Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa noite,

    o liveblog sobre o segundo debate com os candidatos às eleições presidenciais do Brasil fica por aqui.

    Obrigado por nos ter acompanhado.

  • As mensagens finais dos seis candidatos

    Eis a mensagens finais de cada um dos candidatos:

    Simone Tebet: “O Brasil não aguenta nem aguentaria mais discussões ideológicas, mentiras e corrupção. O Brasil precisa de mudança.”

    Jair Bolsonaro: “Diminuímos o preço da gasolina, temos a gasolina mais barata do mundo que beneficia todos. Este governo tem o carinho pelos mais necessitados.”

    Ciro Gomes: “O povo brasileiro está tão machucado por conta da bipolarização. Se repetirmos mais do mesmo, teremos o mesmo resultado.”

    Soraya Thronicke: “O Brasil não aguenta mais. Estamos prestes a vivenciar uma tragédia do Brasil.”

    Padre Kelmon: “Não permita a ida da esquerda ao poder. Olhem para a Venezuela, para a Nicarágua, os frutos são esses.”

    Felipe D’Ávila: “O Brasil é fruto da sua escolha. Você vai escolher se o Brasil se vai livrar da corrupção ou se vai continuar a ser governado por corruptos.”

  • Bolsonaro afasta responsabilidade em episódios violentos e critica jornalista: "Lamentável"

    Começou outra ronda de perguntas colocadas pelos jornalistas. Clarisse Oliveira, da Veja, questiona Jair Bolsonaro sobre os episódios violentos que envolveu os seus apoiantes contra os do Lula da Silva.

    “Foram episódios lamentáveis”, começa por dizer Bolsonaro, que assinala que, se algum apoiante “briga”, não pode “ser culpabilizado” por isso.

    O Presidente brasileiro subllinha mesmo que a pergunta da jornalista foi “lamentável”. “Foge do jornalismo minimamente sério.”

  • Bolsonaro: "O Brasil vai muito bem e melhorou imenso"

    Durante um direito de resposta, o Presidente brasileiro garantiu que o “Brasil vai muito bem”, tendo melhorado “imenso” durante o seu mandato.

  • Ciro Gomes: "Bolsonaro deu uma oportunidade para ressuscitar Lula"

    O candidato Ciro Gomes recorda as últimas eleições, em que o Brasil se quis ver livre da “corrupção” PT, tendo elegido Jair Bolsonaro para o efeito.

    No entanto, Bolsonaro não foi capaz de apresentar como uma apresenta viável, diz Ciro, que culpabiliza o Presidente por ter dado “uma oportunidade para ressuscitar Lula”, que nem sequer “veio dar satisfações” ao debate.

  • Felipe D'Ávila: "Não caiam no conto do vigário"

    Numa mensagem ao eleitorado, Felipe D’Ávila diz que “se no dia 2 de outubro” o eleitor “cair no canto do vigário e votar a gente incompente” o Brasil não vai conseguir gerar riqueza.

  • Simone garante ser feminista, apesar de ser contra o aborto: "Isso não faz de mim menos feminista"

    Tomando a palavra Padre Kelmon, o candidato pergunta a Simone Tebet sobre como concilia o facto de ser feminista e de ser contra o aborto.

    “O meu conceito de feminista é defender o direito das mulheres para que ganhem o salário dos homens. O meu conceito de feminista é exigir leis mais severas para homens que batem covardemente nas mulheres”, afirmou Simone Tebet.

    Assumindo-se católica e contra o aborto, a candidata diz que não faz dela “menos feminista”. “Jamais me confessaria ao senhor”, atira Simone Tebet ao Padre Kelmon.

  • Bolsonaro "orgulha-se muito" de não "ter qualquer escândalo de corrupção" no governo

    O debate passa agora para a ronda em que os candidatos fazem perguntas uns aos outros. Felipe D’Ávila questiona Bolsonaro sobre corrupção e o que fará, no próximo mandato, para a “tirar das manchetes dos jornais”

    “Nós tiramos a corrupção dos jornais. Não se vê escândalo de corrupção de governo”, assegura Bolsonaro, que assinala que o que está na imprensa não passam de “suposições”.

