Atualizações em direto
  • General checheno e alto responsável do Ministério da Defesa russo admite perdas em Kursk

    É uma rara admissão. Um general checheno e alto funcionário do Ministério da Defesa russo assumiu que as forças russas estão a perder terreno e homens na batalha terrestre em Kursk, região russa fronteiriça.

    Apti Alaudinov não é um nome qualquer. Comanda as forças chechenas no terreno, lidera a unidade especial Akhmat, e foi nomeado em abril por Putin vice diretor do departamento politico-militar do Ministério da Defesa russo.

    Este general próximo do polémico líder checheno Kadirov tornou-se assim no primeiro comandante russo a admitir derrotas naquela zona. Disse ontem num vídeo, divulgado pelo Agentstvo no Telegram — órgão de comunicação social independente russo — que o exército ucraniano tinha avançado cerca de 10 quilómetros para a região de Kursk.

    “A situação não é irreversível, não aconteceu nada de sobrenatural… Sim, o nosso povo morreu, isso é um facto. O inimigo entrou em várias povoações”, disse Alaudinov. Os militares ucranianos tomaram estas posições porque a Rússia “não tinha forças, nem meios, nem recursos” para as defender.

  • Secretas alertaram líder das tropas russas sobre ofensiva ucraniana a Kursk. Mas Gerasimov ignorou avisou e nem avisou Putin

    Os serviços secretos russos alertaram Valery Gerasimov, o chefe das forças armadas russas, sobre o perigo de uma ofensiva ucranianas em Kursk. Contudo, segundo a Bloomberg, que cita fontes do Kremlin, o líder militar ignorou os avisos.

    Segundo revelou fonte do Kremlin àquele jornal, Valery Gerasimov e o seu núcleo duro ignoraram “os avisos das secretas” de que “os soldados ucranianos estavam perto da fronteira com a Rússia, em Kursk, duas semanas antes de ter começado a ofensiva”.

    Por ter ignorado estes avisos, Valery Gerasimov nem sequer avisou o Presidente russo, Vladimir Putin, dos perigos de uma ofensiva em Kursk.

    A mesma fonte do Kremlin conta à Bloomberg que Vladimir Putin não ficou satisfeito com a gestão da situação e está “perder a paciência” com Valery Gerasimov. Ainda assim, o líder das tropas russas não deverá ser afastado “a curto prazo” do cargo que desempenha.

    Apesar da renovação na cúpula militar russa que o Kremlin empreendeu em maio de 2024, Valery Gerasimov permaneceu no cargo de chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Russas.

  • Explosões e incêndios em cidade da região de Kursk

    Rylsk, cidade da região russa de Kursk, que há quatro dias está sob uma forte ofensiva ucraniana no terreno, registou esta noite fortes explosões e incêndios, informaram canais de Telegram ligados à Rússia.

    Os residentes terão ouvido quatro explosões na aldeia de Stepanovka. A causa da explosão ainda não é conhecida.

  • Número de mortes sobe para 11 e o de feridos para 37 em ataque russo a supermercado

    Onze mortos e 37 feridos: o Ministério da Administração Interna atualizou o número de vítimas do ataque russo a um supermercado em Kostyantynivka, região de Donetsk.

    Adianta ainda, no Telegram, onde publica imagens das operações de socorro, que o estabelecimento comercial foi atingido por um míssil Kh-38. “Muitas pessoas estavam nas proximidades na altura do ataque”. refere.

  • Rússia ataca supermercado em Donetsk, dez pessoas morrem

    A Rússia bombardeou um supermercado ucraniano, em Donetsk: matou dez pessoas e feriu outras 35, adianta Kiev.

    A informação foi primeiro avançada pelo Presidente da Ucrânia, nas suas redes sociais como a X e o Telegram que dava conta de um ataque a um supermercado e um posto dos correios em Kostyantynivka, referindo então a morte de quatro pessoas. Volodymyr Zelensky dizia que estavam ainda pessoas sob os escombros e que a “Rússia iria pagar por este terror”.

    Algum tempo depois o Ministério da Administração Interna atualizava o número de vítimas no supermercado, aludindo também a danos em casas, lojas e uma dúzia de carros.

  • Rússia envia reforços para Kursk

    A Rússia começou hoje a deslocar reforços para a região de Kursk, anunciou o Ministério da Defesa do país.

    Sistemas de lançamento de rockets Grad, armas de artilharia e armamento pesado sobre lagartas estão a ser colocados na região à volta de Sudzha, informa a agência noticiosa Tass. Esta é a cidade mais atacada nestes quatro dias de ofensiva ucraniana.

    A Tass também publicou imagens de uma coluna de camiões militares russos com a legenda de que está a deslocar-se para a região de Kursk.

  • Escalada em Kursk? Pentágono "não" está preocupado e atira: "A Ucrânia faz o necessário para ter sucesso no campo de batalha"

    O Departamento de Defesa norte-americano “não” está preocupado com uma possível escalada, por conta da ofensiva ucraniana em território russo, mais concretamente em Kursk.

    “A Ucrânia está a lutar pelo seu território soberano que o seu vizinho invadiu. Se queremos desescalar as tensões, como temos dito desde o início, a melhor maneira de o fazer é que Putin tome hoje a decisão de retirar as suas tropas da Ucrânia”, afirmou Sabrina Singh, vice-porta-voz do Pentágono.

    Citada pelo Ukrainska Pravda, Sabrina Singh garantiu ainda que o Pentágono “vai continuar a apoiar a Ucrânia com os sistemas de que precisa”.

