Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, segunda-feira.

    “Norte de Israel está a ser consumido pelas chamas”, alerta antigo primeiro-ministro Naftali Bennett

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Hezbollah lança drones contra Israel

    O Hezbollah afirma ter lançado um esquadrão de drones contra o quartel-general da formação militar israelita da Galileia, numa intensificação dos ataques transfronteiriços, avança a Aljazeera.

    As sirenes dos ataques aéreos terão soado várias vezes em todo o norte de Israel, reporta o mesmo meio. O exército israelita afirmou ter intercetado um drone proveniente do Líbano que transportava explosivos e pelo menos dois outros caíram no norte de Israel.

  • Mais de 30 equipas de bombeiros combatem incêndios no norte de Israel

    O serviço de bombeiros e salvamento de Israel afirma que mais de 30 equipas de bombeiros estão atualmente a combater os incêndios que assolam o norte do país, na sequência de ataques com rockets e drones provenientes do Líbano. A informação é reportada no The Times of Israel.

    Um comunicado dos bombeiros sublinha que não existe atualmente qualquer ameaça para a população e acrescenta que estão “a trabalhar arduamente para proteger as comunidades e as propriedades”.

    Os bombeiros afirmam que os incêndios já duram há mais de 13 horas, referindo ainda a onda de calor extremo que atualmente cobre a região.

  • Ministro israelita apela à criação de uma “zona de segurança” no sul do Líbano

    O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, diz que “chegou a altura” de lidar decisivamente com o grupo libanês.

    Numa publicação nas redes sociais, Smotrich, que já ameçou demitir-se caso Netanyahu aceite as tréguas propostas pelo Hamas, defendeu que deve ser criada uma “zona de segurança” contra o Hezbollah no sul do Líbano.

    Israel e o Hezbollah têm estado envolvidos em confrontos desde o início da guerra em Gaza.

  • Gabinete de Netanyahu desmente que primeiro-ministro de Israel fará discurso a 13 de junho

    O gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu acaba de desmentir uma notícia que afirmava que este faria um discurso numa sessão conjunta do Congresso norte-americano a 13 de junho, escreve o The Times of Israel.

    De acordo com o gabinete do primeiro-ministro de Israel, citado pelo jornal israelita, a data ainda não foi acertada, mas o discurso não terá lugar a 13 de junho.

    A tomada de posição acontece cerca de duas horas depois de o site de notícias Punchbowl ter avançado com uma data para o discurso de Netanyahu, sem citar quaisquer fontes.

  • Yair Lapid diz que a dissuasão israelita está a “arder” com os incêndios no norte de Israel

    O líder da oposição israelita, Yair Lapid, criticou o governo de Netanyahu depois de um ataque com rockets do Hezbollah ter provocado incêndios no norte de Israel.

    “O norte está em chamas e a dissuasão israelita está a arder com ele”, escreveu Lapid numa publicação nas redes sociais. “O governo não tem nenhum plano para o dia seguinte em Gaza, nenhum plano para o regresso dos residentes ao norte, nenhuma gestão, nenhuma estratégia. É um governo de total ilegalidade”.

    Os confrontos entre o Hezbollah e os militares israelitas obrigaram dezenas de milhares de pessoas a fugir das suas casas no norte de Israel desde o início da guerra em Gaza.

  • Três palestinianos morreram em incursão militar israelita na Cisjordânia

    Três palestinianos morreram hoje e pelo menos nove ficaram feridos, incluindo duas crianças, numa incursão armada israelita em Nablus (no norte da Cisjordânia ocupada), confirmou o Ministério da Saúde da Autoridade Nacional Palestiniana, reporta a Aljazeera.

    Inicialmente, o ministério tinha dito que dois palestinianos tinham sido mortos no ataque, mas um homem baleado no peito durante o ataque acabou por sucumbir aos ferimentos. O homem foi identificado como Ahmad Al-Khdry, de 30 anos.

  • Ataque do Hezbollah provoca incêndios no norte de Israel

    Um ataque com rockets do Hezbollah provocou incêndios perto de Kiryat Shmona, no norte de Israel. O jornal israelita Haaretz refere que as equipas de bombeiros estão a trabalhar para apagar os incêndios.

    GettyImages-2155316528

  • Biden telefona ao emir do Qatar para discutir o acordo de cessar-fogo em Gaza

    epa11378287 US President Joe Biden delivers remarks during a campaign rally at Girard College in Philadelphia, Pennsylvania, USA, 29 May 2024. President Biden and Vice President Harris officially launch their Black Voters for Biden-Harris campaign during the rally at Girard College, a majority Black school in Philadelphia.  EPA/SHAWN THEW

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, instou o emir do Qatar, Tamim bin Hamad Al Thani, “a utilizar todas as medidas apropriadas para garantir a aceitação do acordo [de cessar-fogo] por parte do Hamas”, de acordo com uma nota divulgada no site da Casa Branca.

