Histórico de atualizações
  • E assim fechamos este liveblog, com a certeza e garantia de que vamos continuar a acompanhar as semanas que se seguem nestas eleições históricas no Brasil. Obrigado por nos ter acompanhado! Até uma próxima e, até lá, boas leituras.

  • Análise: Agora, o Brasil é um país feito à medida de Bolsonaro

    Vinte e sete anos depois de ter entrado pela primeira vez no Congresso dos Deputados, Jair Bolsonaro conseguiu o que quis: ter o Brasil feito à sua medida. O candidato de extrema-direita, do Partido Social Liberal (PSL), venceu a primeira volta das eleições presidenciais com 46,1% dos votos e arrastou consigo uma forte onda conservadora e populista que conquistou importantes cargos estaduais e legislativos.

    Leia a continuação análise do Observador a esta primeira volta das eleições brasileiras aqui:

    Agora, o Brasil é um país feito à medida de Bolsonaro

  • Tal pai, tais filhos: Bolsonaros júniores também vencem respetivas eleições

    Esta noite eleitoral fica marcada não só pela vitória eleitoral de Jair Bolsonaro, mas também de dois dos seus filhos, Eduardo e Flávio. Um deles quebrou inclusivamente o recorde de maior número de votos para o cargo de deputado federal. Fique a conhecer melhor o percurso de dois dos cinco filhos do candidato da extrema-direita, que, à semelhança de outros candidatos do PSL, beneficiaram do “efeito Bolsonaro”.

    Tal pai, tais filhos: Eduardo e Flávio também ganharam com “efeito Bolsonaro”

  • Geraldo Alckmin decide quem apoia na próxima terça-feira

    “Quero transmitir nosso absoluto respeito ao resultado das urnas e, de outro lado, destacar nossa serenidade, como democratas que somos, e a nossa humildade”, disse o candidato do PSDB, que protagoniza uma derrota histórica do seu partido — é a primeira vez, desde 1994, que o PSDB não tem um candidato na O tucano anunciou ainda que o partido se reunirá na próxima terça-feira para decidir um eventual apoio a um dos dois candidatos ainda em jogo.

  • Jair Bolsonaro promete mover-se para o "centro-direita", defende operação Lava Jato — e põe resultados eleitorais em causa

    Jair Bolsonaro está agora a reagir aos resultados desta eleição através da sua conta de Facebook e, na primeira reação, o candidato dá pistas de que poderá apresentar uma postura mais moderada na campanha desta segunda volta: “O nosso passo é para a centro-direita. Vamos unir o nosso povo”, prometeu, antes de enumerar as “divisões” que diz terem sido alimentadas ao longo dos últimos anos pelos governos do PT. “Temos de unir os cacos que o governo de esquerda deixou no passado”, afirma, passando a enumerar os grupos da sociedade que diz terem sido colocados “uns contra os outros”: negros contra brancos, nordestinos contra sulistas, homossexuais contra heterossexuais.

    O candidato manteve-se firme em algumas das suas bandeiras como a defesa da “segurança pública” e das forças armadas. “O Brasil está aí, à beira do abismo”, diz. “Não podemos continuar a flirtar com o socialismo ou com o comunismo.” E pôs diretamente em causa os resultados eleitorais: “Se não fosse o sistema eletrónico, já haveria um Presidente do Brasil neste momento”.

    Bolsonaro fez uma referência à Operação Lava Jato, defendendo o juiz Sérgio Moro — responsável pela decisão de condenar e de prender o ex-Presidente Lula da Silva. “Sérgio Moro não vai ser lançado na Lava do lixo”, declarou. “Sabemos a dificuldade de combater a corrupção”, admitiu o candidato da extrema-direita, prometendo que, no entanto, tal será feito.

    O candidato terminou o discurso agradecendo aos que votaram em si: “Acredito em Deus, acredito em vocês e acredito no nosso Brasil. Meus quase 50 milhões, muito obrigado mais uma vez. estamos juntos. Até a vitória, se Deus quiser”.

  • Haddad termina com "viva" à democracia

    “Viva o Brasil, viva a democracia, viva o povo brasileiro”, termina Haddad.

