Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos para atualizar as notícias sobre a guerra neste novo liveblog.

    Netanyahu reage a Biden e diz que guerra só acaba com destruição do Hamas

  • Médicos Sem Fronteiras criticam proposta do parlamento israelita para designar UNRWA como organização terrorista

    Christopher Lockyear, secretário-geral dos Médicos Sem Fronteiras, critica a proposta preliminar do Knesset israelita, o parlamento, para designar a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) como uma organização terrorista.

    “A proposta de lei preliminar do Knesset para designar a UNRWA como uma organização terrorista é um ataque ultrajante à assistência humanitária e um ato de punição coletiva contra o povo palestiniano”, diz em comunicado. “Condenamos fortemente a designação proposta e estamos solidários com a UNRWA”, transmite Lockyear, que considera que tem sido esta agência a disponibilizar um “apoio essencial a milhões de palestinianos”.

    Usando a designação de organização terrorista, as autoridades israelitas “estariam a perpetuar uma narrativa que vilaniza e marginaliza uma população inteira e aqueles que lhes dão assistência”.

  • Ministro israelita diz que Irão está a "planear uma grande onda de ataques na Europa antes dos Jogos Olímpicos de Paris"

    Israel Katz, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, deixa avisos sobre o Irão. Numa publicação na rede social X, antigo Twitter, diz que o Irão “está a planear uma grande onda de ataques na Europa antes dos Jogos Olímpicos de Paris, em França”.

    O ministro considera que o “Irão está a operar o terror na Suécia através de grupos criminosos”, uma informação que já tinha sido revelada pela agência de segurança da Suécia.

    Daniel Stenling, o líder da unidade de contraespionagem da agência SAPO, fez as acusações durante uma conferência, dizendo que redes criminosas na Suécia estavam a ter como alvo pontos ligados a Israel e aos interesses judaicos no país.

    No fim de janeiro, a Embaixada de Israel em Estocolmo esteve encerrada após ter sido encontrado um “objeto perigoso” no local, nota o jornal Haaretz. Não foram feitas detenções e as autoridades não revelaram as informações que encontraram. A 17 de maio, foram ouvidos tiros perto da mesma Embaixada em Estocolmo — mais uma vez, sem detenções.

  • Mais de 40 artistas e intelectuais pedem a Lula para romper com Israel

    Nomes como Chico Buarque e Gilberto Gil assinam carta em que denunciam “a crescente violência imposta pelo governo Netanyahu, com ataques desumanos e cruéis contra civis” palestinianos.

    Mais de 40 artistas e intelectuais pedem a Lula para romper com Israel

  • Médio Oriente: Mais de uma centena de ativistas pró Palestina manifestaram-se no Porto

    Cerca de uma centena de manifestantes, a maioria jovens, concentraram-se esta quinta-feira na praça do Cubo, na Ribeira do Porto, em defesa e pela libertação da Palestina, lembrando “as mais de 36 mil pessoas assassinadas nos últimos meses” em Gaza.

    Usando lenços tradicionais daquele povo e exibindo cartazes, os manifestantes pró Palestina faziam-se ouvir gritando palavras de ordem contra o “estado genocida” de Israel, mas também contra os países que “tentam branquear os crimes cometidos” e contra o posicionamento da União Europeia.

    Exigiram o “fim do genocídio e uma Palestina livre e independente” e questionaram “para quando? O que é preciso mais?” para “parar” Israel.

    “A Palestina não está esquecida, nós continuamos a fazer vigílias todas as noites no Porto, continuamos a vir para a rua, continuamos a ir a todas as manifestações pelo povo da Palestina para lembrar que ainda não é livre e que o genocídio ainda não acabou. Não vamos esquecer o povo da Palestina até que os governos deste mundo decidam abrir os olhos e acabar com o genocídio”, disse à Lusa Catarina Barbosa, que integra o coletivo pela libertação da Palestina.

    Catarina Barbosa sublinhou que é “um genocídio que na realidade já tem 76 anos e que nos últimos meses cada vez fica pior e não é só em Gaza, toda a Cisjordânia tem cada vez mais agressões para com os palestinianos, tem cada vez mais ocupação e mais colonatos, a agressão é em todo o lado apesar das notícias apenas falarem de Gaza, que é onde o genocídio é monstruoso”.

