Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Terminamos aqui a cobertura do conflito no Médio Oriente.

    Pode acompanhar todos os desenvolvimento desta quinta-feira no liveblog que agora abrimos.

    Obrigada por estar connosco.

    Israel emite ordens de evacuação para três aldeias no sul do Líbano. Três palestinianos acusados de planear assassinato de ministro israelita da Segurança Nacional

  • 52 mortos, mais de 100 feridos em ataques israelitas no norte de Gaza

    30 pessoas morreram e outras 100 ficaram feridas no seguimento de um ataque de Israel a um bairro residencial perto do hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, de acordo com a Al Jazeera.

    Ainda no norte, mas umas horas antes, um bombardeamento israelita matou 22 pessoas, 10 das quais eram crianças, no bairro Sheikh Radwan, informa também o jornal.

  • Hamas e Fatah acordam comité de gestão comum para a Faixa de Gaza

    O chefe interino do grupo islamita Hamas na Faixa de Gaza, Khalil al-Hayya, anunciou esta quarta-feira um acordo com o movimento secular Fatah para a criação de um comité conjunto de gestão do enclave palestiniano com efeitos imediatos.

    O Comité de Apoio Comunitário será responsável por “todos os trabalhos governamentais e públicos” e composto por “profissionais palestinianos de Gaza capazes de trabalhar em todas as áreas, tais como saúde, educação, polícia, segurança, defesa civil e municípios”, disse al-Hayya em entrevista à Al-Aqsa TV, afiliada do Hamas.

    A ser implementado, o comité representaria uma aproximação entre a Fatah e o Hamas, fações rivais desde que os islamitas expulsaram os secularistas da Faixa de Gaza em 2007, bem como o regresso destes últimos à gestão do enclave no nível governamental.

    Al-Hayya indicou que ambos os grupos estão a trabalhar para implementar o comité “imediatamente, começando agora e não apenas quando a agressão [israelita] terminar, através do que já está disponível para estarem preparados para gerir todos os assuntos da vida a nível local”.

  • Turquia condena ataque dos houthis contra navio turco

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Turquia condenou um ataque dos houthis a um navio cargueiro turco com pavilhão do Panamá enquanto navegava perto da costa do Iémen.

    Num comunicado citado pela Reuters, o ministério turco indica que “estão a ser tomadas as iniciativas necessárias para evitar a repetição de um incidente semelhante”.

  • Lula da Silva e Xi Jinping defendem paz na Ucrânia e o reconhecimento de um Estado palestiniano

    O Presidente do Brasil, Lula da Silva, e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, renovaram esta quarta-feira em Brasília os apelos para o fim da guerra na Ucrânia e para a criação de um Estado palestiniano no Médio Oriente.

    Xi Jinping afirma que a situação humanitária em Gaza continua a deteriorar-se e que “os efeitos de contágio” estão a ampliar-se e que a segurança regional está “gravemente afetada”.

    “Estamos profundamente preocupados e a comunidade internacional tem de ter um maior empenho. Para resolver a crise atual é preciso focar na Palestina, que é a causa de raiz [do conflito]”, disse o líder chinês.

    “Apelamos para um cessar-fogo imediato, assistência humanitária garantida, e a implementação da solução de dois Estados [Palestina e Israel] e esforços incessantes para uma solução abrangente, justa e duradoura na questão palestiniana”, acrescentou.

  • França diz que resolução vetada pelos EUA mencionava a libertação dos reféns "com muita firmeza"

    O embaixador de França às Nações Unidas, Nicolas de Riviere, afirma que a resolução vetada pelos Estados Unidos da América exigia, “com muita firmeza”, a libertação dos reféns, cita a Al Jazeera.

    Em defesa da decisão tomada pela comitiva norte-americana na ONU, Matthew Miller, o porta-voz do Departamento de Estado, refere que apesar da resolução mencionar o regresso dos reféns, não associa esta condição a um “cessar-fogo imediato e incondicional”.

  • Israel terá prometido aos EUA tomar as medidas necessárias para garantir mais apoio humanitário em Gaza

    “Israel ficará eternamente grato”. Uma carta dirigida aos Secretários de Estado e da Defesa dos Estados Unidos da América, assinada pelos ministros israelitas Ron Dermer e Israel Katz. No primeiro parágrafo, centram-se agradecimentos pelo vasto apoio prestado pelos norte-americanos ao longo dos 14 meses de conflitos no Médio Oriente.

    A carta foi obtida pela Axios, que divulgou os seus conteúdos na rede social X. Os ministros dos Negócios Estratégicos e da Defesa de Israel referenciam ser alvo de “falsas acusações”, como o ataque propositado a inocentes em Gaza e o bloqueio da entrada de ajuda humanitária no enclave.

    “Os factos desmentem estas alegações espúrias”, escrevem, mencionando as várias medidas tomadas antes de um ataque, “lançando milhões de panfletos, milhões de mensagens e centenas de milhares de telefonemas para retirar as pessoas de zonas hostis”. O mesmo método foi aplicado para desmentir as acusações sobre a falta de apoio humanitário a entrar em Gaza, referindo as 880 mil toneladas de comida e 56 mil camiões que Israel garantiu que chegassem ao enclave.

