Histórico de atualizações
  • BCE aumenta juros e não fica por aqui. Vêm aí (pelo menos) mais duas subidas

  • "Não vemos necessidade de usar" ferramenta anti-crise da dívida

    O BCE diz que, mesmo com a subida recente das taxas de juro e dos prémios de risco da dívida italiana e de outros países, a ferramenta que foi criada para evitar maior pressão sobre os países não estará na iminência de ser usada.

    Não vemos necessidade de usar, mas se for necessário irá ser usada“, afirmou Christine Lagarde, numa referência ao chamado Instrumento de Proteção de Transmissão (TPI) que foi lançado em julho mas nunca foi usada. Trata-se de um mecanismo ao abrigo do qual poderá haver compras de títulos de dívida de países específicos, quando o BCE achar que um dado país está a ser penalizado nos mercados financeiros em demasia.

    Juros de Itália voltaram a ser negociados abaixo de 4%. Portugal tem menos de 3%, com a referência alemã em 2,08%. Fonte: TradingEconomics

  • Lagarde não vê a mesma "desinflação" na zona euro que a Fed vê nos EUA

    Christine Lagarde não vê a mesma “desinflação” na zona euro que a Fed vê nos EUA, como disse Jerome Powell na quarta-feira.

    A inflação subjacente continua acima de 5%, nos níveis mais elevados da história da zona euro, e para Lagarde isso mostra que as pressões inflacionistas continuam “bem vivas”.

  • "Subida das taxas de juro está a chegar às economias. E a ideia era essa", diz Lagarde

    A presidente do BCE refere-se às últimas sondagens aos bancos da zona euro, divulgadas nos últimos dias, e diz que “tudo o que estamos a ver em termos de aumento dos juros é, na verdade, uma boa transmissão da nossa política monetária”.

    “Neste momento, estamos a conseguir notar que a subida das taxas de juro está a transmitir-se à economia e parte da nossa intenção era essa, obviamente”, afirmou Lagarde, garantindo que o BCE também está atento aos riscos para os mercados financeiros.

    Já no comunicado oficial o BCE dizia que “manter as taxas de juro em níveis restritivos vai, a seu tempo, reduzir a inflação através da compressão da procura e irá, também, prevenir o risco de haver uma deslocação persistente das expectativas de inflação”.

  • Presidente do BCE não exclui mais aumentos dos juros depois dos 50 pontos de março

    A presidente do BCE não exclui mais aumentos dos juros depois dos 50 pontos de março.

    Christine Lagarde diz que houve um acordo no Conselho do BCE sobre a “legitimidade” da subida dos juros que foi praticamente pré-anunciada para março. Mas, depois disso, “ainda há um caminho para percorrer“, o que significa que estão em cima da mesa novos aumentos para a primavera.

    “Vamos continuar a analisar os dados reunião e reunião”, afirmou a presidente do BCE, salientando que em março irá haver um novo pacote de projeções económicas que irão ser essenciais para determinar o caminho daí para a frente.

  • Lagarde pede a governos que interrompam apoios à economia

    É importante que se comece a descontinuar os apoios públicos” para responder aos impactos da inflação, diz Lagarde, que volta a pedir aos governos que esses apoios sejam “temporários, direcionados e feitos à medida” apenas dos mais vulneráveis.

  • Lagarde afasta recessão. "Economia teve um desempenho mais resiliente do que o previsto"

    Em viva voz, Christine Lagarde começa a conferência de imprensa em Frankfurt lendo o que está no comunicado oficial: “O BCE vai manter o rumo de subir os juros de forma significativa“.

    A presidente do BCE refere também os dados do Eurostat que apontam para um aumento de 0,1% no PIB da zona euro no quarto trimestre, que superou as expectativas. Mas Lagarde sublinha que, embora o dado “preliminar” pareça afastar o risco de uma recessão técnica, trata-se de um “abrandamento marcado“.

    Ainda assim, Lagarde diz que “a economia teve um desempenho mais resiliente do que o previsto e deverá recuperar nos próximos trimestres“. Porém, é de antecipar algum aumento do desemprego nos próximos meses.

    Os riscos para a economia tornaram-se mais equilibrados“, afirma Lagarde, que anteriormente tinha considerado que os riscos eram predominantemente negativos.

  • BCE adianta já, oficialmente, que "tenciona" subir juros em mais 50 pontos em março

    Sem meias palavras, o BCE adianta desde já, oficialmente, que “tenciona” subir juros em mais 50 pontos em março, depois do aumento dos juros desta quinta-feira.

    A informação está no comunicado oficial do banco central, divulgado após a reunião do Conselho do BCE.

    “O Conselho do BCE vai manter o rumo de aumentar as taxas de juro de forma significativa, a um ritmo firme, e mantendo as taxas em níveis que sejam suficientemente restritivos para assegurar um regresso oportuno ao objetivo de médio prazo de 2%”, escreveu o BCE.

    Depois dos (prováveis) 50 pontos-base de março, “o Conselho irá nessa altura avaliar o caminho subsequente que deve ser percorrido pela política monetária”.

    “Manter as taxas de juro em níveis restritivos vai, a seu tempo, reduzir a inflação através da compressão da procura e irá, também, prevenir o risco de haver uma deslocação persistente das expectativas de inflação”, afirma o BCE.

  • Reserva Federal dos EUA retirou pressão sobre o BCE para subir os juros

    Muito relevante para as decisões que o BCE irá tomar nos próximos meses é o facto de o presidente da Reserva Federal, o banco central norte-americano, ter ontem dado a entender que estará perto do fim o ciclo de subida de juros nos EUA.

    É “prematuro declarar vitória” contra a inflação mas a Reserva Federal dos EUA acredita que “o processo de desinflação está em curso“, disse Jerome Powell, com o banco central a apontar para uma desaceleração “encorajadora” da subida dos preços.

    EUA. Reserva Federal diz que “o processo desinflacionista começou”. Bolsas disparam

  • Subida dos juros não deverá ser a última

    Esta subida de 50 pontos-base nas taxas de juro é mais uma dose agressiva de aperto monetário que surge apesar de a inflação na zona euro ter baixado pelo terceiro mês consecutivo. Porém, ainda está em 8,5%, mais de quatro vezes o objetivo, um nível que Christine Lagarde, a presidente do BCE, já várias vezes disse ser “inaceitavelmente elevado”. Tão “elevado” que é praticamente uma certeza que este aumento dos juros não será o último.

    “Depois desta subida de 50 pontos-base este mês, [Lagarde] deverá confirmar a orientação que foi dada anteriormente de que a 16 de março virá um novo aumento de 50 pontos – e o aperto monetário deverá continuar depois disso, no segundo trimestre“, antecipa o economista Holger Schmieding, do Berenberg Bank.

    Leia aqui o texto do Observador, que antecipou a decisão tomada esta quinta-feira.

    Mesmo com inflação a abrandar, BCE vai anunciar nova subida dos juros. E não será a última

  • BCE sobe taxa de juro em mais meio ponto percentual, para 2,5%

    Tal como era esperado, o Banco Central Europeu (BCE) acaba de anunciar mais uma subida das taxas de juro em 50 pontos-base, ou seja, meio ponto percentual.

    A taxa dos depósitos, que os analistas continuam a considerar a principal ferramenta de política monetária, sobe de 2% para 2,5%. Já a taxa que os bancos pagam pelo financiamento do BCE – a chamada “refi rate” – saltou para 3%.

    Vamos acompanhar neste liveblog as principais mensagens transmitidas por Christine Lagarde, a presidente do BCE.

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