    “Os poderosos deste mundo têm de deixar de pensar no capital e no dinheiro que têm de fazer com as armas e com a morte de pessoas para pensar na humanidade e naquilo que são os direitos humanos” disse Catarina Barbosa, considerando que “tanto o estado português e, principalmente, a União Europeu e os EUA têm de parar de pensar no lucro e passar a querer saber daquilo que é a humanidade e as pessoas, porque somos todos iguais”.

    Catarina Barbosa congratulou-se ainda com a “grande adesão dos jovens a esta causa”, mas lamentou “a pouca participação da geração dos seus pais”.

    José António Gomes, da direção nacional do Movimento pela Defesa dos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, lamentou que “o Governo português, ao arrepio dos princípios constitucionais, mantenha a cooperação militar com Israel, assim como as universidades”.

    “Esta cooperação afigura-se ainda mais chocante e condenável à luz da decisão de 24 de maio do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), ordenando que Israel cesse imediatamente a ofensiva militar e outras ações na zona de Rafah e exigindo a manutenção da passagem de Rafah aberta para assistência humanitária e a garantia de acesso sem entraves a investigações de genocídio”, considerou.

    O dirigente do movimento pró Palestina afirmou que a decisão do TIJ é “vinculativa” e que Portugal, como estado membro das Nações Unidas, tem a responsabilidade de se posicionar de “forma clara em relação a esta questão, devendo desde já encarar as medidas a tomar em relação a Israel, caso este país se recuse a cumprir a decisão do TIJ”.

    “É tempo de Portugal, seguir o exemplo da Noruega, Espanha e Irlanda — e de 143 outros países membros da ONU, entre os quais 18 europeus -, reconhecer formalmente o Estado da Palestina” acrescentou José António Gomes.

  • Exército de Israel diz que atingiu dois edifícios no Líbano alegadamente usados por membros do Hezbollah

    Os caças israelitas atingiram dois edifícios no sul do Líbano, em Houla e Maroun al-Ras, alegadamente usados por membros do Hezbollah, escreve o Times of Israel.

    Vários rockets foram lançados do Líbano para a área de Zar’it, no norte de Israel, passado pouco tempo. Não há registo de feridos, dizem as IDF.

  • Hamas diz que está preparado para "acordo completo" para libertação de reféns se Israel parar a guerra em Gaza

    Em comunicado, o Hamas diz que transmitiu ao grupo de mediadores das negociações de cessar-fogo que está preparado para “um acordo completo” sobre a troca de reféns por prisioneiros palestinianos.

    De acordo com o jornal israelita Haaretz, o Hamas mostra disponibilidade para isto se Israel “parar a a guerra e a agressão contra as pessoas em Gaza”.

  • Israel e Egito aceitam reabrir passagem de Rafah após pressão dos EUA

    Israel e o Egito aceitaram reabrir a passagem de Rafah para ajuda humanitária pela primeira vez desde que as IDF chegaram ao local, cita o Times of Israel, a partir de informação avançada pela estação pública Kan.

    O acordo terá surgido na sequência da pressão dos EUA, tanto junto de Israel como do Egito.

    A passagem de Rafah está fechada desde que as IDF assumiram o controlo da passagem do lado de Gaza a 7 de maio. O Egito recusou-se a reabrir o seu lado da passagem até que voltasse novamente a ser controlada pelos palestinianos.

    De acordo com a informação da Kan, Israel terá concordado com a retirada das tropas da passagem para permitir a reabertura e estará à procura de um órgão internacional para assumir a responsabilidade pela passagem. No entanto, como ainda não foi escolhido esse organismo, Israel terá concordado com a reabertura com controlo palestiniano, desde que haja provas de não terem ligação ao Hamas ou a outros grupos terroristas.

  • Exército israelita levanta bloqueio à venda de alimentos para Gaza

    O exército de Israel levantou o bloqueio à venda de alimentos para Gaza que sejam produzidos em território israelita e no território ocupado da Cisjordânia. A informação é avançada pela Reuters, citando fontes oficiais palestinianas, empresários e trabalhadores internacionais de ajuda humanitária.