    O Presidente sinaliza ter “escolhido pessoas corretas para estar à frente dos ministérios — não aceitamos partidários”. “Orgulho-me muito de não ter qualquer escândalo de corrupção” no governo.

    Felipe D’Ávila insiste na corrupção e pergunta sobre o orçamento secreto. Bolsonaro garante “não saber para onde vai o dinheiro” e volta a insistir que lhe foi retirado “o direito ao veto”.

  • Padre Kelmon defende Bolsonaro: "Todos estes candidatos estão aqui atacando um: o Presidente da República"

    Padre Kelmon é questionado sobre as polémicas de que o seu partido é alvo, principalmente no âmbito da ficha limpa. Em resposta, o candidato alega que “essa lei devia valer para todos” — e que, se assim fosse, Lula não estaria na corrida.

    “Há muita demagogia e fake news inventadas. Todos estes candidatos estão aqui atacando um só ao Presidente da República. São cinco contra um, ou melhor aos dois candidatos de direita”, afirmou Padre Klemen.

    Por sua vez, Felipe D’Ávila garantiu que representa o “único partido ficha limpa” que possui “44 mandatários sem nenhum escândalo de corrupção” e cujos membros têm de ter “ficha limpa”.

  • Soraya Thronicke defende imposto sobre movimentos

    Soraya Thronicke defende um imposto sobre movimentos de capitais a nível federal, para “aumentar a base de arrecadação”.

    Em resposta, Padre Kelmon advoga um “Estado mínimo”, descrevendo-o como “inchado”. “O Estado precisa de ser mínimo para poder servir o pobre.”

    Rebatendo esta ideia, Soraya Thronicke diz que o Estado não pode ser mínimo, “num país em que milhões passam fome”.

  • Soraya Thronicke e Felipe D'Ávila unidos sobre a posse de armas: a favor, mas é preciso controlo mais eficaz

    É a vez de Felipe D’Ávila ser questionado sobre a posse de arma. Defendendo que o cidadão deve ter “responsabilidade para fazer as suas escolhas” e que deve ter acesso a armamento, o candidato considera que necessário um controlo mais apertado, propondo que se unifique o “banco de dados” sobre o assunto para estudar quem tem ou não “capacidade psicológica” para carregar uma arma, algo que não pode ser “banalizado”.

    Thronicke concorda e diz honrou, durante o seu mandato, “a bandeira da posse armas” e garante que “vai continuar a trabalhar neste sentido”.

  • "Não podemos decidir antes da hora" e "votar por esperança, não ódio." Simone e Ciro atacam voto útil.

    Questionado se vai apoiar Lula da Silva na segunda volta, Ciro Gomes não dá uma resposta. Em vez disso, diz que hoje o “regime lula-petista corrupto” tenta criar uma “onda de propaganda” que acusa todos aqueles que não a favor dele de serem “fascistas”. “Mas foge [ao debate], desrespeitando a todos nós.”

    Assinalando que estas eleições não são “simples” e comentando que “nunca foi o favorito”, Ciro Gomes também aponta que a solução não é votar Bolsonaro, que, em 2018, “foi enpacotado como moralizador” e alguém diferente, acabando, porém, por repetir “a mesma” história.

    Simone Tebet concorda e reforça que “nas eleições mais importantes da História” do Brasil tem de votar “não pelo medo, mas pela esperança e coragem”.

    “Vamos votar dando um cheque em branco, um tiro no escuro?”, questionou Simone tendo na mira a ausência de Lula no debate. “É uma cobardia não tomar parte na democracia. Não podemos decidir antes da hora.”

    Ciro Gomes concorda: “Temos de votar pela esperança, não pelo ódio”.

  • Simone compara Bolsonaro ao Pinóquio: "Lamentável termos um Presidente que não conhece a realidade do Brasil"

    Simone Tebet é questionada sobre a fome do Brasil e as medidas adotadas por Bolsonaro.

    Para a candidata, é “lamentável” que o Brasil tenha “um Presidente que não conhece a realidade do Brasil”. “Não está preparado, anda de moto e de jet ski”, diz Simone, atacando Bolsonaro com as suas “mentiras” e comparando-o ao Pinóquio.

    “É muito duro como mãe e mulher ver famílias inteiras com fome. O Brasil precisa de um Presidente sério e sensível”, argumenta a candidata.

