Histórico de atualizações
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    Obrigada por nos ter acompanhado. Este domingo, atualizamos neste link as novidades sobre a pandemia.

  • Teatro D. Maria II reabre ao público

    A ministra da Cultura considerou que é “um dia muito feliz” por causa da reabertura do Teatro Nacional D. Maria II e disse esperar uma “reabertura progressiva” do setor “para os próximos meses”.

    O Teatro Nacional D.Maria II, em Lisboa, reabriu este sábado ao público com a primeira de duas apresentações da peça ‘By Heart’, de Tiago Rodrigues, três meses depois de ter suspendido a programação, devido à pandemia da Covid-19.

    “É um dia muito feliz”, afirmou Graça Fonseca aos jornalistas, antes de entrar para o espetáculo, que contou também com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

    “É o momento pelo qual muitos lutámos”, para que quando fosse possível reabrir as salas “para voltar a convidar as pessoas a estar numa sala de teatro”, sublinhou.

    “Ver teatro quase implica necessariamente estarmos na sala de teatro, todos nós vimos muito teatro na televisão ao longo dos três meses que passaram, mas sabemos bem que não é a mesma coisa”, prosseguiu Graça Fonseca.

    “Que esta seja uma reabertura progressiva da cultura para os próximos meses”, disse.

    “Encerrado ao público desde 13 de março, o Teatro Nacional D. Maria II volta a abrir portas nos dias 20 e 21 de junho, com duas apresentações de ‘By Heart’, na Sala Garrett. Criado e interpretado por Tiago Rodrigues, o espetáculo estreou-se em 2013, em Lisboa. Desde então, foi apresentado cerca de 250 vezes em 20 países, em todo o mundo”, anunciou o Teatro Nacional D.Maria II, no passado dia 08.

    (Agência Lusa)

  • Costa: "Se for necessário dar, daremos os passos atrás que forem necessários dar"

    O primeiro-ministro, António Costa, garantiu este sábado que se for preciso dar passos atrás no desconfinamento o fará, mas prefere controlar a situação, considerando que a melhor forma de solidariedade e de retoma é todos cumprirem as regras.

    À chegada para o concerto de Rita Redshoes, no Teatro São Luiz, em Lisboa, inserido no festival solidário Regresso ao Futuro, António Costa foi questionado sobre a possibilidade de vir a decidir dar passos atrás no desconfinamento devido aos números de novos de Covid-19.

    “Se for necessário dar, daremos os passos atrás que forem necessários dar. Agora eu acho que o que temos que ver é como é que podemos evitar os passos atrás, controlando a situação”, afirmou. Na perspetiva do primeiro-ministro, “a melhor forma de sermos solidários é todos cumprirmos as regras”, sendo essa a melhor maneira de “retomar a atividade”.

    “Se todos cumprirmos as regras, nós podemos ir recuperando a nossa liberdade e esse é o percurso que nós temos que seguir porque não é só a perda da liberdade, é a perda da liberdade, é a destruição de rendimentos, de empregos, de atividades”, avisou.

    António Costa apontou que para as pessoas se podem sentir seguras “em qualquer sítio desde que as regras sejam cumpridas”. “Havia uma coisa que todos sabíamos: se aumentássemos o desconfinamento o risco de contágio aumentaria. Aquilo que nós temos vindo a verificar é que a taxa de contágio têm-se mantido essencialmente estável”, referiu.

    Aquilo que acontece, segundo o chefe do executivo, é “um crescimento muito localizado à volta da cidade de Lisboa e em alguns concelhos e em algumas freguesias desses concelhos”, ou seja, “focos bastante localizados”.

    “Festas como a de Lagos, falta de cuidado como aconteceu naquele lar, ajuntamentos como ontem aconteceram na praia de Carcavelos ou nas docas em Lisboa, isso são obviamente comportamentos que se podem dar mau resultado”, avisou.

