Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, domingo.

    Israel lança “os raides mais violentos” desde a invasão no Líbano. Há relatos de vários mortos

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • ONU: situação dos civis palestinos no norte de Gaza é "insuportável"

    O porta-voz do secretário-geral da ONU descreveu a situação no norte da Faixa de Gaza como “insuportável”. Em nome de António Guterres, Stéphane Dujarric criticou o facto de os repetidos esforços para fazer chegar ajuda humanitária em Gaza continuarem a ser rejeitados.

    “O secretário-geral reitera os seus apelos por um cessar-fogo imediato, a libertação imediata e incondicional de todos os reféns e a responsabilização por crimes sob o direito internacional”, sublinhou Dujarric, citado pelo jornal Guardian.

  • Quase mil mortos em 23 dias no norte da Faixa de Gaza

    Cerca de 1.000 habitantes de Gaza morreram no norte da Faixa de Gaza sitiada, após 23 dias de ofensiva terrestre e aérea israelita, segundo as autoridades de saúde.

    “O exército israelita perpetrou quatro novos massacres em Gaza, matando 53 civis palestinianos, 46 dos quais no norte da Faixa de Gaza”, disseram hoje fontes ligadas à área da saúde em Gaza, sublinhando que perto de 100.000 pessoas continuam encurraladas em Jabalia, Beit Lahia e Beit Hanoun sob “bombardeamentos indiscriminados” e privadas de alimentos, água e cuidados médicos.

    Esta manhã, pelo menos 18 habitantes de Gaza foram mortos e dezenas ficaram feridos, segundo fontes médicas, nos bombardeamentos dos caças israelitas a uma zona residencial do campo de refugiados de Jabalia, onde o exército israelita continua a atacar a restante população para a deslocar mais para sul, para a cidade de Gaza.

    Hoje de manhã “a ocupação (israelita) retomou as suas operações de bombardeamento e os ataques de artilharia contra o campo de Jabalia, a cidade de Beit Lahia e as imediações de al-Tawam e al-Saftawi, na cidade de Gaza”, informou a agência noticiosa palestiniana Wafa.

  • Negociações para cessar-fogo em Gaza começaram no Qatar

    Já começaram em Doha, no Qatar, as negociações para se alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza e libertar os reféns israelitas. A informação é avançada pela CNN, que cita uma fonte diplomática com conhecimento do processo.

    Esta quinta-feira o canal norte-americano já tinha noticiado que estava previsto um encontro entre os negociadores dos Estados Unidos, de Israel e do Qatar este domingo.

    Esta é a primeira ronda de negociações em mais de dois meses. Surge pouco depois da morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, que foi descrito pelos EUA como uma “oportunidade única” para conseguir um cessar-fogo.

  • Borrell reitera pedido de cessar-fogo na Faixa de Gaza

    O Alto Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa alertou que a crise humanitária e insegurança alimentar na Faixa de Gaza está a crescer. “Segundo a FAO [Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação], é a pior desde a Segunda Guerra Mundial”, afirmou.

    Josep Borrell citou dados que mostram de agora até abril de 2025 a escassez de alimentos estará num nível catastrófico para 345.000 pessoas. “Este terrível cenário pode nem sequer estar completo. O alcance do problema é difícil de certificar, com o setor da saúde quase totalmente destruído e a falta de acesso a observadores”, escreveu na rede social X (antigo Twitter).

    “É tempo de pôr um fim a este conflito através de um cessar-fogo que leve ao acesso desimpedido de ajuda humanitária, à entrada de observadores internacionais e da imprensa, e à libertação dos reféns”, sublinhou.

  • Um civil morreu nos ataques israelitas ao Irão

    Um civil morreu na sequência dos ataques israelitas ao Irão, noticiou a agência estatal iraniana. A IRNA já tinha noticiado que na ofensiva iniciada na madrugada de sábado tinham morrido quatro membros do exército.

  • MNE britânico fala com homólogos de Israel e Irão. "Uma guerra regional seria catastrófica", avisa

    O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico revelou que falou hoje com os homólogos israelita, Israel Katz, e iraniano, Abbas Araghchi.

    Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), David Lammy disse que o Reino Unido continua a pressionar ambos os lados a diminuir as tensões na região e também a trabalhar para o fim da guerra na Faixa de Gaza e no Líbano.

    “Uma guerra regional seria catastrófica e não é do interesse de ninguém”, sublinhou o ministro.

