Histórico de atualizações
  • Bom dia!

    Este liveblog fica agora por aqui. Continuamos a acompanhar os desenvolvimentos no conflito no Médio Oriente num novo liveblog, que pode seguir neste link.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Um morto e três feridos em ataque com faca no sul de Telavive

  • Hezbollah reivindica ataque com dezenas de drones contra Israel

    Pelo menos 50 rockets foram esta noite lançados pelo grupo libanês Hezbollah contra o norte de Israel. Em comunicado, o grupo pró-iraniano apresenta o ataque como uma retaliação depois dos ataques das forças armadas israelitas contra o sul do Líbano.

    “Em resposta aos ataques do inimigo israelita às aldeias do sul e lares seguros, especialmente os ataques que atingiram as aldeias de Kafr Kila e Deir Siryan, e civis feridos, a Resistência Islâmica incluiu a nova comunidade de Beit Hillel na sua linha de fogo e o bombardeou pela primeira vez com dezenas de rockets Katyusha”, explica o Hezbollah, citado pela Sky News.

  • Vários rockets lançados contra o norte de Israel desde o Líbano. Imagens mostram defesa anti-aérea em ação

    Vários rockets foram lançados esta noite contra o norte de Israel desde o Líbano, escreve o Times of Israel.

    Vídeos, partilhados na rede social X, mostram o sistema de defesa anti-aéreo Iron Dome a intercetar os projéteis.

    As sirenes de alerta para ataque áereo soaram esta noite na cidade de Kyriat Shmona e em várias comunidades no norte de Israel, junto à fronteira com o Líbano.

    Recorde-se que se vive uma momento de elevada tensão no Médio Oriente, com o Irão e os seus aliados regionais (incluindo o Hezbollah, grupo que opera no Líbano) a prometerem retaliar contra Televive, depois do ataque israelita que matou o líder político do Hamas em Teerão.

  • EUA enviam aviões e navios de guerra para proteger Israel de ataque iraniano

    O Secretário de Estado dos EUA, Lloyd Austin, ordenou esta sexta-feira o envio de mais aviões e navios de guerra norte-americanos para o Médio Oriente. Trata-se de uma resposta às ameaças do Irão e dos seus aliados na região, que já prometeram atacar Israel depois do assassinato de Ismail Haniyeh.

    Segundo o New York Times, que cita informações avançadas pelo Pentágono, os EUA vão enviar um esquadrão adicional de caças F-22 da Força Aérea, um número não especificado de cruzadores e contratorpedeiros da Marinha capazes de intercetar mísseis balísticos e, se necessário, mais sistemas de defesa de mísseis balísticos terrestres.

    Alguns navios, posicionados a oeste do Mar Mediterrâneo, vão ser enviados para mais perto da costa de Israel, de modo a aumentar a segurança do país, perante um possível ataque iraniano, disse àquele jornal um alto funcionário do Pentágono.

  • Centenas manifestam-se na Cisjordânia em apoio a palestinianos detidos por Israel

    Centenas de pessoas manifestaram-se hoje na Cisjordânia ocupada, em protesto contra o tratamento dado aos palestinianos detidos nas prisões israelitas, na sequência de relatos de maus-tratos e tortura.

    Familiares exibiram fotografias de prisioneiros e bandeiras palestinianas durante marchas nas cidades de Ramallah e Nablus, observou a AFP.

    “Mesmo que o mundo inteiro se submeta, não reconheceremos Israel”, gritavam os manifestantes, em Ramallah.

    Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, a 07 de outubro, entre Israel e o Hamas, milhares de palestinianos foram detidos em Gaza, na Cisjordânia e em Israel, afirmou esta semana o Alto Comissariado para os Direitos Humanos das Nações Unidas (ACNUDH).

    A maioria deles são detidos em segredo e, em alguns casos, foram sujeitos a tratamentos que podem equivaler a tortura, acrescentou o ACNUDH num relatório.

    “Há dez meses que não sabemos nada sobre os nossos filhos”, disse à AFP Latifa Abu Hamid, mãe de quatro reclusos, todos condenados a prisão perpétua.

    “Queremos ouvi-los e vê-los. Queremos saber a sua situação”, acrescentou, durante a manifestação em Ramallah.

