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  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui. Continuamos a acompanhar os mais recentes desenvolvimentos da guerra entre Israel e o Hamas nesta nova página, que agora abrimos.

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    Netanyahu poderá estar a mostrar abertura para aceitar gestão palestiniana em Gaza após a guerra

  • Forças israelitas atacam Khan Younis depois de ordem de evacuação

    Uma pessoa morreu e pelo seis ficaram feridas num ataque israelita numa zona residencial em Khan Younis, relata a Al Jazeera. O bombardeamento aconteceu depois de o exército israelita ter emitido esta manhã uma ordem de evacuação do sul da faixa de Gaza, indicando aos refugiados que se dirigissem para “zonas humanitárias”.

    Ao longo do dia, milhares de pessoas abandonaram a zona este de Khan Younis, tal como ordenado por Israel. As Nações Unidas estimam que todos os palestinianos já tiveram de se deslocar múltiplas vezes em Gaza desde o 7 de outubro.

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    Bashar Taleb/ AFP

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    Bashar Taleb/ AFP

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    Bashar Taleb/ AFP

  • Evacuação do Hospital Europeu em Gaza está a ser "extraordinariamente dificil", afirmam profissionais de saúde

    O Hospital Europeu em Khan Younis, um dos últimos hospitais a operar no sul de Gaza, está a ser evacuado, depois de uma ordem formal israelita. Na mesma região, os hospitais de Rafah e Nasser já ficaram fora de serviço porque não tinham equipas ou material necessário para manter a atividade.

    “Há cerca de 500-600 doentes no hospital, todos eles acompanhados por familiares”, partilhou com a Al Jazeera, Jeremy Hickey, anestesiologista no hospital. Alguns dos pacientes em estado grave foram transferidos para Nasser, mas a transferência dos restantes está a ser “extraordinamente difícil” devido à falta de combustível e à natureza dos seus ferimentos, que torna impossível o transporte seguro, declarou Hickey.

  • Israel anuncia destruição de fábrica de mísseis da Jihad Islâmica

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) reivindicaram esta segunda-feira que, sob orientação dos serviços secretos, atacaram uma instalação de produção de mísseis da Jihad Islâmica, num túnel sob um bairro da cidade de Rafah, em Gaza.

    “As forças localizaram a maior instalação subterrânea de produção de peças de foguetes e mísseis de longo alcance da Jihad Islâmica palestiniana na Faixa de Gaza”, segundo um comunicado do exército israelita, que inclui também imagens do local.

    De acordo com o exército israelita, os militares entraram em combate com os milicianos islamitas, tanto à superfície como debaixo do solo.

  • Soldado das IDF morre durante ataque israelita na Cisjordânia

    Um soldado das Forças de Defesa de Israel morreu hoje durante um ataque israelita ao campo de refugiados de Nur Shams, na Cisjordânia. O exército relatou que o veículo em que seguia passou por cima de uma bomba que explodiu. O outro soldado israelita que seguia no blindado ficou gravemente ferido, partilhou o The Times of Israel.

    Segundo os números das IDF, a morte de Yehuda Geto sobe o número de baixas registadas do lado israelita para 319.

  • Houthis reivindicam ataques a navios "ligados aos EUA, Reino Unido e Israel"

    As forças rebeldes do Iémen declararam hoje ter levado a cabo ataques a quatro navios nos mares Vermelho, Arábico e Mediterrâneo e no oceano Índico.

    Segundo os Houthis os quatro navios tinham ligações “aos Estados Unidos, ao Reino Unido e a Israel”, avança a Reuters. O grupo tem atacado diversos navios no mar Vermelho, justificando-os como uma forma de solidariedade com o povo palestiniano em Gaza.

  • Três mortos em ataques israelitas no centro de Gaza

    Israel bombardeou hoje o campo de refugiados de Bureij, no centro da faixa de Gaza, matando uma pessoa, avançou a agência noticiosa Wafa.

    Também esta tarde, os jornalistas da Al Jazeera no local relataram um outro ataque numa zona residencial da cidade de Gaza. Segundo os números atualizados, duas pessoas foram mortas e pelo menos dez ficaram feridas neste bombardeamento.

  • "Chegou a hora": conferência da paz em Tel Aviv reúne milhares de pessoas

    Milhares de pessoas participaram hoje numa conferência em Israel, apelando ao regresso de todos os reféns e a um acordo de paz. O evento foi organizado por “organizações para a paz” e contou com a presença de figuras políticas proeminentes e familiares dos reféns, assim como jornalistas e ativistas pró-Palestina.

    “A guerra não é uma lei da natureza, é uma escolha humana. Podemos escolher diferente e começar a construir a paz”, afirmou o historiador e autor israelita Yuval Noah Harari, orador principal do evento.