    Biden sublinhou ainda que “esta é a melhor oportunidade possível para um acordo e que a atual recusa do Hamas em libertar os reféns apenas prolongaria o conflito e negaria alívio ao povo de Gaza”, refere o comunicado.

    O Presidente reiterou que os EUA, o Egito e o Qatar estão empenhados na “aplicação integral de todo o acordo”.

  • Países do G7 apoiam acordo de cessar-fogo em Gaza

    Os países do G7 apoiam o acordo de paz em Gaza, aprovado pelo Presidente dos EUA, Joe Biden, e apelam ao Hamas para que o aceite, reportam meios internacionais como a Aljazeera, citando um comunicado.

    Os países do G7 são os Estados Unidos, o Canadá, o Japão, a França, a Alemanha, a Itália e a Espanha.

    “Apoiamos plenamente” o plano de tréguas “que conduziria a um cessar-fogo imediato em Gaza, à libertação de todos os reféns, a um aumento significativo e sustentado da assistência humanitária para distribuição em toda a Faixa de Gaza e a um fim duradouro da crise com os interesses de segurança de Israel e a segurança dos civis de Gaza garantidos”, refere o texto a que o meio noticioso teve acesso.

    “Apelamos ao Hamas para que aceite este acordo, com o qual Israel está pronto a avançar, e exortamos os países com influência sobre o Hamas a ajudar a garantir que o faça”, consta ainda.

  • Houthis atacam Israel com um novo míssil chamado "Palestina"

    Os houthis do Iémen atacaram uma instalação militar em Eilat, no extremo sul de Israel, com um novo tipo de míssil balístico, escreve a agência Reuters, cintando o porta-voz dos rebeldes iemenitas, Yahya Sarea.

    De acordo com a agência, o míssil chama-se “Palestina” e conduziu a uma missão que “atingiu o seu objetivo”.

  • Autoridades Palestinianas querem fazer parte do processo contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça

    O Tribunal Internacional de Justiça afirmou hoje que as autoridades palestinianas se querem juntar à Àfrica do Sul no processo contra Israel por genocídio.

    No comunicado, citado pela Al-Jazeera, pode ler-se que as autoridades “apresentaram o pedido de autorização para intervir e uma declaração de intervenção no processo”.

    O caso foi apresentado pela África do Sul no TIJ, em janeiro, acusando Israel de cometer genocídio contra os palestinianos – uma violação da Convenção de Genocídio, documento assinado em 1948 para prevenir a repetição do Holocausto.

  • Lula lamenta morte de refém brasileiro que morreu às mãos do Hamas

    O Presidente do Brasil lamentou esta segunda-feira a morte de Michel Niesembaum, um refém brasileiro que também tinha cidadania israelita, que foi capturado e morto pelo Hamas. “Foi com grande pesar que recebemos a notícia do falecimento do brasileiro. A violação quotidiana do direito humanitário é chocante e tem vitimado milhares de civis inocentes, sobretudo mulheres e crianças. É fundamental que a comunidade internacional trabalhe para a solução de dois Estados, vivendo lado a lado em segurança. O recente reconhecimento do Estado Palestino por Espanha, Noruega e Irlanda é um passo importante nessa direção”, declarou o chefe de Estado brasileiro.

    Lula da Silva disse ainda que o país continuará a trabalhar por um cessar-fogo permanente em Gaza que permita a entrada da ajuda humanitária aos palestinianos e pela libertação imediata de todos os reféns israelitas sequestrados pelo Hamas.

  • Israel anuncia a morte de quatro reféns em Gaza

    As Forças de Defesa de Israel dizem que informaram as famílias de quatro reféns detidos em Gaza de que estes “já não estão vivos”. A informação é avançada na CNN.

    Haim Perry, Yoram Metzger, Amiram Cooper e Nadav Popplewell, “que foram brutalmente raptados na Faixa de Gaza a 7 de outubro, já não estão vivos e os seus corpos estão na posse da organização terrorista Hamas”, afirmaram em comunicado.

    As circunstâncias das mortes ainda estão a ser analisadas, acrescentam ainda.

  • Hezbollah anuncia a morte de dois combatentes

    O grupo armado libanês Hezbollah anunciou a morte de dois dos seus combatentes, identificando-os como como Hussein Nassereddine, 44 anos, e Ali Sabra, 49 anos, reporta a Aljazeera.

    O grupo aliado do Irão reivindicou vários ataques contra Israel hoje, incluindo o disparo de dezenas de rockets contra uma posição militar israelita.

    O Hezbollah tem estado envolvido em combates transfronteiriços diários com Israel desde 7 de outubro.

  • Câmara do Porto recusa projetar bandeira da Palestina na fachada

    O executivo da Câmara do Porto recusou hoje, por maioria, uma proposta do BE para que fosse projetada na fachada do edifício dos Paços do Concelho a bandeira da Palestina numa manifestação de solidariedade com o seu povo.

