Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Continuaremos a acompanhar aqui a evolução da guerra na Ucrânia, ao longo de esta quarta-feira. Obrigado por ter estado connosco.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e noite do 160.º dia de guerra

    Nas últimas horas, o Razoni, primeiro navio a partir da Ucrânia carregado com cereais, ancorou em Istambul, onde deverá ser inspecionado amanhã. O Presidente ucraniano destacou o momento e afirmou que, com a retoma das exportações, a Rússia perdeu uma “oportunidade” para aterrorizar o mundo.

    Aqui fica um resumo das últimas horas:

    • A Ucrânia está a investigar a morte do maior empresário de cereais do país em ataque russo. A morte de Oleksiy Vadatursky e da sua mulher está a causar consternação e a levantar a suspeita de que o homicídio foi intencional e pode significar um novo bloqueio portuário.

    • Dois terços dos residentes de Donetsk já saíram da região após o início da operação de retirada obrigatória, mas 350.000 ainda permanecem na cidade.

    • O conselheiro do autarca de Mariupol revelou que cerca de 50 a 100 pessoas saem diariamente de Mariupol, uma cidade ucraniana que se está a tornar “deserta”.

    • A Força Aérea da Ucrânia disse ter intercetado sete de oito mísseis lançados pela Rússia a partir do Mar Cáspio.

    • Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 querem evitar que a Rússia “explore” as suas exportações de energia como arma de poder.

    • O Líbano suspendeu a ordem de apreensão de um navio de bandeira síria ancorado no país, acusado pela Ucrânia de transportar cereais roubados.

    • Os Estados Unidos, Canadá e Reino Unido aumentaram a lista de sanções a indivíduos e entidades russas. Na lista atualizada dos EUA são incluídos vários oligarcas e a alegada amante de Putin.

    • A Rússia ameaçou os EUA com uma rutura de relações diplomáticas caso o país seja declarado um Estado patrocinador do terrorismo devido à guerra na Ucrânia.

    • A líder do Congresso dos EUA, Nancy Pelosi, chegou a Taiwan e a China já reagiu, referindo que a visita enviou “sinais errados” às forças separatistas que almejam a “independência” da região.

    • Três pessoas morreram e cinco ficaram feridas num ataque russo a um autocarro que retirava civis de zona ocupada, denunciou o porta-voz do comando militar ucraniano.

    • O Ministério da Defesa da Rússia revelou que as forças russas atacaram as regiões de Mykolaiv, no sul, e Kharkiv, no leste da Ucrânia.

  • Ucrânia investiga morte do maior empresário de cereais do país em ataque russo

    A morte do importante empresário dos cereais da Ucrânia, Oleksiy Vadatursky, e da sua mulher, num ataque russo, está a causar consternação e a levantar a suspeita que o homicídio foi intencional e pode significar um novo bloqueio portuário.

    O recém-nomeado procurador-geral da Ucrânia, Andriy Kostin, adiantou que os investigadores estão a apurar a hipótese de que a morte do casal tenha sido homicídios intencionais.

  • Zelensky celebra chegada de 1º navio com cereais à Turquia: Rússia perde "oportunidade" de aterrorizar o mundo

    O Presidente da Ucrânia celebrou esta terça-feira a chegada à Turquia do primeiro navio carregado com cereais que estavam retidos no país, afirmando que na Rússia compreendem que este passo significa perder uma “oportunidade” para “aterrorizar” o mundo.

    Para Zelensky, a crise alimentar é vista como mais uma arma da Rússia para conseguir concessões políticas na guerra, algo que diz estar agora a ser feito com o fornecimento de gás. “A Rússia cria um défice, instiga o aumento dos preços e, quando isso provoca inquietação social, exige concessões políticas. Não deve funcionar com os alimentos”, afirmou no discurso diário.

  • Na região de Donetsk falta retirar 350.000 civis

    Dois terços dos residentes de Donetsk já saíram da região após o início da operação de retirada obrigatória, avança o Kyiv Independent.

    O governador local, Pavlo Kyrylenko, adianta que 350.000 pessoas ainda permanecem na região.

    A vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, anunciou o início da evacuação obrigatória da região de Donetsk, que começou na segunda-feira.

  • Explosões em Mykolaiv provocam incêndio e problemas na eletricidade

    Várias explosões “fortes” em Mykolaiv provocaram um incêndio num dos distritos da cidade e problemas temporários no fornecimento de eletricidade.

    Através do Telegram, o presidente da câmara, Oleksandr Sienkevych, alerta a população para que siga as regras de segurança.