  • Imagens de satélite mostram danos em duas bases secretas do Irão após ataque israelita

    Os ataques israelitas ao Irão danificaram uma base militar secreta a sudeste da capital iraniana que alguns especialistas chegaram a associar ao antigo programa de armas nucleares do país, avançou a Associated Press depois de analisar fotos de satélite que mostram os danos. A agência norte-americana diz também que há registo de danos noutra base militar ligada ao programa de mísseis balísticos iranianos.

    A primeira base, diz a AP, é conhecida pelo nome Parchin. A Agência Internacional de Energia Atómica desconfia que no passado foi usada pelo Irão para conduzir testes relacionados com armas nucleares. A segunda base atingida foi a de Khojir, que vários analistas acreditam esconder um sistema de túneis subterrâneos e locais de produção de mísseis.

  • Harris diz que administração Biden não está preocupada com telefonemas de Trump e Netanyahu

    A vice-presidente norte-americana garantiu que a administração de Joe Biden não olha com preocupação para os telefonemas trocados entre o ex-Presidente Donald Trump, candidato republicano à Casa Branca, e o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

    Questionada pelos jornalistas sobre se o contacto entre Trump e Netanyahu pode minar o que o governo dos EUA está a tentar alcançar no Médio Oriente, a candidata democrata às eleições presidenciais começou por responder com um simples “não”.

    “Acredito que é muito importante que nós, os Estados Unidos da América, sejamos participantes ativos no incentivo a uma solução para que esta guerra acabe, para que os reféns sejam libertados, mas também que haja um verdadeiro compromisso entre nações para uma solução de dois estados”, afirmou, citada pela Reuters.

  • Irão vai responder de forma "apropriada" a Israel, avisa Presidente Pezeshkian

    O Presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, disse hoje que o país não procura uma guerra com Israel. Sublinhou, no entanto, que Teerão vai responder de forma “apropriada” aos ataques israelitas da madrugada de sábado.

    “Não procuramos guerra, mas vamos defender os diretos da nossa nação (…). Vamos dar uma resposta apropriada à agressão do regime sionista”, afirmou durante uma reunião, citado pelo Times of Israel.

    No sábado, Israel pôs em marcha um ataque a “alvos militares” em território iraniano. A ofensiva foi descrita como uma retaliação pela ofensiva de Teerão de 1 de outubro. Nesse dia terão sido lançados cerca de 200 mísseis balísticos, sendo que, segundo Israel, a maior parte foram intercetados.

    O que se sabe sobre o ataque israelita ao Irão, na madrugada deste sábado

  • Aviões israelitas terão violado espaço aéreo do Irão durante ataque de retaliação

    Israel lançou na madrugada de sábado um ataque de retaliação contra o território iraniano, uma ofensiva que as autoridades de Teerão dizem que “não deve ser desvalorizada nem sobrevalorizada”. Durante a retaliação israelita alguns aviões de guerra violaram o espaço aéreo do Irão, segundo revelaram à CNN duas fontes israelitas.

    Cerca de 100 aviões israelitas participaram na operação, uma retaliação pelos ataques aéreos israelitas de 1 de outubro. Segundo explicaram as fontes, dessa centena apenas alguns entraram no espaço aéreo iraniano.

    O exército israelita disse ter atacado locais de produção de mísseis e sistemas de defesa aérea iranianos, no que parece ter sido uma ofensiva pensada para evitar atingir infraestruturas energéticas e nucleares.

  • Egito propõe cessar-fogo de dois dias para troca de reféns israelitas e prisioneiros palestinianos

    Abdel Fattah al-Sisi, Presidente do Egito, sugeriu um cessar-fogo de dois dias entre Israel e o Hamas para permitir uma troca de reféns e prisioneiros e abrir caminho para conversações com vista a um cessar-fogo permanente.

    O líder egípcio falava numa conferência de imprensa no Cairo, ao lado do Presidente da Argélia. Sugeriu, segundo a Al Jazeera, que quatro reféns fossem libertados em troca de um grupo de prisioneiros palestinianos detidos em Israel. Abdel Fattah al-Sisi não especificou o número de palestinianos a entregar.

    A proposta de Al-Sisi é que, se o cessar-fogo de dois dias se aguentar, ambos os lados tenham dez dias para negociar um cessar-fogo permanente e permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

  • Hamas vai apresentar em Doha uma proposta de cessar-fogo definitivo (e troca de reféns)

    O Hamas vai apresentar aos negociadores em Doha um acordo alargado para o fim imediato da guerra e a retirada das tropas israelitas da Faixa de Gaza. A proposta inclui a troca de um certo número de prisioneiros palestinianos pela libertação de todos os reféns israelitas de uma só vez.