    A proposta apresentada pelo BE na reunião do executivo integrava três pontos, sendo a projeção da bandeira da Palestina na fachada da câmara um desses pontos, que contou com o voto contra do presidente, de três vereadores do movimento independente e do PSD, com a abstenção de dois vereadores do movimento independente, e com o voto favorável do BE, CDU, PS e da vereadora independente.

    A recomendação instava também a câmara a apelar ao Governo que se juntasse aos mais de 140 países que já reconheceram o Estado da Palestina, que foi rejeitada.

    O único ponto aprovado por unanimidade visa manifestar apoio às posições do Secretário-Geral das Nações Unidas e das organizações internacionais que apelam a um cessar-fogo na faixa de Gaza.

    Pelo PSD, o vereador Alberto Machado disse “ter reticências” relativamente ao reconhecimento do Estado da Palestina e à projeção da bandeira, evocando razões financeiras relativamente à última. “Não sei se devemos estar sempre a votar projeções de bandeiras na fachada do município. Aproveitava para perguntar se o executivo sabe quanto custa cada projeção, porque daquilo que tenho visto parece-me uma logística bastante complicada”, acrescentou.

    Já o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, disse que quanto ao reconhecimento da Palestina, “quer o Governo quer os principais partidos políticos portugueses tomaram uma posição de que não é este o momento”. Rui Moreira defendeu que o reconhecimento do Estado da Palestina e a projeção da bandeira “só fazem sentido se conjugados”, alertando que esta é uma “matéria de consciência”.

  • Ministros israelitas ameaçam demitir-se caso Netanyahu aceite tréguas

    O ministro da Segurança de Israel, Itamar Ben-Gvir, acusou Benjamin Netanyahu de tentar “encobrir” um acordo para pôr fim à guerra em Gaza e repetiu a ameaça de renunciar ao governo, reportam vários meios internacionais como o jornal The Guardian.

    Também o ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, ameaçou demitir-se caso Israel concordasse com o acordo de paz “perigoso” proposto por Joe Biden, dizendo que a única coisa a fazer é aumentar a pressão militar sobre o Hamas, cita o mesmo meio.

    Bezalel Smotrich e Itamar Ben-Gvir compõem a ala mais dura do governo israelita, e ambos lideram o partido Sionismo Religioso e Poder Judaico, respetivamente, que juntos somam 14 assentos no Knesset (parlamento israelita), cruciais para que o governo de Netanyahu não caia.

    Os dois ministros de extrema-direita argumentam que um acordo de tréguas impediria o principal objetivo da guerra, que consideram ser o desmantelamento do Hamas.

  • Abbas critica palavras de Khamenei destinadas a “sacrificar sangue palestiniano”

    O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, criticou hoje o líder supremo do Irão, o ‘ayatollah’ Ali Khamenei, pelo apoio ao ataque de 7 de outubro do movimento islamita Hamas a Israel, afirmando que tal “visa sacrificar sangue palestiniano”.

    O dirigente palestiniano no poder na Cisjordânia declarou também que esse tipo de declarações “não conduzirá à criação de um Estado palestiniano independente”, indicou o seu gabinete num comunicado, citado pela agência de notícias palestiniana WAFA.

    Abbas sublinhou que a população palestiniana “está a pagar o preço da guerra israelita” e que a ofensiva lançada por Israel na Faixa de Gaza após o ataque de 07 de outubro do ano passado fez, até agora, mais de 36.000 mortos, mais de 83.000 feridos e causou uma enorme destruição de infraestruturas.

  • Especialistas da ONU pedem a todos os países que reconheçam o estado palestiniano

    Um grupo de especialistas nas Nações Unidas fez um apelo esta segunda-feira para que todo os países reconheçam o estado palestiniano como um caminho para a paz no Médio Oriente, escreve a Reuters.

    Espanha, Irlanda e Noruega já anunciaram este passo na semana passada, que é importante para o reconhecimento dos direitos do povo palestiniano na sua luta pela independência. “Isto é uma pré-condição para a paz duradoura na Palestina e em todo o Médio Oriente, começando pela imediata declaração de cessar-fogo em Gaza e sem mais incursões militares em Rafah”, afirmam os especialistas.

  • Netanyahu diz que "destruir o Hamas" continua a ser a prioridade e que Biden só publicou parte da proposta de cessar-fogo

    O primeiro-ministro israelita afirma que “destruir o Hamas” continua a ser a prioridade de Israel, ao mesmo tempo que a recuperação dos reféns que ainda estão em Gaza. Ambos são objetivos aprovados pelo gabinete de guerra, disse Netanyahu num vídeo e citado na Aljazeera.

    “Isto não é algo que eu esteja a acrescentar agora. Isto não é algo que eu esteja a acrescentar sob pressão da coligação. É algo com que nós concordámos unanimemente no gabinete de guerra”, disse o primeiro-ministro.

    Um porta-voz do governo, David Mencer, citou Netanyahu e acrescentou ainda que Biden apenas publicou parte dos pormenores da proposta de cessar-fogo. “A guerra será parada com o propósito do regresso dos reféns e depois vamos proceder a outra discussão.”

1 de 2