    (Agência Lusa)

  • Reguengos de Monsaraz. Número de infetados em lar sobe para 62

    O surto de Covid-19 detetado esta semana num lar de Reguengos de Monsaraz, que já registou 62 casos positivos, pode já estar instalado na comunidade, disse este sábado em Évora o responsável da Autoridade Local de Saúde.

    O foco detetado esta semana conta já com 62 testes positivos, de 45 utentes e 17 funcionários, segundo a última atualização da Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARS Alentejo), que aguarda ainda o resultado de 47 testes, entre os quais três que tiveram um primeiro resultado inconclusivo.

    Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara e responsável pela Proteção Civil de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, disse que dos seis novos casos, a juntar aos 56 já conhecidos, “quatro resultam dos 47 testes” cujo resultado ainda era desconhecido, “um resulta da repetição dos inconclusivos” e o outro é “o caso que deu início” à testagem massiva, cujo resultado “só agora foi oficializado”.

    Surto em lar de Reguengos de Monsaraz pode já estar na comunidade

  • Estudo confirma efeito positivo dos corticosteróides no combate à Covid-19 e descarta o dos antivirais

    O uso de corticosteróides (compostos usados para fins terapêuticos de forma a suprimir a inflamação, asma ou a dor), desde que administrados na primeira semana de hospitalização, pode reduzir até 50 por cento a mortalidade por Covid-19. Já a utilização de antivirais, como o lopinavir e ritonavir, não estão associados a uma maior taxa de sobrevivência. Estas são, para já, as duas conclusões de um estudo realizado por investigadores da Sociedade Espanhola de Farmácia Hospitalar (SEFH).

    Estudo confirma efeito positivo dos corticosteróides no combate à Covid-19 e descarta o dos antivirais

  • PCP defende ser necessário salvaguardar despedimentos

    O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu este sábado que é necessário salvaguardar direitos e reverter os despedimentos dos trabalhadores portugueses para impedir a destruição da vida daqueles que perderam o emprego devido à pandemia de Covid-19.

    “Temos afirmado que `no combate ao vírus, nem um direito a menos´ e isso significa que é preciso não só assegurar as condições sanitárias para defender todas as vidas, garantindo o direito à saúde de todos, mas também impedir a destruição da vida daqueles que perderam o emprego, o seu salário, perderam direitos individuais e coletivos”, disse Jerónimo de Sousa.

    “Esta é a primeira e mais imediata batalha que precisamos de continuar a travar e que o PCP procura por todos os meios assegurar com a sua intervenção e proposta na Assembleia da República, incluindo no quadro do debate em curso de elaboração e aprovação do Orçamento do Estado Suplementar”, acrescentou o líder comunista.

    Jerónimo de Sousa falava a algumas dezenas de militantes comunistas no Fórum José Manuel Figueiredo, na Baixa da Banheira, concelho da Moita, durante o debate “O PCP, a organização, a unidade e a luta dos trabalhadores”, que inaugurou um ciclo de debates integrado nas comemorações do centenário do PCP.

    (Agência Lusa)

  • Marcelo pede aos jovens que "ajudem ainda mais nesta fase"

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou este sábado aos jovens para que “ajudem ainda mais nesta fase” da pandemia, considerando que este grupo etário “tem um papel fundamental” que é o de “dar o exemplo”.

    De máscara e luvas, Marcelo Rebelo de Sousa juntou-se esta tarde, no Parque Urbano Felício Loureiro em Queluz, concelho de Sintra, a uma ação de sensibilização dos mais jovens para o combate à Covid-19, promovida pelo Conselho Nacional de Juventude (CNJ), iniciativa na qual estiveram ainda a ministra da Saúde, Marta Temido, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, o secretário de Estado e coordenador regional de Lisboa e Vale do Tejo para o combate à covid-19, Duarte Cordeiro e o presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta.

    “O apelo que vocês aqui fizeram e que eu apoio é: jovens, ajudem ainda mais nesta fase porque vocês têm a capacidade para dar mais exemplo do que os outros ainda e, portanto, deem mais exemplo do que os outros”, pediu, numa breve intervenção, depois de ter dado uma volta ao parque a distribuir máscaras, álcool gel para as pessoas desinfetarem as mãos e alertar para a importância destes comportamentos.