    No entanto, comprometem-se com Antony Blinken e Lloyd Austin para aumentar o influxo de apoio a entrar em Gaza e reiteram que não têm qualquer política que force a evacuação permanente de qualquer civil na região. Os dois ministros enunciam uma lista concreta de medidas a adotar para assegurar que estas preocupações são endereçadas, incluindo a abertura de novas passagens na fronteira e a expansão de zonas humanitárias.

  • Ataque de Israel na Síria mata 36 pessoas e deixa mais de 50 feridos

    Na cidade de Palmira, na Síria, 36 pessoas morreram e pelo menos 50 ficaram feridas na sequência de um bombardeamento israelita, avança a agência estatal síria SANA.

    As autoridades locais registam “danos materiais significativos” para além das baixas provocadas pelo ataque de Israel.

  • Líder do Hamas em Gaza diz que só haverá troca de prisioneiros por reféns se a guerra terminar

    O Hamas mostra flexibilidade, mas o obstáculo para atingir um cessar-fogo é Benjamin Netanyahu. Foram estas as declarações do líder interino do grupo em Gaza, citado pelo jornal Al Mayadeen.

    Khalil Al-Hayya afirma também que só haverá uma troca de prisioneiros palestinianos por reféns israelitas quando a guerra em Gaza terminar. “Dissemos a Netanyahu que sem acabar a guerra, não haverá trocas”. Al-Hayya revelou que o Hamas estaria disposto a implementar a resolução proposta pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, mas que Netanyahu colocou um entrave no processo.

    “A última proposta norte-americana não falava sobre terminar a guerra nem sobre o regresso dos deslocados, apenas sobre a libertação de alguns reféns israelitas”, sublinhou o líder do Hamas no enclave.

  • Hamas reage a veto dos EUA e acusa país de ser "diretamente responsável" pela "guerra genocida" em Gaza

    O Hamas reagiu ao veto dos Estados Unidos à proposta de cessar-fogo em Gaza votada no Conselho de Segurança na ONU esta quarta-feira.

    O grupo acusou os Estados Unidos de serem “diretamente responsáveis” pela “guerra genocida” de Israel em Gaza: “Mais uma vez, os EUA demonstram que são um parceiro direto na agressão contra o nosso povo (…) e que é diretamente responsável pela guerra genocida e limpeza étnica, assim como a ocupação”, disse o Hamas num comunicado citado pela Al Jazeera.

  • Missão palestiniana na ONU critica veto dos EUA: "Mundo não deve habituar-se à morte de palestinianos"

    O vice-embaixador da missão palestiniana na ONU criticou esta quarta-feira o veto norte-americano à proposta de cessar-fogo em Gaza que foi votada no Conselho de Segurança.

    Depois de os EUA terem rejeitado que a proposta de cessar-fogo e a exigência de libertação imediata dos reféns fossem votadas em documentos separados, Majed Bamya vem dizer, citado pela Al Jazeera, que o ataque atual de Israel contra Gaza não tem a ver com os reféns israelitas e que um cessar-fogo viria “salvar vidas”.

    No Conselho de Segurança, Bamya lembrou a situação de “fome” no norte de Gaza e deixou um apelo: “O mundo não deve habituar-se à morte de palestinianos, a ver crianças palestinianas a passarem fome”.

  • "Otimismo cauteloso" para cessar-fogo no Líbano. Responsável dos EUA diz que acordo "está muito próximo"

    O Channel 12, canal israelita, conta que existe um “otimismo cauteloso” para a reunião desta noite entre o enviado da administração norte-americana ao Médio Oriente, Amos Hochstein, e o ministro israelita para os Assuntos Estratégicos, Ron Dermer. Ao canal, um responsável norte-americano assegurou que “foi feito um progresso significativo” no trabalho para chegar a um cessar-fogo no Líbano: “Está muito próximo. Agora é a hora de tomar decisões.”

    Também segundo o canal, altos funcionários israelitas referem agora que há uma última questão sobre a qual não há acordo e que, se for resolvida, será possível chegar a acordo entre Israel e o Hezbollah dentro de uma semana.

    Israel queria garantir que ficaria prevista a possibilidade de “autodefesa” caso o Hezbollah violasse os termos do acordo. Já o líder do Hezbollah, Naim Qassem, tinha adiantado esta tarde que o grupo já tinha analisado e “dado feedback” aos Estados Unidos sobre a atual proposta de cessar-fogo, lembrando os dois princípios segundo os quais as respostas do grupo se norteiam: uma “cessação completa das hostilidades” e a “preservação da soberania do Líbano”.

  • Ex-ministro da Defesa de Israel: há risco de Gaza ficar sob "governação militar"

    O anterior ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, que foi demitido por Benjamin Netanyahu este mês, veio dizer que se Israel não começar a ter em vista “alternativas concretas” de governação para a Faixa de Gaza vai acabar por contar com um “Governo militar” naquela região.

