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    Telavive já terá decidido como vai retaliar ataque do Irão, avança televisão pública israelita. “Irão não sairá impune”, avisam Forças de Defesa de Israel

  • Agência de Energia Atómica teme que Israel ataque centrais nucleares do Irão

    O diretor-gerla da Agência Internacional de Energia Atómica disse esta segunda-feira que está preocupado com a possibilidade de Israel ter como alvo as instalações nucleares iranianas. Citado pela Reuters, Rafael Grossi garantiu, no entanto, que as inspeções da AIEA (sigla, em inglês) às instalações iranianas vão retomadas na terça-feira.

    “Estamos sempre preocupados com esta possibilidade [de Telavive visar o sistema nuclear iraniano]”, admitiu Grossi, pedindo “contenção extrema” a ambas as partes.

    Grossi adiantou que o Irão fechou as suas instalações nucleares no domingo por “questões de segurança” e que, embora as tenham reaberto na segunda-feira, os inspetores da AIEA mantiveram-se afastados “até vermos que a situação está completamente calma”.

    A AIEA inspeciona regularmente as principais instalações nucleares do Irão, como as suas centrais de enriquecimento de urânio em Natanz. O regime de Teerão garante que o seu programa nuclear tem fins pacíficos.

  • Forças Armadas do Irão avisam que vão "cortar qualquer mão que ataque o país"

    O porta-voz das Forças Armadas iranianas escreveu na rede social X que Teerão “não procura uma expansão da guerra”, mas avisou que o país vai “cortar qualquer mão” que o ataque.

    As forças armadas iranianas garantem que “qualquer agressão de Israel ou dos seus apoiantes terá uma resposta mais forte do que antes”, uma ideia que já tinha transmitida esta segunda-feira pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão.

  • Manifestantes pró palestinianos bloqueiam icónica ponte Golden Gate

    A icónica ponte Golden Gate, em São Francisco, foi hoje bloqueada por manifestantes pró-palestinianos, quando passam pouco mais de seis meses após o início da guerra de Israel em Gaza.

    Imagens aéreas mostram uma longa fila de carros parados na ponte, enquanto as faixas na direção oposta estão completamente desertas. Os manifestantes, que estão a impedir qualquer pessoa de entrar ou sair deste lado da cidade californiana, têm uma faixa em que se lê “Parem o mundo por Gaza”.

    A manifestação faz parte de uma iniciativa denominada “A15 Action”, que pretende bloquear muitas das principais cidades do mundo “em solidariedade com a Palestina”.

    Noutros locais nos Estados Unidos, manifestantes interromperam hoje o acesso ao aeroporto de Chicago e Los Angeles foi cenário de uma manifestação.

    O portal dos organizadores do protesto na Internet identifica cerca de quarenta cidades onde se realizarão ações, num vasto leque de países, incluindo Austrália, Bélgica, Espanha, Colômbia e Coreia do Sul.

    “Em cada cidade, vamos identificar e bloquear os principais pontos de estrangulamento da economia, concentrando-nos nos pontos de produção e de tráfego, com o objetivo de causar o maior impacto económico”, explicam os organizadores no seu portal.

  • Jordânia intercetou drones iranianos que se dirigiam para Israel, confirma o governo

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, confirmou publicamente que Amã ajudou Israel ao intercetar drones lançados pelo Irão durante o ataque do último domingo. Segundo o Times of Israel, é a primeira vez que um oficial jordano confirma a interceção dos drones iranianos, sem, no entanto, assumir que o objetivo era ajudar Telavive.

    “Quaisquer que sejam os objetos que entrem em nossos céus, que violem o nosso espaço aéreo, que acreditemos representar um perigo para a Jordânia, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para acabar com essa ameaça e foi isso que fizemos”, disse Safadi à CNN internacional.

    Ao mesmo tempo que assumia a interceção dos drones, Sadifi criticou Israel por, com a intervenção militar na Faixa de Gaza, estar a fazer aumentar a tensão na região. “O que aconteceu foi um sinal de quão perigosa a situação se pode deteriorar, a menos que lidemos com a causa de toda esta tensão, que é a agressão israelita a Gaza e a contínua ausência de um horizonte político”.

  • Irão vai ter de esperar "nervosamente" pelo ataque de Israel, garantiu Netanyahu - que promete resposta

    O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu disse aos ministros do seu partido, o Likud, que Israel responderá ao ataque do Irão, mas deve fazê-lo com sabedoria e não de forma impulsiva, de acordo com o Times of Israel, que cita a emissora pública Kan.

    Numa reunião privada, que decorreu esta segunda-feira de manhã, o chefe do governo israelita sublinhou que o Irão vai ter que esperar “nervosamente”, sem saber quando o ataque vai ocorrer, tal como aconteceu a Israel — que esperou durante dias pelo ataque de Teerão, que acabou por se concretizar na madrugada do último domingo.

