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  • Ucrânia vai apresentar à Rússia plano de ação decidido na Suíça de modo a "estabelecer fim da guerra"

    O Presidente da Ucrânia disse que Kiev vai apresentar à Rússia, numa segunda cimeira de paz, um plano de ação baseado na fórmula de paz que for acordada na atual Cimeira (que está a decorrer na Suíça) de modo a colocar um fim à guerra.

    “Quando o plano de ação estiver em cima da mesa, acordado por todos e transparente para os povos, será comunicado aos representantes da Rússia”, disse Volodymyr Zelensky, citado pelo Kyiv Independent. “Para que, na segunda cimeira de paz, possamos estabelecer o verdadeiro fim da guerra”.

    O Presidente ucraniano pediu aos países que se focassem nos “pontos iniciais da fórmula de paz”, de modo a poder ser alcançado um acordo e um plano de ação para cada ponto da fórmula de paz”.

  • Este liveblog fica por aqui, mas pode continuar a acompanhar as principais notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Ucrânia vai apresentar à Rússia plano de ação para “estabelecer fim da guerra”

  • Marcelo destaca “aspeto global” de cimeira que é “primeiro passo” para a paz

    O Presidente português destacou hoje a forte e diversificada adesão de países e organizações à Cimeira para a Paz na Ucrânia, considerando que tal dá “um aspeto global muito importante” a este “primeiro passo” para o fim da guerra.

    Em declarações à imprensa no final da primeira sessão de trabalhos da cimeira, que decorre até domingo na estância suíça de Burgenstock, arredores de Lucerna, Marcelo Rebelo de Sousa congratulou-se por estarem “muitos países representados, de todos os continentes”, tendo sido possível verificar “uma grande convergência de pontos de vista” entre as cerca de três dezenas de líderes que hoje já intervieram.

    Essa convergência, em torno da “preocupação da paz e caminho para a paz”, foi manifestada por países não só da União Europeia (UE) ou da NATO, “mas também do mundo árabe, do mundo africano e do mundo asiático”, congratulou-se Marcelo Rebelo de Sousa, que constatou empenho de todos em “trabalhar para conclusões comuns” a serem adotadas no domingo.

    Sobre a ausência de vários Estados-membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), o chefe de Estado português salientou que há vários presentes, como Timor-Leste, que hoje já interveio através do primeiro-ministro Xanana Gusmão, e disse acreditar que mesmo aqueles que não participam na cimeira da Suíça partilham o desejo de que seja alcançada a paz na Ucrânia.

  • Sunak: "A rendição incondicional" da Ucrânia "nunca acontecerá"

    Presente na Cimeira de Paz, que decorre entre hoje e amanhã na Suíça, o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, criticou Vladimir Putin e garantiu que “a rendição incondicional do regime de Kiev”, conforme exigido pelo Kremlin, “nunca acontecerá”.

    O chefe de governo do Reino Unido disse, citado pela Deutsche Welle, que o Presidente russo “não tem interesse numa paz genuína”.

    Para Rishi Sunak, a solução para “uma paz justa e duradoura” tem de ser baseada “no direito internacional e na Carta da ONU”, vincou. “Esse é o caminho para a cessação permanente das hostilidades, mostrando que sempre a proteção o direito de todas as nações poderem determinar o seu futuro.”

    Rishi Sunak acusou ainda Vladimir Putin de ter tentado diminuir o número de países presentes na Suíça, ao lançar “uma campanha sistemática contra a cimeira, ordenando que os países ficassem longe”.

  • Presidente da Suíça diz que é “inconcebível” não envolver a Rússia no processo de paz

    A Presidente da Suíça, país anfitrião da Cimeira de Paz, disse ser “inconcebível” não envolver a Rússia no processo com vista à paz.

    “Uma solução duradoura deve envolver ambas as partes”, avisou Viola Amherd, dirigindo-se aos restantes líderes mundiais e demais representantes presentes em Lucerna.

    Citada pelo Kyiv Independent, Amherd realçou que a comunidade internacional pode ajudar a pavimentar o caminho para a paz, unindo-se “mesmo em áreas difíceis” e deve discutir as condições sob as quais a Rússia pode ser incluída no processo de paz.