  • Haddad: "Vamos para o campo democrático com uma única arma: o argumento"

    “Vamos para o campo democrático com uma única arma: o argumento. Nós não portamos armas. Nós vamos com a força do argumento para defender o Brasil e o seu povo, seobretudo o povo mais sofrido desse país que espera responsabilidade social de todos nós.”

  • Quem apoia Ciro Gomes na segunda volta? "Ele não", diz, sobre Bolsonaro

    O candidato do PDT, Ciro Gomes, declarou esta noite que não apoiará Jair Bolsonaro nesta segunda volta: “A minha história de vida é uma história de defesa da democracia e contra o fascismo”, disse. “Ele não, com certeza”, acrescentou, utilizando a expressão que foi amplamente utilizada pelos opositores de Bolsonaro durante a campanha eleitoral.

    Questionado, contudo, sobre se irá emprestar o seu apoio direto a Fernando Haddad, Ciro foi cauteloso e explicou que se irá reunir com o partido para decidir o que fazer na segunda volta. Ciro foi o terceiro candidato mais votado, com 12,5% dos votos (e vencendo no estado do Ceará) — uma possível transferência direta dos seus votos para Haddad seria essencial para a vitória do candidato do PT.

  • Haddad: "Queremos unir os democratas do Brasil"

    Haddad comenta agora os resultados. “Me sinto desafiado pelos resultados que são bastantes expressivos no sentido de nos fazer atentar para os riscos que a democracia no Brasil corre”, disse.

    “A oportunidade no segundo turno, particularmente em 2018, inestimável que o povo nos deu e que nós precisamos de saber aproveitar com sobriedade mas também com muito sentido de responsabilidade. Nós queremos unir os democratas do Brasil, queremos unir as pessoas que têm atenção ao mais pobres neste país tão desigual.”

  • Haddad agradece à família, ao PT e a Lula, “a sua maior liderança”. Ao seu lado, Fernando Haddad tem a presidente do partido, Gleisi Hoffmann; Manuela d’Ávila, líder do Partido Comunista do Brasil e sua vice.

  • Haddad começa a falar agora, a partir de São Paulo

    Já discursa o candidato do PT, Fernando Haddad. Está em São Paulo.

  • Marina Silva não revela quem apoia na segunda volta

    A candidata da REDE, que se candidata à presidência do Brasil pela terceira vez, teve o seu pior resultado de sempre. Em discurso de reação, a candidata assumiu que “não foi desta” e garantiu que, após a segunda volta, o seu partido estará na oposição, ganhe Bolsonaro ou Haddad. Questionada sobre se a REDE irá apoiar algum dos candidatos na segunda volta, Marina respondeu “ainda vamos decidir”.

  • Com 96% dos votos apurados, o mapa do Brasil é mais verde do que vermelho

  • Festejos de apoiantes de Bolsonaro continuam — agora com gritos contra Lula

  • Já foram contados 85% dos votos e Bolsonaro tem quase 48%

    Com praticamente 85% dos votos apurados, os resultados dão para já uma vitória na primeira volta a Jair Bolsonaro, com um valor acima ao das projeções, mas ainda aquém dos 51% necessários para evitar uma segunda volta. Aqui estão os resultados apurados neste momento:

    Jair Bolsonaro (PSL) — 47,6%

    Fernando Haddad (PT) — 27,2%

    Ciro Gomes (PTB) — 12,5%

    Geraldo Alckmin (PSDB) — 5%

    João Amôedo (NOVO) — 2,7%

    Henrique Meirelles (MDB) — 1,2%

    Cabo Daciolo (PATRI) — 1,2%

    Marina Silva (REDE) — 1%

  • Noite feliz para a família Bolsonaro

    O candidato do PSL tem várias razões para sorrir esta noite: não só tudo indica que foi o candidato mais votado para Presidente, como os seus dois filhos, também eles políticos, parecem ter vencido as respetivas eleições.

    Com mais de 80% dos votos apurados, Eduardo Bolsonaro, candidato a deputado federal por São Paulo, é o mais votado (7% dos votos) entre as muitas dezenas de candidatos que pretendem ocupar um dos 70 lugares atribuídos àquele estado.