    Esta ação, de acordo com o Presidente da República, “é para explicar aos jovens como pequenos sinais, por simbólicos que sejam, são fundamentais para mostrarem que eles não podem entender – e não entendem – que vivem num mundo à parte do resto da sociedade”.

    “E têm um papel fundamental porque são mais jovens, têm de dar o exemplo. Têm de dar o exemplo no distanciamento, em não haver ajuntamentos, não fazendo aquilo que às vezes apetece fazer que é ir amontoados para as praias, para as festas e outras coisas assim e depois obrigam a que as autoridades crescentemente tenham de intervir”, advertiu.

    (Agência Lusa)

  • Madeira mantém 91 casos, só dois ainda estão ativos

    A Madeira mantém 91 casos de Covid-19, dos quais 89 já estão recuperados, registando-se apenas dois casos ativos de infeção, revelou este sábado o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).

    Até ao dia 19 de junho, diz o IASAÚDE, “manteve-se o total de 1545 notificações de casos suspeitos de Covid-19 contabilizadas na Região Autónoma da Madeira, das quais, 1454 não se confirmaram”.

    “São 91 os casos de covid-19 confirmados e contabilizados até à data na região, dos quais 89 são casos recuperados. Os dois casos ativos permanecem em unidade hoteleira, sem necessidade de cuidados hospitalares”, refere o comunicado.

    No total, são 1035 as pessoas acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, 477 pessoas em vigilância ativa e 558 em autovigilância.

    O total de amostras processadas no Laboratório de Patologia Clínica do Serviço Regional de Saúde – SESARAM, é, até à data, 20 419, sendo que o número de utentes alvo de teste à Covid-19 é de 18 359.

    A pandemia de Covid-19 já provocou cerca de 460 mil mortos e infetou mais de 8,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

    Em Portugal, morreram 1.528 pessoas das 38.841 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

    A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

    Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

    (Agência Lusa)

  • Espanha registou sete mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas e 36 nos últimos sete dias

    Espanha registou sete mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas e 36 nos últimos sete dias, subindo o número total de óbitos desde o início da pandemia para 28.322, informou este sábado o Ministério da Saúde espanhol.

    Aquele ministério, citado pela agência EFE, revelou ainda que se registaram no país 134 novas infeções nas últimas 24 horas, elevando o total destes casos para 245.938. Os dados fornecidos coincidem com o último dia do estado de emergência, o qual foi decretado em 14 de março, quando havia 5.753 pessoas infetadas e 136 mortes por Covid-19. Das 134 novas infeções detetadas nas últimas 24 horas, 45 foram em Madrid, uma comunidade que contabilizou 13 mortes nos últimos sete dias.

    Também na última semana, a Catalunha registou 25 mortes, Aragão 18 e a Comunidade Valenciana 11. Quanto às restantes mortes ocorridas nos últimos sete dias, Castilla-León registrou sete, o País Basco três, Castilla-La Mancha duas, Andaluzia uma e Astúrias uma.

    Não houve mortes de doentes com coronavírus nesses últimos sete dias nas comunidades das Ilhas Baleares, Canárias, Cantábria, Extremadura, Galiza, Múrcia, Navarra e La Rioja, além de Ceuta e Melilla.

    Por outro lado, oito novas infeções foram reportadas nas últimas 24 horas em Navarra, seis na Andaluzia e outras tantas em Castilla-La Mancha, quatro em Castilla-León, quatro no País Basco, três nas Ilhas Baleares, duas na Extremadura e uma em La Rioja e Galiza, respetivamente.

    Ao invés, nenhuma nova infeção foi detetada nas últimas 24 horas nas Astúrias, Ilhas Canárias, Cantábria e Múrcia, bem como nas cidades autónomas de Ceuta e Melilla.

    Até sexta-feira, o Ministério da Saúde havia “congelado” o número total de mortos, aguardando que algumas comunidades concluíssem a validação dos seus dados para adaptá-los à “nova estratégia de vigilância” lançada pelo Ministério em 11 de maio.

