Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui e a situação dos incêndios em Portugal pode continuar a ser acompanhada através deste link. Esta terça-feira, o Governo vai reavaliar a atual situação de alerta que está ativa no país, havendo a possibilidade de Portugal regressar ao estado de contingência, à semelhança do que aconteceu durante a semana anterior.

    Governo faz reavaliação da situação de alerta devido aos incêndios esta terça-feira

  • Cinco incêndios em curso, de um total de 40 ocorrências. Há 1677 bombeiros no terreno

    Mais de 167o bombeiros com o apoio de 515 meios combatem, às 01h50, os 40 fogos em aberto, segundo a Proteção Civil.

    Destas 40 ocorrências, 5 representam fogos ainda em curso, mobilizando 749 bombeiros e 249 meios terrestres. Em fase de resolução, encontram-se 4 incêndios, cujas chamas são combatidas por 555 operacionais e 160 meios.

    Por fim, 373 bombeiros e 106 meios estão no terreno a combater os 31 incêndios rurais que já se encontram em fase de resolução.

  • Vila Real, o distrito com a situação mais complexa. Murça é o fogo que exige mais meios

    Ainda lavram cinco incêndios no distrito de Vila Real, apenas um em fase de resolução.

    Às 1h45, o site da Proteção Civil indicava que 337 bombeiros e 125 meios terrestres estavam no terreno a tentar combater as chamas que lavram no concelho de Murça.

    Em Chaves, no concelho do Bustelo, são 140 os operacionais que combatem as chamas com a ajuda de 44 meios terrestres. Em Vila Pouca de Aguiar, estão 93 bombeiros no terreno, acompanhados por 31 meios. Já em Mesão Frio, estão 51 elementos e 12 meios de combate às chamas terrestres.

    O único fogo em fase de conclusão neste distrito também é no concelho de Chaves, mas na freguesia de Calvão e Soutelinho da Raia: aqui estão 47 bombeiros e 14 meios.

  • Quatro distritos sem incêndios

    O site da Proteção Civil indicava, às 1h40, que quatro distritos não têm indicação de nenhum incêndio: Bragança. Évora, Lisboa e Portalegre.

  • Mais de 700 bombeiros combatiam oito fogos às 00h30 em todo o país

    Mais de 700 bombeiros combatiam às 00h30 de hoje oito incêndios ativos em Portugal continental, com os três fogos no distrito de Vila Real a serem os que mais mobilizam meios de combate, segundo a Proteção Civil.

    De acordo com a informação disponível às 00h30 no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no terreno a combater os fogos ativos estavam 733 operacionais, apoiados por 243 viaturas.

    Os incêndios nos concelhos de Vila Pouca de Aguiar, Murça e Chaves, no distrito de Vila Real, são os que continuam a mobilizar mais meios de combate, com um total de 738 operacionais e 256 viaturas.

    O fogo que deflagrou na sexta-feira à tarde em Bustelo (Chaves), e que chegou a ser dado como dominado, é combatido 145 bombeiros, auxiliados por 46 viaturas. Em Murça, o fogo está a ser combatido por 383 operacionais e 144 veículos, enquanto o incêndio de Vila Pouca de Aguiar, contíguo ao de Murça, mobiliza 210 bombeiros e 66 veículos. Ambos deflagraram no domingo à tarde.

    Em resolução, às 00:30, estavam três incêndios, incluindo o da Guarda, que obrigou ao corte do Itinerário Principal 5 (IP5), entre Alvendre e Porto da Carne, da já reaberta autoestrada 25 (A25) entre Guarda e Celorico da Beira, e da estrada municipal que serve a localidade de Alvendre. Àquela hora estavam mobilizados para este fogo, em trabalhos de consolidação, 271 operacionais e 63 veículos.

    Na segunda-feira, Portugal continental passou para situação de alerta, o nível de resposta mais baixo previsto na Lei de Bases da Proteção Civil, depois de ter estado durante sete dias em situação de contingência (nível intermédio entre alerta e calamidade), devido ao risco extremo de incêndio rural e elevadas temperaturas.

    A situação de alerta prolonga-se até às 23h59 de hoje, dia em que voltará a ser reavaliada a situação.

  • Fogo na guarda já foi dominado

    O incêndio que deflagrou numa zona de mato, na zona da Quinta do Zambito, junto da cidade da Guarda, foi dado como dominado às 23h45 de segunda-feira, adiantou hoje à Lusa a Proteção Civil.