  • Ataque israelita ao sul do Líbano matou um adolescente

    Um ataque israelita, levado a cabo este sábado, contra a aldeia de Deir Seryan, no sul do Líbano, provocou a morte a um jovem de 17 anos, noticia o Haaretz, citando o jornal local Al Akhbar.

    O ataque provocou ainda seis feridos.

  • "Saiam agora". EUA e Reino Unido juntam-se à Suécia e instam aos cidadãos que deixem o Líbano

    Depois da Suécia, também este sábado a Embaixada dos Estados Unidos da América e o Governo da Grã-Bretanha pediram aos seus cidadãos que abandonem o Líbano assim que possível.

    “Incentivamos as pessoas que desejam sair do Líbano a reservar qualquer bilhete disponível, mesmo que esse voo não parta imediatamente ou não siga a rota que preferiam”, lê-se num comunicado da Embaixada americana citado pela Al Jazeera.

    Já o Governo britânico alertou: “As tensões são elevadas e a situação pode deteriorar-se rapidamente.”

    “A minha mensagem para os cidadãos britânicos é clara: saiam agora”, declarou o ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, David Lammy.

    Para os americanos que optarem por não deixar o Líbano, a Embaixada dos Estados Unidos recomendam que “preparem planos de contingência para situações de emergência”. Com Lusa

  • Americano-israelita gera polémica ao divulgar vídeos de detonação de casas em Gaza

    Vídeo publicados por Bram Settenbrino, americano-israelita destacado em Gaza, geraram polémica quando se tornaram virais na rede social X.

    Num destes vídeos é possível ver, a partir de um ponto de vista do atirador, alguém a disparar dezenas de tiros contra as ruínas de um edifício destruído.

    Num outro vídeo vê-se um veículo blindado a apontar para uma mesquita destruída e, num terceiro, é possível ver a detonação de várias casas (acompanhada de aplausos de soldados israelitas).

    Não é claro que tenha sido Bram Settenbrino a filmar estes vídeos e muito menos que tenha estado envolvido em qualquer um destes atos. No entanto, escreve o The Guardian, nem o próprio soldado nem as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla inglesa) afastaram alguma destas possibilidades.

    Na rede social X, surgiram algumas acusações de que se tratam de “crimes de guerra”. Em reação, Sam Settenbrino disse ao Guardian que os vídeos foram “tirados de contexto”. E, sem entrar em mais detalhes, acrescentou: “Não cometi qualquer tipo de crime de guerra”.

    O pai de Sam Settenbrino detalhou depois ao media israelita Arutz Sheva que os tiros contra as ruínas foram levados a cabo “numa área sem civis”, já a mesquita que foi destruída “era usada para albergar terroristas e para armazenar armas, sendo usada como base para atacar soldados israelitas”.

  • Quatro mortos em novo ataque Tulkarem, na Cisjordânia (o segundo em menos de 24 horas)

    Em menos de 24 horas, a cidade de Tulkarem, na Cisjordânia, voltou a ser atacada pelas forças israelistas, informação confirmada pelo exército desse país.

    Após um primeiro ataque — que fez cinco mortos — neste segundo momento terão morrido quatro pessoas. A informação foi avançada pela agência de notícias palestiniana WAFA, que detalha que o ataque terá uma vez mais acontecido com recurso a um drone.

  • Ismail Haniyeh foi morto por "um projétil de curto alcance com uma ogiva de cerca de 7 kg"

    O líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto por “um projétil de curto alcance com uma ogiva de cerca de 7 kg, acompanhado de uma forte explosão no exterior do seu quarto”, disse este sábado o Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica (IRGC), citado pela Al Jazeera.

    Haniyeh morreu na madrugada da passada quarta-feira, mas este sábado começaram a ser divulgados alguns detalhes deste ataque que o IRGC diz ter sido “planeado e levado a cabo pelo regime sionista” e apoiado pelo “governo criminoso dos EUA”.

    Este Exército alertou ainda que a morte de Haniyeh será vingada e que Israel irá receber “um castigo severo na hora, local e da maneira certa”.

  • Suécia encerra Embaixada no Líbano

    A Suécia anunciou que vai encerrar a sua Embaixada em Beirute, na capital do Líbano. A informação foi divulgada através de um comunicado citado pela AFP (Associated France-Press).