    O Ministério da Saúde admite que as discrepâncias que podem aparecer sobre o total de casos notificados pode resultar da validação dos mesmos pelas comunidades autónomas e a sua transmissão e articulação com a nova estratégia de vigilância.

    Assim, o total de casos positivos confirmados em Espanha ascende a 245.938, colocando o país no sexto lugar mundial com mais infetados, atrás dos Estados Unidos (2.178.710), Brasil (1.032.913), Rússia (576.952), Reino Unido (301.815) e Perú (247.925), segundo indicação daquele ministério.

    Quanto aos óbitos, com 28.322, a Espanha ocupa também o sexto lugar na tabela negra mundial, sendo apenas superado pelos Estados Unidos (118.365), Brasil (48.954), Reino Unido (42.461), Itália (34.561) e França (29.617).

    (Agência Lusa)

  • DGS corrige boletim e há mudanças nos casos por concelho, mas não no total de casos

    A Direção-Geral da Saúde atualizou este sábado os dados que constam no boletim diário da situação epidemiológica no país, corrigindo a informação do número de infetados por cada concelho. O número total de infetados mantém-se nos 38.841, tendo subido 377 nas últimas 24 horas, ainda que no novo boletim divulgado no total dos concelhos há agora mais 12 casos do que no anterior. Essa diferença não tem qualquer influência no total de infetados no país, segundo a DGS, uma vez que a tabela que indica o número de infetados por concelho não espelha o total de casos em Portugal.

    DGS corrige dados de infeção por concelho do boletim divulgado este sábado

  • Mulher infetada fugiu do maior hospital de Cabo Verde e foi apanhada por agentes da Polícia Nacional

    Uma mulher infetada com o novo coronavírus fugiu hoje do isolamento no maior hospital de Cabo Verde, na cidade da Praia, tendo sido capturada instantes depois por agentes da Polícia Nacional (PN), constatou a agência Lusa.

    A mulher, aparentemente entre 50 a 60 anos, fugiu do isolamento do Hospital Agostinho Neto por volta das 09:00 locais (11:00 em Lisboa) e, segundo testemunhas, quebrou os vidros do quarto particular, rompeu as grades e desatou a fugir pelas ruas do Plateau, centro histórico da cidade da Praia, e sem usar máscara.

    Mas foi capturada instantes depois, na rua pedonal do Plateau, por dois agentes da Polícia Nacional (PN) de Cabo Verde, constatou a Lusa no local, já com algum aglomerado de pessoas, incrédulas com a situação.

    Depois de alguma resistência, e de ter inclusive agredido os agentes policiais, a mulher, sempre aos gritos mas já com uma máscara cirúrgica, foi algemada e conduzida novamente ao espaço de internamento dos doentes com Covid-19 no Hospital Agostinho Neto (HAN).

    Instantes depois chegou ao local o diretor clínico do HAN, Victor Costa, que disse à Lusa que se trata de uma mulher com patologias do foro psiquiátrico, internada há cerca de cinco dias e que estava estável até hoje de manhã.

    “Ainda de manhã estava tudo ok, e de repente descompensou”, afirmou o médico, sublinhando a “força terrível” da senhora na hora de fugir do isolamento.

    “Felizmente foi apanhada. Já está controlada, sedada”, garantiu Victor Costa, adiantando que a paciente vai ser transferida agora para a psiquiatria do Hospital Agostinho Neto.

    Victor Costa disse que foi o próprio a acionar os agentes de serviço no banco de urgência do hospital, tendo já também contactado os seus “superiores”, bem como a delegada de Saúde da Praia, que lhes vai seguir de perto.

    Questionado se a segurança no local vai ser reforçada, o diretor clínico disse que não vai ser preciso, visto que a mulher vai ser transferida para a psiquiatria.

    A mulher é um dos 863 casos acumulados da Covid-19 em Cabo Verde, que regista oito mortes, dois doentes foram transferidos para os seus países, 388 foram dados como recuperados e há 451 casos ativos em isolamento hospitalar.