    De acordo com o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda, o fogo já se encontra controlado e todas a vias rodoviárias foram reabertas.

    A autoestrada 25 (A25) esteve cortada ao trânsito entre Guarda e Celorico da Beira devido a um incêndio e três viaturas foram atingidas pelas chamas numa aldeia da Guarda.

  • Fogo de Murça expande-se para um quarto concelho

    O presidente da Câmara de Murça revelou que o incêndio que já terá consumido metade do seu concelho já atinge mais um: Mirandela. A afirmação foi feita em declarações à RTP, onde definiu o alastar das chamas como “dramático”.

  • Mais de 1.000 operacionais combatiam 12 fogos em todo o país às 23 horas

    Mais de 1.000 bombeiros combatiam às 23 horas de hoje 12 incêndios ativos em Portugal continental, com os fogos nos distritos de Vila Real, Porto e Guarda a mobilizar a maioria dos operacionais, segundo a Proteção Civil.

    De acordo com a informação disponível às 23 horas no site da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no terreno a combater os fogos ativos estavam 1.108 bombeiros, apoiados por 351 viaturas.

    Os incêndios nos concelhos de Vila Pouca de Aguiar, Murça e Chaves, no distrito de Vila Real, são os que continuam a mobilizar mais meios de combate, com um total de 650 operacionais e 216 viaturas.

  • Fogo de Murça já lavra em três concelhos

    O incêndio que começou domingo em Murça estendeu-se aos concelhos de Vila Pouca de Aguiar e de Valpaços e já terá queimado uma área superior a 3.000 hectares, disse fonte da Proteção Civil.

    A informação foi avançada aos jornalistas pelo presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Alberto Machado, que adiantou que, no seu concelho, “ainda há frentes ativas”, prevendo, no entanto, que a “situação está controlada”.

    O incêndio começou domingo à tarde em Cortinhas, no concelho de Murça, e nesse mesmo dia passou para o concelho de Vila Pouca de Aguiar. Hoje avançou para Valpaços.

  • Autarca de Chaves espera que fogo fique extinto durante a noite

    O presidente da Câmara Municipal de Chaves espera que o incêndio de Bustelo, que começou na sexta-feira e tem mais de 150 operacionais no terreno, fique extinto durante a noite.

    “A expectativa é que seja extinto durante a noite dado a situação estar agora mais tranquila”, disse à Lusa Nuno Vaz.

    Neste momento, não há pessoas, nem casas, nem aldeias em risco, adiantou.

    Durante a tarde, o fogo passou para o lado espanhol, onde está a ser combatido por um contingente daquele país.

    O combate ao incêndio de Bustelo, no distrito de Vila Real, conta de momento com 158 operacionais, apoiados por 49 veículos.

  • Incêndios no norte de Portugal e Espanha visíveis do espaço

    As colunas de fumo dos incêndios que lavram na zona de Vila Real e em Zamora eram visíveis do espaço, conforme mostram as imagens de satélite da NASA.

    Imagem da zona norte de Portugal e Espanha, capturada pelos satélites da NASA

    Os pontos vermelhos visíveis no mapa são incêndios, sendo que as colunas de fumo que se erguem têm uma dimensão tal que os satélites da NASA conseguem registar.

    Imagem disponível na página da NASA, cerca das 22 horas

  • Retomada circulação ao trânsito na A25 na zona da Guarda

    A circulação ao trânsito na autoestrada 25 (A25), entre Guarda e Celorico da Beira, foi hoje retomada pelas 22h00, depois de ter estado interrompida cerca de quatro horas devido a um incêndio, confirmou à Lusa a GNR.

    De acordo com fonte da GNR da Guarda, ainda não há previsão para reabrir o Itinerário Principal n.º 5 (IP5) e a Estrada Nacional 577 (EN577), porque ainda “não reúnem condições” de segurança.

    A A25 (Aveiro/Vilar Formoso) esteve cortada em ambos os sentidos, entre os nós de Guarda e de Celorico da Beira, desde as 18h00. O trânsito está a ser desviado pela Estrada Nacional 16.

    Devido ao fogo, pelas 22h00, continuavam fechados à circulação rodoviária o troço do Itinerário Principal n.º 5 (IP5) entre Porto da Carne e Alvendre, e a estrada municipal que serve a freguesia de Alvendre e de acesso ao IP5, no sentido descendente.