    As autoridades israelitas deram luz verde aos comerciantes de Gaza para retomar as compras a fornecedores israelitas de alimentos como fruta fresca, vegetais ou lacticínios este mês.

    “Israel telefonou aos distribuidores de Gaza que estavam a comprar bens à Cisjordânia e a Israel antes da guerra”, disse à Reuters Ayed Abu Ramadan, líder da Câmara de Comércio de Gaza. “Disse-lhes para estarem preparados para coordenar a recolha de bens.”

    A Reuters nota que esta é a primeira vez em que a chegada de bens produzidos em Israel ou na Cisjordânia é permitida desde o início do conflito.

  • Exército israelita diz que destruiu túnel do Hamas de onde foram recuperados sete corpos de reféns na semana passada

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) dizem que destruíram um túnel do Hamas de onde foram, na semana passada, recuperados sete corpos de reféns.

    De acordo com o jornal Haaretz, a decisão de destruir o túnel foi tomada depois de se concluir que não havia mais reféns no local.

    As IDF explicam que os corpos foram recuperados depois de ter sido recebida informação de uma unidade especial do serviço de segurança interna israelita, o Shin Bet.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel diz que decisão da Eslovénia "recompensa o Hamas"

    Israel Katz, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, criticou a decisão da Eslóvenia de reconhecer o Estado Palestiniano.

    “A decisão do governo esloveno de recomendar que o parlamento da Eslovénia reconheça o Estado Palestiniano recompensa o Hamas pelo homicídio, violação, mutilação de corpos, decapitação e bebés e fortalece o eixo do mal iraniano, ao mesmo tempo que danifica a amizade próxima entre o povo esloveno e o povo israelita”, escreveu na rede social X, antigo Twitter.

    “Espero que o parlamento da Eslovénia rejeite esta recomendação.”

  • Membro do gabinete de guerra pede dissolução do Parlamento israelita

    O partido de Benny Gantz, membro do gabinete de guerra de Israel, apresentou esta quinta-feira uma proposta para dissolver o Parlamento israelita e convocar eleições antecipadas, noticiou a agência AFP.

    A agência de notícias francesa cita um comunicado do partido União Nacional (centro-direita) indicando que “apresentou uma proposta de lei de dissolução do 25.º Knesset (Parlamento), dando seguimento ao pedido do líder do partido, Benny Gants, feito no quadro de um largo acordo tendo em vista realizar eleições antes de outubro, um ano após o massacre” perpetrado pelo Hamas.

    A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em solo israelita a 7 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos, segundo Israel.

  • Guerra vai custar a Israel mais de 63 mil milhões de euros

    A guerra na Faixa de Gaza, agora no seu oitavo mês, vai custar a Israel mais de 63 mil milhões de euros em despesas variadas, segundo as estimativas do governador do Banco Central de Israel.

    Amir Yaron disse esta quinta-feira, numa conferência universitária, que as despesas de segurança são significativas, relativas a despesas de defesa, manutenção, além da perda de receitas fiscais devido à ausência de trabalhadores recrutados, e representam “um elevado encargo orçamental” para o futuro de Israel.

    As estimativas do governador, que preveem este custo total até ao início de 2025, indicam que Israel precisará de cerca de 29 mil milhões de euros para satisfazer as necessidades de defesa do país. E de cerca de 9,5 mil milhões de euros para cobrir os custos de alojamento e outros serviços para os mais de 60 mil cidadãos retirados do sul e do norte do país.

    O banco central hebreu prevê ainda 8,7 mil milhões de euros de perda de receitas fiscais devido à guerra e mais 5,7 mil milhões de euros para compensar os danos diretos do conflito.

    O conselheiro de segurança nacional israelita, Tzachi Hanegbi, previu na quarta-feira que a ofensiva israelita irá continuar durante, pelo menos, sete meses, até conseguir “a destruição total das capacidades governamentais e militares do Hamas”, disse numa entrevista à rádio pública Kan.

