Momentos-chave
Histórico de atualizações
1 de 13
  • Bom dia, encerramos este liveblog agora mas não deixamos de acompanhar o mau tempo que assola Portugal. Vamos seguir tudo neste novo liveblog. Fique connnosco, até já.

    Mau tempo. Todos os distritos sob aviso amarelo por causa da chuva que deve voltar com intensidade no Natal

  • Avenida da Dinamarca, no Estoril, encerrada devido a queda de árvore

    A Avenida da Dinamarca, no Estoril, está encerrada ao trânsito devido à queda de uma árvore e de um poste de eletricidade. A informação consta de uma publicação partilhada esta noite no Facebook da Câmara Municipal de Cascais.

    É explicado que esta avenida está encerrada “entre o desvio na Avenida dos Bombeiros Voluntários e a Rua do Vale de Santa Rita”.

    Devido à natureza dos trabalhos de remoção, esta avenida só deverá reabrir ao trânsito na manhã desta quarta-feira.

  • Presidente do IPMA diz que é necessário haver "programa de ações". "Não podemos no espaço de meses discutir seca e depois o excesso de água"

    Miguel Miranda, presidente do IPMA, sublinhou que é necessário haver “um programa de ações”. As declarações foram feitas na CNN Portugal, onde o responsável do IPMA notou que já está no instituto há dez anos e que já viu várias situações do género — que normalmente voltam à estaca zero no dia seguinte. Miguel Miranda vincou que é necessário “ter soluções” e rever procedimentos.

    “Não podemos no espaço de três meses estar a discutir a seca e depois o excesso de água”, lamentou. “Uma solução de um problema complexo requer múltiplos atores”, sublinhou.

    E, nesta altura, já não é só “o tempo da meteorologia”. “É tempo dos engenheiros, dos arquitetos paisagistas, dos planeadores.” E dos políticos? “E também dos políticos”, frisou.

    O presidente do IPMA lembrou que, esta quarta, há novo aviso amarelo para a chuva e que o solo já não tem a mesma capacidade de absorção de água. “Até o facto de termos tido seca prolongada e níveis baixos nas barragens ajudou na absorção”, explicou. Com o solo já mais saturado, Miguel Miranda admite cenários em que mesmo níveis mais baixos de precipitação possam ter consequências sérias.

  • Junta de freguesia de Benfica estima que inundações causaram prejuízos de 2,9 milhões de euros

    Ricardo Marques, presidente da Junta de Freguesia de Benfica, em Lisboa, estima que os prejuízos resultantes das inundações possam ascender a 2,9 milhões de euros. O novo balanço foi partilhado em declarações à SIC Notícias.

    “Tem sido uma semana dura para esta zona de Lisboa”, lamentou o autarca. Há “85 estabelecimentos comerciais com danos avultados, alguns deles pela segunda vez”, reconheceu Ricardo Marques.

  • Proteção Civil com 95 ocorrências em aberto devido a meteorologia adversa

    O site da Proteção Civil mostra nesta altura um cenário já mais calmo no total de ocorrências em aberto devido a meteorologia adversa. Se poucos minutos antes das 20 horas, eram registadas 180 ocorrências, nesta altura estão em aberto 95 ocorrências, 83 delas ainda em curso.
    Há ainda 357 efetivos no terreno a responder a estas situações causadas pelo mau tempo.
    A maioria destas ocorrências continuam a ser detetadas no distrito de Lisboa, um dos mais afetados pelas inundações desta terça-feira.

  • Reabertas EN248 entre Arruda dos Vinhos e Sobral de Monte Agraço e EN250, em Frielas

    A Estrada Nacional 248 (EN248), entre Arruda dos Vinhos e Sobral de Monte Agraço, foi reaberta ao trânsito na noite desta terça-feira, depois de ter estado encerrada cerca de cinco horas, adiantou a Infraestruturas de Portugal (IP).

    Também no distrito de Lisboa, na Amadora, foi reaberta a EN250, na zona de Frielas. “(…) Está reaberta à circulação automóvel a EN250, na freguesia de Mina Água”, informou no Facebook a Câmara da Amadora, após terem sido concluídos os trabalhos de limpeza.