    Fonte do Comando Territorial da GNR da Guarda disse à Lusa, durante a tarde, que as chamas atingiram três viaturas na passagem pela aldeia de Alvendre.

    “Os proprietários [das viaturas] ausentaram-se e quando chegaram já tinham sido atingidas” pelo fogo, segundo a fonte.

    O incêndio também esteve perto da aldeia de Carapito, próximo da cidade da Guarda, mas não atingiu habitações, disse.

    O fogo começou numa zona de mato, na zona da Quinta do Zambito, junto da cidade da Guarda.

    Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), pelas 22h15, estavam a combater as chamas 271 operacionais, apoiados por 82 viaturas.

  • Há oito incêndios ativos em Portugal, num total de 45. 1926 bombeiros e 588 meios terrestres estão no terreno

    Às 22h00, eram oito os incêndios ativos em Portugal Continental – de um total de 45 ocorrências -, a serem combatidos por 1039 militares e 333 meios terrestres.

    Em fase de resolução, encontram-se 3 fogos, com 345 operacionais e 105 meios de combate.

    Já em fase de conclusão estão 34 incêndios. Estes estão a ser combatidos por 544 bombeiros e 151 meios terrestres.

    Vila Real, Castelo Branco e Guarda são os distritos com mais operacionais no terreno. Por outro lado são 5 os distritos sem qualquer foco de incêndio, segundo a Proteção Civil: Beja, Bragança, Évora, Lisboa e Portalegre.

  • MAI manifesta “os mais profundos sentimentos” pela morte de casal

    O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, manifestou hoje os “mais profundos sentimentos” aos familiares e amigos do casal de idosos que foi encontrado morto num carro despistado e carbonizado no concelho de Murça, Vila Real.

    “Independentemente das causas do acidente que vitimou estes dois cidadãos no concelho de Murça quero manifestar aos seus familiares e amigos os mais profundos sentimentos. É um momento de consternação coletiva, todos vivemos com sofrimento esta notícia tão triste”, afirmou à Lusa José Luís Carneiro.

    O ministro disse também que transmitiu ao presidente da Câmara de Murça “uma palavra de solidariedade” e que lhe pediu que “essa palavra seja extensiva a todos os seus conterrâneos”.

    “Porque neste momento de tristeza profunda estamos todos com sentimentos de consternação e portanto uma palavra de solidariedade foi o que pude transmitir ao presidente da Câmara Municipal”, explicou o ministro.

  • Populares retirados de adeias por precaução em Murça

    O presidente da Câmara de Murça, Mário Artur Lopes, adiantou que terão sido retirados cerca de 300 populares de várias aldeias do concelho por precaução devido ao incêndio que deflagrou no domingo, em Cortinhas.

    Depois de num primeiro momento, o autarca não ter especificado um número de habitantes retirados por precaução, Mário Artur Lopes apontou, agora, para cerca de 300 pessoas envolvidas nesta operação.

    As aldeias em causa são Valongo de Milhais, Ribeirinha, Penabeice, Mascanho, Paredes e Vale de Égua.

    Os populares estão a ser transportados para o pavilhão desportivo de Murça e para a residência de estudantes, localizados naquela vila do distrito de Vila Real.

    Junto ao pavilhão desportivo, onde está também instalado o posto de comando deste incêndio, a agência Lusa observou que os populares chegaram em viaturas da GNR, em ambulância da Cruz Vermelha, em carrinhas da escola profissional e ainda outras viaturas.

    As pessoas foram retiradas das aldeias ameaçadas pelo incêndio que atingiu também o concelho vizinho de Vila Pouca de Aguiar e que lavra em zona de pinhal e mato desde domingo, rodeando várias aldeias.

    Esta tarde, um casal de idosos foi encontrado morto, após um acidente que ocorreu numa zona ardida e que está a ser investigado pela GNR.

    “O que ardeu neste momento é seguramente metade do concelho e a outra metade também nos preocupa”, referiu, apontando como dificuldades no combate a este fogo a orografia do terreno, de declives acentuados, e os ventos fortes.

    Para os incêndios de Murça e Vila Pouca de Aguiar, que lavram em zonas contíguas, estão mobilizados 490 operacionais e 165 viaturas.

    *Notícia atualizada às 21h23

  • Murça, Guarda e Vila Pouca de Aguiar são os que mais preocupam

    No briefing da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, o comandante André Fernandes afirmou que os incêndios que neste momento “preocupam bastante” são os de “Murça, Guarda e Vila Pouca de Aguiar” onde as equipas no local serão reforçadas.

