Histórico de atualizações
  • Este liveblog, que acompanhou as decisões de política monetária do BCE, termina por aqui.

    Obrigada por ter estado connosco. Boa tarde

  • BCE não vacila na subida de juros e coloca as Euribor (com impacto no crédito à habitação) mais perto de superar os 4%

    Christine Lagarde enviou mensagem mais agressiva do que se previa, ignorando quem avisa para os riscos de recessão, e deixou claro que juros vão subir novamente em julho. E talvez em setembro também.

    BCE não vacila na subida de juros e coloca as Euribor (com impacto no crédito à habitação) mais perto de superar os 4%

  • Lagarde "aterra" em Lisboa no dia 26 de junho, para o Fórum BCE em Sintra

    Depois de reiterar que o BCE “ainda não terminou a jornada” de subida dos juros, a conferência de imprensa de Christine Lagarde termina com mais uma garantia de que “é muito provável” que os juros voltem a subir na reunião do Conselho do BCE que está prevista para a última semana de julho.

    Antes disso, porém, a presidente do BCE vai presidir a mais uma edição do Fórum BCE em Sintra, que acontece entre os dias 26 e 28 de junho.

  • Dar tempo e ter "paciência" para ver efeito das subidas? Lagarde diz que "lag" não é tanto quanto se pensa

    Vários analistas e responsáveis, incluindo Mário Centeno, tÊm pedido alguma “paciência” para avaliar os impactos das decisões já tomadas pelo BCE, no último ano. Isto porque há um atraso – um lag – na forma como as decisões do banco central produzem todos os seus efeitos na economia real.

    Lagarde diz que o Conselho do BCE tem consciência de que “as têm um lag” mas esse atraso, neste caso, “não é assim tanto” quanto normalmente se acredita. A literatura económica aponta para cerca de 18 a 24 meses, mas “como esta foi uma situação tão excecional, com decisões de dimensão monumental, temos de fazer uma monitorização muito cuidada dos indicadores”, para decidir sobre cada passo na política monetária.

    O BCE, porém, já está a ver “os impactos, na banca, nos créditos, nos volumes, nas taxas de juro” e noutros indicadores. É também no contexto do aperto monetário pelo BCE que se está a ver a inflação a baixar, embora ainda não o suficiente.

    Não começamos sequer a pensar em pausa” na subida de juros. “Temos um trabalho que temos de fazer”, repetiu a presidente do BCE.

  • Pico das taxas de juro? "Saberemos qual é quando lá chegarmos"

    Os mercados financeiros estão a fazer apostas sobre até que nível o BCE poderá subir os juros, a chamada “taxa terminal”, mas Christine Lagarde não dá quaisquer pistas sobre essa matéria.

    Qual é o pico das taxas de juro? “Saberemos qual é esse nível quando lá chegarmos“, afirma a francesa.

    Nos mercados, cerca de metade dos investidores apostam que as taxas vão subir mais 50 pontos-base, para 4% na taxa dos depósitos.

    Sobre a reunião desta quinta-feira, Lagarde disse que houve uma discussão “harmoniosa” e “aprofundada” no Conselho do BCE e as decisões tomadas hoje foram suportadas por uma “larga maioria”.

  • BCE pode ter feito última subida hoje? "Não, ainda temos caminho para percorrer", diz Lagarde

    Christine Lagarde, nas respostas aos jornalistas, diz que esta reunião serviu para analisar as novas previsões macroeconómicas que agora foram divulgadas. E foi nesse contexto que se aumentou os juros em 25 pontos-base esta quinta-feira.

    Mas Lagarde deixa claro como água que o próximo mês, pelo menos, irá trazer mais uma subida. “Não, ainda não estamos no destino, ainda temos caminho para percorrer“, salientou a presidente do BCE, reconhecendo que é “muito provável” que os juros voltem a subir em julho.

    É muito provável que continuemos a subir as taxas de juro em julho, porque estamos determinados em atingir o nosso objetivo [de inflação] num tempo oportuno.

    Não estamos a pensar em fazer uma pausa“, como terá feito esta quarta-feira a Reserva Federal dos EUA (que começou mais cedo a subir os juros do que o BCE).

  • Lagarde indica que esta não foi a última subida das taxas de juro neste ciclo

    Ao ler o comunicado oficial, que já tinha sido divulgado às 13h15 (hora de Lisboa) Christine Lagarde sublinha que “as decisões futuras” tomadas pelo BCE irão assegurar um regresso da inflação ao objetivo de 2%.

    A referência às “decisões futuras” pode ser uma indicação implícita de que as taxas de juro irão voltar a subir nos próximos meses, pelo menos mais uma vez (em finais de julho).

    Christine Lagarde, presidente do BCE, dá a entender que juros vão continuar a subir.

    Lagarde relacionou a inflação elevada com um aumento dos custos do trabalho (salários) e, por outro lado, muitas “empresas têm conseguido manter margens relativamente elevadas, especialmente em setores onde há desequilíbrio entre procura do que a oferta”, o que também contribui para a inflação elevada.

    A presidente do BCE também repetiu as ideias já transmitidas no passado, incluindo um pedido aos responsáveis políticos que retirem a generalidade dos estímulos associados à crise energética “de forma concertada”. As políticas públicas devem estimular um aumento do crescimento potencial e uma redução “gradual” dos níveis de dívida pública, reiterou Christine Lagarde.

  • Previsões da inflação revistas em alta e crescimento revisto em baixa

    As novas projeções macroeconómicas do BCE apontam para uma evolução mais gravosa da inflação e, por outro lado, o crescimento foi revisto em baixa.