    Flávio Bolsonaro, candidato a senador do Rio de Janeiro, também foi o mais votado — segue com 31% dos votos neste momento — e tornar-se-á assim um dos três senadores do Rio.

  • Bolsonaro mais votado em Lisboa, com 56% dos votos

    A notícia é avançada pela TSF, que obteve os números junto do Consulado-Geral do Brasil em Lisboa. O número é particularmente relevante, já que Portugal é o “terceiro colégio eleitoral em todo o mundo e o maior da Europa”, explicou a jornalista brasileira Giulana Miranda. “Há 40 mil brasileiros aptos para votar em Portugal, 21 mil só em Lisboa”, sublinhou.

  • Desde 2002, quem ganha a primeira volta também ganha a segunda

    A olhar para a História recente do Brasil, Bolsonaro pode cantar vitória. Isto porque, desde 2002, quem ganha a primeira volta com menos de 50% acaba sempre por ganhar a segunda volta também.

    Em 2002, Lula teve 46,44% na primeira volta e depois foi à segunda ganhar com 61,27%.

    Em 2006, Lula teve 48,61% e depois ganhou na segunda com 60,83%.

    Com Dilma Rousseff, a tendência manteve-se. Em 2010, teve 46,91% na primeira volta e depois ganhou a segunda com 56,05%.

    Em 2014, Dilma Rousseff teve 41,59% na primeira volta e depois venceu a segunda com 51,64%.

  • Com 70% dos votos contados, Bolsonaro segue à frente com 48%

    Com praticamente 70% dos votos apurados, os resultados dão para já uma vitória na primeira volta a Jair Bolsonaro, com um valor acima ao das projeções, mas ainda aquém dos 51% necessários para evitar uma segunda volta. Aqui estão os resultados apurados neste momento:

    Jair Bolsonaro (PSL) — 48,4%

    Fernando Haddad (PT) — 26,6%

    Ciro Gomes (PTB) — 12,4%

    Geraldo Alckmin (PSDB) — 4,9%

    João Amôedo (NOVO) — 2,8%

    Henrique Meirelles (MDB) — 1,2%

    Cabo Daciolo (PATRI) — 1,1%

    Marina Silva (REDE) — 1%

  • Calculadora na mão: Bolsonaro tem vida mais fácil, mas o futuro depende de 15% dos votos

    Vamos a contas, ainda a quente. O ponto de partida é a sondagem à boca da urna do Ibope, da qual lhe demos conta há uns posts atrás.

    Bolsonaro tem uma projeção de 45%. Assim, passa à segunda volta destacado. Depois, há dois candidatos que já deram sinais concretos de que vão apoiar Bolsonaro na segunda volta: João Amoêdo (3% nas projeções) e Álvaro Dias (1%). Somados, chegam aos 49% — e Bolsonaro fica a apenas 1,1% de ser Presidente.

    Do outro lado, há Haddad. Aos seus 28%, somam-se certamente os votos de Guilherme Boulos (1%) e uma enorme parte dos 14% de Ciro Gomes. Tudo somado, bate nos 43%.

    Ficam a sobrar quatro candidatos. Geraldo Alckmin (4% nas projeções) não é claro quanto ao seu apoio na segunda volta. Marina Silva (2%), disse que não vai apoiar Bolsonaro na segunda volta, mas não é clara no apoio a Haddad. Depois, há o Cabo Daciolo, que tem 1% e ainda não foi claro quando ao seu apoio na segunda volta. O mesmo com Henrique Meirelles. Só nestes quatro candidatos, há 8% de votos cuja transferência não é clara.

    Depois, há ainda há 7% de brancos e nulos.

    Ou seja, há 15% de votos no ar. Quem ficar com a maior fatia, ganha o Brasil.

    Estas contas, porém, são falíveis. Afinal de contas, o eleitorado de cada um dos candidatos derrotados pode não vir a seguir a orientação de voto da sua escolha na primeira volta. Ou, como já vimos noutras paragens (vide França e Mélénchon em 2017), os candidatos derrotados podem não dar indicação de voto para a segunda volta.

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