Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a atualidade política portuguesa deste dia neste outro artigo “em direto”:

    https://observador.pt/liveblogs/adversarios-tem-crescentes-dificuldades-em-justificar-desigualdades-diz-paulo-raimundo/

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

  • Montenegro diz que Pedro Nuno Santos só admitiu viabilizar governo da AD por conveniência

    O líder da AD, Luís Montenegro, acusou quarta-feira Pedro Nuno Santos de ter dito que se perdesse as eleições não apresentava nem votava a favor de nenhuma moção de censura a um governo minoritário da AD, apenas “por conveniência”.

    “O candidato a primeiro-ministro do Partido Socialista, Pedro Nuno Santos, até segunda-feira, disse sempre que nunca estava em causa, pela parte do Partido Socialista, viabilizar um Governo da AD; na segunda-feira disse que viabilizaria; hoje já disse duas ou três coisas diferentes. É mesmo caso para dizer que aquilo que aconteceu segunda-feira não era uma convicção, era uma conveniência para aquele momento”, disse Luís Montenegro num comício da AD em Setúbal.

  • Pedro Nuno Santos exige transparência a Montenegro

    O secretário-geral do PS exigiu hoje transparência a Luís Montenegro considerando que o seu silêncio legitima a suspeita de que está em causa uma aliança entre o PSD e o Chega para impedir os socialistas de governar.

    “Esta ausência de resposta, este silêncio de Luís Montenegro faz-nos perguntar o que é que ele esconde? Do que é que tem medo? Porque é legítima a nossa suspeita de que aquilo que está em causa é uma aliança entre o PSD e o Chega para impedir o PS de Governar”, afirmou Pedro Nuno Santos, que falava num comício em Vila Real.

    O líder socialista continuou: – “É por isso que nós exigimos clareza e transparência, resposta, frontalidade”.

  • Mortágua diz que PS anda entretido com a direita mas solução é à esquerda

    A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, disse hoje que se o PS se entretém a discutir a viabilização de um governo de direita, o BE está aí para impedir essa solução governativa.

    “Se o PS se entretém a discutir as condições para viabilizar um governo de direta, o Bloco de Esquerda cá está para impedir esse governo, pois só uma maioria com a esquerda pode resolver o salário, a saúde e a habitação”, disse a líder bloquista.

    Mariana Mortágua falava em Aveiro, onde abriu e encerrou a sua intervenção num comício na Casa da Sustentabilidade citando Almeida Garrett, para concluir que a pobreza não é invencível, mas o seu combate exige uma maioria à esquerda.

    Numa sala acanhada com gente de pé, o comício do Bloco procurou falar para quem tem o coração de esquerda, procurando recuperar o eleitorado que lhe fugiu em 2022, em que perdeu dois deputados no círculo.

    Num distrito industrializado, Mariana Mortágua falou de temas incontornáveis das suas bandeiras políticas, como a crítica à laboração contínua e o direito ao descanso entre turnos,” que abrange um quinto dos trabalhadores e são os grandes esquecidos de todas as reformas laborais, incluindo pelo PS”.

    “Vai haver em Portugal uma nova lei do trabalho por turnos pela mão do BE”, prometeu.

  • Pedro Nuno e reconciliação do PSD com pensionistas: "Antes tem de se reconciliar com a verdade"

    Pedro Nuno Santos, líder do PS, criticou o PSD durante um comício em Vila Real, ao acusar o Montenegro de ter dado uma “pista” sobre o acordo de rendimentos.

    “Luís Montenegro disse que queria revisitar o acordo de rendimentos e que [este] tinha sido assinado por coação. O que fica claro é o início de um caminho para que os salários deixem de ser uma prioridade”, aponta o secretário-geral socialista, frisando que os salários “não são prioridade para a direita nem para o PSD”.

    Pedro Nuno Santos acredita que não há dúvidas e que o PSD quer mexer no acordo “mesmo ao nível dos compromissos salariais que querem rever” porque “a ideia que têm do desenvolvimento económico é completamente diferente”.

    Assume que o PS pretende um “choque salarial” por acreditar que “há espaço para aumentar salários” e segue para as pensões, dizendo que “o PSD tem tentado fazer um grande esforço para se reconciliar com os pensionistas”, mas avisa: “Antes tem de se reconciliar com a verdade.”

    “Estamos a assistir à repetição da mentira de que o PS tinha feito um corte de mil milhões de euros nas pensões”, afirma, sublinhando que “é impossível enganar os pensionistas” porque sabem que “ao longo dos últimos oito anos pensões foram sempre aumentando”.

    E foi ainda até aos tempos do governo de Passos Coelho para acusar os sociais-democratas de terem ido “para lá do memorando da troika” e de “tentaram com que os cortes das pensões fossem permanentes”.

  • Contra voto de protesto, Montenegro diz que para haver mudança não pode haver desperdício e é preciso "concentrar voto na AD"

    Luís Montenegro, num comício em Setúbal, fez mais um apelo claro ao voto útil, polarizando as eleições entre PS e AD e assegurando que só um voto em si serve para uma mudança.