    Agência Lusa

  • Papa agradece a profissionais de saúde, a quem chama de "anjos"

    O Papa Francisco agradeceu hoje o trabalho dos profissionais de saúde durante a pandemia e classificou-os de “anjos” para os doentes, no decorrer de uma receção a estes trabalhadores da região de Lombardia, a mais afetada pelo coronavírus.

    Francisco explicou que “no turbilhão da pandemia com efeitos chocantes e inesperados”, a presença do pessoal médico “foi um ponto de referência seguro para os doentes, antes de mais, mas de uma maneira muito especial para os membros da família que, neste caso, não tinham oportunidade de visitar os seus entes queridos”.

    “Os pacientes sentiam, frequentemente, que tinham “anjos” ao seu lado, que os ajudavam a recuperar a saúde e, ao mesmo tempo, os consolavam e apoiavam, inclusivamente, com o telemóvel para contactar a pessoa mais velha que estava prestes a morrer com o seu filho, a sua filha, para se despedir, para os ver pela última vez”, acrescentou.

    O Papa destacou ainda que, mesmo quando estavam exaustos, continuaram a trabalhar com abnegação. “Quantos médicos e paramédicos, enfermeiros, não puderam ir para casa e dormiram ali, onde puderam, porque não havia camas no hospital? E isso gera esperança”, disse.

    Francisco indicou que, “agora, é o momento de aproveitar toda a energia positiva que se gerou durante a pandemia” e acrescentou que foi “um drama que, em grande parte, pode e deve dar frutos para o presente e o futuro”.

    “Para honrar o sofrimento dos doentes e dos muitos falecidos, especialmente idosos, cuja experiência de vida não deve ser esquecida, é necessário construir o amanhã e isso exige compromisso, força e a dedicação de todos”, afirmou.

    O Papa assegurou que médicos, paramédicos, voluntários, sacerdotes, religiosos, leigos, todos, “começaram um milagre”.

    Em Itália morreram 34.561 pessoas devido ao novo coronavírus, das quais 169 eram médicos e o número de infetados subiu para 238.011 desde o início da crise sanitária, em 21 de fevereiro.

    Agência Lusa

  • Evento em Alcáçovas aprovado pelas autoridades para 150 pessoas reduz lotação a 100

    O evento Vozes de Mestres, que se realiza hoje em Alcáçovas, foi aprovado com capacidade para 150 pessoas pela Autoridade Local de Saúde, mas a lotação foi, entretanto, reduzida para 100, adiantou à Lusa a organização.

    De acordo com a advogada da organização do evento cultural, Daniela Paiva, a autorização foi concedida pela Unidade de Saúde Pública do Alentejo Central, que respondeu ao pedido informando que “por cumprir o disposto na Orientação n.º 028/2020, o Delegado de Saúde Pública local não se opõe à sua realização”.

    Confrontado com esta autorização, à margem de uma conferência de imprensa sobre surto da Covid-19 detetado num lar de Reguengos de Monsaraz, o responsável da Autoridade Local de Saúde do ACES Alentejo Central, Augusto Santana de Brito, explicou que eventos deste tipo são autorizados sempre que “obedeçam às normas da Direção-Geral da Saúde” (DGS).

    “Os promotores têm de elaborar um plano e pedir um parecer. Se o programa estiver de acordo com a DGS, tem de ser autorizado. Nesse sentido, a vigilância do cumprimento das normas passa a ser feita pelas autoridades”, esclareceu Augusto Santana de Brito.

    À Lusa, Geovana Jardim, da organização do Vozes de Mestres, adiantou ainda que a capacidade do evento foi reduzida para 100 pessoas e que, ainda assim, não estarão presentes mais de 50, uma alteração feita “por respeito à comunidade local”, a qual o evento fará “tudo para não transtornar”.

    A responsável da organização sublinhou, também, que “apesar de todas as atividades decorrerem ao ar livre, numa área de 400 metros quadrados, com espaços delimitados no chão e higienização de todas as pessoas à entrada, o uso de máscara será obrigatório ao longo de todo o evento”.