    A EN117, na Amadora, já foi reaberta ao trânsito e os comboios já circulam na concordância de Xabregas, informou a IP no último ponto de situação dos locais da rede rodoviária e ferroviária afetados pelo mau tempo.

  • Lisboa registou os valores mais elevados de precipitação no continente

    As estações meteorológicas da região de Lisboa registaram entre segunda-feira e esta terça“os valores mais elevados” de precipitação de Portugal continental, indicou o IPMA. “Em relação à quantidade de precipitação em períodos curtos (uma hora, três horas, seis horas e 12 horas), destacam-se as estações meteorológicas da grande região de Lisboa nas quais foram registados os valores mais elevados do território continental”.

    Em três horas, segundo o instituto, os valores mais elevados acumulados foi de 76.9 mm, entre o período 03h10 e as 06h10, na estação Lisboa/Gago Coutinho, e de 73.5 mm na estação de Lisboa/Relógio.

    Por sua vez, em seis horas, foram contabilizados 90.0 mm na estação Lisboa/Gago Coutinho e 89.9 mm no Instituto Geofísico.

    Já em 12 horas, o IPMA destacou as estações de Lisboa, Gago Coutinho, Instituto Geofísico, Lisboa Tapada da Ajuda e Relógio com valores superiores a 100mm.

    O IPMA lembrou ainda o valor máximo horário registado na estação de Coimbra/Bencanta, 31.4mm, na segunda-feira. O IPMA realçou que, sobre o valor diário, foram registados novos máximos de precipitação, para dezembro, em 13 estações, desde o início do mês.

    Foram alcançados também “extremos absolutos de precipitação” diária esta terça-feira nas estações do Instituto Geofísico (120.3mm), do Barreiro (83.4mm), de Almada (81.9mm) e de Mora (98.8mm).

    “Importa ainda realçar que nas estações de Lisboa/I.G., Lisboa/G.C., Lisboa/Tapada e Mora o valor da precipitação registada em 24 horas foi da ordem de grandeza da normal climatológica do mês”, salientou o IPMA.

  • "De prevenção de aviso podemos sempre melhorar, mas temos de fazer melhor na prevenção estrutural", diz presidente da Proteção Civil

    Em entrevista à RTP, Duarte Costa, presidente da Autoridade Nacional Emergência e Proteção Civil, frisou que esta entidade tentou atuar “preventivamente” na comunicação com a população. Mas, apesar de medidas como SMS ou avisos, lembrou que “por mais que tentemos avisar, as pessoas têm de alterar os seus comportamentos.”

    Questionado sobre se teria sido possível avisar sobre os efeitos do mau tempo na circulação automóvel, evitando a circulação difícil que se fez sentir em centros urbanos como Lisboa, Duarte Costa explicou que às “sete da manhã” foram feitas as primeiras declarações da Proteção Civil. Se poderia ter sido feito mais cedo? “A informação que tínhamos às cinco da manhã não é a mesma que temos às sete da manhã”, explicou. “Para tomar uma decisão, para dizermos às pessoas para não irem para Lisboa ou para um grande centro, tínhamos de ter informação credível. “

    E lembrou que a Proteção Civil não pode “exagerar no que são as medidas preventivas.” “O que penso que temos de fazer é ter atitude preventiva de todas as pessoas.”

    Duarte Costa disse ainda que, no que diz respeito à prevenção de aviso há “sempre” espaço para melhorar, mas que é necessário “fazer melhor na prevenção estrutural”, nomeadamente na “prevenção estrutural no escoamento de águas.”

    Não deixou críticas aos autarcas. Aliás, disse inclusive que foram “agentes fantástico de apoio.” A responsabilidade deve recair mais no “planeamento a longo prazo da construção das cidades”. “Tal como nos fogos, estas situações não se resolvem em dois, três anos.”