  • Chanceler alemão recusa cessar-fogo imediato. "Só legitimaria a apreensão ilegal de territórios pela Rússia", diz Scholz

    Na Cimeira de Paz da Suíça, o chanceler da Alemanha respondeu a Vladimir Putin, recusando um cessar-fogo imediato baseado nas “novas realidades do terreno”.

    “Um cessar-fogo imediato sem negociações sérias, sem um roteiro para uma paz justa e duradoura, apenas com base nas chamadas novas realidades, só legitimaria a apreensão ilegal de territórios pela Rússia”, disse Olaf Scholz, citado pela Deutsche Welle.

    O chefe de governo alemão alertou ainda para o impacto da guerra na Ucrânia que, na sua opinião, se estende muito além da Europa, colocando em risco a segurança alimentar e energética e trazendo de volta a ameaça de uma catástrofe nuclear.

    Embora admitindo que a paz na Ucrânia não pode ser alcançada sem o envolvimento da Rússia, Scholz lembrou que, enquanto decorrer a cimeira, Moscovo “continua a travar incansavelmente a sua guerra brutal” na Ucrânia.

  • Macron: "A paz não pode ser uma capitulação ucraniana"

    O Presidente de França também já falou na Cimeira da Paz, na Suíça. Emmanuel Macron realçou que o fim da guerra não pode ser conseguido à custa da “capitulação da Ucrânia”.

    “Todos nós estamos comprometidos em construir uma paz sustentável… Tal paz não pode ser uma capitulação ucraniana”, disse Macron, citado pela AFP, perante os líderes mundiais, reunidos na Suíça, acrescentando que, nesta guerra, “há um agressor e uma vítima”.

    “O que está em jogo são nossas regras internacionais e a possibilidade de ter paz em todos os lugares. Porque ao lançar esta guerra, a Rússia decidiu primeiro ser um regime imperialista”, disse Macron.

    O chefe de estado francês disse também que uma das principais prioridades das negociações deve ser garantir a segurança em torno da central nuclear de Zaporíjia.

  • Zelensky na Suíça: "Se a Rússia estivesse interessada na paz, não haveria guerra"

    O Presidente da Ucrânia estabeleceu há pouco as bases para a Cimeira da Paz, na Suíca, que arrancou este sábado. “Temos que decidir juntos o que uma paz justa significa para o mundo e como ela pode ser alcançada de uma maneira verdadeiramente duradoura”, disse Volodomyr Zelensky, citado pela Sky News.

    Discursando perante os vários líderes mundiais e demais representantes, o Presidente da Ucrânia defendeu que a carta da ONU é bastante clara. “Não há necessidade de reinventar a roda quando a carta da ONU já define os fundamentos da paz e da coexistência normal dos povos”, sublinhou.

    O chefe de Estado ucraniano disse que a Rússia não foi convidada para o encontro, onde estão mais de 90 países, porque não está interessada na paz.

    “A Rússia não está aqui porquê? Porque se a Rússia estivesse interessada na paz, não haveria guerra”, disse Zelensky.

  • Estados Unidos anunciam ajuda de 1,5 mil milhões de euros para a Ucrânia

    Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos, anunciou hoje mais um pacote de ajuda para a Ucrânia. Na cimeira da paz, que decorre na Suíça este fim de semana, Kamala Harris avançou que os Estados Unidos vão dar 1,5 mil milhões de euros.

    Esta ajuda vai incluir, segundo a agência Reuters, assistência energética e reparações de infraestruturas. “Estes esforços vão ajudar a Ucrânia a responder aos últimos ataques da Rússia”, referiu a vice-presidente norte-americana em comunicado, acrescentando que a ajuda vai também “melhorar a resiliência da Ucrânia relativamente às interrupções do fornecimento de energia”.

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  • Von der Leyen diz ser vital reafirmar primado da Carta da ONU

    A presidente da Comissão Europeia defendeu hoje, na Cimeira para a Paz na Ucrânia, que é vital a comunidade internacional “reafirmar o primado da Carta das Nações Unidas”, que a Rússia está a violar com a sua “guerra brutal”.

