Histórico de atualizações
  • Este liveblog que acompanhou a reunião do BCE sobre política monetária fica por aqui.

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  • BCE. Juros devem voltar a descer (em setembro) mas a pressão sobre Lagarde não pára de subir

    Analistas de bancos alemães questionam se o BCE está mesmo a tomar decisões com base naquilo que os dados dizem. Juros descem gradualmente mas pressão sobre Lagarde é cada vez maior.

    BCE. Juros devem voltar a descer (em setembro) mas a pressão sobre Lagarde não pára de subir

  • A conferência de imprensa do BCE terminou. A próxima reunião de política monetária realizar-se-á a 12 de setembro.

  • "Investimento continua fraco". Retoma está a ser liderada pelos serviços, diz Lagarde

    O “investimento continua em níveis fracos”, afirma Christine Lagarde, que já anteriormente tinha pedido uma aceleração da execução dos Programas de Recuperação e Resiliência (PRR) nos países europeus.

    A falta de um ímpeto mais positivo por parte do investimento é algo que caracteriza a retoma económica atual, que está a ser liderada pelo setor dos serviços e não pelo setor industrial, afirmou Lagarde.

    Por outro lado, na área das exportações, Lagarde diz que o BCE irá continuar a monitorizar os dados sobre a “posição competitiva da UE e da zona euro relativamente a outros blocos económicos, em particular em China”.

  • "Será um verão com muito trabalho, receio...", afirma Christine Lagarde

    Depois de dizer que está “totalmente em aberto” aquilo que o BCE poderá fazer em setembro, Christine Lagarde acrescenta que “teremos de olhar para todas as componentes dos dados que vão chegar nas próximas semanas e meses”.

    Quais dados? Lagarde referiu primeiro o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) antes de falar sobre os dados da inflação. Por outro lado, o BCE também estará atento aos dados sobre os aumentos salariais e, na outra face da mesma moeda, a evolução das margens de lucro das empresas. Mas estes são apenas alguns dos dados importantes, com Lagarde a dizer que está a ser “demasiado simplista” ao destacar apenas estes.

    “Receio que será um verão com muito trabalho”, diz Lagarde.

  • Trump/Biden. Lagarde recusa comentar eleições mas reconhece "grandes impactos" para zona euro

    Questionada sobre o acompanhamento que o BCE faz das eleições presidenciais nos EUA, marcadas para novembro, Christine Lagarde recusa “especular sobre desenvolvimentos políticos porque estes processos estão a decorrer e, por vezes, em circunstâncias dramáticas” – o que deverá ter sido uma referência ao atentado contra Donald Trump há poucos dias.

    Porém, com Trump a garantir que, caso vença, irá aumentar várias importantes taxas alfandegárias nos EUA, Lagarde reconhece que isso é algo que pode ter “grandes impactos” para a zona euro.

    “Claro que temos de seguir de perto os desenvolvimentos políticos nos países com os quais temos ligações comerciais importantes e num país como os EUA, pela sua dimensão do mercado financeiro, os desenvolvimentos nos EUA serão monitorizados de perto” para avaliar eventuais impactos para a zona euro, afirmou Christine Lagarde.

  • Christine Lagarde dá os parabéns a Ursula Von der Leyen pela reeleição

    Christine Lagarde dá os parabéns a Ursula Von der Leyen pela reeleição na Comissão Europeia, mas não comenta o seu discurso porque ainda não teve tempo de o analisar (porque esteve na reunião do Conselho do BCE). Lagarde assinala, porém, a margem com que Von der Leyen conseguiu a reeleição.

    OE2025: Pedro Nuno diz que PS está disponível para fazer cedências. Mas alerta que “ninguém pode pedir que se anule”

    A este respeito, a presidente do BCE diz que irá acompanhar com atenção os planos orçamentais dos vários Estados-membros para o próximo ano, que vão começar a ser entregues a Bruxelas a partir de setembro.

  • "O que iremos fazer em setembro está totalmente em aberto", diz a presidente do BCE

    “O que faremos em setembro está totalmente em aberto“, diz Christine Lagarde, depois de ser questionada diretamente sobre se devemos esperar um novo corte das taxas de juro depois da “pausa” de verão.

    “Será tomada decisão com base na informação que tivermos na altura”, afirmou a presidente do banco central, garantindo que foi “unânime” no Conselho do BCE a ideia de não haver um “compromisso prévio” em relação a qualquer trajetória nas taxas de juro.

  • Lagarde volta a alertar para a subida de salários associada a "baixa produtividade"

    Os trabalhadores na zona euro, de um modo geral, estão a conseguir aumentar os seus rendimentos – sobretudo quando se fala nos rendimentos reais, ou seja, descontados da inflação em cada momento. Os “elevados salários, associados a baixa produtividade”, são algo que preocupa o BCE na missão de controlar a inflação.

    O aumento dos custos laborais “desacelerou um pouco” nos últimos tempos e “o crescimento dos salários deve moderar-se ao longo do próximo ano”, afirmou Christine Lagarde, confiante de que os lucros das empresas vão continuar a absorver os aumentos salariais exigidos pelos trabalhadores, que procuram ser ressarcidos pelo surto inflacionista passado.

    “A inflação deverá flutuar perto dos atuais níveis até ao final deste ano. Depois deverá baixar em direção ao nosso objetivo”, referiu Christine Lagarde.

  • "Riscos para a economia pendem para o lado negativo". Lagarde muda (um pouco) o guião

    Os “riscos para a economia pendem para o lado negativo“, admite Lagarde, indicando que é mais provável que o crescimento económico nos próximos tempos surpreenda pela negativa do que pela positiva.

    Este comentário é um pouco mais pessimista do que aquilo que Lagarde disse em junho. Nessa altura, Lagarde considerou os riscos “equilibrados” no curto prazo, embora continuassem a pender para o lado negativo no médio prazo.