    A inflação irá oscilar numa média de 5,4% em 2023, 3% em 2024 e 2,2% em 2025, antecipa o BCE. Porém, mais preocupante é que mesmo a inflação subjacente (que exclui a energia e os preços da alimentação não-processada) continua em níveis que deixam o BCE desconfortável.

    Essa inflação subjacente deverá oscilar perto de uma média de 5,1% em 2023, baixando para 3,0% em 2024 e 2,3% em 2025. Esta revisão surge no contexto das “surpresas altistas” que houve no passado recente e, também, das “implicações do mercado de trabalho robusto” para a trajetória da inflação.

    Quanto à economia, a revisão é ligeiramente negativa: um crescimento de 0,9% em 2023 na zona euro, 1,5% em 2024 e 1,6% em 2025.

  • Taxas vão ser mantidas nestes níveis "enquanto for necessário" até inflação voltar ao objetivo de 2%

    As taxas vão ser mantidas nestes níveis “enquanto for necessário” para assegurar que a inflação regressa a níveis mais coincidentes com o objetivo (2%), garante o BCE no comunicado que confirma a subida de 25 pontos-base nas taxas de juro.

    “A inflação tem vindo a descer mas continua a prever-se que continue elevada por demasiado tempo”, diz a autoridade monetária.

    O Conselho do BCE “vai continuar a ter uma abordagem fundamentada nos dados económicos, para determinar o nível adequado da restrição [monetária] e a duração dessa restrição”, pode ler-se no comunicado oficial.

    O comunicado também confirma que em julho vão deixar de ser feitos reinvestimentos dos valores que o BCE receber à conta dos títulos de dívida comprados através do programa regular de compra de ativos (APP).

    Neste momento, aquilo que o BCE recebe em reembolsos de dívida pública que comprou é reinvestido em novos títulos mas isso está prestes a acabar. Por outro lado, os títulos que o BCE comprou ao abrigo do programa de emergência pandémica (PEPP) vão continuar a ser reinvestidos “pelo menos até ao final de 2024”.

  • BCE confirma: Taxa de juro sobe 25 pontos-base para 3,5%

    Está confirmada a previsão dos analistas. O Banco Central Europeu (BCE) optou por mais uma subida das taxas de juro em 25 pontos-base.

    A taxa dos depósitos, neste momento a mais importante para a política monetária na zona euro, aumenta assim para 3,5% – o nível mais elevado desde 2001.

    Christine Lagarde vai dar mais explicações sobre esta decisão, que já era esperada, em conferência de imprensa que começa às 13h45 (hora de Lisboa).

  • Novas projeções macroeconómicas devem ser ligeiramente menos otimistas

    Além da decisão sobre taxas de juro, o BCE vai divulgar esta quinta-feira um novo conjunto de projeções macroeconómicas para os próximos anos – os analistas antecipam que estas podem ser um pouco menos otimistas do que as anteriores (estimadas há três meses).

    “Antecipamos uma ligeira revisão em baixa das previsões para o Produto Interno Bruto neste ano [de 2023] e no próximo [2024]”, diz o banco de investimento holandês ING. Também não deve haver mudanças significativas na inflação, com o BCE a antecipar que em 2025 a inflação estará nos 2,1%.

    Na sequência destas novas previsões económicas, o Banco de Portugal divulga amanhã (6ª feira, 16) o seu boletim económico de junho, que irá incluir novas projeções para o crescimento económico, inflação e outros indicadores até 2025.

  • Analistas antecipam nova subida de 25 pontos base

    A expectativa dos analistas é que o Conselho do BCE anuncie um novo aumento das taxas de juro de 25 pontos-base (um quarto de ponto percentual), repetindo aquilo que foi a decisão tomada no início de maio.

    A confirmar-se, essa subida irá colocar a taxa dos depósitos no BCE em 3,5%. Essa é a taxa mais importante para a política monetária neste momento, mais relevante do que a taxa dos refinanciamentos (que deve subir para 4%).

    São os níveis mais elevados desde 2001 e o BCE não deve ficar-se por aqui, apesar dos sinais de moderação na inflação e do abrandamento económico que ficou evidente nos últimos dados económicos divulgados pelo Eurostat. Apesar disso, “o BCE parece inclinar-se para arriscar errar por excesso [na subida dos juros] do que errar por carência”, disseram os analistas do banco holandês ING em nota de análise obtida pelo Observador.

    Já o Allianz GI nota que “a economia da zona euro está a desacelerar, como confirmam os últimos números de atividade. Na verdade, a zona euro entrou tecnicamente em recessão. No entanto, ainda persistem as pressões inflacionistas”.

    Embora as altas de preços face ao ano anterior tenham desacelerado no final de maio, com a inflação global nos +6,1% 1 face aos +7% em abril, o nível da inflação subjacente, nos +5,3% face aos +5,6% em abril, permanece muito alta para o BCE baixar a guarda”, conclui o Allianz GI.

    Os analistas do Nomura também dão como certo um novo aumento das taxas esta quinta-feira, que poderá repetir-se no próximo mês. “O BCE só começará a cortar as taxas no quarto trimestre de 2024”, sublinhou este influente banco de investimento

  • Boa tarde,

    Vamos seguir em direto, neste artigo liveblog, o que deverá ser mais uma subida das taxas de juro na zona euro, por parte do Banco Central Europeu (BCE).

    A decisão é anunciada às 13h15, hora de Lisboa, acompanhada por projeções macroeconómicas atualizadas. Meia hora depois, às 13h45, começa a habitual conferência de imprensa liderada pela presidente do BCE, Christine Lagarde.

    Siga tudo aqui, ao minuto.

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