    A notícia cita uma fonte do Hamas que falou com o portal noticioso saudita Asharq News. A expectativa é que a oferta seja apresentada após a reunião que os negociadores dos EUA, do Qatar e de Israel realizam neste domingo em Doha. Essa reunião serve para as partes se prepararem para novas negociações para um cessar-fogo e um acordo para a libertação de reféns.

    Do lado de Israel, têm sido avaliadas diferentes opções para um acordo, incluindo uma proposta que foi apresentada numa reunião do gabinete de segurança na semana passada para oferecer ao Hamas um cessar-fogo de duas semanas em troca da libertação de cinco reféns, mas o Hamas está mais inclinado para obter um acordo definitivo.

    É isso que indica a fonte do Hamas que falou com o Asharq News. “Ouviremos a oferta [dos negociadores] mas, da nossa parte, preferimos um acordo abrangente que ocorra numa única etapa e acabe com a guerra de uma vez por todas, em troca de uma troca de prisioneiros”.

  • Conselho de Segurança da ONU reúne-se de urgência na 2.ª feira

    O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai reunir-se de urgência na segunda-feira para discutir a situação no Médio Oriente, após um pedido do Irão, anunciou este domingo a presidência suíça daquele órgão.

    A reunião vai ter lugar às 15h00 de Nova Iorque (19h00 em Lisboa), e o pedido feito pelo Irão é apoiado pela Argélia, pela China e pela Rússia, disse a presidência aos jornalistas, citada pela AFP.

    O chefe da diplomacia iraniana convocou o encontro com urgência para condenar os ataques israelitas de sábado contra a República Islâmica do Irão.

  • Diretor do Shin Bet garante que a investigação ao 7 de outubro não deixará "pedra sobre pedra"

    A investigação ao massacre de 7 de outubro de 2023 não irá deixar “pedra sobre pedra”, garantiu Ronen Bar, diretor do Shin Bet, designação pela qual são conhecidos os serviços de informação de Israel.

    “Estamos a fazer uma investigação aprofundada e contundente, que não irá deixar pedra sobre pedra”, afirmou Ronen Bar numa cerimónia pública em Israel (Monte Herzl). “Já estamos a aprender muito agora, enquanto fazemos a investigação. Estamos a aprender sobre as razões do fracasso e a lidar com as suas camadas mais profundas, para nos permitir minimizar as hipóteses de tais falhas no futuro”, acrescentou.

    epa10565886 Director of Shin Bet Ronen Bar  attends the 'Priestly Blessing' or Cohanim prayer in Hebrew on the holiday of Passover, in front of the Western Wall, in Jerusalem, 09 April 2023. The prayer, which is performed twice a year, is only spoken by the Cohanim, the high priests of the ancient temples during the week-long Jewish holiday of Passover, commemorating the Jewish exodus from Egypt in Biblical times.  EPA/ABIR SULTAN

    Ronen Bar adianta, sem ser demasiado específico sobre as conclusões do trabalho que está a ser feito, que no 7 de outubro Israel falhou “na sua responsabilidade mais básica – proteger os seus cidadãos… não conseguimos dar um pré-aviso suficiente”.

    Ainda assim, garante Ronen Bar, citado pelo The Times of Israel, o ataque “não prejudicou a determinação [das autoridades] em proteger o país, os seus cidadãos e os seus valores – pelo contrário, apenas a aumentou”.

  • ONU: Guterres "chocado com número horrível de mortes" na Faixa de Gaza

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, está “chocado com o número horrível de mortes, feridos e destruição no norte” da Faixa de Gaza, onde o exército israelita continua as suas operações, disse o porta-voz.

    epa11408157 United Nations (UN) Secretary-General Antonio Guterres delivers a speech during a visit to the United Nations Global Service Center (UNGSC) in Brindisi, southern Italy, 13 June 2024, on the occasion of the UN logistics hub (UNGSC)'s 30th anniversary. Guterres is visiting southern Italy to attend the Group of Seven (G7) leaders' summit and to hold bilateral meetings with leaders on the margins of the summit.  EPA/DONATO FASANO

    “A situação dos civis palestinianos encurralados no norte da Faixa de Gaza é insuportável”, denunciou, em comunicado citado pela AFP, descrevendo “civis presos sob os escombros, pessoas doentes e feridas privadas de cuidados de saúde vitais e famílias sem comida e abrigo”.

  • Manifestantes interrompem Benjamin Netanyahu

    Manifestantes interromperam este domingo o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que discursava numa cerimónia em memória das vítimas do ataque do Hamas no sul de Israel no ano passado.