  • Governo da Eslovénia aprova moção de reconhecimento da Palestina. É o 10.º membro da UE a fazê-lo

    O Governo da Eslovénia aprovou esta quinta-feira uma moção de reconhecimento do Estado Palestiniano e pediu ao Parlamento que faça o mesmo, dois dias após o reconhecimento por parte de Espanha, Noruega e Irlanda.

    O primeiro-ministro Robert Golob disse que o seu governo enviou a proposta de reconhecimento ao Parlamento, que poderá reunir-se já na próxima semana. A aprovação parlamentar é necessária para que a medida entre em vigor.

    A decisão do governo esloveno surge apenas dois dias depois de a Espanha, a Noruega e a Irlanda terem reconhecido a existência de um Estado palestiniano, uma medida que foi condenada por Israel.

    Com esta decisão, a Eslovénia torna-se o décimo membro da União Europeia de 27 países a reconhecer oficialmente o Estado palestiniano. A Noruega não é membro da UE, mas a sua política externa está normalmente alinhada com o bloco.

    A Bulgária, Hungria, Polónia, Roménia, Eslováquia, Suécia e Chipre já reconheceram a Palestina em 1988 antes de aderirem à União Europeia.

    A Eslovénia iniciou o processo de reconhecimento no início de maio, mas disse que iria esperar até que a situação no conflito entre Israel e o Hamas em Gaza melhorasse.

    No entanto, Golob disse, esta semana, que estava a acelerar o processo em reação aos últimos ataques de Israel a Rafah, que provocaram a fuga de mais de um milhão de palestinianos.

  • Morreram 53 pessoas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas

    Na passada quarta-feira morreram na Faixa de Gaza 53 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, citado pelo jornal Hareetz. E foram feridas 357 pessoas.

    O mesmo Ministério acrescentou que desde 7 de outubro, já morreram em Gaza 36.224 pessoas.

  • Israel confirma ataque após denúncia de alvo ser uma ambulância

    O exército israelita confirmou que um dos seus tanques atingiu um veículo suspeito, depois de o Crescente Vermelho palestiniano ter denunciado a morte de dois paramédicos num ataque a uma ambulância em Rafah.

    O diário israelita Haaretz noticiou que os militares alegaram que o “veículo suspeito” foi atingido por se dirigir contra o tanque de guerra. Disseram também que a presença de uma ambulância no local não tinha sido coordenada com o exército.

    As autoridades israelitas estão a investigar o incidente, acrescentou o jornal, citado pela agência espanhola Europa Press.

    O Crescente Vermelho Palestiniano declarou na quarta-feira que dois paramédicos tinham morrido “na sequência de bombardeamentos diretos da ocupação israelita” na zona de Tal al-Sultan, em Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

    A organização disse num comunicado divulgado nas redes sociais que os dois paramédicos foram mortos num ataque a uma ambulância “enquanto realizavam o seu trabalho humanitário”.

    Acusou Israel de “um ataque deliberado” contra a ambulância e disse que o veículo “ostentava o emblema do Crescente Vermelho, que tem proteção internacional”.

    “O número de membros da Sociedade do Crescente Vermelho Palestiniano mortos desde o início da agressão a Gaza subiu para 19, todos eles atacados pela ocupação [Israel] quando cumpriam funções humanitárias”, acrescentou.

  • "Peço a Israel que pare a sua campanha contra a UNRWA", apela comissário europeu

    O comissário europeu da Gestão de Crises, Janez Lenarčič, instou a Israel que “pare a sua campanha contra a UNRWA” (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente).

    “Peço a Israel que pare a sua campanha contra a UNRWA; que não prossiga com a lei que designa a UNRWA uma organização terrorista; que cumpra a sua obrigação legal de garantir a segurança dos membros e das instalações do UNRWA”, lê-se numa publicação feita na rede social X.

    Este apelo surge depois de Israel dar 30 dias à UNRWA para desocupar a sede em Jerusalém Oriental. A ordem de despejo foi dada pela Autoridade de Terras de Israel depois de ser aprovada uma ação judicial intentada pelo israelita responsável pela pasta da Habitação.

