Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas já abrimos um novo para continuar a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia ao longo desta terça-feira. Pode acompanhá-lo aqui.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou que o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, deu luz verde à entrada da Suécia na aliança transatlântica, no seguimento de uma reunião entre os responsáveis dos dois países e o próprio Stoletenberg. “É um passo histórico que torna todos os aliados da NATO mais fortes e mais seguros”, escreveu Stoltenberg na sua conta pessoal do Twitter;
    • No seu habitual discurso noturno, o Presidente ucraniano confirmou que se juntará aos outros chefes de Estado presentes em Vilnius, capital da Lituânia, para a cimeira da NATO. Zelensky e Joe Biden vão reunir-se na Lituânia na quarta-feira;
    • Os Estados membros da NATO concordaram em facilitar o processo de adesão de Kiev. Assim, a Ucrânia não terá de cumprir o Plano de Ação para a Adesão (MAP, sigla inglesa) à NATO, o que tornaria o processo mais demorado. A informação foi avançada pelo chefe da diplomacia ucraniano e confirmada pelo Presidente da Lituânia;
    • Longe da cimeira, em Moscovo, o porta-voz do Kremlin tornou a frisar que a entrada de Kiev na aliança seria um “perigo absoluto” e levaria a uma “reação firme” por parte da Rússia;
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, declarou morto o acordo para a exportação de cereais ucranianos através do Mar Negro, afirmando que esta iniciativa não pode ser melhorada porque “não existe”.

  • Turquia aceita adesão da Suécia à NATO. "Há uma fragilidade cada vez maior em relação a Putin"

    Liliana Reis, especialista em relações internacionais, aponta para uma vitória da NATO e considera que a Turquia recebeu garantias quanto à adesão à UE para aceitar a adesão da Suécia à Aliança.

    Turquia aceita adesão da Suécia à NATO. “Há uma fragilidade cada vez maior em relação a Putin”

  • Turquia está a transformar-se num "país hostil", avisa Rússia

    A Rússia também já reagiu à decisão da Turquia, sobre a entrada na Suécia na NATO e disse que está a transformar-se num “país hostil” e que está a tomar “decisões provocadoras”.

    Citado pela agência TASS, fonte ligada à defesa russa avançou que “os eventos das últimas semanas, infelizmente, demonstram claramente que a Turquia está gradualmente a passar de um país neutro para um país hostil”.

  • Suécia na NATO? "Rússia volta a ser derrotada"

    O Major-general Isidro Morais Pereira considera que o acordo que permite a adesão da Suécia à Nato é mais uma derrota russa, e explica que garantias pode ter recebido a Turquia quanto à adesão à UE.

    Suécia na NATO? “Rússia volta a ser derrotada”

  • Zelensky e Biden vão encontrar-se na Lituânia, esta quarta-feira

    Zelensky e Biden vão reunir-se na Lituânia, na quarta-feira, durante a cimeira da NATO, avança a CNN.

    Já no seu discurso, feito esta noite, o Presidente ucraniano referiu que a Ucrânia “merece estar” na Aliança Atlântica, instando os membros a darem “um sinal claro” de que será integrada no final da guerra.

  • Biden: "Estou ansioso por receber o primeiro-ministro Kristersson e a Suécia como nosso 32.º aliado da NATO"

    Joe Biden também já falou sobre a decisão tomada esta tarde pela Turquia. Através de um comunicado divulgado pela Casa Branca, o Presidente norte-americano disse estar pronto para trabalhar com a Turquia e para receber a Suécia. “Estou ansioso por receber o primeiro-ministro Kristersson e a Suécia como nosso 32.º aliado da NATO”, acrescentou.

    O Presidente norte-americano agradeceu ainda a Jens Stoltenberg “a firme liderança”.

  • Rishi Sunak sobre adesão da Suécia à NATO: "momento histórico"

    Depois do anúncio da luz verde da Turquia para a entrada da Suécia na NATO, Rishi Sunak reagiu, dizendo que este é um “momento histórico”. “Suécia, estamos ansiosos por recebê-la na Aliança”, escreveu o primeiro-ministro britânico.

  • Zelensky defende que a Ucrânia “merece estar” na NATO

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu hoje, antes do início da cimeira da NATO, que a Ucrânia “merece estar” na Aliança Atlântica, instando os membros a darem “um sinal claro” de que será integrada no final da guerra.

    “Todos entendem. Cada líder, cada Estado. Mesmo que existam posições diferentes, é claro que a Ucrânia merece estar na Aliança”, sublinhou Zelensky, no seu último discurso à nação antes da cimeira da NATO, que começa esta terça-feira em Vílnius.