  • Primeiro navio carregado com cereais ucranianos ancorou em Istambul

    O Razoni, primeiro navio a partir da Ucrânia carregado com cereais, já ancorou na Turquia, avança a Sky News. A embarcação da Serra Leoa partiu do porto de Odessa na segunda-feira com 26 mil toneladas de milho.

    A agência NEXTA partilhou algumas imagens do navio em Istambul através do Twitter.

    “Os nossos aliados estão a ajudar-nos a lutar a agressão russa e a Ucrânia está a ajudar a impedir uma crise alimentar”, escreveu o ministro das Infraestruturas no Twitter.

    A caminho do Líbano, o navio de carga faz uma paragem obrigatória em Istambul e deverá ser inspecionado amanhã. A medida faz parte do acordo assinado pela Ucrânia e Rússia com a Turquia e as Nações Unidas para retomar a exportação de cereais.

  • Do pódio para a Duma, da Vogue para o topo dos media. Alina Kabaeva, a eterna namorada secreta de Putin

    Os rumores da ligação com o Presidente russo remontam a 2008. Ex-atleta olímpica, sagrou-se campeã em Portugal, chegou à Duma, controlou os media e hoje estará na Suíça com os 4 filhos.

    Do pódio para a Duma, da Vogue para o topo dos media. Alina Kabaeva, a eterna namorada secreta de Putin

  • Entre 50 a 100 pessoas saem de Mariupol todos os dias

    Petro Andryushchenko, conselheiro do autarca de Mariupol, disse que cerca de 50 a 100 pessoas saem diariamente de Mariupol, cidade ucraniana que se está a tornar “deserta”.

    Antes da ocupação russa da cidade portuária, cerca de 530 mil pessoas viviam em Mariupol. Agora, estima-se que até 130 mil pessoas ainda habitem no local, segundo a Sky News.

  • Força Aérea da Ucrânia intercetou sete de oito mísseis russos

    A Ucrânia disse ter intercetado sete dos oito mísseis lançados pela Rússia a partir do Mar Cáspio, divulgou o porta-voz do comando da Força Aérea ucraniana, Yurii Ihnat.

    “Infelizmente, o oitavo míssil atingiu um sistema de mísseis antiaéreos na região de Lviv”, referiu Ihnat, citado pela Ukrainska Pravda. O porta-voz indica que a informação sobre possíveis vítimas e danos está a ser avaliada.

  • PCP liga visita de Pelosi a Taiwan à guerra na Ucrânia

    O Partido Comunista Português reagiu à visita da líder da Câmara dos Representantes norte-americana, Nancy Pelosi, a Taiwan, ligando-a à situação na Ucrânia.

    A visita, escreve o partido em comunicado, faz parte de uma “perigosa estratégia agressiva e belicista promovida pelos EUA, a NATO e a UE”, da qual faz parte “a escalada da guerra na Ucrânia”.

  • Zelensky recebe presidente da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa

    O Presidente ucraniano esteve hoje reunido com Zbigniew Rau, o presidente da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) e ministro dos Negócios Estrangeiros polaco. Volodymyr Zelensky agradeceu-lhe todo o apoio prestado pela Polónia à Ucrânia desde o início da invasão russa.

    “Estes são vizinhos poderosos que nos estão a ajudar hoje, neste momento histórico, apoiando-nos em várias direções”, afirmou citado por um comunicado do site da Presidência.

    O líder ucraniano esteve também à conversa com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, para discutir o apoio da aliança militar ao país. Durante um telefonema, Zelensky destacou a importância de receber ajuda militar não letal da NATO o mais rapidamente possível, no quadro do pacote aprovado durante a cimeira da organização em Madrid.

  • Ministros do G7 querem evitar que a Rússia use energia como arma de poder

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 reiteraram a necessidade de evitar que a Rússia “explore” as suas exportações de energia como “instrumento de coação geopolítica”.

    “Estamos a trabalhar para evitar que a Rússia explore a sua posição como produtora de energia para beneficiar da sua agressão a expensas de países vulneráveis”, afirmaram em os ministros do G7, em referência à guerra na Ucrânia.

    Os chefes da diplomacia dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Japão, França, Itália e Alemanha (que este ano exerce a presidência) asseguram que continuam a agir para estabilizar os mercados energéticos globais e evitar que Moscovo os utilize para financiar a guerra.

  • Primeiro navio com cereais ucranianos chega à costa da Turquia

    O primeiro navio a partir da Ucrânia carregado com cereais chegou hoje à costa da Turquia, revelou a AFP.

    O navio de carga Razoni, da Serra Leoa, partiu do porto de Odessa, na Ucrânia, por volta das 6h30 de segunda-feira.