  • Israel dá ordem de despejo à agência da ONU em Jerusalém Oriental

    Israel deu um prazo de 30 dias à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) para desocupar a sede em Jerusalém Oriental, noticiou esta quinta-feira a imprensa israelita.

    A ordem de despejo foi dada pela Autoridade de Terras de Israel (ITA) após a aprovação de uma ação judicial intentada pelo ministro da Habitação israelita, o ultraortodoxo Yitzhak Goldknopf, noticiou o jornal The Times of Israel.

    Numa carta enviada na terça-feira, a ITA disse à UNRWA que lhe deve mais de 27 milhões de shekels (cerca de sete milhões de euros) por ter operado em terrenos pertencentes a Israel “sem consentimento durante os últimos sete anos”.

    A UNRWA deve “pôr imediatamente termo a qualquer utilização ilegal (…) e devolvê-lo à ITA no prazo de 30 dias a contar da data da carta”. “Em caso de incumprimento, a ITA reserva-se o direito de reagir com todos os meios legais. Não será feita mais nenhuma advertência”, acrescenta na carta, segundo a agência espanhola EFE.

    De acordo com a imprensa israelita, a ITA fechou os olhos durante anos à violação, pela UNRWA, dos termos do contrato de arrendamento do terreno.

    A situação mudou depois da guerra na Faixa de Gaza e da acusação israelita de que vários dos funcionários da agência da ONU estiveram envolvidos nos atentados de 7 de outubro.

    Goldknopf, dirigente do partido ultraortodoxo United Torah Judaism, acusou a UNRWA de ter “atuado ao serviço do Hamas e até de ter participado no brutal massacre de 7 de outubro”, que deu origem à ofensiva israelita em Gaza.

    Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, a UNRWA tem estado na mira de Israel, que acusou uma dúzia de funcionários da agência de envolvimento nos ataques do Hamas de 7 de outubro.

    Israel alegou que mais de duas centenas de funcionários da agência têm ligações aos islamitas do Hamas e nunca escondeu a intenção de encerrar a UNRWA.

    As alegações levaram muitos países doadores a cortar o financiamento à UNRWA em janeiro, embora a maioria o tenha retomado na ausência de provas conclusivas apresentadas por Israel.

    Nas últimas semanas, israelitas extremistas atacaram por diversas vezes a sede da UNRWA em Jerusalém Oriental Ocupada, obrigando a agência a encerrar temporariamente as instalações.

    O Parlamento israelita aprovou na quarta-feira um projeto de lei que visa declarar a UNRWA como “grupo terrorista”, mas a imprensa local noticiou que o Governo deverá arquivar o projeto.

    Criada em 1949, na sequência da fundação do Estado de Israel em 1948, a agência emprega cerca de 30.000 pessoas nos territórios palestinianos, na Jordânia, no Líbano e na Síria.

    Na altura da criação, servia cerca de 750.000 pessoas, mas esse número é atualmente de 5,9 milhões de palestinianos, de acordo com dados do portal da organização.

  • Cais Tridente será retirado de Gaza em 48 horas e reparado numa semana

    O cais americano construído no inicio do mês de maio — que ganhou o nome de Cais Tridente — será temporariamente removido do seu local atual para ser reparado no espaço de uma semana.

    A informação foi avançada pelo Gabinete de Assuntos Palestinianos dos Estados Unidos da América (OPA, na sigla inglesa) na rede social X.

    O cais flutuante estava localizado na costa da Faixa de Gaza e será levado para Ashdod, em Israel. Este processo acontecerá nas próximas 48 horas.

    Depois, a estrutura, que foi danificada pelo mau tempo, será “reconstruída e reparada” na próxima semana, preveem os Estados Unidos.

    Após este processo, o cais será novamente ancorado à costa de Gaza. Esta plataforma foi criada com caráter temporário e tem como objetivo facilitar a entrada de camiões de ajuda humanitária.

  • Bom dia. Retomamos aqui a cobertura do conflito entre Israel e a Palestina.

    Pode consultar os acontecimentos da passada quarta-feira neste liveblog que agora encerramos.

    Obrigada por estar connosco.

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