    “Há dois candidatos a primeiro-ministro, dois projetos, duas equipas e cada vez mais estas equipas e estes líderes vão apresentando as suas diferenças”, começa por dizer, antes de se dirigir diretamente aos eleitores: “Não desperdicem a possibilidade de mudar de governo, não dispersem o voto. Aqueles que querem mudar de governo concentrem o voto na Aliança Democrática.”

    “Aqueles que possam estar a mandar mensagens de protesto e indignação, acreditem que para haver mudança política é bom que não desperdicem o seu instrumento e concentrem voto na AD”, reitera.

    O líder da AD recorda ainda que a “prioridade máxima” está nos jovens, justificando que “a AD não se resigna a uma geração perdida para o estrangeiro por falta de oportunidades em Portugal”.

    “Não estamos aqui para unir o nosso espaço político, estamos aqui para unir Portugal e as suas gerações, para permitir que os filhos de Portugal possam estar ao lado dos pais e avós de Portugal”, conclui.

  • Eleições internas e congresso do PSD/Madeira aprovados por maioria no Conselho Regional

    O Conselho Regional do PSD/Madeira aprovou hoje, por maioria, as datas e os regulamentos para as eleições internas e para o congresso do partido, convocados na sequência da crise política que motivou a demissão do executivo PSD/CDS-PP.

    “Houve um voto contra e seis abstenções”, indicou o presidente do órgão, João Cunha e Silva, no final de uma reunião extraordinária que decorreu na sede da estrutura regional do PSD, no Funchal.

  • Governabilidade. BE quer menos foco, PS respostas

    Jorge Costa (BE) critica que a campanha eleitoral esteja muito virada para os cenários de governabilidade. Já Pedro Delgado Alves (PS) considera que era importante o PSD definir uma posição.

    Ouça aqui o Tira-Teimas, entre PS e BE

    Governabilidade. BE quer menos foco, PS respostas

  • O clarificador, o tabu e a barafunda

    Sinalizamos a barafunda dos partidos, onde já se criou a narrativa que Pedro Nuno Santos pode ser conhecido como o grande clarificador e Montenegro como o homem do Tabu.

    Ouça aqui na íntegra o Semáforo Político

    O clarificador, o tabu e a barafunda

  • “Se PS não mudou nada em oito anos, porquê agora?"

    Luís Rosa, redator principal, analisa os programas apresentados pelo Partido Socialista e pela Aliança Democrática. Deixa questões sobre a exequibilidade das propostas para as próximas eleições.

    Ouça aqui o Colunista do Dia

    “Se PS não mudou nada em oito anos, porquê agora?”

  • Medidas dos partidos para tributação das heranças

    Uma proposta que sempre gerou grandes divisões. Numa medida polémica, os partidos à direita e o PS vão no sentido de diminuir a burocracia. Já a restante esquerda recupera o imposto sucessório.

    Ouça aqui o Prometer é Fácil desta quarta-feira

    Medidas dos partidos para tributação das heranças

  • Pedro Nuno Santos diz que foi "mal interpretado" e que não apresenta nem viabiliza moção de rejeição

    Pedro Nuno Santos, líder do PS, voltou a falar sobre cenários de governabilidade e viabilização de governos minoritários para dizer que “o que exige [ao PSD] é reciprocidade”, assegurando que foi “mal interpretado” quando afirmou que ficaria “desobrigado” caso o PSD não desse a mesma garantia. Mas “não retira” o que disse quanto à moção de rejeição.

    Questionado pelos jornalistas sobre o que significa reciprocidade, afirma: “Significa que exigimos e esperamos do PSD aquilo que garantimos ao PSD.”

    Mas deixa outra garantia: “Já tive oportunidade de dizer no debate que não apresentaremos nenhuma moção de rejeição nem viabilizaremos nenhuma moção de rejeição se o PS não ganhar ou não tiver uma maioria para apresentar, e isso mantém-se.”

    O líder socialista insiste que a reciprocidade é um “valor muito importante na relação que temos entre políticos” e que “ninguém pode estar apenas a exigir ao PS e não exigir ao PSD”, deixando esse como “o único repto” ao PSD.

  • SOS Racismo desafia partidos a alargarem direito de voto a imigrantes

    A Associação SOS Racismo desafiou hoje os partidos a adotarem medidas “para a promoção de uma política antirracista em Portugal”, entre as quais o alargamento do direito de voto a imigrantes ou a recolha de dados étnico-raciais.

    Em comunicado, a SOS Racismo indica que remeteu hoje a todos os partidos que se candidatam às eleições legislativas de 10 de março um conjunto de propostas que considera “fundamentais para a promoção de uma política antirracista em Portugal”.

    “Este documento serve como um apelo aos referidos partidos para que adotem e implementem medidas concretas e efetivas para combater o racismo, a xenofobia, a ciganofobia, a islamofobia e o antissemitismo em Portugal”, lê-se.

  • Marcelo invoca constrangimentos de atraso de infraestrutura que vai ser “algures no continente”

    O Presidente da República elogiou o desempenho dos empresários hoteleiros na capacidade de obterem excelentes resultados em conjuntura económica e geopolítica difícil ou com decisões adiadas como a do novo aeroporto que ficará “algures no continente português”.

