de Al-Awda, um dos edifícios do qual foi destruído”.

    O hospital Camal Adwane, o único estabelecimento pediátrico do norte do enclave palestiniano, “está a transbordar de doentes”, prosseguiu, acrescentando que “a falta de comida causou a morte de dez crianças”.

  • Tropas israelitas terão ferido jovem palestiniano em Hebron

    O Crescente Vermelho Palestiniano disse esta segunda-feira que um jovem de 16 anos foi baleado no campo de refugiados de Al-Fawwar, na Cisjordânia.

    O adolescente terá sido atingido na parte inferior do corpo e foi transportado para o hospital pela China, diz a Al Jazeera.

  • ONU aponta “motivos razoáveis” para acreditar que Hamas cometeu violações

    Um relatório das Nações Unidas hoje divulgado afirma que há “motivos razoáveis” para acreditar que o movimento islamita Hamas cometeu violações, “tortura sexualizada” e outros tratamentos cruéis e desumanos contra mulheres nos ataques de 7 de outubro.

    Há também “motivos razoáveis para acreditar que essa violência ainda pode estar em curso”, indicou a representante especial da ONU para a Violência Sexual em Conflitos, Pramila Patten, que visitou Israel e a Cisjordânia de 29 de janeiro a 14 de fevereiro com uma equipa de nove elementos.

    No relatório, a equipa afirma ter encontrado “informações claras e convincentes” de que reféns foram sujeitos às mesmas formas de violência sexual relacionadas com o conflito, incluindo violações e “tortura sexualizada”.

    Com base em informações recolhidas “a partir de múltiplas fontes independentes, há boas razões para acreditar que a violência sexual relacionada com o conflito ocorreu durante o ataque de 7 de outubro em vários locais nos arredores de Gaza, incluindo violações e violações coletivas em pelo menos três locais”, nomeadamente o local do festival Nova, afirma o relatório.

    O relatório de Patten refere que a visita da equipa “não tinha a intenção nem o mandato de ser de natureza investigativa”.

    A equipa não conseguiu encontrar-se com nenhuma vítima de violência sexual, “apesar dos esforços concertados para as encorajar a apresentarem-se”.

    No entanto, os membros da equipa realizaram 33 reuniões com instituições israelitas e entrevistaram 34 pessoas, incluindo sobreviventes e testemunhas dos ataques de 7 de outubro, reféns libertados, profissionais de saúde e outros.

  • Gantz está em visita aos Estados Unidos, mas "não representa" Israel

    Benny Gantz, ministro no gabinete de guerra israelita, está numa visita de três dias aos Estados Unidos, mas o governo de Israel diz que “Gantz não representa” o país, cita a CNN.

    O opositor de Netanyahu está em Washington e, segundo o Times of Isarel, chegou esta tarde à Casa Branca para reuniões com oficiais da administração Biden. Estará também na agenda desta viagem uma reunião com a vice-presidente, Kamala Harris, entre outros nomes da política norte-americana.

    Quando o ataque de 7 de outubro aconteceu Gantz estava na oposição, mas passou a integrar o governo de unidade nacional e o gabinete de guerra criado para coordenar a resposta ao ataque.

  • Cabos de internet e telecomunicações no Mar Vermelho foram cortados

    Quatro cabos subaquáticos no Mar Vermelho que fornecem internet e telecomunicações pelo mundo foram cortados, segundo comunicado da empresa HGC Global Communications com base em Hong Kong.

    Segundo a CNN os danos levaram a que os fornecedores tenham reencaminhado um quarto do tráfego entre Ásia, Europa e o Médio Oriente (incluindo tráfego de internet).

    O grupo terrorista Houthis tem atacado embarcações no Mar Vermelho, mas já negou ter atacado os referidos cabos.

  • Israel dá conta de mais de 450 membros do Hamas e da Jihad islâmica a trabalhar para as Nações Unidas em Gaza

    Segundo as Forças de Defesa Israelitas (IDF na sigla em inglês), haverá mais de 450 membros do Hamas e da Jihad islâmica em Gaza a trabalhar para a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA), segundo relata o jornal Haaretz com informação divulgada pelo porta-voz das IDF.

    As forças israelitas divulgaram também duas gravações que incriminam dois professores funcionários da UNRWA que participaram no ataque de 7 de outubro.

    As IDF publicaram no seu site duas gravações que incriminam os dosi professores.

  • Biden: "A ajuda que chega a Gaza não é suficiente"

    Joe Biden garante que vai continuar a “insistir na necessidade de mais camiões e rotas para fazer chegar mais ajuda a mais pessoas” em Gaza, além da ajuda que os Estados Unidos estão a fazer lá chegar “por ar, terra e mar”.

    O Presidente norte-americano recorreu à sua conta na rede social X para afirmar que “não há desculpas” e que “a ajuda a chegar a Gaza não é de todo suficiente – e não é suficientemente rápida”, escreve Biden.

  • Borrell junta-se a Kamala Harris no apelo a um cessar-fogo imediato em Gaza

    O chefe da diplomacia da União Europeia junta-se à vice-presidente dos Estados Unidos no apelo a um cessar-fogo imediato em Gaza, segundo uma publicação na sua conta na rede social X.

