Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Continue a acompanhar-nos aqui:

    Zelensky: Rússia “é a maior ameaça do planeta à liberdade e ao conceito de direitos humanos”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e a noite?

    Boa noite,

    o 42.º dia de guerra ficou marcado pelo anúncio de sanções à Rússia por parte dos Estados Unidos e do Reino Unido. O Presidente ucraniano agradeceu as medidas, mas defendeu que as mesmas não “eram suficientes” perante o “mal que o mundo viu em Bucha”.

    • As negociações entre a Rússia e a Ucrânia continuam apesar das alegações que dão conta de crimes de guerra em Bucha. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que aquilo que apelidou de “encenação” em Bucha dificultou as negociações e “que há um caminho bastante longo pela frente”.
    • Jens Stoltenberg considerou que, “independentemente de quando a guerra vai acabar”, a invasão da Ucrânia “tem implicações a longo prazo” para a segurança da NATO, mas garantiu que a organização está preparada para defender o seu território.
    • O secretário-geral da NATO agradeceu a presença do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, na reunião de hoje e da amanhã da organização militar. “Obrigado por tudo, por ajudarem a Ucrânia e pela presença.”
    • A Hungria está disposta a pagar rublos pelo gás russo, rompendo assim com a União Europeia que procura uma frente unida para se opor à exigência de Moscovo.
    • A Casa Branca confirmou hoje as sanções às filhas de Vladimir Putin — Marina Putina e Katerina Tikhonova. A mulher e a filha do ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, também foram sancionados.
    • A Ucrânia garante que mais de 400 habitantes terão desaparecido da cidade de Hostomel, que esteve sob controlo russo durante 35 dias, desde o início da invasão da Ucrânia.
    • A Rússia está a “avaliar” as decisões dos países europeus (como Portugal) que decidiram expulsar os seus diplomatas dos respetivos territórios. O ritmo das expulsões aumentou especialmente esta semana, depois de as imagens de Bucha terem vindo a público, e Portugal juntou-se a esse lote, declarando 10 elementos da embaixada russa em Lisboa persona non grata.
    • O oligarca russo exilado devido a divergências com o Kremlin, Mikhail Khodorkovsky, disse que os próximos alvos da Rússia deverão ser os Países Bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), Estados-membros da NATO e da União Europeia.
    • Joe Biden denunciou os “horríveis crimes de guerra” que aconteceram em Bucha, nos arredores de Kiev.
    • O ministério da Defesa russo acusou a Ucrânia de planear uma operação de bandeira falsa com o intuito de depois culpar a Rússia pelo alegado uso de armas químicas em território ucraniano.
    • A Rússia estará a substituir as autoridades locais de Enerhodar, cidade que fica perto da central nuclear de Zarporíjia, por “autoridades amigas do regime”.
    • O Parlamento ucraniano vai pedir aos deputados de outros países e à comunidade internacional que reconheçam “os crimes de guerra da Rússia como genocídio do povo ucraniano”.
    • Os Estados Unidos acreditam que vai haver mais massacres como o que aconteceu na cidade de Bucha e que não deve haver ilusões quanto aos objetivos de Vladimir Putin, que não terão mudado.
    • Durante uma entrevista a um canal turco, Volodymyr Zelensky disse acreditar que a Rússia está a bloquear os corredores humanitários em Mariupol para que “o mundo não veja” o que se passa na cidade mais afetada pelos bombardeamentos russos. O Presidente ucraniano acusou mesmo Vladimir Putin de estar a esconder milhares de corpo naquela localidade ucraniana.
    • O balanço do dia feito pelas autoridades ucranianas aponta para a saída de 4.982 civis ucranianos de cidades evacuadas, através de corredores humanitários.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, vai pressionar os parceiros da NATO e do G7 para enviarem todas as “armas necessárias” para o país se poder defender.
    • Por cá, João Gomes Cravinho não desmentiu que os dez funcionários da embaixada russa sejam espiões, referindo que “estavam a desenvolver atividades contrárias à segurança nacional”, algo que era “contraditório com o estatuto diplomático”.