    Segundo a emissora pública Kan, Telavive comprometeu-se a informar os EUA antes de qualquer ataque, de modo a dar tempo às tropas americanas na região para se prepararem para a retaliação iraniana.

  • Israel permitiu entrada de mais de 230 camiões com ajuda humanitária na Faixa de Gaza

    Só esta segunda-feira, Israel permitiu que 237 camiões com ajuda humanitária entrassem na Faixa de Gaza, anunciou, na rede social X, o COGAT (Coordenação das Atividades Governamentais nos Territórios, uma unidade do Ministério da Defesa israelita que opera em Israel, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza).

    Os camiões entraram pelo norte da Faixa de Gaza, adianta o COGAT, acrescentando que foram também lançadas, por via aérea, dezenas de milhares de refeições para o norte daquele território.

  • Israel afirma que vitimas de ataque contra consulado iraniano eram terroristas

    O porta-voz do Exército israelita disse hoje que as vítimas do bombardeamento contra o Consulado iraniano em Damasco eram terroristas mobilizados contra Israel, no primeiro comentário oficial das forças de Telavive sobre o ataque ocorrido há duas semanas.

    “As pessoas mortas em Damasco eram membros da Força Quds [braço de operações especiais estrangeiras da Guarda Revolucionária]. São pessoas envolvidas no terrorismo contra o Estado de Israel”, disse Daniel Hagari em conferência de imprensa.

  • Pentágono promete "tomar todas as medidas necessárias para defender Israel"

    Patrick Ryder, porta-voz do Pentágono, afirmou esta segunda-feira que Lloyd Austin, secretário de Defesa dos Estados Unidos, conversou durante o fim de semana com Yoav Gallant, seu homólogo israelita.

    Na conversa, os dois analisaram a “operação combinada bem-sucedida dos Estados Unidos, Israel e os seus parceiros para defender Israel destes ataques sem precedentes do Irão e dos seus representantes”.

    O porta-voz acrescentou que, apesar dos norte-americanos “não procurarem uma escalada” do conflito, continuam a “tomar todas as medidas necessárias para defender Israel”.

  • Base aérea de Nevatim continua a operar normalmente, depois de ser atingida por 4 mísseis

    O porta-voz do IDF, Daniel Hagari, garante que a Base Aérea de Nevatim (situada no deserto de Negev, no sul de Israel) está a funcionar normalmente após o ataque iraniano com mísseis e drones, do passado domingo.

    Segundo o responsável, citado pelo Times of Israel, os danos causados àquela base aérea foram “menores”. Hagari adiantou que quatro mísseis atingiram a base: um caiu perto de uma pista, dois em áreas abertas e um perto de um edifício, causando pequenos danos.

  • Colonos israelitas mataram a tiro dois palestinianos no norte da Cisjordânia

    Um grupo de colonos israelitas matou a tiro dois palestinianos, no norte da Cisjordânia, avança o Times of Israel, citando o Crescente Vermelho Palestiniano.

    Um oficial de segurança israelita disse à Rádio do Exército que os palestinianos foram provavelmente foram mortos pelos colonos. Este episódio de violência, que ocorreu na vila de Aqrabah, segue-se a um outro, em que um jovem israelita foi morto por palestinianos.

  • Hamas disposto a libertar até 20 reféns em troca de cessar-fogo de mês e meio

    O grupo islâmico Hamas estará disposto a libertar até 20 reféns que ainda mantém em cativeiro na Faixa de Gaza. Em troca, exige um cessar-fogo de seis semanas e a libertação de mais prisioneiros palestinianos das prisões israelitas, incluindo pessoas condenados por crimes de sangue, avança o Times of Israel, citando o Channel 12.

    O Hamas — que tem vindo a aumentar as exigências para um acordo de cessar-fogo — quer uma garantia internacional de que Israel irá parar a guerra, de que haverá uma retirada dos militares israelitas da Faixa de Gaza e de que será permitido o regresso dos habitantes do norte de Gaza às suas casas.

  • "Se houver novos ataques, é claro que continuaremos a defender" Israel, garantem os EUA

    O Departamento de Estado norte-americano (o equivalente ao ministério dos Negócios Estrangeiros) reafirmou, esta segunda-feira, o apoio a Israel caso o país volte a ser alvo de novos ataques.

    “Estamos comprometidos com a defesa de Israel – isso será sempre verdade, e não mudará. Se houver mais ataques a Israel, é claro que continuaremos a defendê-los”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

    No entanto, Miller também frisou que os Estados Unidos já deixaram claro que “procuram uma redução da escalada” e não querem “ver este conflito aumentar ainda mais” ou transformar-se numa “guerra regional mais ampla”.

  • Montenegro: "A nossa posição não é assim tão distante"

    Luís Montenegro foi questionado pelos jornalistas espanhóis sobre os motivos pelos quais não apoia a posição espanhola e respondeu a dizer que respeita “as diligências de todos os governo, nomeadamente, do espanhol”, acrescentando que “a nossa posição não é assim tão distante”.