    “Junto-me ao apelo da vice-presidente dos Estados Unidos Kamala Harris para um cessar-fogo imediato em GAZA. Não deveria haver obstáculos a uma resolução do conselho de segurança das Nações Unidas para esse efeito”, pode ler-se na mensagem de Borrell.

    “A vice-presidente disse com razão que demasiadas pessoas morreram e pediu a Israel para permitir o acesso de ajuda humanitária. É tempo do conselho de segurança das Nações Unidas agir.”

  • Oficial do Hamas incentivou os palestinianos a confrontos diários durante o Ramadão

    Osama Hamdan, um oficial do Hamas, incentivou os palestinianos por todo o Médio Oriente a “tornarem cada dia num dia de confrontos” durante o Ramadão, o mês sagrado muçulmano, segundo o jornal Haaretz.

    A afirmação foi feita esta segunda-feira uma conferência em Beirute para apoiar os habitantes de Gaza dos ataques israelitas. Hamdan disse ainda que as nações não devem ficar paradas enquanto “a fome esmaga o nosso povo e arrebata as suas almas”.

    O responsável referiu-se ainda às negociações sobre um cessar-fogo entre o Hamas e Israel para dizer que o seu grupo mostrou flexibilidade “por preocupação com o derrame de sangue” do seu povo e acrescentou que “o que Israel não conseguiu no terreno não conseguirá ganhar com política”.

  • Lapid. "Netanyahu disse que eleições são o sonho dos nossos inimigos. É o oposto"

    O opositor israelita Yair Lapid reagiu hoje às palavras do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, dizendo que as eleições seriam o oposto de um sonho para os inimigos.

    “Benjamin Netanyahu disse esta semana que as eleições são agora o sonho dos nossos inimigos. É o oposto, senhor, o oposto. O sonho dos nossos inimigos é o seu governo de desastres. O sonho dos nossos inimigos é que continue a ser o seu chefe“, disse, na abertura da reunião semanal do partido Yesh Atid.

    “Temos duas opções. Um governo mau, perigoso, decadente e tóxico, ou eleições, que vão levar a um bom governo, que vai restaurar a segurança do povo israelita”, acrescentou, citado pelo Times of Israel. “Não há nada que assuste mais o Sinwar e o Haniyeh [líderes do Hamas] que o facto de haver um governo israelita seguro e eficaz, que tenha o apoio do mundo inteiro e uma economia a funcionar.”

  • Hamas diz que já deu os nomes dos prisioneiros palestinianos que quer ver libertados em caso de acordo

    Apesar de ainda não ter entregado a lista com o nome dos reféns israelitas, o Hamas disse que já deu o nome dos prisioneiros palestinianos que quer ver libertados em caso de acordo.

    Um oficial do Hamas disse ao Arab World Press, aqui citado pelo Times of Israel, que agora a “bola está em Israel” para negociar a possível troca de reféns.

    O Hamas não divulgou publicamente os nomes, tendo dito apenas que 20 prisioneiros que foram condenados a prisão perpétua foram incluídos na lista.

    A fonte disse também que o Hamas não está a pressionar Israel para o regresso imediato dos habitantes de Gaza para o norte, devido ao “risco de sobrelotação”, mas quer que haja um regresso “ordenado e faseado” de mais de 500 famílias por dia durante o período de cessar-fogo.

  • Hamas diz que não entregou lista a Israel com nomes de reféns vivos, pois não sabe quantos são

    Um oficial do Hamas, Basem Naim, disse numa entrevista publicada hoje que o grupo não consegue dar uma lista a Israel com os nomes dos reféns que ainda estão vivos, pois não sabe quantos são.

    “Ainda não submetemos qualquer lista”, disse à BBC no programa Newshour, referindo-se à lista que Israel exigiu para ponderar um acordo de cessar-fogo. “Mas, primeiro de tudo, é técnica e praticamente impossível agora saber quantos estão vivos ou quem foi morto pela fome causada pelo bloqueio israelita. Eles estão noutras áreas e com grupos diferentes”, acrescentou.

    Pedimos um cessar-fogo para conseguir alguns dados“, disse ainda, a falar de Istambul, na Turquia. “Não podemos aceitar quaisquer pré-condições.”

  • Gallant discute "agressão iraniana" com chefe do CENTCOM

    O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, reuniu-se hoje com o chefe do Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM), comandante-geral Michael Kurilla, em Telavive, para discutir a “agressão iraniana” contra o país por terceiros.

    “Tive importantes discussões com o Comandante-Geral do CENTCOM dos Estados Unidos sobre os desafios a nível regional resultantes da agressão iraniana [o Irão apoia o Hamas]. Sublinhámos a importância de as forças israelitas e norte-americanas trabalharem em conjunto para garantir a estabilidade e a segurança na região”, afirmou o ministro israelita em comunicado.

    O ministro israelita agradeceu ao general norte-americano a “liderança e empenho” em “manter a forte ligação entre os dois exércitos e a instituição militar de ambas as nações”.

    “Estamos a lutar para defender a nossa liberdade e os nossos valores comuns”, afirmou Gallant.

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