    Os bilhetes para o Vozes de Mestre foram enviados em formato digital, por correio eletrónico, para evitar qualquer tipo de contacto físico interpessoal, motivo pelo qual a alimentação passou também a ser gratuita, ao contrário do que estava previsto, evitando as tocas de dinheiro de mão em mão.

    As questões levantadas pela população levaram a Câmara de Viana do Alentejo a emitir, na sexta-feira, um esclarecimento onde refere que “o evento Vozes de Mestres é promovido por uma associação local, a AMART – Associação Musical de Artes e Tradições de Alcáçovas” e que o município “não tem qualquer responsabilidade no respetivo licenciamento”.

    Ainda assim, informou que a entidade promotora apresentou o parecer da Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central, o apoio da Direção Regional de Cultura do Alentejo, a declaração de cumprimento de normas de utilização de equipamentos culturais com base no estabelecido na orientação 028/2020 e a licença da Sociedade Portuguesa de Autores.

    Na quinta-feira, a Câmara de Viana do Alentejo anunciou o cancelamento da Feira do Chocalho, em Alcáçovas, prevista para o período entre 24 e 26 de julho, devido à pandemia da Covid-19, ao considerar que não estão “reunidas as condições mínimas de segurança”.

    Agência Lusa

  • Açores registam novo positivo na Terceira, depois de dez dias sem casos. Homem viajou do continente

    As 581 análises realizadas nos Açores nas últimas 24 horas revelaram hoje um novo caso positivo da Covid-19 na ilha Terceira, depois de dez dias sem casos, informou a Autoridade de Saúde Regional.

    Segundo adianta o comunicado enviado hoje pela autoridade competente, o caso da Covid-19 hoje detetado na ilha Terceira diz respeito a um homem de 24 anos, não residente nos Açores, “que desembarcou sexta-feira, 19 de junho, na região, proveniente de ligação aérea com o território continental”.

    O homem em causa “apresenta situação clínica estável” e encontra-se num alojamento local.

    A Autoridade de Saúde Regional adianta, ainda, que este homem viajava com outras três pessoas, que testaram negativo para o novo coronavírus, mas que vão cumprir quarentena.

    A situação está a ser acompanhada pela Delegação de Saúde Concelhia, que mantém também a vigilância dos contactos próximos.

    Os Açores têm, assim, um caso ativo de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, tendo registado, desde o início do surto, 148 casos positivos.

    Do total de casos detetados no arquipélago, 130 recuperaram, 16 pessoas morreram e uma – um militar que chegou aos Açores e teve teste positivo – voltou ao continente.

    Este último caso tinha sido detetado no dia 10 de junho, depois de 23 dias consecutivos sem qualquer registo de novas infeções na região.

    Agência Lusa

  • Moçambique com mais 20 casos sobe total para 688

    Moçambique registou, nas últimas 24 horas, mais 20 casos positivos da Covid-19, subindo o total de 668 para 688 e mantendo quatro óbitos, anunciou hoje o Ministério da Saúde (MISAU) moçambicano.

    Dos referidos casos, 10 são homens e outros 10 são mulheres, disse a diretora-nacional de Saúde, Rosa Marlene, falando durante a atualização de dados sobre a pandemia no Ministério da Saúde, em Maputo.

    Os novos casos registados estão distribuídos pelas províncias de Maputo (quatro), Cabo Delgado (cinco), Zambézia (um), Nampula (sete), Tete (dois) e Sofala (um).

    “Neste momento decorre o processo de identificação de possíveis contactos”, acrescentou Rosa Marlene.

    Do total de casos já registados no país, 625 são de transmissão local e 63 são importados, havendo também o registo de quatro óbitos.

    Desde o anúncio do primeiro caso em Moçambique, em 22 de março, foram feitos cerca de 23 mil testes e foram submetidas a quarentena mais de 18 mil pessoas das mais de um milhão rastreadas.

    Mais de duas mil continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde moçambicanas.