    Na abertura do 34.º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, promovido pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), no Funchal (Madeira), Marcelo Rebelo de Sousa invocou, numa mensagem vídeo, o quadro geopolítico e económico internacional difícil que se vive para lembrar que é nesta conjuntura que os agentes do turismo “têm de prosseguir o relançamento” do setor.

    Um turismo que o Presidente defende ter de ser “de quantidade”, mas também “um turismo de crescente qualidade”.

    “A vossa resposta [aos desafios] tem sido excecional. Já o disse várias vezes: antecipam o que é preciso fazer, preparam, preveem, ultrapassam os problemas de mão-de-obra – às vezes até as dificuldades de recursos de outra natureza, nomeadamente logísticos -, fazem de conta que não existem questões que vão marinando, marinando, marinando até uma decisão definitiva, como é o caso do aeroporto – eu ia dizer perto de Lisboa, mas direi algures no continente português”, acrescentou Marcelo.

  • Pedro Nuno volta a pressionar Montenegro sobre viabilização de governos minoritários: "Não havendo reciprocidade, o PS sente-se desobrigado"

    O líder do PS lembra que foi secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares na geringonça e que essa “prática política”, sugere o que fará no futuro — ou seja, forma governo se tiver maioria à esquerda, mesmo que fique em segundo lugar. Volta a acusar o PSD de não dar “reciprocidade” ao PS.

    “Santa paciência”, dispara perante a insistência dos jornalistas. “O PS é o único partido que foi claro. Vai governar se ganhar ou conseguir constituir maioria”. “Não havendo reciprocidade, o PS sente-se desobrigado”, atira.

  • Pedro Nuno acusa AD de não esclarecer política de alianças e propor ao país uma "verdadeira aventura fiscal"

    Pedro Nuno Santos, que está numa conferência da CIP, diz que não se pode exigir ao PS que garanta o que o PSD não garante (viabilizar um governo minoritário da outra força), “o que levanta novamente a questão: o que isso significa sobre potenciais alianças que o PSD quer construir”.

    Por isso é que, insiste, tem condições para garantir “estabilidade”, ao contrário da direita. “A AD apresenta um programa que é uma verdadeira aventura fiscal e que corresponde a um buraco orçamental muito significativo”. Juntando a outras medidas do programa AD, são 23,5 mil milhões de euros em despesa, calcula argumentando que estes são tempos de “prudência” e recordando que França teve de apresentar um pacote de austeridade.

    “O país precisa de estabilidade política e nas políticas”, frisa.

  • Falta de polícias no futebol. MAI alerta para a necessidade de perceber "conexão" entre quem fomenta indisciplina e quem atua

    Relativamente ao adiamento de um jogo de futebol por falta de polícia, José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna, reitera que que é importante perceber “conexão entre quem fomenta a indisciplina e quem tem atos ou condutas que atentem contra os deveres disciplinares”.

    “Os comandos da GNR e direção nacional da PSP devem proceder no sentido de averiguar factos e determinarem procedimentos disciplinares adequados”, aponta.

    Já sobre a manifestação no Capitólio durante o debate entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, o ministro explicou apenas que “os comandos da GNR e direção nacional da PSP têm estado em articulação com a inspeção geral da Admnistração Interna para avaliar os factos” e que o inquérito tem essa função.

  • PCP diz que anúncio do Governo para agricultura não resolve problemas de fundo

    O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, alertou hoje para os “problemas de fundo” do setor agrícola, considerando que a “resposta imediata e teórica” do Governo, de um apoio extraordinário, não resolve.

    “Não sei se chegaram as palavras [da ministra da Agricultura], sei que não chegarão apenas as promessas, porque confrontámo-nos nesses dias com uma grande ação, e justa ação de reivindicação, dos agricultores um pouco por todo o país, com uma expressão concreta também aqui [em Lamego]”, assumiu Paulo Raimundo.

  • "Quem encabeça a lista devia viver em Aveiro"

    Emídio Sousa, cabeça de lista em Aveiro pela AD, “quer debater com Pedro Nuno Santos”, mas ainda não teve uma resposta. Acredita que não “deve ir ao frente a frente” alguém que não seja o número um.

    Ouça aqui o Direto ao Assunto com Emídio Sousa.

    “Quem encabeça a lista devia viver em Aveiro”

  • Ventura acusa Pedro Nuno de “atacar ainda mais” forças de segurança

    O presidente do Chega acusou hoje o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, de “atacar ainda mais” as forças de segurança, e considerou que “em nenhum momento” a ordem pública foi posta em causa pelos protestos.

    “Pedro Nuno Santos não está a zelar pela ordem do Estado, Pedro Nuno Santos está a atacar ainda mais os polícias. Ele sabe que traiu os polícias e está a atacá-los ainda mais em período pré-eleitoral”, criticou André Ventura.

    Falando aos jornalistas antes de uma reunião com o bastonário da Ordem dos Enfermeiros, em Lisboa, o líder do Chega considerou que “zelar pela ordem pública tem que ser uma primazia”.

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