  • Vídeo mostra trincheiras russas na Floresta Vermelha perto da central nuclear de Chernobyl

    Um vídeo captado por um drone perto da central nuclear mostra que os soldados russos cavaram trincheiras na Floresta Vermelha, uma zona que concentra altos níveis de radiação desde o acidente de 1986.

    Vídeo mostra trincheiras russas na Floresta Vermelha perto da central nuclear de Chernobyl

  • Rússia estará a substituir autoridades de cidade nuclear por "amigos do regime" de Putin

    A Rússia estará a substituir as autoridades locais de Enerhodar, cidade que fica perto da central nuclear de Zarporíjia, por “autoridades amigas do regime”.

    O jornal Kiev Independent cita informações avançadas pela Energoatom, a empresa estatal de energia nuclear ucraniana.

    Segundo a mesma fonte, Andriy Shevchyk, que era um deputado municipal de Enerhodar, foi escolhido como presidente da câmara, ao mesmo tempo que uma ordem “ilegal” destituiu o atual autarca, Dmytro Orlov.

  • EUA assumem novo compromisso de fornecimento de mísseis a Kiev

    Os Estados Unidos anunciaram uma contribuição de mais 91,7 milhões de euros para enviar mais mísseis Javelin para a Ucrânia. Washington indicou que já disponibilizou ao país 1,56 mil milhões de euros.

    EUA assumem novo compromisso de fornecimento de mísseis a Kiev

  • Parlamento ucraniano apela a deputados internacionais que reconheçam "genocídio"

    O Parlamento ucraniano vai pedir aos deputados de outros países e à comunidade internacional que reconheçam “os crimes de guerra da Rússia como genocídio do povo ucraniano”.

    O representante do Parlamento da Ucrânia, Olek Korn, explicou que esse apelo acontecerá na próxima sessão plenária.

  • Hostomel sob recolher obrigatório durante a próxima semana para retirar minas

    Os habitantes da cidade de Hostomel, ao lado de Bucha (e também nos arredores de Kiev), passam a estar sujeitos a recolher obrigatório durante uma semana.

    A deputada ucraniana Lesia Vasylenko explicou que o recolher vai ser imposto entre as seis da manhã de dia 7 de abril (esta quinta-feira) e as seis da manhã de 14 de abril, sendo uma “medida necessária” para desarmadilhar a cidade de minas e permitir que os civis regressem em segurança.

    Depois de uma ocupação de 35 dias, que acabou com a retirada das tropas russas da região de Kiev, as autoridades ucranianas vieram hoje assegurar que 400 civis que viviam em Hostomel estarão desaparecidos. Também asseguraram que parte deles terão sido mortos, mas sem apresentar provas que confirmem essa alegação.

  • EUA admitem que Rússia é "problema" para Conselho de Segurança da ONU

    Chefe da diplomacia norte-americana defende que há um “problema fundamental” quando um dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU viola grosseiramente a paz e a segurança internacional.

    EUA admitem que Rússia é “problema” para Conselho de Segurança da ONU

  • EUA avisam: objetivos de Putin não mudaram. "Não tenhamos ilusões"

    Os Estados Unidos acreditam que vai haver mais massacres como o que aconteceu na cidade de Bucha e que não deve haver ilusões quanto aos objetivos de Vladimir Putin, que não terão mudado.

    Em declarações à CNN internacional, a assessora de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, o Governo norte-americano deixou claro que a Rússia quer enfraquecer o país invadido.

    “O objetivo deles continua a ser enfraquecer a Ucrânia o mais possível. E não devíamos ter a ilusão de que o objetivo deles mudou, mesmo que as táticas tenham mudado”, avisou.

    Confirmando a notícia que tinha sido avançado com base em declarações de responsáveis norte-americanos, sob anonimato, a assessora explicou o raciocínio por trás das sanções aplicadas às filhas de Vladimir Putin: haverá provas de que o presidente russo está a tentar “esconder” os seus bens junto das filhas.