    O Ministério da Saúde indicou ainda que 177 pessoas estão recuperadas.

    Moçambique vive em estado de emergência desde 01 de abril, prorrogado por duas vezes até 29 de junho.

    Estão em vigor várias restrições: todas as escolas estão encerradas, espaços de diversão e lazer também estão fechados, estão proibidos todo o tipo de eventos e de aglomerações, recomendando-se à população que fique em casa.

    Agência Lusa

  • Itália. Mais 262 novos casos e 49 mortos nas últimas 24 horas

    Italia registou 262 novos casos de Covid-19 e 49 mortes nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, o país conta já com um total de 238.275. 152 casos positivos. Segundo o El Pais, nas últimas 24 horas morreram 49 pessoas, mais duas que na sexta-feira, elevando para 34.610 o número total de mortes provocadas pelo novo coronavírus. Mais de 182.400 pacientes recuperaram até agora, 546 das quais nas últimas 24 horas.

  • PR garante que doença em Cabo Verde está "sob controlo" mas pede "melhorias" no comportamento responsável

    O Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, afirmou hoje que a pandemia da Covid-19 no arquipélago está “sob controlo”, embora admita a necessidade de “melhorias” no combate, desde logo com o comportamento responsável da população.

    “Evidentemente que se pode sempre especular se podíamos estar numa situação melhor ou não. Mas é uma situação sob controlo, mas isto não depende apenas do trabalho das autoridades de saúde, da proteção civil, do Governo. Para continuarmos numa situação de controlo da epidemia e para eventualmente baixarmos os níveis de propagação, tem que haver a colaboração, que é fundamental, das pessoas”, afirmou Jorge Carlos Fonseca.

    O chefe de Estado cabo-verdiano falava aos jornalistas após uma visita no bairro da Achada de Santo António, centro da Praia, aos locais onde decorre a massificação de testes rápidos à circulação do novo coronavírus na comunidade e imunidade à Covid-19.

    Apelou à “responsabilidade individual” dos cabo-verdianos para “proteger o país”, quando se multiplicam críticas generalizadas às multidões que continuam a registar-se na Praia, apesar dos alertas das autoridades.

    A acompanhar a visita do Presidente da República esteve o ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, que destacou a forte adesão da população, no último mês, à realização destes testes rápidos — que não são de diagnóstico —, levados a cabo pela proteção civil, autoridades de saúde e Cruz Vermelha de Cabo Verde.

    “Já realizamos só aqui na cidade da Praia cerca de 16.000 testes, não só nos bairros como nas instituições (…) O objetivo principal é avaliar a circulação do vírus na comunidade”, explicou.

    Cabo Verde regista um acumulado de 863 casos de infeção com Covid-19 em três meses (primeiro caso foi diagnosticado em 19 de março), que provocaram oito óbitos, enquanto 377 já foram considerados recuperados.

    Um cenário que o chefe de Estado descreveu como “bastante razoável”, mas insistindo na necessidade de a população cumprir com as regras de higiene sanitária e de distanciamento social.

    “Basta que 10% [da população] não cumpra as regras para que isso possa ter efeitos tremendos, terríveis”, sublinhou Jorge Carlos Fonseca.

    A massificação dos testes rápidos, sobretudo na cidade da Praia, que concentra 622 casos acumulados da doença, é uma opção que o Presidente da República, após visitar os locais de teste, em tendas montadas pela Cruz Vermelha, defendeu como “importante para que Cabo Verde possa conter até onde for possível a progressão da epidemia”.

    “Nestas coisas não devemos ser imprudentes quando fizermos as avaliações. Até ao momento, o número de casos positivos que nós temos, o número de pessoas recuperados, o número de óbitos, podemos considerar que a situação está sob controlo”, afirmou ainda Jorge Carlos Fonseca.

    Agência Lusa

  • Sánchez apela a que Espanha não baixe a guarda após fim do estado de alarme

    O primeiro-ministro espanhol apelou hoje a que não se baixe a guarda após o fim do estado de alarme, porque “o vírus pode voltar e levar a uma segunda vaga, que há que evitar a todo o custo”.

