Momentos-chave
- Ucrânia atacou cidade de Belgorod, acusa governador russo
- Rússia muda regras do perdão a reclusos que aceitem lutar na Ucrânia
- Ucrânia diz que Rússia perdeu mais de 800 soldados nas últimas 24 horas
- Número de mortos em ataque a padaria em Lysychansk sobe para 28
- Casa Branca opõe-se a acordo de apoio a Israel que exclui ajuda adicional à Ucrânia: "Segurança deve ser sagrada e não um jogo político"
Histórico de atualizações
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Bom dia, passámos a seguir o que se passa ao minuto na guerra na Ucrânia nesta outra ligação.
BBC: petróleo russo estará a entrar no Reino Unido devido a brecha nas refinarias
Obrigada por nos acompanhar. Até já.
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Ucrânia atacou cidade de Belgorod, acusa governador russo
Este domingo, a Ucrânia terá atacado duas vezes a cidade de Belgorod, na Rússia. As investidas foram atribuídas pelo governador Vyacheslav Gladkov à Ucrânia.
De acordo com Gladkov, os alegados ataques danificaram o telhado de um edifício e uma conduta de gás na aldeia de Demidovka, situada na fronteira com a cidade de Sumy, no leste da Ucrânia. Até ao momento, não foram registadas vítimas e as autoridades ucranianas não confirmaram a autoria dos ataques.
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Rússia muda regras do perdão a reclusos que aceitem lutar na Ucrânia
Desde 2022 que a Rússia tem estado a libertar prisioneiros para combater na Ucrânia. O acordo era, até agora, simples — se aceitassem lutar tinham direito ao perdão e liberdade após seis meses no campo de batalha. Eram elegíveis para o acordo mesmo que tivessem sido condenados por crimes violentos.
No entanto, segundo a BBC, o acordo já não cumpre os mesmos pressupostos. Agora, já não têm direito a perdão e enfrentam condições mais duras e, em vez de regressarem a casa mais cedo, têm de lutar até ao fim da guerra e não apenas durante meio ano.
As denúncias surgiram em fóruns online, por antigos reclusos que dizem estar a ser integrados num novo tipo de unidade do exército, com o nome de “Tempestade V”.
“Antes, era possível ficar seis meses à espera. Mas agora, temos de aguentar até ao fim da guerra”, lê-se num dos relatos, onde se garante ainda que a unidade para a qual são encaminhados os condenados é, com grande probabilidade, uma sentença de morte.
O recrutamento em massa de prisioneiros russos começou no verão de 2022 e foi liderado por Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo militar privado Wagner, que morreu em agosto do ano passado.
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Zelensky visita tropas em Zaporíjia
O Presidente da Ucrânia visitou a 65.ª Brigada Mecanizada, perto da linha da frente, em Robotyne, na região de Zaporíjia.
“Sinto-me muito honrado de estar aqui hoje”, disse o Presidente ucraniano, numa visita em que também distribuiu medalhas de serviço aos soldados.
Reconheceu a “missão difícil” de quem está na linha da frente e desejou a “vitória” à Brigada. “Quero fazer tudo o que seja possível para tornar esta vitória rápida”, cita o Kyiv Independent.
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Ucrânia diz que Rússia perdeu mais de 800 soldados nas últimas 24 horas
As Forças Armadas ucranianas divulgaram a atualização do número de baixas russas, tendo dito que a Rússia perdeu 810 soldados só nas últimas 24 horas. Tal fez subir o número de perdas russas desde 24 de fevereiro de 2022 para 388.750.
Além disso, a Ucrânia disse que, desde o início da guerra, já foram destruídos mais de 12 mil viaturas de guerra e tanques, 9.331 sistemas de artilharia, 7.173 drones e 332 aviões.
These are the indicative estimates of Russia’s combat losses as of Feb. 4, according to the Armed Forces of Ukraine. pic.twitter.com/G4NH9JoegS
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) February 4, 2024
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Número de mortos em ataque a padaria em Lysychansk sobe para 28
O número de mortos no ataque contra uma padaria na cidade ocupada de Lysychansk, na província de Lugansk, subiu para 28, avançou a agência estatal russa TASS.
“Operacionais do Ministério dos Serviços de Emergência resgataram 10 pessoas. Infelizmente 28, incluindo uma criança, morreram”, disse o ministério em comunicado citado pela mesma agência.
Em causa está um alegado ataque conduzido pelas tropas ucranianas na tarde de sábado a uma padaria.
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Casa Branca opõe-se a acordo de apoio a Israel que exclui ajuda adicional à Ucrânia: "Segurança deve ser sagrada e não um jogo político"
A Casa Branca emitiu um comunicado a opor-se ao acordo que será votado na próxima semana e que prevê enviar 17,6 mil milhões de dólares (cerca de 16,3 mil milhões de euros) a Israel e excluir um apoio adicional à Ucrânia.
“A Câmara dos Representantes apresentou a sua mais recente manobra política cínica”, pode ler-se no comunicado da Casa Branca. “A segurança de Israel deve ser sagrada e não um jogo político. Opomo-nos veementemente a esta manobra que nada faz para proteger a fronteira, nada faz para ajudar o povo da Ucrânia a defender-se da agressão de Putin e nega assistência humanitária aos civis palestinianos, na sua maioria mulheres e crianças, que os israelitas apoiaram ao abrir a via de acesso.”
Desta forma, a Casa Branca aconselhou “os republicanos da Câmara” a “trabalhar de forma bipartidária, como a administração e o Senado estão a fazer, sobre estas questões prementes de segurança nacional”.
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Bom dia.
Abrimos este liveblog para acompanhar todos os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia.
Pode ler o que se passou ontem neste liveblog, que agora arquivamos.
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