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  • E é tudo por hoje. Amanhã há mais futebol em direto no Observador, não cortesia minha, mas do Diogo Pombo: é às 20h30, o Vitória de Guimarães-FC Porto na “Cidade-Berço”. Quanto a mim, desejo-lhe um fim-de-semana de descanso — eu próprio vou aproveitar o meu longe do burburinho da redação; também mereço –, obrigado pela sua preferência e até mais!

  • Aqui está o resumo do jogo: "Benfica mete a sexta a fundo e pressiona Sporting no retrovisor"

    Não foi pera doce. Não que o Estoril tenha feito mais do que o Benfica para vencer. Não fez.

    Os estorilistas, em casa, no estádio António Coimbra da Mota, remataram duas vezes, mas apenas uma delas à baliza de Júlio César. Nesse remate com a baliza em mira, Taira deixou o meio-campo defensivo e foi cruzar qual extremo, Leó Bonatini, o homem-golo do Estoril antecipou-se, furtivo, a Lisandro e desviou a bola de Júlio César. O Estoril, sem saber bem como, via-se na frente. Até aí, o Benfica havia sido mandão, não deixava que os estorilistas tocassem sequem na bola, e assim continua a ser até final da 1.ª parte. Mas não marcou.

    Porquê? Mérito da organização Estoril, que sem ser hiper-defensivo – usou somente dois médios-defensivos, Afonso Taira e Diogo Amado –, sem se enervar com os ataques sucessivos do Benfica, conseguiu, sobretudo pelo centro, controlar o campeão em título. Mas demérito ao Benfica, que tinha um só extremo, Carcela, e nada Carcela fez no um-para-um. Demérito do Benfica, que tinha dois laterais, André Almeida e Eliseu, que mesmo sem trabalho a defender – Mendy e Gerson, apesar de velozes, quais motos, hoje faltou-lhes o combustível –, nunca ou quase nunca apoiaram o ataque. E demérito do Benfica, que, mesmo percebendo que Pizzi, Renato Sanches e Jonas não conseguiam penetrar a muralha defensiva do Estoril pelo meio, insistia cegamente nesse estilo de jogo.

    Pedia-se no recomeço um Gonçalo Guedes para as alas do ataque. Mas quem Rui Vitória fez entrar foi Mitroglou, deixando o “desaparecido” Jimenéz no balneário. Mitroglou, mal tocou na bola, falhou um golo só com Kieszek pela frente, antecipando-se a Diego Carlos num cruzamento para o primeiro poste de Pizzi. A coisa não começou por lhe correr de feição, mas Mitroglou virá-la-ia a seu favor logo, logo a seguir: voltou a ser (como instantes antes) Pizzi a cruzar para a área, desde vez não para o primeiro poste mas para a molhada, Mitrolgou recebeu o passe, tinha dois homens à sua frente, deu um passo atrás com a bola, ganhou espaço e chutou. Acertou primeiro nas costas de Diogo Amado e depois do pé esquerdo de Yohan Tavares. Certo é que, às trés tabelas ou não, Mitriglou entrou, marcou e o Benfica empata o jogo. Rui Vitória teve dedo para a substituição.

    O Benfica continuou a pressionar na frente, o Estoril continuou sem se desassossegar atrás, mas só aos 68′, e depois de muito rematar (o Benfica fez 22 remates contra somente dois do Estoril), marcou. Foi Pizzi quem fez o golo, assistido por Jonas. A assistência é primorosa. O “pistolas” avançou com a bola pelo centro, atraiu os estorilistas a si e, quando estes chegaram ao engodo, isolou Pizzi na direita da área. A receção do português nem foi das melhores, mas o remate compensou e valeu ao Benfica o golo da reviravolta.

    O Estoril, no último minuto da compensação fez o tal segundo remate em todo o jogo. E quase deu em empate. Matheus (não só a canhota dele não engana, como os genes também não: é craque e filho de um craque, Bebeto) bate um canto à direita, Diego Carlos desvia ao primeiro poste e não fosse uma defesa (em contra-pé; Júlio César ia socar a bola, mas foi surpreendido pelo desvio do central do Estoril) impossível do “12” do Benfica, todo no ar, em queda, e Leó Bonatini ia desviar ao segundo para a baliza.

    O árbitro Vasco Santos apitou três vezes, o Benfica venceu, venceu a custo – mereceu, mas o Estoril nunca se desorganizou e faltaram ideias para mais e melhor no ataque –, mas a verdade é que está a somente dois pontos do líder Sporting, que ontem escorregou em Alvalade diante do Tondela.

  • Aqui está o resumo do jogo

    Não foi pera doce. Não que o Estoril tenha feito mais do que o Benfica para vencer. Não fez.

    Os estorilistas, em casa, no estádio António Coimbra da Mota, remataram duas vezes, mas apenas uma delas à baliza de Júlio César. Nesse remate com a baliza em mira, Taira deixou o meio-campo defensivo e foi cruzar qual extremo, Leó Bonatini, o homem-golo do Estoril antecipou-se, furtivo, a Lisandro e desviou a bola de Júlio César. O Estoril, sem saber bem como, via-se na frente. Até aí, o Benfica havia sido mandão, não deixava que os estorilistas tocassem sequem na bola, e assim continua a ser até final da 1.ª parte. Mas não marcou.