    A ofensiva não levará, de acordo com Sabrina Singh, a uma escalada. “A Ucrânia está a fazer o que precisa para ter sucesso no campo de batalha”, rematou a responsável do Pentágono.

  • Rússia diz que continua a fazer recuar exército ucraniano em Kursk e que matou 945 soldados

    As forças de Moscovo “continuam a fazer recuar” e a impedir o avanço do exército ucraniano no sul da Rússia, na região de Kursk, que está sob o estado de emergência federal, disse hoje o Ministério da Defesa russo no Telegram.

    “No total, durante os combates na direção de Kursk, o inimigo perdeu até 945 militares e 102 veículos blindados, incluindo 12 tanques, 17 veículos blindados de transporte de pessoal, seis veículos de combate de infantaria, 67 veículos blindados de combate, bem como 12 carros, dois lançadores autopropulsados do sistema de mísseis antiaéreos Buk M1 e três canhões de artilharia de campanha”, adianta o governo russo.

    Mas do outro lado, as informações que estão a surgir são diferentes, embora não oficiais, já que Kiev não adianta informações do terreno. Um vídeo publicado nas redes sociais hoje e verificado pela agência de notícias britânica Reuters mostra um comboio de camiões militares russos incendiados ao longo de uma autoestrada na região de Kursk.

    Nas imagens é possível ver cerca de 15 camiões, um dos quais com a marca Z que a Rússia utiliza como símbolo da sua “operação militar especial” na Ucrânia. No entanto, a Reuters avisa que apesar de ter verificado que se tratava da aldeia de Oktyabrskoye, não conseguiu determinar exatamente quando o vídeo foi filmado.

    Também a NEXTA, órgão de comunicação social independente russo, garante a autenticidade do vídeo, contando 14 camiões e estimando em quase 500 os soldados mortos neste ataque.

    Entretanto, a Ucrânia já confirmou que atingiu a base militar russa na região de Lipetsk, (ver entrada neste artigo em direto das 8h14) no oeste da Rússia, durante a noite.

  • Ucrânia ataca Belgorod, Kursk e Sebastopol

    Não é só Lipetsk que está sob fogo ucraniano. Belgorod, também perto da fronteira com a Ucrânia e Sebastopol, na Crimeia anexada pela Rússia em 2014, também estão a ser atacados pelas forças de Kiev, informam no Telegram os governadores regionais.

    Vyacheslav Gladkov, de Belgorod, adianta que as defesas aéreas russas abateram 29 drones e o ataque causou danos materiais. Já o seu colega de Sebastopol, Mikhail Razvojaïev, reporta ataques de drones aéreos e marítimos.

    E Kursk, que desde terça-feira está a ser alvo da maior incursão terrestre ucraniana em território russo desde que a guerra começou está novamente na mira dos mísseis e drones da Ucrânia. O governador, que ontem se reuniu com Putin, passou de novo a madrugada a lançar avisos à população de ataques aéreos no Telegram.

    Ontem, o analista militar Oleksandr Kovalenko disse à agência de notícias EFE que o exército ucraniano tinha controlado 400 quilómetros quadrados de território russo. Ou seja, diz o especialista ucraniano, quase metade da extensão conquistada na Ucrânia no início de 2024 pela Rússia.

  • Base aérea militar em chamas na região russa de Lipetsk

    Uma base aérea militar a 282 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, que está perto das quatro aldeias evacuadas na região russa de Lipetsk esta madrugada, está em chamas, depois de um ataque com drones ucraniano,

    O fogo já foi confirmado pelas autoridades oficiais russas e as imagens das explosões têm estado a ser partilhadas nas redes sociais como a X. Os drones terão atingido um grande depósito de munições.

    “Ocorreu um incêndio num aeródromo militar na região de Lipetsk”, avançou o Ministério da Gestão de Emergências regional, citado pela agência de notícia estatal russa Ria Novosti.

    Kiev reivindicou entretanto o ataque: “Esta noite, as Forças de Defesa da Ucrânia atacaram o aeródromo “Lipetsk” (região de Lipetsk, na Federação Russa). No decurso do ataque, foram atingidos armazéns com bombas aéreas guiadas e uma série de outros objetos nas imediações do aeroporto. Foram registadas várias fontes de ignição, deflagrou um forte incêndio e foram observadas várias detonações”, lê-se no relatório militar diário das Forças Armadas Ucranianas divulgado no Telegram.

    O comunicado diz ainda que nesta base estavam estacionados aviões Su-34, Su-35 e MiG-31. Nas redes sociais há relatos de que estes caças terão descolado imediatamente.

    Entretanto, o governador de Lipetsk atualizou o número de feridos para nove e informou que as pessoas que foram deslocadas durante a madrugada já estão a regressar a casa.

  • Região russa de Lipetsk sob "ataque em larga escala" de drones ucranianos

    Kiev continua a atacar território russo. Esta madrugada os residentes de algumas zonas da região de Lipetsk, no oeste da Rússia, foram retirados temporariamente das duas casas depois de “ataque em grande escala” de drones ucranianos, disse o governador da região, no Telegram. São residentes (416 famílias) de quatro aldeias que ficam próximas de uma base aérea militar.

    Na cidade de Lipetsk foi mesmo declarado o estado de emergência, referiu o governador Igor Artamonov, que deu conta ainda de nove feridos e de danos na infraestrutura elétrica.

  • Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia que está a viver uma nova fase, com Kiev a avançar no território russo. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.

    Ucrânia pede ao México que prenda Putin na tomada de posse de Claudia Sheinbaum

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

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