    Quanto ao “inquestionável e significativo impacto” das sanções impostas à Rússia, a responsável norte-americana transmitiu que a administração Biden acredita que a Rússia perderá o seu estatuto de grande economia. Putin terá cada vez mais dificuldades em financiar esta guerra, acreditam os EUA.

  • Rússia vai proibir por lei notícias consideradas falsas sobre o desempenho do Exército no estrangeiro

    Jornalistas que publicarem informações de outros meios de comunicação que se considere desrespeitarem o Estado, a sua Constituição e instituições públicas também serão punidos.

    Rússia vai proibir por lei notícias consideradas falsas sobre o desempenho do Exército no estrangeiro

  • Países da AIE libertam 120 milhões de barris de petróleo das suas reservas

    Os membros da Agência Internacional de Energia (AIE) decidiram libertar 120 milhões de barris de petróleo das suas reservas estratégicas, para combater a volatilidade de preços causada pela guerra na Ucrânia, divulgou hoje o organismo.

    Dos 120 milhões de barris a serem lançados para o mercado, 60 milhões são dos Estados Unidos.

  • Bancos russos Sberbank e Alfa Bank desvalorizam sanções

    Os bancos russos, Sberbank e Alfa Bank, as maiores instituições financeiras da Federação Russa, minimizaram as sanções que os visam diretamente, impostas pelos EUA, no seguimento dos massacres de Bucha na Ucrânia.

    “As sanções impostas não vão afetar significativamente o trabalho do banco nem se refletir nos serviços que oferecemos aos russos, porque o sistema já se adaptou às limitações anteriores”, avançou o Sberbank, em mensagem publicada na sua conta no Telegram.

  • Novas sanções do Ocidente "ainda não são suficientes", diz Zelensky

    Volodymyr Zelensky agradeceu hoje as novas sanções do Ocidente. “Este pacote tem um alcance espetacular”, descreveu o Presidente ucraniano, ressalvando, contudo, que “não é suficiente”.

    No seu discurso de hoje ao país, o chefe de Estado ucraniano salientou que as sanções “dificilmente” podem ser consideradas “compatíveis” com “o mal que o mundo viu em Bucha, com o mal que continua em Mariupol, com o bombardeamento de Kharkiv e com a ofensiva global sangrenta no Donbass”.

    “Continuaremos a insistir no bloqueio total do sistema bancário russo das finanças internacionais. Também continuaremos a insistir na rejeição do petróleo russo pelo mundo democrático”, elencou Volodymyr Zelensky, que descreveu as exportações russas de petróleo “são um dos fundamentos da agressão da Rússia”.

    Anunciando que se vai dirigir amanhã no parlamento grego e cipriota, Volodymyr Zelensky apelou aos russos para se oporem contra a guerra.

  • EUA admitem que Rússia é "problema" para Conselho de Segurança da ONU

    O chefe da diplomacia norte-americana, Anthony Blinken, reconheceu hoje que a Rússia é um “problema” para o Conselho de Segurança das Nações Unidas e que este não será resolvido até que Moscovo mude de atitude.

    Blinken falava com jornalistas russos, quando foi questionado sobre o discurso proferido na terça-feira pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que criticou a passividade do Conselho de Segurança perante a ofensiva russa e pediu uma “reforma imediata” do órgão.

  • Rossgram: o novo Instagram da Rússia está já a ser desenvolvido

    Além das opções semelhantes às do Instagram, o Rossgram irá contar com uma funcionalidade para angariação de fundos, além de dar aos criadores de conteúdos a capacidade de publicarem produtos premium.

    Rossgram: o novo Instagram da Rússia está já a ser desenvolvido

  • Zelensky: Rússia esconde milhares de corpos em Mariupol

    Durante uma entrevista a um canal turco, Volodymyr Zelensky disse acreditar que a Rússia está a bloquear os corredores humanitários em Mariupol para que “o mundo não veja” o que se passa na cidade mais afetada pelos bombardeamentos russos. O Presidente ucraniano acusou mesmo Vladimir Putin de estar a esconder milhares de corpo naquela localidade ucraniana.