    Porquê? Mérito da organização Estoril, que sem ser hiper-defensivo – usou somente dois médios-defensivos, Afonso Taira e Diogo Amado –, sem se enervar com os ataques sucessivos do Benfica, conseguiu, sobretudo pelo centro, controlar o campeão em título. Mas demérito ao Benfica, que tinha um só extremo, Carcela, e nada Carcela fez no um-para-um. Demérito do Benfica, que tinha dois laterais, André Almeida e Eliseu, que mesmo sem trabalho a defender – Mendy e Gerson, apesar de velozes, quais motos, hoje faltou-lhes o combustível –, nunca ou quase nunca apoiaram o ataque. E demérito do Benfica, que, mesmo percebendo que Pizzi, Renato Sanches e Jonas não conseguiam penetrar a muralha defensiva do Estoril pelo meio, insistia cegamente nesse estilo de jogo.

    Pedia-se no recomeço um Gonçalo Guedes para as alas do ataque. Mas quem Rui Vitória fez entrar foi Mitroglou, deixando o “desaparecido” Jimenéz no balneário. Mitroglou, mal tocou na bola, falhou um golo só com Kieszek pela frente, antecipando-se a Diego Carlos num cruzamento para o primeiro poste de Pizzi. A coisa não começou por lhe correr de feição, mas Mitroglou virá-la-ia a seu favor logo, logo a seguir: voltou a ser (como instantes antes) Pizzi a cruzar para a área, desde vez não para o primeiro poste mas para a molhada, Mitrolgou recebeu o passe, tinha dois homens à sua frente, deu um passo atrás com a bola, ganhou espaço e chutou. Acertou primeiro nas costas de Diogo Amado e depois do pé esquerdo de Yohan Tavares. Certo é que, às trés tabelas ou não, Mitriglou entrou, marcou e o Benfica empata o jogo. Rui Vitória teve dedo para a substituição.

    O Benfica continuou a pressionar na frente, o Estoril continuou sem se desassossegar atrás, mas só aos 68′, e depois de muito rematar (o Benfica fez 22 remates contra somente dois do Estoril), marcou. Foi Pizzi quem fez o golo, assistido por Jonas. A assistência é primorosa. O “pistolas” avançou com a bola pelo centro, atraiu os estorilistas a si e, quando estes chegaram ao engodo, isolou Pizzi na direita da área. A receção do português nem foi das melhores, mas o remate compensou e valeu ao Benfica o golo da reviravolta.

    O Estoril, no último minuto da compensação fez o tal segundo remate em todo o jogo. E quase deu em empate. Matheus (não só a canhota dele não engana, como os genes também não: é craque e filho de um craque, Bebeto) bate um canto à direita, Diego Carlos desvia ao primeiro poste e não fosse uma defesa (em contra-pé; Júlio César ia socar a bola, mas foi surpreendido pelo desvio do central do Estoril) impossível do “12” do Benfica, todo no ar, em queda, e Leó Bonatini ia desviar ao segundo para a baliza.

    O árbitro Vasco Santos apitou três vezes, o Benfica venceu, venceu a custo – mereceu, mas o Estoril nunca se desorganizou e faltaram ideias para mais e melhor no ataque –, mas a verdade é que está a somente dois pontos do líder Sporting, que ontem escorregou em Alvalade diante do Tondela.

  • Pri, Priii, Priiiiiiii: três apitadelas de Vasco Santos, jogo terminado na Amoreira.

    https://twitter.com/bola24pt/status/688490936733691905

  • Quase, quase a terminar, Matheus bate um canto à direita, Diego Carlos desvia ao primeiro poste e não fosse uma defesa (em contra-pé; Júlio César ia socar a bola, mas foi surpreendido pelo desvio do central do Estoril) impossível do “12” do Benfica, todo no ar, Leó Bonatini ia desviar ao segundo.

  • O árbitro Vasco Santos dá 5′ de tempo extra. Compreende-se: a iluminação falhou na Amoreira durante algum tempo nesta 2.ª parte.

  • Sai Pizzi, entra Talisca.

  • Canto à direita, é Pizzi quem marca, Jardel salta mais alto que o central Yohan Tavares, cabeceia como ditam as regras do bom cabeceador, de cima para baixo, mas Kieszek esticou-se todo e foi segurar o desvio de Jardel rente à relva.

  • Fabiano Soares tira o extremo Gerso e faz entrar o avançado-centro Michael. A ideia compreende-se: com pouco tempo para jogar, Fabiano quer ver o Estoril a bombear cruzamentos para área. Mas para isso é necessário que o Estoril ataque… algo que não se vê há muitos, muitos minutos.