  • Presidente do IPMA deixa recado a Moedas: “Não vale a pena dizer que é função da mudança climática se não nos levar a nenhuma ação positiva”

    Miguel Miranda, o presidente do Instituto Português do Mar e Atmosfera, frisou em declarações à SIC Notícias que não basta reconhecer que existem alterações climáticas, é preciso ter alguma “ação positiva”.

    “Não vale a pena dizer que [inundações] são função da mudança climática se não nos levar a nenhuma ação positiva”, transmitiu. Durante a manhã, em vários momentos sobre as inundações na capital, Carlos Moedas, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, estabeleceu uma relação entre as “alterações climáticas” e os fenómenos de chuva intensa.

    “Dizer que isto é efeito das alterações climáticas e terminar com o trânsito automóvel em Lisboa, pronto, posso concordar ou discordar, mas percebo que há uma causa-efeito”, exemplificou. “Se nós dizemos que é um problema da mudança climática para justificarmos a nós próprios, não fazemos algumas intervenções que são necessárias, então não me parece muito boa estratégia”, partilhou o presidente do IPMA.

  • Carlos Moedas: "Faço um apelo ao Governo: nós temos que agir rapidamente"

    Carlos Moedas explicou que viu pessoas que “pela segunda vez numa semana ficaram sem nada”. Por isso, fez um apelo ao Governo em direto na CNN Portugal: “Nós temos que agir rapidamente”.

    Além disso, o autarca explicou que o fundo de três milhões de euros da Câmara Municipal de Lisboa vai ter “duas partes, dois pilares”: um para ajudar comerciantes, restaurantes, associações e outro para ajudar as pessoas diretamente.

    “O Estado tem que participar, tem que apoiar”, acrescentou. Questionado sobre acompanhamento do Governo face à situação de Lisboa, Carlos Moedas disse que José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna, lhe tem telefonado “várias vezes”.

  • "Amanhã há quatro escolas em Lisboa que não podem funcionar", diz Moedas

    Esta quarta-feira existem quatro escolas em Lisboa que não vão abrir devido às inundações. O anúncio foi feito por Carlos Moedas, que salientou que foi o “primeiro a dizer para não irem para Lisboa” e, logo, para não “irem para a escola”.

    Questionado sobre o facto de não ter tomado uma decisão de fechar as escolas, o presidente da Câmara de Lisboa disse que existe uma “autonomia” dos diretores. “As escolas sabem mais do que nós”, acrescentou, explicando que muitas decidiram fechar “e bem”.

    A minha filosofia é que aqueles que estão próximos do terreno devem tomar as decisões. Os diretores de escola são aqueles que melhor podem tomar essa decisão em relação à sua escola”, afirmou Carlos Moedas.

  • Moedas quer Lisboa com fundo de, pelo menos, três milhões de euros

    Em entrevista à CNN Portugal, Carlos Moedas destacou a “atuação permanente com todas as forças da cidade” devido ao mau tempo, que descreve como uma “desgraça que estamos a viver, que são danos materiais terríveis para as pessoas”.

    Nesse sentido, o autarca anunciou que uma das medidas que vai tomar é “propor à Câmara Municipal” que exista um fundo de pelo menos três milhões de euros ao qual se juntarão todas as ajudas do Governo — uma vez que “obviamente o Governo vai ter que participar para ajudar”.

  • Moedas: a única maneira de precaver inundações "são os túneis de drenagem"

    Carlos Moedas acredita que a única maneira de “precaver” as inundações “é uma obra estrutural em Lisboa, que são os túneis de drenagem”. Ainda assim, salientou que a autarquia tem estado na rua e a acompanhar as pessoas.

    Em declarações à CNN, o presidente da Câmara de Lisboa notou que a autarquia teve “600 pessoas na rua durante a noite”. “Há quatro noites que muitos dos nossos funcionários não dormem”, considerou, acrescentando que as pessoas “podem e devem sentir-se seguras”.

    Descrevendo os túneis como “a obra do século” e essencial para o futuro de Lisboa, explicou que as obras do primeiro túnel vão de 2023 a 2024. Já as do segundo túnel, de Chelas ao Beato, demoram outro ano — até 2025.