    “Têm medo de que o mundo veja o que está ali. Portanto, não podemos trazer ajuda humanitária. Não há dezenas, há milhares de mortos, milhares de feridos”, argumentou em entrevista ao canal Haberturk.

    Para além de considerar que todos na cadeia de comando, desde quem deu a ordem para atacar civis até quem a executou, são “criminosos de guerra”, Zelensky acredita que a verdade não poderá ser escondida.

    “Não sabemos quantas pessoas de Mariupol terminaram as suas vidas tragicamente. Mas não vão conseguir escondê-lo. São milhares de pessoas, é impossível. Veremos quando entrarmos na nossa cidade”, afirmou.

    “Eles queimaram famílias. Famílias. Ontem encontramos novamente uma nova família: pai, mãe, dois filhos. Filhos pequenos, dois”, relatou. “É por isso que eu digo: ‘eles são nazis.’”

  • Governo ucraniano pressiona NATO e G7 para receber "todas as armas" e pede "sanções máximas" à Rússia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, vai pressionar os parceiros da NATO e do G7 para enviarem todas as “armas necessárias” para o país se poder defender.

    Em declarações gravadas em vídeo, citadas pela Sky News, Kuleba explicou que o “tópico principal” que levará amanhã a Bruxelas, aos encontros agendados e nos quais deverá participar presencialmente, será “o fornecimento de todas armas necessárias à Ucrânia”.

    O outro foco de pressão em que o governante ucraniano deverá apostar nos encontros será no sentido de haver novo reforço de sanções, que devem ser “máximas”, à Rússia. Esta tarde, os diplomatas europeus encontraram-se em Bruxelas para confirmar o novo pacote de sanções à Rússia, mas este ficou bloqueado por “problemas técnicos”, que poderão ser resolvidos amanhã.

    “A única forma de evitar que a guerra da Rússia se expanda além da Ucrânia é dar-os o máximo apoio. Sanções máximas. Todas ad armas. A política de “não provocar Putin” falhou em grande nos últimos anos”, argumentou Kuleba.

    Já no Twitter, o ministro de Zelensky referiu uma chamada que teve hoje com o vice-presidente da Comissão Europeia Frans Timmermans, e em que se falou do “futuro” e das energias verdes.

    “Grandes projetos de energia renovável e exportações de energia verde para a União Europeia irão unir a Ucrânia e a UE com firmeza”, defendeu.

  • Holodomor. Parlamento checo declara "horroroso crime de genocídio contra o povo ucraniano" a fome causada por Estaline

    O parlamento da República Checa aprovou uma declaração em que reconhece como genocídio o Holodomor, a grande fome estalinista na Ucrânia. Objetivo passa por “desmascarar quem perpetrou estes crimes”.

    Holodomor. Parlamento checo declara “horroroso crime de genocídio contra o povo ucraniano” a fome causada por Estaline

  • Líder separatista nomeia novo administrador para Mariupol

    O líder dos separatistas pró-russos em Donetsk nomeou um novo autarca para Mariupol. Denis Pushilin — chefe de Estado da autoproclamada República Popular de Donetsk —, escolheu Konstantin Ivashchenko para liderar a cidade, segundo a agência estatal russa, Ria Novosti.

  • Estónia detém dois suspeitos após violarem sanções internacionais

    Os serviços de informação da Estónia detiveram hoje dois suspeitos acusados de crimes contra a paz e de violarem sanções internacionais.

    Num comunicado enviado às redações, o órgão estónio informa que as duas pessoas são suspeitas de usar a plaforma Sputnik para providenciar uma ajuda económica na ordem dos 350 mil euros a indivíduos russos sancionados pela União Europeia.

    Adicionalmente, as duas pessoas prolongaram a plataforma de informação Sputnik além de 1 de março, data estipulada pela UE para os meios de comunicação sociais russos saíram do espaço comunitário.

    “A União Europeia impôs sanções em resposta aos crimes internacionais cometidos contra a Ucrânia e o povo ucraniano. Violar essas sanções é um crime contra a paz”, afirmou Taavi Pern, procurador do Ministério Público da Estónia.

1 de 5