    Na prática a análise não muda muito, mas o facto de já não se referir os riscos “equilibrados” no curto prazo pode ser visto como um sinal de preocupação um pouco maior com a economia, sobretudo devido à incerteza geopolítica.

  • Lagarde. Economia cresceu no 2º trimestre a um nível "provavelmente inferior" ao do 1º trimestre

    Christine Lagarde diz, na conferência de imprensa a partir de Frankfurt, que a economia cresceu no segundo trimestre, mas “provavelmente a um ritmo mais lento do que no primeiro trimestre”.

    A expectativa do BCE é que a retoma venha a acelerar, suportada pelo consumo (a beneficiar do aumento dos rendimentos reais, isto é, descontando a inflação) e, mais tarde, pelas exportações.

    “Vamos manter as taxas de juro em terreno suficientemente restritivo, por quanto tempo for necessário, para cumprir o objetivo” de levar a inflação para 2%, que é o que está no mandato do BCE.

    O “BCE não está a comprometer-se antecipadamente com qualquer trajetória nas taxas de juro”, repete a presidente do BCE, duas ideias que têm vindo a marcar esta fase do ciclo na política monetária.

  • Dois anos depois da primeira subida dos juros, Lagarde vai tentar não "abanar o barco"

    Há cerca de dois anos, em julho de 2022, o BCE iniciava o que viria a ser o aumento mais brusco das taxas de juro na história da zona euro. Nessa reunião, há dois anos, os juros subiram 50 pontos-base, inesperadamente, e saíram de uma penada do nível negativo (-0,5%) onde estavam desde antes da pandemia.

    O enquadramento, agora, é o inverso. Depois da primeira descida dos juros que foi anunciada no mês passado, o BCE decidiu, assim, fazer uma “pausa” e a última coisa que Christine Lagarde quererá fazer nesta conferência de imprensa é “abanar o barco”. Os analistas estão atentos a eventuais pistas sobre se os juros podem voltar a descer em setembro ou não.

  • Margens das empresas estão a absorver aumentos dos custos salariais

    O BCE considera que, de um modo geral, são as margens das empresas que estão a absorver os aumentos dos custos salariais – ou seja, esses aumentos salariais não se estão a refletir de forma significativa nos preços do consumidor.

    Esta é outra declaração que alimenta as expectativas de novo corte dos juros em setembro, já que um dos alertas feitos há vários meses por Lagarde é que os aumentos salariais não deveriam ser repercutidos (pelas empresas) nos preços cobrados aos consumidores – já que isso, se acontecesse, levaria a que a inflação estivesse em níveis mais elevados.

    “Em linha com as nossas expectativas, o impacto inflacionista do elevado crescimento dos salários tem vindo a ser absorvido pelos lucros”, congratula-se o BCE.

  • BCE diz que aumento da inflação (subjacente) se deveu apenas a "fatores não-recorrentes"

    Embora o BCE transmita uma mensagem mais cautelosa ao antecipar que a inflação vai continuar acima do objetivo durante uma grande parte de 2025, no início do comunicado também se diz que o aumento da inflação subjacente (em maio) foi consequência de “fatores não-recorrentes”.

    Está-se a falar da inflação subjacente, aquela que exclui os itens mais voláteis como os preços da energia e dos alimentos frescos, e que, de certo modo, é uma ilustração mais fidedigna do nível de pressões inflacionistas numa dada economia. Ao dizer que o aumento de maio foi apenas resultado de fatores que não se irão repetir, esta declaração aumenta as probabilidades de que haja uma descida dos juros em setembro.

  • BCE não mexe nos juros. "Inflação deverá continuar acima do objetivo durante uma boa parte do próximo ano"

    O BCE confirma que a principal taxa de juro continua em 3,75%, como era esperado.

    “As pressões internas sobre os preços continuam elevadas, a inflação no setor dos serviços continua alta e a inflação global deverá continuar acima do objetivo durante uma boa parte do próximo ano”, refere o comunicado divulgado há momentos.

    A conferência de imprensa de Christine Lagarde, onde a decisão será explicada em maior detalhe, começa dentro de meia hora.

  • BCE deve fazer “pausa” e só deverá voltar a aliviar os juros em setembro

    A última reunião do Conselho do BCE antes do verão acontece nesta quinta-feira mas, ao contrário do que se chegou a admitir, os analistas veem hipóteses praticamente nulas de que o organismo que decide a política monetária da zona euro vá fazer alguma mexida.

    Depois do primeiro corte dos juros deste ciclo, que foi anunciado a 6 de junho, Christine Lagarde deu a entender em Sintra, no Fórum anual do BCE, que não tem pressa em baixar os juros.

    O consenso entre os analistas, nesta fase, aponta para que a próxima descida dos juros possa chegar só depois da “pausa” de verão, na reunião agendada para 12 de setembro.

    Leia mais aqui:

    BCE faz “pausa” e só deverá voltar a aliviar os juros em setembro

  • Bom dia,

    Vamos concentrar neste artigo liveblog a conferência de imprensa de Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, que nesta quinta-feira liderou a última reunião do Conselho do BCE antes da “pausa” de verão.

    O Conselho do BCE é o organismo que decide a política monetária na zona euro e que se reúne periodicamente (de seis em seis semanas, regularmente) – além dos vários governadores dos bancos centrais nacionais, entre os quais Mário Centeno, do Conselho também fazem parte os membros do conselho executivo do BCE, encabeçado por Christine Lagarde.

    A decisão sobre as taxas de juro é conhecida às 13h15 e a conferência de imprensa de Lagarde começa meia hora depois, pelas 13h45 (horas de Lisboa).

    Fique connosco.

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