    A embarcação carrega 26 mil toneladas de milho e tem como destino o Líbano. Primeiro tem paragem em Istambul onde vai ser inspecionada, como parte do protocolo do acordo assinado pela Ucrânia e Rússia com a Turquia e as Nações Unidas.

    O acordo permitiu retomar as exportações de cereais ucranianos que ficaram retidos nos portos do Mar Negro devido à invasão russa.

    Atualizado às 19h com o vídeo da AFP

  • Alegada amante de Putin adicionada à lista de sanções dos EUA

    Os Estados Unidos divulgaram um novo pacote de sanções à Rússia que inclui a ginasta olímpica Alina Kabaeva, a alegada amante do Presidente russo, Valdimir Putin.

    A lista, divulgada em comunicado pelo Departamento do Tesouro dos EUA, inclui também os chefes da administração da ocupação de Mariupol e da região de Kherson.

  • Rússia diz que EUA estão "diretamente envolvidos" na guerra

    O Ministério de Defesa da Rússia acusou Washington de estar “diretamente envolvido” no conflito da Ucrânia, avança o The Guardian. Moscovo alega que os Estados Unidos estão a partilhar informações sobre alvos com as forças ucranianas.

    A acusação surge em resposta às declarações de um funcionário dos serviços secretos ucranianos, que revelou que os ataques com os Himars fornecidos pelos EUA têm por base imagens de satélite e informação em tempo real. Numa entrevista, Vadym Skibitsky explicou que há coordenação entre os serviços ucranianos e norte-americanos antes dos ataques.

    Para a Rússia isto é prova de que a administração de Biden é “diretamente responsável” por todos os ataques com foguetes aprovados pela Ucrânia em áreas residenciais e estruturas civis, nomeadamente no Donbass.

  • Líbano suspende ordem de apreensão de navio acusado de transportar cereais roubados

    O procurador-geral do Líbano suspendeu a ordem de apreensão de um navio acusado de transportar farinha e cevada roubada da Ucrânia. A Reuters notícia que vai ser permitido que o Laodicea volte a navegar porque, segundo o procurador, não foi cometido nenhum crime.

    A embarcação, de bandeira síria, está ancorada no porto de Tripoli. A Ucrânia tinha pedido a cooperação do Líbano para investigar o navio, que acusa de carregar cereais alegadamente roubados.

  • Rússia acusa EUA e UE de “frenesim anti-sérvio” e “encorajar radicais do Kosovo”

    A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo exortou hoje as potências ocidentais, em particular os EUA e UE, a “deixarem de encorajar os radicais” do Kosovo, no seu “frenesim anti-sérvio”, após nova escalada das tensões.

    Maria Zakharova responsabilizou “totalmente” o ocidente, numa referência evidente aos Estados Unidos e União Europeia (UE), por uma série de “experiências” nos Balcãs que apenas têm contribuído para “comprometer a frágil estabilidade da região”, indicou, citada pela agência noticiosa TASS.

    “Emitimos um apelo aos Estados Unidos e à União Europeia para que recusem estimular os radicais de Pristina [capital do Kosovo] no seu frenesim anti-sérvio, e terminem as provocações contra os sérvios kosovares”, disse Zakharova.

  • Canadá e Reino Unido vão impor novas sanções à Rússia

    O Canadá anunciou novas sanções que vão afetar 43 militares e 17 entidades russas.

    “As ações flagrantes da máquina de guerra russa não serão esquecidas e o Canadá vai continuar a trabalhar com os seus parceiros da comunidade internacional para as responsabilizar”, disse a ministra dos Negócios Estrangeiros canadiana, Melanie Joly, citada peo The Guardian.

    Também o Reino Unido acrescentou dois nomes à lista de russos sancionados, que inclui agora Didier Casimiro e Zeljko Runje, dois antigos membros do conselho da empresa de energia russa Rosneft.

  • Rússia ameaça romper relações se for classificada por EUA patrocinadora do terrorismo

    A Rússia ameaçou hoje os Estados Unidos da América (EUA) com uma rutura de relações diplomáticas caso o país seja declarado um Estado patrocinador do terrorismo devido à campanha militar russa na Ucrânia.

    “Qualquer ação provoca uma reação e o resultado lógico desse passo irresponsável pode ser a rutura das relações diplomáticas”, disse a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, em conferência de imprensa.

    A representante sublinhou que “Washington se arrisca a cruzar definitivamente o ponto de não retorno com todas as consequências correspondentes”.

    Zakharova assegurou que a iniciativa legal dos congressistas norte-americanos “contraria o direito internacional”.

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