  • Entrada da Turquia na UE "não é um problema para a NATO", diz Stoltenberg

    Ainda na conferência de imprensa, Jens Stoltenberg explicou que a Suécia aceitou ajudar a Turquia no caminho para a entrada na União Europeia: “Esse não é um problema para a NATO, é um problema para a União Europeia”.

    “O que a Suécia concordou hoje como membro da União Europeia foi apoiar ativamente os esforços para revigorar o processo de adesão da Turquia à União Europeia”, acrescentou o secretário-geral da NATO.

  • Como responderia NATO a um ataque russo? Aliados chegam a acordo

    Os detalhes de como a NATO responderia a um ataque russo estão fechados, escreve a britânica Sky News, que cita fontes diplomáticas. A Turquia era um entrave à chegada de consenso.

    Segundo avança a Sky News, antes da guerra com a Ucrânia, a Aliança Atlântica não via na Rússia uma ameaça que merecesse ter planos regionais definidos para uma situação de ataque. No entanto, a invasão de fevereiro de 2022 mudou tudo.

    Agora, a NATO deverá dar indicações concretas a cada um dos Estados membros sobre como atualizar as forças militares e a sua logística. Embora a implementação das novas diretrizes possa demorar alguns anos, funcionários da NATO, citados pelo canal britânico, garantem que os aliados poderiam entrar numa guerra imediatamente, se fosse necessário.

  • "A Suécia e a Turquia concordaram hoje em continuar a sua cooperação"

    “A Suécia e a Turquia concordaram hoje em continuar a sua cooperação”, que foi estabelecida em Madrid, no ano passado”, disse o secretário-geral da NATO, em conferência de imprensa.

    “Tanto a Suécia, como a Turquia concordaram que a cooperação contra o terrorismo é um esforço a longo prazo, que continuará para lá da adesão da Suécia à NATO”, acrescentou Jens Stoltenberg.

    “Comprometemo-nos com o princípio de que não devem haver restrições, barreiras ou sanções ao comércio de defesa e ao investimento entre os Aliados. Trabalharemos para eliminar tais obstáculos.”

    Em conferência de imprensa, Jens Stoltenberg referiu ainda que os dois países vão “intensificar a cooperação económica” e vão “maximizar as oportunidades para aumentar o comércio e os investimentos bilaterais”.

  • Zelensky confirma que vai estar na cimeira da NATO

    No seu habitual discurso noturno, o Presidente ucraniano confirmou que se juntará aos outros chefes de Estado presentes em Vilnius, capital da Lituânia, para a cimeira da NATO. No entanto, Volodymyr Zelensky não deixou claro se se juntará física ou virtualmente.

    O Presidente apontou também que irá manter diversos “encontros bilaterais a vários níveis” — países europeus, Estados Unidos, Canadá, Japão.

    Até à data, a Ucrânia não tinha confirmado a presença de Zelensky na cimeira, embora o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, tenha dito que o Presidente ucraniano estaria presente.

  • Após meses de indecisão, Erdoğan dá luz verde à entrada da Suécia na NATO

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, acaba de anunciar que o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, deu luz verde à entrada da Suécia na aliança transatlântica, após meses de indecisão.

    A Turquia prometeu ratificar a adesão da Suécia à NATO.

    “É um passo histórico que torna todos os aliados da NATO mais fortes e mais seguros”, escreveu Jens Stoltenberg na sua conta pessoal do Twitter.

  • Costa diz que adesão da Ucrânia à NATO depende tanto do fim da guerra como de critérios políticos

    O primeiro-ministro rejeitou hoje a ideia de que a adesão da Ucrânia à NATO esteja apenas dependente do fim da guerra, advogando que também têm de ser assegurados critérios políticos e económicos para o processo avançar.

    “Não é uma questão de tempo, é das condições efetivas”, sustentou António Costa, em declarações aos jornalistas no final de uma visita a um destacamento de militares portugueses na Base Aérea de Siauliai, a 200 quilómetros de Vílnius, capital da Lituânia.

  • Lavrov declara que acordo dos cereais está morto

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, declarou hoje morto o acordo para a exportação de cereais ucranianos através do Mar Negro, afirmando que esta iniciativa não pode ser melhorada porque “não existe”.

    A atual prorrogação do acordo, assinado no verão de 2022 em Istambul pela Ucrânia e pela Rússia sob a mediação da ONU e da Turquia, termina no próximo dia 17 de julho. A par dos cereais ucranianos, o documento também abrangia a exportação de fertilizantes e de produtos alimentares russos.