    “Cada lado pensa que a área pertence apenas a si. Que a outra nação não tem o direito de existir aqui. A tentativa de eliminar nações inteiras é o combustível do ciclo de sangue e terror, e a situação está a piorar. Nunca é demasiado tarde para a corrigir”, argumentou, citado pelo Haaretz.

  • Vítimas do 7 de outubro vão processar Irão, Síria e Coreia do Norte

    As vítimas do ataque do Hamas, a 7 de outubro, iniciaram hoje um processo num tribunal federal de Washington contra o Irão, a Síria e a Coreia do Norte. Acusam os três países de darem o apoio financeiro, militar e tático ao Hamas, que possibilitou o ataque, em que morreram 1.200 pessoas e 250 foram raptadas.

    Entre os requerentes estão mais de 100 pessoas – que estavam no festival, familiares das vítimas mortais e dos reféns – e exigem 4 mil milhões de dólares (cerca de 3,7 mil milhões de euros) de reparações aos três Estados.

    O processo foi instaurado pela Liga Anti-Difamação (ADL), uma ONG pró-Israel que se dedica ao combate ao antissemitismo. Trata-se do maior processo contra estados terceiros, relacionados com ataque e também o primeiro a ser apoiado por uma organização judia, afirmou a ADL num comunicado citado pela Reuters.

  • Trabalhistas e progressistas firmam aliança política para derrubar Netanyahu

    O Partido Trabalhista de Israel (social-democrata) e a força política progressista Meretz (esquerda) selaram hoje um acordo de coligação que tem como objetivo destituir Benjamin Netanyahu e o seu Governo.

    Os dois partidos realizaram a sua primeira reunião depois de terem confirmado o acordo no dia anterior. A coligação tem o nome de “Democratas”. O presidente do Partido Trabalhista, Yair Golan, deu as boas-vindas ao Meretz e elogiou a decisão de unir forças para reforçar uma alternativa “liberal-democrática”.

    “A tarefa mais urgente é substituir o governo mais falhado da história deste país e restaurar a esperança em Israel (…). Somos uma oposição lutadora e determinada, só uma oposição assim pode ser uma alternativa de liderança”, considerou Golan, citado pelo jornal The Times of Israel.

  • Lufthansa interrompe voos noturnos para Beirute devido aos confrontos entre Hezbollah e Israel

    O grupo aéreo Lufthansa vai interromper todos os voos noturnos de e para Beirute, a capital do Líbano. A paragem começou no dia 29 de junho e vai estender-se, pelo menos, até ao dia 31 de julho.

    A Swiss Air Lines, que faz parte do grupo, esclareceu que os voos diários iam operar como habitualmente e que a mudança se devia aos “desenvolvimentos políticos na fronteira entre o Líbano e Israel”, partilha a Reuters.

    O Líbano já tinha apresentado uma acusação formal contra Israel, junto das Nações Unidas, por perturbações nos sistemas de navegação do aeroporto de Beirute, que punham em causa a segurança da aviação civil

  • Israel está perto de conseguir "a eliminação do exército terrorista do Hamas", diz Netanyahu

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse esta tarde que Israel está perto de conseguir “a eliminação do exército terrorista do Hamas”.

    Estamos a progredir para o fim da fase de eliminação do exército terrorista do Hamas”, após a qual as Forças de Defesa de Israel “continuarão a atacar” os elementos remanescentes do grupo, disse Netanyahu aos formandos do Colégio de Segurança Nacional de Israel, citado pelo Jerusalem Post.

    Segundo o primeiro-ministro israelita, a fase de combate intenso contra o Hamas está quase finalizada. Apesar disso, Netanyahu reiterou a importância de atingir os objetivos da guerra na Faixa de Gaza, nomeadamente fazer regressar os reféns que ainda se encontram nas mãos do grupo, impedir que o Hamas retome a governação ou o controlo militar da Faixa de Gaza e prevenir ameaças futuras contra Israel vindas daquele território palestiniano.

  • Israel pede aos civis que abandonem vários bairros de Khan Younis. IDF devem lançar ataques contra o Hamas

    As Forças de Defesa de Israel estão a pedir aos civis que abandonem vários bairros da cidade de Khan Younis, no centro da Faixa de Gaza, noticia o Times of Israel.

    Esta decisão de evacuar a zona leste da cidade surge depois de o Hamas ter lançado pelo menos 20 rockets na direção de Israel na manhã desta segunda-feira (a partir de Khan Younis) e prenuncia um ataque das forças israelitas contra o grupo terrorista palestiniano.

    Os civis devem, assim, deixar os bairros suburbanos de al-Qarara, Bani Suheila e Abasan e ainda a cidade de Khuza’a, já muito perto da fronteira com Israel e devem dirigir-se para zonas humanitárias designadas pelas autoridades israelitas.