    As pessoas gritaram “Tem vergonha!” e fizeram um tumulto, obrigando Netanyahu a interromper o discurso pouco depois de ter começado. O evento comemorativo está a ser transmitido em direto para todo o país.

    Muitos israelitas culpam Netanyahu pelos fracassos que levaram ao ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 e consideram-no responsável por ainda não ter trazido para casa os restantes reféns detidos pelo grupo militante em Gaza.

  • Joe Biden, lamenta “aumento terrível” do antissemitismo desde o início da guerra em Gaza

    O Presidente dos EUA, Joe Biden, lamentou hoje o “aumento terrível” do antissemitismo desde o início da guerra em Gaza, na comemoração do sexto aniversário do ataque mortal a uma sinagoga em Pittsburgh.

    Em 2018, 11 fiéis judeus foram mortos numa sinagoga em Pittsburgh, na Pensilvânia, por um extremista de direita, no ataque antissemita que maior número de mortos causou no país.

    A comemoração deste ano coincide também, de acordo com o calendário hebraico, com o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro do ano passado, que desencadeou a guerra em curso em Gaza.

    “Um ano depois, o trauma desse dia e as suas consequências são exacerbados pelo terrível aumento do antissemitismo na América e em todo o mundo”, afirmou Biden em comunicado.

  • Morreu o homem que era o ferido mais grave do ataque com camião em Telavive

    Morreu o homem que era considerado o ferido mais grave do ataque com camião em Telavive, confirmou o hospital para onde a vítima tinha sido levado (Ichilov Medical Center).

    A polícia ainda não confirmou que se tratou de um ato terrorista mas esse é o principal cenário que está sob investigação. Um suspeito, que saiu do camião depois de este abalroar dezenas de pessoas numa paragem de autocarro, foi baleado por civis armados que estavam na zona e morreu.

    Entrada corrigida com referência aos autores disparos que mataram o suspeito. Foram civis e não polícias.

  • Terão de ser feitas “cedências dolorosas” para libertar reféns, diz Yoav Gallant

    O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, disse hoje que terão de ser feitas “cedências dolorosas” para libertar os reféns em cativeiro na Faixa de Gaza depois de mais de um ano de guerra contra o Hamas.

    “Todos os objetivos não podem ser alcançados apenas através de operações militares […], para cumprir o nosso dever moral de trazer os nossos reféns para casa, teremos de fazer cedências dolorosas”, disse Yoav Gallant durante uma cerimónia comemorativa do primeiro aniversário hebraico do ataque do Hamas no sul de Israel.

    Hoje, o líder dos serviços secretos, a Mossad, David Barnea, chegou ao Qatar para participar em novas negociações sobre a troca de reféns por prisioneiros palestinianos detidos em Israel e as possibilidades de alcançar um cessar-fogo, segundo fontes próximas.

    Barnea “está no Qatar com o objetivo de manter novas conversações sobre o acordo de prisioneiros e reféns com o Hamas” após o assassínio do principal líder do grupo islamita palestiniano Yahya Sinwar, há mais de uma semana, no sul de Gaza, indicaram os informadores sob condição de anonimato à agência EFE.

    Segundo as mesmas fontes, o líder da Mossad vai reunir-se em Doha com os chefes dos serviços de informação dos Estados Unidos, William Burns, e do Egito, Hasan Rashad, bem como com o primeiro-ministro do Qatar, Mohamed bin Abderrahman.

    O Hamas não participa diretamente nas negociações, mas o movimento tem o seu gabinete político em Doha e comunica com o Qatar e o Egito, que fazem a mediação com os Estados Unidos.

    As conversações para um cessar-fogo em Gaza estão suspensas há quase três meses, face à escalada regional que estendeu a guerra ao Líbano e as mortes dos principais líderes do Hamas, Yahya Sinwar e Ismail Haniyeh, este último no final de julho em Teerão, num ataque atribuído a Israel.

    O novo diálogo acontece após a 11.ª viagem ao Médio Oriente — desde o início da guerra em Gaza em 07 de outubro de 2023 — do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, na qual pediu para aproveitar este momento, após a morte de Sinwar, para avançar com as negociações.

    Fontes próximas das negociações disseram à EFE no sábado que Israel apresentou aos mediadores uma nova proposta de tréguas, composta por três fases que incluem a troca de reféns por prisioneiros e a retirada israelita de Gaza e a reconstrução do enclave, desde que seja controlada pela Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) e não pelo Hamas.

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