    “Não sei como se pode melhorar algo que não existe”, afirmou o chefe da diplomacia russa, ao comentar o futuro do acordo durante a conferência de imprensa no final da sexta ronda de diálogo estratégico entre a Rússia e o Conselho de Cooperação para Estados Árabes do Golfo.

    Lavrov disse que “na parte russa (…), nenhum dos pontos [do acordo] nunca foi cumprido”.

    “Há muito tempo, muitos meses, ouvimos dos representantes do secretariado da ONU, do secretário-geral [António Guterres], daqueles que foram encarregados de lidar com o assunto, que fazem esforços desmedidos (…) que não levaram a nenhum resultado”, afirmou o político russo perante os representantes da entidade árabe.

    No entanto, Lavrov observou que, apesar do fracasso desta iniciativa, a Rússia está pronta para “satisfazer todas as necessidades, inclusive adicionais” dos parceiros árabes.

    “Não há nenhum obstáculo para isso. E nenhuma condição é exigida que dependa de quem não pode cumprir os seus compromissos”, acrescentou, numa alusão aos representantes das Nações Unidas.

    O porta-voz do Kremlin (Presidência russa) salientou hoje que para já “nada mudou em relação ao acordo, pelo que não se pode dizer nada de novo”, frisando que “a situação de facto é bem conhecida”.

  • Cozinha do chef Andrés destruída por míssil russo

    “Sou ucraniano, todos deveríamos ser ucranianos”, começa por escrever o chef espanhol José Andrés, fundador da World Central Kitchen, organização não governamental que entrega alimentos a vítimas de desastres naturais.

    “Um centro comunitário em Orikhiv, região de Zaporíjia, onde
    a WCKitchen tem ajudado com comida e água, foi destruído por um míssil russo. A Rússia continua a matar civis. Pelo menos quatro morreram”, escreveu o chef Andrés no Twitter.

  • Drones Bayraktar. Fábrica turca começa a ser construída na Ucrânia

    O anúncio foi feito pelo ministro Alexander Kamyshin, que tem a pasta das Indústrias Estratégicas na Ucrânia: a empresa turca Baykar vai começar a construir uma fábrica na Ucrânia.

    No início da guerra, os drones Bayraktar tiveram uma importância considerável na resistência de Kiev e foi criada uma música, que se tornou viral, em homenagem a estes equipamentos.

    “A fábrica começou a ser construída na realidade, e não apenas num memorando”, disse o ministro ucraniano, citado pelo Pravda Europeu. O documento com o acordo foi assinado na semana passada, durante a visita de Zelensky à Turquia.

  • Presidente da Lituânia confirma: Ucrânia não terá de cumprir Plano de Ação para a Adesão (MAP) à NATO

    O chefe da diplomacia ucraniana já o tinha dito e o Presidente da Lituânia confirmou as declarações de Dmytro Kuleba: os Estados membros da NATO concordaram em facilitar o processo de adesão de Kiev. Assim, a Ucrânia não terá de cumprir o Plano de Ação para a Adesão (MAP, sigla inglesa) à NATO, o que tornaria o processo mais demorado.

    Em conferência de imprensa, na véspera do início da cimeira em Vilnius, o Presidente Gitanas Nauseda confirmou essa decisão, segundo o Ukrainska Pravda. “Posso dizer que o Plano de Ação para a Adesão será retirado. Este é um passo muito positivo e facilitará o caminho da Ucrânia”, disse Nauseda.

    “Nesse sentido, devemos ir além da linguagem da cimeira de Bucareste, que fala apenas de ‘portas abertas’. A Ucrânia precisa de sinais muito específicos de que, quando as condições o permitirem, não apenas no papel, mas na realidade, se tornará um membro da NATO”, concluiu o Presidente lituano.

  • Maior fabricante de armas alemã vai produzir tanques na Ucrânia dentro de 12 semanas

    A Rheinmetall vai abrir uma fábrica na Ucrânia onde irá produzir veículos blindados e onde fará também a manutenção dos tanques de Kiev. A notícia é avançada pela CNN, que cita Armin Papperger, CEO da maior fabricante de armas alemã. O prazo para começar a operar é de 12 semanas.

    “Os ucranianos precisam de se ajudar. Não é possível estarem sempre à espera dos europeus e dos americanos para ajudá-los nos próximos 10 ou 20 anos”, disse Papperger.

    A fábrica, operada em parceria com a estatal ucraniana Ukroboronprom, deverá ficar localizada na parte ocidental da Ucrânia — um investimento de 200 milhões de euros — e terá capacidade para produzir 400 blindados por ano.

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