  • Faltou-lhe um palmo de altura. Talvez menos: dois dedinhos. André Almeida cruzou longo e desde a direita para a área, encontrou Jonas no meio, o “pistolas” saltou nas costas de Diego Carlos, mas cabeceou com o cocuruto.

  • https://twitter.com/bola24pt/status/688485791752933381

  • GOLO! Aí está a reviravolta: Pizzi faz o 2-1

    A assistência de Jonas é primorosa. O “Pistolas” avançou com a bola pelo centro, atraiu os estorilistas a si e, quando estes chegaram, isolou Pizzi na direita da área. A receção do português nem foi das melhores, mas o remate compensou e valeu ao Benfica o golo da reviravolta.

  • Seria um dos golos mais caricatos, não só deste ano, mas de sempre. Mitroglou cruzou para área desde a esquerda, um cruzamento longo que descobriu Jonas ao segundo poste, o “Pistolas” assistiu Pizzi de cabeça no centro, mas Diogo Amado cortou. Até aqui tudo bem. O problema foi a bola não ter saído, Kieszek ter dado dois, três passos à frente, ter-se esquecido da bola e esta quase, quase entrou.

    https://twitter.com/bola24pt/status/688483430305259521

  • No Estoril sai Mendy, algo desaparecido no jogo e sem conseguir impor a sua velocidade, e entrou Dieguinho. É mais meia-leca do que Mendy, mas a correr é uma “mota” como ele. Eliseu livra-se de um, mas cai-lhe outro em cima.

  • Há coisas que não se entendem e que continuam a acontecer no futebol — não só em Portugal, claro. O Benfica está a atacar e muito no recomeço. Num desses ataques com perigo, e quando se chegava à área, caiu lá uma tocha. O pior é que foram os próprios adeptos do Benfica a lançá-la. Não faz sentido…

    https://twitter.com/bola24pt/status/688480261873467392

  • GOLO! Empata o Benfica

    Foi Mitrolgou quem o fez, às três tabelas. Precisou de somente 7′ (e um falhanço na cara de Kieszek) para fazer mais do que Jimenéz fez na 1.ª parte toda. Voltou a ser (como instantes antes) Pizzi a cruzar para a área, desde vez não para o primeiro poste mas para a molhada, Mitrolgou recebeu o passe, tinha dois homens à sua frente, deu um passo atrás com a bola, ganhou espaço e chutou. Acertou primeiro nas costas de Diogo Amado e depois do pé esquerdo de Yohan Tavares. Certo é que, às trés tabelas ou não, Mitriglou entrou, marcou e o Benfica empata.

  • É um falhanço daqueles! Pizzi cruzou da direita para o primeiro poste, Mitroglou, recém-entrado e ainda a frio, antecipou-se ao marcador direto, o central Diego Carlos, e desviou… só que ao lado do poste direito de Kieszek. Era só o grego e o guarda-redes polaco, frente a frente.

  • O Benfica, a julgar pelo trouxe-mouxe a meio-campo na 1.ª parte, precisava de lateralizar mais o seu futebol. Mas Rui Vitória, ao intervalo, optou só por trocar os pontas-de-lança, deixando o único extremo disponível (Gonçalo Guedes) sentado no banco. Entrou Mitroglou para a vez do “apagado” Jiménez.

  • E volta a rolar a redondinha….

  • O resumo da 1.ª parte

    Não é o quanto se remata que mais importa num jogo, mas o quão bem se remata. Quando o Estoril fez o 1-0, aos 8′, o Benfica era o dono da bola, não deixava que os estorilistas lhe tocassem sequer, circulava-a e rematava-a de toda a maneira e feitio.

    Ao primeiro ataque do Estoril com conta, peso e medida, bastaram dois homens, Taira à direita e Bonatini na área, para inaugurar o marcador. O primeiro cruzou para a área, o segundo desviou para golo, antecipando-se a Lisandro e Júlio César. É verdade que pouco mais o Estoril atacou até final da 1.ª, também é verdade que o Benfica o fez em barda, mas há se há algo a elogiar-se é a organização de quem veste de amarelo e joga em casa: sem defender com todos, somente com os quatro da defesa e dois médios-defensivos (Taira e Amado), o Estoril soube sempre cortar as vazas ao Benfica.

    E as vazas do Benfica têm sido as mesmas há vários jogos: Renato Sanches, transportando jogo desde trás, e Jonas, a recuar para procurá-lo. Ou seja, o Benfica (e bem) centraliza demasiado o jogo. Com o Estoril a povoar o centro do meio-campo, esbarra num muro autêntico.

    Gonçalo Guedes é suplente, o único extremo em campo, Carcela, está desinspirado no um-para-um, enquanto Eliseu e Almeida, os laterais, tendo Gerso e Medndy (dois autênticos “foguetes”) para marcar, mal sobem para cruzar. Se Rui Vitória quer virar o resultado, mais do que acreditar que mais minuto menos minuto isso vai acontecer, terá de alargar o jogo do Benfica às alas do ataque. O Estoril está confortável na pele que escolheu vestir: defender bem e atacar pela certa.

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