    Depois, volta a atacar Bolsonaro que “difunde fake news” e anda numa “disputa” com o PT. Numa crítica a Lula da Silva, Simone diz que o primeiro não “tem coragem para apresentar as propostas” por ter faltado ao debate, enquanto Bolsonaro “mente descaradamente”. “Os dois andam numa luta pela poder.”

    Respondendo a Simone, Bolsonaro lembra os apoios da pandemia. Mas a candidata voltou a atacar o Presidente, recordando o “esquema de corrupção” por detrás da compra de vacinas e também do facto de ter sido o Congresso a apoiar várias propostas durante a pandemia.

    “É um Presidente insensível e não se pode votar nele”, conclui Simone.

  • Bolsonaro ataca Supremo Tribunal Federal: "Faz muita coisa errada. É um ativismo judicial"

    O debate passa agora para questões dos jornalistas. A primeira pergunta é para Bolsonaro e incide sobre as polémicas que tem estado envolvido com o Supremo Tribunal Federal e quem vai indicar se for reeleito.

    Para Bolsonaro, o Supremo Tribunal aceita pedidos “partidos sem qualquer representação” que se “socorrem” do órgão jurídica para “atrapalhar” a governação. “Decisões são monocráticas e não deixam o país andar para a frente.”

    Ciro Gomes também intervém e defende o Supremo: “Tem de ter a última palavra num Estado democrático”. E aponta que o órgão tem problemas, porque os Presidentes em função “têm problemas com justiça”, lembrando o caso Lula e o caso do filho de Bolsonaro.

    O Presidente garantiu, por sua vez, que “não deve nada à justiça” e que não tem de defender o filho. Em vez disso, sinaliza que o Supremo “não é um poder imune a críticas”, fazendo “muita coisa errada”. “Não é pouco.”

    Falando em “ativismo judicial”, Bolsonaro garante que se for reeleito elegerá dois juízes que mudarão a forma de agir do Tribunal para não “intervir tanto”.

  • Felipe D'Ávila e Simone concordam em não aumentar salários dos juízes do Supremo

    Felipe D’Ávila toma agora a palavra e pergunta a Simone Tebet como votará no aumento dos salários do Supremo, um “tema tão importante” que “drena os impostos do pagador”.

    Em resposta, Simone Tebet assegura que vai votar contra o aumento de salários. “Não podemos admitir quando temos 33 milhões de pessoas em insegurança alimentar passe fome e 10 milhões desempregados.”

    Simone Tebet diz também que, se for eleita Presidente e o Congresso aprovar o aumento de salários, vai vetar a lei.

    “A minha obsessão é emprego, emprego e emprego. Para haver segurança jurídica, para regressar a confiança no Brasil”, aponta Simone Tebet.

    Insistindo no fim do corporativismo, Felipe D’Ávila decidiu, na resposta a Simone, atacar Lula da Silva. “O Supremo Tribunal foi o responsável por termos um criminoso enquanto candidato a Presidente da República. E desrespeita o povo brasileiro ao não comprar ao debate. Chega de Lula, chega de ladrão.”

    Simone Tebet decidiu não atacar Lula, destacando, me vez disso, a “transparência absoluta” que tentará impor, especialmente um mecanismo para o cidadão perceber para onde vão os gastos. “Orçamento secreto é corrupto”, atacou ainda.

  • Padre Kelmon diz que aborto é "assassinato". Ciro concede que é "tragédia", mas sublinha que lei não deve ser mudada

    É a vez do Padre Kelmon, que questiona a opinião de Ciro Gomes, que é “cristão”, sobre o “assassinato” que representa o aborto.

    Inicialmente mudando de assunto, Ciro Gomes diz estar preocupado com o “desemprego”, das pessoas que trabalham na “informalidade” e do “endividamento”, sendo necessário uma “revolução” e uma “lei anti-ganância”.

    Sobre o aborto, Ciro concede que é uma “tragédia”, mas diz que o Presidente não tem poder suficiente para legislar nessa matéria, sendo assunto do Parlamento.