    Foi ainda feito um apelo aos suecos que estão no Líbano para que deixem o país. A Suécia tem receio que haja uma escalada rápida da tensão entre Israel e o Hezbollah.

  • Irão espera que Hezbollah ataque “profundezas” de Israel

    O Irão afirmou hoje que o seu aliado Hezbollah deveria atacar Israel em “profundidade” e “não limitar-se a alvos militares”, em resposta ao assassínio do chefe militar do movimento islâmico libanês, perto de Beirute.

    Fouad Shukr, chefe militar do Hezbollah, foi morto na terça-feira à noite num ataque aéreo israelita a um edifício nos subúrbios do sul de Beirute, que causou seis mortos, incluindo cinco civis.

    Num discurso proferido na quinta-feira, o líder do partido, Hassan Nasrallah, prometeu responder a esta “agressão” contra o reduto do Hezbollah na capital libanesa, fazendo temer uma nova escalada.

    “Esperamos que o Hezbollah escolha mais alvos e [ataque] as profundezas [de Israel]”, disse hoje o representante do Irão nas Nações Unidas, citado pela agência oficial Irna.

    O Hezbollah, aliado do Hamas palestiniano e apoiado pelo Irão, tem trocado tiros com o exército israelita ao longo da fronteira entre Israel e o Líbano, quase diariamente, desde o início da guerra na Faixa de Gaza, a 07 de outubro, desencadeada pelo ataque sem precedentes do movimento islamita Hamas contra Israel.

    “O Hezbollah e o regime [israelita] tinham observado certas linhas que o ataque [de terça-feira à noite] ultrapassou”, disse o representante iraniano.

    A partir de agora, o movimento libanês “não limitará a sua resposta aos alvos militares”, acrescentou.

    O Irão e o Hamas acusaram também Israel de ter assassinado o líder do movimento islamita palestiniano, Ismail Haniyeh, em Teerão, na quarta-feira, e prometeram retaliar. Israel nunca confirmou ou desmentiu qualquer envolvimento.

  • Desde outubro, morreram quase 40 mil pessoas em Gaza

    De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, desde 7 de outubro, já morreram 39.550 pessoas, avança a Al Jazeera.

    A mesma entidade acrescentou ainda que pelo menos 91.280 ficaram feridas.

  • Cinco palestinianos mortos em ataque israelita na Cisjordânia

    Pelo menos cinco palestinianos foram mortos na manhã deste sábado num ataque de um ‘drone’ israelita na cidade de Tulkarem, no norte da Cisjordânia, que tinha como alvo um líder local do Hamas, confirmaram autoridades palestinianas e israelitas.

    O diretor do hospital Thabet de Tulkarem, Amin Khader, disse que chegaram os corpos de cinco pessoas, completamente queimados e carbonizados, impossíveis de serem identificados, exceto o corpo de Yaytham Nuriddin Bleidi, 25 anos, um residente do campo de refugiados da cidade.

    “Um ‘drone’ das Forças de Defesa de Israel [FDI] atacou o veículo de uma célula terrorista que operava na zona de Tulkaren”, informou o exército israelita em comunicado.

    O ‘drone’ atingiu o veículo com dois mísseis, matando os cinco jovens que nele se encontravam e incendiando o carro, informou a agência noticiosa oficial palestiniana Wafa.

    O ataque teve como alvo Haythem Balidi, um líder da Brigada de Tulkarem, ligada ao Hamas, a milícia local que reúne jovens de várias fações, segundo a imprensa hebraica. Desconhece-se se Balidi foi uma das vítimas.

    Desde o início da guerra de Gaza, Tulkarem tornou-se um dos principais focos de violência na Cisjordânia.

    A Cisjordânia ocupada está a viver a maior espiral de violência desde a Segunda Intifada (2000-2005) e, até agora, em 2024, cerca de 260 palestinianos foram mortos por fogo israelita.

    O exército israelita intensificou as suas já frequentes incursões na Cisjordânia na sequência do ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023.

  • Bom dia. Retomamos aqui a cobertura do conflito entre Israel e o Hamas.

    Pode rever as notícias que marcaram a passada sexta-feira no liveblog que agora encerramos.

    Obrigada por estar connosco.

    Biden diz que morte de líder do Hamas não ajuda negociações para cessar-fogo em Gaza

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