  • Ribeiras do Oeste e da Área Metropolitana de Lisboa sujeitas a "grande pressão"

    A Proteção Civil destaca também a “grande pressão do ponto de vista hídrico” a que estão sujeitas as Ribeiras do Oeste e da Área Metropolitana de Lisboa. De acordo com André Fernandes, “qualquer precipitação pode criar alguma situação de transvase dos leitos destas ribeiras e destes rios”.

  • Bacias hidrográficas mantém nível de alerta. Há "potencial de risco na foz do Douro"

    O ponto de situação da Proteção Civil também inclui a situação das bacias hidrográficas, que vão manter o nível de alerta, explica André Fernandes.

    Mantém-se assim em alerta as bacias do Minho, do Lima, do Cávado, do Ave, do Douro. André Fernandes destaca que, no Douro está a começar “a ter bastantes afluências não só a bacia em Portugal continental mas também já em Espanha”, onde está também a chover bastante. “Existe um grande aumento do caudal que, em conjugação com a maré poderá ter algum potencial de risco na foz do Douro”.

    Também se mantém em alerta a bacia hidrográfica do Vouga, do Mondego e as bacias do Tejo, “também com aumento de caudal substancial”.

  • Agravamento da situação durante a manhã e parte da tarde de quarta-feira

    André Fernandes, da Proteção Civil, explica que “nas próximas horas vamos ter um regime de aguaceiros pontualmente moderados, com aumento da agitação marítima”.

    Tal como já tinha sido avançado pelo IPMA, a situação meteorológica volta a agravar-se esta quarta, com destaque para “o agravamento da situação durante a manhã e parte da tarde, com chuva persistente e pontualmente forte” entre as 9 e as 18 horas.

  • Proteção Civil registou total de 2.777 ocorrências esta terça-feira devido ao mau tempo

    A Proteção Civil está a fazer o ponto de situação do mau tempo ao longo desta terça-feira. André Fernandes, Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil diz que, entre as 00 e as 19 horas, foram registadas 2.777 ocorrências.

    Os distritos mais afetados ao longo do dia foram Lisboa, Santarém e Setúbal. Há registo de um ferido grave.

    Há um total de 82 pessoas desalojadas devido ao mau tempo, em zonas como Loures, Odivelas, Cartaxo, Coruche, Seixal e uma situação recente na Trafaria, onde vão ser desalojadas 17 pessoas “por precaução”.

  • Proteção Civil com 180 ocorrências devido a meteorologia adversa

    O site da Proteção Civil apresenta neste momento um total de 180 ocorrências devido a meteorologia adversa, com 159 ainda em curso e outras nove em fase de resolução. Há 695 efetivos nestas ocorrências.

    A maioria das situações registadas nesta lista da Proteção Civil diz respeito ao distrito de Lisboa (80 ocorrências), seguido por Portalegre (16 ocorrências).

  • Quais são as vias que continuam intransitáveis?

    O balanço da Proteção Civil das 18 horas continua a dar conta de várias vias intransitáveis:

    • Túneis Campo Pequeno, Campo Grande, Avenida João XXI
    • Avenida de Berlim
    • Radial de Benfica
    • Av. Infante D. Henrique junto ao Túnel Batista Russo
    • Alcântara – Vários Locais
    • Acesso Eixo Norte Sul à radial de Benfica
    • Av. Infante D. Henrique junto ao Túnel Batista Russo
    • Avenida de Santo Contestável
    • Av. 24 de Julho
    • Av. Índia
    • Estrada de Chelas.

  • Mau tempo. Sintra não vai esperar pela ajuda do Governo: "Temos os nossos próprios meios"

    Costa pondera ajuda europeia após levantamento dos prejuízos, mas a autaquia de Sintra vai avançar já com apoios. Ponto de situação: encerradas escolas e monumentos. Na Serra de Sintra “caíram ávores”

    Mau tempo. Sintra não vai esperar pela ajuda do Governo: “Temos os nossos próprios meios”

1 de 13