  • Viagra, prótese peniana e leite condensado: os ataques de Soraya a Felipe D'Ávila, que quer "acabar com o corporativismo"

    Soraya Thronicke faz a sua pergunta a Felipe D’Ávila, questionando ao candidato por que motivo “não reajusta a merenda escolar, mas compra leite condensado. Por que motivo rouba da farmácia, mas mantém compra de viagra. Por que motivo não compra vacina para a Covid, mas compra prótese peniana”.

    Não dando uma resposta concreta à pergunta, Felipe D’Ávila diz ser um “brasileiro que vive de mercado” e não da política, criticando o facto de o Brasil “não crescer há mais de 10 anos”. “É um Estado ineficiente.”

    “O orçamento não espelha as prioridades do cidadãos, mas das corporações que têm lóbis no Congresso”, indicou, criticando depois a “excrescência” e a “vergonha” que é o orçamento secreto.

  • Soraya Thronicke e Ciro atacam ausência de Lula: "Não gosta de trabalhar. Desrespeita os concorrentes"

    É agora Ciro Gomes que tem agora a palavra, perguntando a Soraya Thronicke o motivo pelo qual apoiou Bolsonaro em 2018.

    Antes disso, a candidata aproveitou para atacar a ausência de Lula da Silva. Comparando o debate a uma “entrevista de emprego”, Soraya Thronicke acusou o candidato do PT de “ser covarde”. “Não merece o seu voto. Não gosta de trabalhar.”

    Sobre o apoio a Bolsonaro, Soraya diz ter um “sentimento de deceção e tristeza” com o mandato do Presidente. “Acreditei com veemência, mas abandonou as bandeiras, traiu o meu partido.” A candidata defende o “combate à corrupção, uma economia de mercado liberal e o respeito às instituições.”

    Em resposta, Ciro Gomes também aproveitou para atacar Lula da Silva. “Está com o salto, pensa que já ganhou”, atirou, acrescentando que é um “desrespeito para outros candidatos”. Destacou ainda a “corrupção” quer de Lula, quer de Bolsonaro.

    Soraya Thronicke ainda tomou a palavra, para afirmar que “anda com o povo brasileiro” e vê-lo a “passar fome, a chorar e a revirar o lixo para encontrar o comer”. Recorda ainda as “altas cargas tributárias” aos mais ricos, que não “têm contra prestação” nos serviços estatais.

  • Bolsonaro e Padre Kelmon comparam Lula da Silva ao Presidente da Nicarágua e alertam para possível "perseguição religiosa"

    Bolsonaro coloca uma questão ao estreante em debates, Padre Kelmon, perguntando se o Brasil corre risco de uma possível “perseguição religiosa” igual à desencadeada pelo Presidente da Nicáragua, Luís Ortega, que é “amigo de Lula da Silva”.

    “Com certeza”, diz Padre Kelmon, que indica que 84% da população brasileira é cristã. “Corremos os mesmos riscos que a Nicarágua que foi tomada por um ditador há 20 anos e que persegue freiras e padres.”

    Acusando a esquerda de não se pronunciar sobre o assunto, Padre Kelmon diz que Ortega “defende a morte”.

    Bolsonaro agradeceu a “exposição” e lembrou o discurso na ONU, sublinhando que o “Brasil está de portas abertas a padres, freiras ou outros religiosos que estão a sofrer”.

    Em resposta, Padre Kelmon lembra que é um “padre candidato” porque se manifesta “preocupado com o futuro e o rumo da nação”. Se se perseguir cristão no Brasil, o candidato assegura que vai “reagir”.

  • Simone acusa Bolsonaro de ser um "péssimo exemplo" e garante: "Não terei um governo corrupto como o do PT ou de Bolsonaro"

    A troca de argumentos entre Simone Tebet e Bolsonaro continua, com a primeira a garantir que o Presidente dá um péssimo exemplo. “É rico, anda de jet ski e moto”, afirmou a candidata, voltando a acusar o chefe de Estado de cortar na Educação.

    “As crianças comem bolachas e sumo em pó. Eu não terei um governo corrupto como o do PT ou de Bolsonaro”, garantiu.

    Em resposta, Bolsonaro recordou que não faz o orçamento sozinho e que isso conta com o apoio do parlamento. Ora, Simone “derrubou o veto do orçamento secreto” e isso pode afetar as verbas para a Educação.

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