    Numa declaração feita no Palácio da Moncloa, a poucas horas do fim do estado de alarme em Espanha devido à pandemia da Covid-19, Pedro Sánchez disse que agora “começa uma nova etapa”, em que “se recuperou a rua, reconquistou a mobilidade”, e em que “a economia começa a retomar”.

    “Estamos em condições de avançar, temos o dever de avançar”, acrescentou, citado pela agência espanhol Efe.

    Na declaração, sem direito a perguntas por parte dos jornalistas, Sánchez insistiu que, graças ao estado de alarme, foi possível “salvar milhares e milhares de vidas” no país, com alguns estudos independentes a apontar para cerca de 450.000 em Espanha e três milhões na Europa.

    O chefe de Governo espanhol fez um balanço de um período em que foi preciso “parar a vida” para conter o vírus: “Fomos atingidos com extrema dureza, mas resistimos”, sustentou.

    Segundo referiu, o estado de alarme permitiu limitar movimentos, evitar novos contágios e beneficiar as comunidades e cidades autónomas, para “salvar milhares e milhares de vidas em todo o país”.

    Agora, prosseguiu, Sánchez, o dever é de “avançar” sem baixar a guarda, seguindo “rigorosamente” as regras de higiene e proteção porque a sociedade continua vulnerável: “Cada um de nós pode ser muro ou uma via de contágio”, alertou.

    Agência Lusa

  • Ministra da Agricultura aprova reforço de 15 milhões de euros para apoiar setor do vinho

    A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes Albuquerque, aprovou na sexta-feira um pacote de medidas excecionais para apoiar o setor dos vinhos. O reforço no valor de 15 milhões de euros destina-se à “à destilação de vinhos com Denominação de Origem ou Indicação Geográfica e ao apoio ao armazenamento de vinho em situação de crise”, tal como se lê em nota de imprensa enviada às redações.

    As medidas constam do Programa Nacional de Apoio relativo ao Exercício Financeiro FEAGA de 2020. 10 milhões de euros destinam-se à destilação de vinho, “num total de 100.000 hectolitros de vinho com Denominação de Origem e de 200.000 hectolitros de vinho de Indicação Geográfica”. Quanto ao apoio ao armazenamento, “a dotação orçamental é de 5 milhões de euros”.

  • Pandemia causou pelo menos 459.976 mortos em todo o mundo

    A pandemia do novo coronavírus causou pelo menos 459.976 mortos em todo o mundo desde que a China divulgou o aparecimento da doença em dezembro, indicou este sábado a agência France-Presse num balanço às 11h00 TMG (12h00 em Lisboa).

    Mais de 8.680.640 casos de infeção foram diagnosticados até agora em 196 países e territórios, dos quais pelo menos 4.029.700 foram considerados curados.

    O número de casos diagnosticados apenas reflete, contudo, uma fração do número real de contaminações. Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes como prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm uma limitada capacidade de despistagem.

    Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado tanto em número de mortos como de casos, com 119.131 mortos para 2.222.576 infetados. Pelo menos 606.715 pessoas foram declaradas curadas.

    Os seguintes países mais afetados são o Brasil com 48.954 mortos para 1.032.913 casos, o Reino Unido com 42.461 mortos (301.815 casos), a Itália (34.561 mortos e 238.011 casos) e a França (29.617 mortes e 195.953 infetados).

    A China (sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau) regista um total de 83.352 casos (27 nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortos (0 novos) e 78.410 curados.

    A Europa totalizaza este sábado, às 11h00 TMG ,192.158 mortos para 2.500.091 casos, os Estados Unidos e o Canadá 127.518 mortos (2.323.141 casos), a América Latina e as Caraíbas 91.377 mortos (1.959.837 casos), a Ásia 28.022 mortos (980.592 casos), o Médio Oriente 13.109 mortos (621.260), África 7.661 mortos (286.882 casos) e Oceânia 131 mortos (8.846 casos).

    Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

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