  • Benny Gantz pede ao Líbano que pare o Hezbollah e avisa que, caso contrário, Beirute "vai pagar um preço"

    Benny Gantz, que até ao início de junho integrava o governo de Netanyahu e o gabinete de guerra, deixou ameaças a Líbano, dizendo que este país pagará um preço se não controlar o Hezbollah.

    Até agora o Líbano não pagou o preço desta guerra e em breve começarão a senti-lo. Eles têm de garantir que o Hezbollah pare. O Hezbollah tem de decidir se é uma filial iraniana ou uma organização libanesa e pagar o preço pelo que isso acarreta”, disse Benny Gantz, num encontro com os embaixadores europeus acreditados em Israel.

    O líder do partido centrista União Nacional e opositor do atual primeiro-ministro sublinhou que o Líbano “tem um governo”, apontando responsabilidade pelo escalar da tensão (e para um possível conflito aberto entre Israel e ao Hezbollah) ao executivo de Beirute, liderado por Najib Mikati.

  • Israel dá conta da morte do soldado Ori Itzchak Hadad, de 21 anos, no sul de Gaza

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) divulgaram o nome de mais um soldado que morreu em combate no sul de Gaza. Ori Itzchak Hadadtinha 21 anos, escreve o jornal Haaretz.

  • Ministro da Defesa de Israel diz que forças armadas precisam de recrutar já mais 10 mil soldados

    Com uma guerra contra o Hamas em curso há mais de oito meses, as Forças de Defesa de Israel (IDF) estão agora a precisar de mais soldados. Esta manhã, o ministro da Defesa de Israel admitiu no Knesset (o Parlamento do país) que as IDF precisam de 10 mil soldados “imediatamente”.

    Segundo Yoav Gallant, citado pelo Haaretz, cerca de metade desse reforço militar poderia ser conseguido através do recrutamento dos ultra-ortodoxos, um grupo que continua isento do serviço militar obrigatório — uma realidade que tem gerado discussão na sociedade e na política israelita.

    A situação pode tornar-se crítica, uma vez que 6700 reservistas — que tinham sido chamados para servir nas IDF — serão dispensados do serviço já esta segunda-feira, uma vez que o projeto-lei para estender o serviço militar não foi legislado.

    Israel “não pode simplesmente trazer soldados do exterior”, disse Gallant, no Comité de Defesa e Assuntos Exteriores do Knesset.

  • Serviço prisional de Israel diz que diretor do hospital não foi libertado por falta de espaço

    A agência estatal responsável pela supervisão das prisões de Israel veio desmentir que a falta de espaço tenha sido o motivo da libertação do diretor do hospital al-Shifa, como tinha sido avançado esta manhã.

    A decisão de libertar Muhammad Abu Salmiya e outros palestinianos foi tomada pelo exército israelita e pelo Shun Bet, os serviços secretos israelitas, escreve a Aljazeera, segundo informação do Serviço Prisional de Israel.

  • Uma mulher e o filho terão sido mortos num tiroteio na Cisjordânia ministério da Saúde palestiniano

    O ministério da Saúde palestiniano, controlado pelo Hamas afirma que uma mulher e o filho forma mortos por israelitas num tiroteio no campo de refugiados Nur Shams, esta manhã na Cisjordânia, relata o Times of Israel.

    Outros quatro palestinianos ficaram feridos, segundo a mesma fonte. Um veículo armado israelita foi atingido por explosivos. As Forças de Defesa de Israel ainda não comentaram nenhum dos incidentes.

    O Haaretz acrescenta que a mulher se chama Nasrin al-Demari e tinha 46 anos, enquanto o filho de 15 se chamava Mohammad Sarhan.

  • Número de palestinianos mortos em Gaza chega aos 37.900

    São já 37.900 os mortos em Gaza, segundo números atualizados pelo ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Entre as mortes estão pelo 23 ocorridas nas últimas 24 horas, noticia a Aljazeera. Há também a registar 87.060 feridos desde o início dos ataques de Israel.

  • Israel libertou o diretor do hospital al-Shifa entre um grupo de 55 palestinianos que estavam detidos

    Israel libertou Muhammad Abu Salmiya, o diretor do hospital al-Shifa na cidade Gaza, entre um grupo de 55 palestinianos, segundo relata a Aljazeera.

    Abu Salmiya estava preso desde 23 de novembro, quando aconteceu a primeira operação militar israelita no edifício. Os prisioneiros palestinianos foram levados para o hospital hospital Al-Aqsa.

    A libertação de Muhammad Abu Salmiya deve-se ao facto de as prisões estarem cheias, avança o meio com informação israelita. Depois de ser libertado, o diretor disse que os prisioneiros palestinianos estão a passar por “condições trágicas” devidas à falta de comida, bebida e de tortura, cita o mesmo meio.

    Disse ainda que há centenas de pessoal médico detido pelas forças israelitas e que vários palestinianos detidos morreram com a tortura. Acredita que os palestinianos em Gaza vão reconstruir a Faixa e o hospital.

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