    Segundo o Times of Israel, Gallant avisou que, se o governo israelita transferir a responsabilidade da distribuição de ajuda em Gaza para uma empresa privada e lhe garantir segurança permanente providenciada pelo exército, ficará mais perto de uma “ordem militar” e os soldados das IDF “pagarão com o seu sangue”.

    Para Gallant, “tudo depende da preparação de uma entidade alternativa que substitua as IDF para segurar aquele território”.

    “Um governo militar em Gaza não faz parte dos objetivos da guerra e é um ato político perigoso e irresponsável”, acrescentou.

  • Hezbollah lançou dezena de mísseis contra Israel, um rocket caiu ao lado de creche vazia

    Durante a tarde, o Hezbollah lançou mais uma dezena de mísseis partindo do Líbano em direção a Israel, sendo que alguns destes não foram intercetados, diz o exército israelita, citado pelo Haaretz.

    Um rocket aterrou ao lado de uma creche, que estava vazia, no norte de Israel, causando estragos na parte de fora do edifício.

  • EUA vetaram proposta de cessar-fogo em Gaza na ONU porque não exigia libertação imediata de reféns no mesmo documento

    Os Estados Unidos acabam de exercer o seu poder de veto para travar a atual proposta de cessar-fogo em Gaza no Conselho de Segurança na ONU, escreve a Reuters. Um responsável norte-americano tinha dito aos jornalistas que o país não deixaria passar nenhuma proposta que não fizesse referência à imediata libertação dos reféns israelitas como condição para o cessar-fogo.

    O Times of Israel explica que os 15 membros do Conselho de Segurança votaram a proposta, que pedia um cessar-fogo “imediato, incondicional e permanente” e exigiram, num documento à parte, a libertação dos reféns.

    O vice-embaixador dos EUA na ONU, Robert Wood, assegurou que o país “trabalhou durante semanas, de boa fé” para evitar este resultado. “Deixámos claro durante as negociações que não podíamos apoiar um cessar-fogo incondicional. Um fim sustentável para a guerra tem de implicar a libertação de reféns”, disse, citado pela Al-Jazeera.

  • EUA vetam resolução da ONU para cessar-fogo em Gaza se for votada como está, sem falar em libertação de reféns

    Os Estados Unidos preparam-se para vetar a resolução do Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo em Gaza, se for a votos nos moldes em que se encontra agora. A informação foi transmitida por um responsável norte-americano à Reuters.

    Segundo a mesma fonte, os EUA opõem-se a qualquer texto que não fale especificamente na libertação de reféns. E acusou Rússia e China de encorajarem alguns Estados-membro a trabalharem mais para um veto do que para uma solução.

  • Hezbollah já "deu feedback" aos EUA sobre proposta de cessar-fogo, pausa no conflito "nas mãos de Israel"

    O líder do Hezbollah, Naim Qassem, disse numa declaração televisiva e citada pelo Haaretz que o grupo já analisou e “deu feeback” aos Estados Unidos sobre o rascunho atual da proposta de cessar-fogo no conflito com Israel. A possibilidade de parar as hostilidades está agora nas mãos de Israel, diz o Hezbollah.

    Embora não sejam conhecidos os moldes dá resposta do Hezbollah, o Times of Israel acrescenta que Qassem lembrou os dois princípios segundo os quais as respostas do grupo se norteiam: uma “cessação completa das hostilidades” e a “preservação da soberania do Líbano”.

    Qassem acrescentou que o grupo está a permitir que as conversações continuam para ver se produzem resultados.

  • Israel diz que atingiu mais de 100 alvos no Líbano nas últimas 24 horas

    O exército israelita garante que atingiu mais de 100 alvos no Líbano nas últimas 24 horas.

    Segundo o exército, citado em comunicado pela Al-Jazeera, os alvos incluíram lançadores de mísseis, armazéns de armas, centros de comando e estruturas militares.

  • Enviado norte-americano encontra-se com Netanyahu na quinta-feira

    O enviado especial dos EUA, Amos Hochstein, vai viajar para Israel esta noite e encontrar-se com Benjamin Netanyahu na quinta-feira, segundo a Reuters.

    Amos Hochstein ficou esta quarta-feira em Beirute em negociações por um cessar-fogo entre Israel e Hezbollah. Amanhã vai apresentar a mesma proposta ao primeiro-ministro israelita.

    O enviado norte-americano disse numa conferência de imprensa esta quarta-feira que não quer tornar público o estado das negociações e confirmou a viagem para Israel esta noite.

  • Líder do Hezbollah vai discursar esta quarta-feira

    O Hezbollah anunciou que o seu líder, Naim Qassem, vai discursar esta quarta-feira, segundo o Al Jazeera.

    Esta intervenção surgirá numa altura em que Amos Hochstein está em Beirute, a negociar acordo por um cessar-fogo no conflito entre Israel e Hezbollah.

1 de 2