    Montenegro diz que “a consagração dos dois Estados deve ser construída num âmbito multilateral e há um primeiro momento, que é o reconhecimento da Palestina no Conselho de Segurança e depois na Assembleia das Nações Unidos.”

  • Biden reafirma compromisso com segurança de Israel

    O Presidente norte-americano Joe Biden diz que os Estados Unidos estão “comprometidos” com a segurança de Israel.

    Biden assegura também que o país está empenhado em garantir “um cessar-fogo que traga os reféns para casa e evite que o conflito se espalhe… [mais] do que já se espalhou”, sublinhou o chefe de estado norte-americano, citado pelo Times of Israel, aos jornalistas, na Sala Oval da Casa Branca, durante um encontro com o primeiro-ministro do Iraque.

  • Montenegro assume divergência com Sánchez sobre reconhecimento da Palestina: "Não vamos tão longe ainda. Tem de ser feito no âmbito da UE"

    Na conferência de imprensa após a reunião com Sánchez, em Espanha, quando questionado sobre a situação no Médio Oriente, Luís Montenegro fez questão de “reiterar a posição do Governo português”, que “defende um cessar-fogo imediato, que deve servir de caminho para a paz”.

    Montenegro discorda de Sánchez, pois defende que o “caminho deve ser feito através das organizações internacionais”. E acrescentou: “Em 2012, defendemos o estatuto de observador na ONU. Hoje defendemos que a Palestina seja membro de pleno direito na Assembleia-geral das Nações Unidas.” É isto, acredita Montenegro, que irá permitir o “reconhecimento nos dois Estados”.

    O primeiro-ministro admite mesmo a divergência com Espanha: “Não vamos tão longe como outros governos ainda, no que diz respeito ao reconhecimento do Estado da Palestina, porque consideramos que deve ser um reconhecimento no âmbito da União Europeia”.

  • Operações militares israelitas no Hospital Al-Shifa terão feito 400 mortos

    As operações das forças militares israelitas no Hospital Al-Shifa, que duraram duas semanas, fizeram 400 mortos, diz o governo do Hamas, citado pelo Haaretz.

    O grupo também afirma que nove corpos, alguns dos quais encontrados com equipamentos médicos, eram pacientes que estavam hospitalizados, quando as Forças de Defesa de Israel (IDF) desencadearam as operações naquela unidade hospitalar, que se situa na cidade de Gaza.

    Recorde-se que Israel se retirou daquele que era o maior hospital da Faixa de Gaza no dia 1 de abril, depois de ter, sublinharam as IDF, matado 200 militantes do Hamas que se encontravam dentro do hospital.

    A Organização Mundial de Saúde adiantou que pelo menos 20 doentes hospitalizados morreram na sequência da operação militar israelita no Al-Shifa.

  • Médio Oriente chegou "à beira do abismo", diz governo libanês

    O ministério dos Negócios Estrangeiros do Líbano expressou, esta segunda-feira, “grande preocupação” com o aumento da tensão no Médio Oriente e sublinhou que a região está à beira do abismo.

    “Estamos a acompanhar com grande preocupação os acontecimentos e desenvolvimentos no Médio Oriente, depois de toda a região ter chegado à beira do abismo”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros libanês, num comunicado, citado pela Al Jazeera.

    O Líbano pede, por isso, o fim da escalada de tensão e das ameaças de guerra e retaliação, apelando ao respeito pelo direito internacional, de forma a “a evitar as repercussões da confrontação de todo o Médio Oriente, que põe em risco a paz e a segurança regionais”.

  • Israel diminuiu intensidade militar em Gaza para facilitar acordo com o Hamas, revela ministro israelita

    Israel diminuiu a intensidade da operação militar na Faixa de Gaza porque quer chegar a um acordo que permita libertar os reféns que o Hamas ainda mantém em cativeiro, revelou esta segunda-feira o ministro dos Desportos e da Cultura, Miki Zohar, no parlamento israelita, o Knesset.

    “Sabemos que esta é forma de fazer regressar [os reféns]. Se não chegarmos a um acordo, voltaremos à solução militar”, disse o governante, citado pelo jornal Haaretz.

  • PM britânico acusa Irão de querer desestabilizar Médio Oriente

    O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, acusou hoje o Irão de estar a tentar “mergulhar o Médio Oriente numa nova crise” ao atacar Israel, indicando que o G7 está a preparar represálias diplomáticas.

    “Foi uma escalada imprudente e perigosa. Se tivesse tido êxito, as consequências para a segurança regional e os cidadãos israelitas teriam sido catastróficas”, afirmou, numa declaração na Câmara dos Comuns (câmara baixa do parlamento).

    O chefe de Governo confirmou que a Força Aérea britânica destruiu uma série de drones (aparelhos aéreos não tripulados) iranianos e forneceu informações e apoio de reconhecimento no dia do ataque conduzido por Teerão, sábado passado, numa operação conjunta com França e outros países.

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