    “Existem aldeias nas linhas de fogo, é necessário trabalhar para fazer a evacuação ou o confinamento. Os operacionais estão no terreno para fazer essa gestão, evitar danos habitacionais e acima de tudo salvaguardar a vida dessas pessoas”, afirmou André Fernandes.

    Para a região norte — distritos de Vila Real, Porto e Guarda — serão enviados “28 grupos de reforço” que incluem “735 bombeiros, grupos de combate da ANEPC, drones, duas equipas da GNR e sapadores”.

    Relativamente às pessoas que estão a ser retiradas de casa em Vila Real, a ANEPC diz que em Vila Real “estão a acontecer evacuações preventivas” e que as pessoas estão a ser acolhidas temporariamente em Curtinhas, sem precisar número de pessoas que já foram acolhidas no local.

    Relativamente aos mortos e feridos, desde dia 7 de julho contabilizam-se três mortos e cinco feridos graves. Sendo o primeiro morto o piloto do avião de combate a incêndios e os outros dois o casal que morreu esta tarde depois do carro em que seguiam se ter despistado quando fugiam do incêndio de Murça.

    A autoestrada 25 continua fechada entre o nó da Guarda e Celorico, além do IP5 e da EN314.

    “Estamos numa situação de grande complexidade do ponto de vista meteorológico, os incêndios têm grande progressão. É necessário ter cuidado e adequar comportamentos face à grande expansão que ganham”, alertou o responsável focando atenção na zona norte do país.

  • Presidente da República lamenta morte de casal de idosos em Murça

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou a morte de um casal de idosos encontrado num carro despistado no concelho de Murça, distrito de Vila Real, num acidente que a GNR está a investigar.

    “Independentemente do contexto em que ocorreu e das causas o que terão motivado, não posso deixar de lamentar profundamente o acidente de viação que motivou duas mortes no concelho de Murça e de apresentar os meus sentimentos aos familiares das vítimas”, declarou o chefe de Estado à agência Lusa.

  • Vento forte levou chamas a galgar quilómetros em poucas horas na Guarda

    O vento forte que se faz sentir na Guarda levou o incêndio, que deflagrou às 14h15 junto à zona urbana da cidade, a galgar vários quilómetros em poucas horas, disse à Lusa o presidente do município.

    Em declarações às 18h50 de hoje, Sérgio Costa aludiu à “intensidade do vento” como um dos maiores problemas que as autoridades estão a enfrentar no terreno e que já levou as chamas a percorrer cerca de seis quilómetros, em linha reta.

    “O incêndio começou às portas da cidade, ligeiramente abaixo do Instituto Politécnico, e o vento fê-lo caminhar para norte. Já cortou a A25 [autoestrada 25], cortou o antigo IP5, cortou já várias estradas municipais e há sempre estes constrangimentos no próprio trânsito. Está tudo a ser desviado pela Nacional 16, pelo vale do Mondego”, explicou o presidente da Câmara.

  • Amarante estima 1.000 hectares de área ardida na serra do Marão

    O incêndio que lavrou vários dias na serra do Marão, nos concelhos de Baião e Amarante, no distrito do Porto, deverá traduzir-se numa área ardida de 1.000 hectares, estimou hoje a autarquia de Amarante.

    Segundo o município, os dados “não são oficiais”, porque o levantamento está ainda a ser realizado, em conjunto com Baião.

    À Lusa, fonte do município indicou que a área ardida afetou sobretudo zonas de matos no lado de Amarante, nas freguesias de Carneiro e de Bustelo.

    Durante o dia, acrescentou, ainda se realizaram trabalhos de rescaldo e vigilância, para evitar reacendimentos.

  • Fogo obriga a corte da A25 e atinge três viaturas em aldeia da Guarda

    A autoestrada A25 está hoje cortada ao trânsito entre Guarda e Celorico da Beira devido a um incêndio e três viaturas foram atingidas pelas chamas numa aldeia da Guarda, disseram fontes da GNR e da proteção civil.

    Segundo fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) da Guarda, a autoestrada A25 (Aveiro/Vilar Formoso) está cortada em ambos os sentidos, entre os nós de Guarda e de Celorico da Beira, desde as 18:00.

    O trânsito está a ser desviado pela Estrada Nacional 16.

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