    Será correto que um país maior possa invadir e tomar o território de um vizinho mais pequeno? A resposta é, obviamente, não. Está escrito na Carta das Nações Unidas. E é por isso que é vital que reafirmemos essa Carta. É vital que nos comprometamos de novo a defender firmemente os princípios da Carta das Nações Unidas”, afirmou Ursula von der Leyen.

    Intervindo na sessão inaugural da cimeira, que decorre entre hoje e domingo nos arredores de Lucerna, Suíça, a presidente da Comissão defendeu que “congelar o conflito hoje, com tropas estrangeiras a ocupar o território ucraniano, não é a resposta”.

    “De facto, é uma receita para futuras guerras de agressão. Em vez disso, temos de apoiar uma paz abrangente, justa e sustentável para a Ucrânia. Uma paz que restabeleça a soberania da Ucrânia e a sua integridade territorial, a inviolabilidade de todas as fronteiras, a soberania de todas as nações. É isto que está em causa”, declarou.

    Apontando que “foi precisamente das cinzas da Segunda Guerra Mundial que nasceu a Organização das Nações Unidas”, Von der Leyen reforçou então a importância de “acender de novo esse farol de esperança para a paz e a segurança mundiais”.

    “Nós, a comunidade internacional, temos de nos unir para apoiar a Ucrânia na sua busca da paz. E é assim que abrimos o caminho para restaurar a paz e a segurança internacionais. A nossa tarefa comum é reafirmar a primazia da Carta das Nações Unidas”, concluiu a dirigente alemã, que espera ser reconduzida na presidência da Comissão para um novo mandato de cinco anos, na sequência das eleições europeias realizadas este mês.

  • Marcelo: Sucesso da Cimeira para a Paz na Ucrânia será medido por adesão ao comunicado final

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que o sucesso da Cimeira para a Paz na Ucrânia será medido, além do número de participantes, pela adesão ao comunicado final e pelo teor do documento.

    Em declarações à entrada para a estância suíça de Burgenstock, nos arredores de Lucerna, que acolhe a reunião entre hoje e domingo, Marcelo Rebelo de Sousa, questionado sobre como se poderá ‘medir’ o sucesso desta conferência, respondeu que será pelo “número de participantes, a adesão deles ao comunicado final e a importância do comunicado final”.

    “É um primeiro passo para uma realidade que continua a ser construída com o objetivo da paz”, declarou o Presidente da República, que sublinhou o facto de participarem na cimeira “90 e tal países do mundo, mais organizações internacionais”.

    A Suíça acolhe entre hoje e domingo a Cimeira para a Paz na Ucrânia, que junta representantes de perto de uma centena de países e organizações, mas sem a participação da Rússia nem da China, entre outros ausentes de peso.

    Portugal está representado pelo chefe de Estado e também pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

  • Ataque russo com bombas de fragmentação faz três mortos na região de Donetsk

    Enquanto mais de 90 países se reúnem na Suíça para tentar encontrar uma solução para a guerra na Ucrânia, a Rússia continua a atacar o país vizinho.

    Na tarde deste sábado, pelo menos três pesssoas morreram num ataque com bombas de fragmentação à vila de Ulakly, na região de Donetsk, disse o governador local, Vadym Filashkin, citado pela Sky News.

    A vila dista apenas 20 quilómetros da linha da frente da guerra e encontra-se ainda nas mãos dos ucranianos.

    Para além das três vítimas mortais, o ataque provocou também cinco feridos.

  • Lula diz que as guerras na Ucrânia e em Gaza se devem à “fragilidade” da ONU

    “O que está a acontecer na Ucrânia e na Faixa de Gaza deve-se em grande parte à fragilidade do papel das Nações Unidas”, garantiu Lula da Silva, no último dia da cimeira do G7 em Itália.

    Segundo o Presidente do Brasil, “se os países que compõem o Conselho de Segurança assumissem o papel de neutralidade em busca de um acordo, possivelmente estaríamos na mesa de negociações”, como avançado pela agência de notícias Lusa.

    Lula da Silva disse ainda que o Brasil só participaria em cimeiras onde “as duas partes do conflito estiverem sentadas à mesa“, justificando assim a sua ausência na Conferência pela Paz na Suíça.

  • G7 apoia trégua na guerra entre Rússia e Ucrânia durante os Jogos Olímpicos

    Os países que integram o G7 apoiam a proposta de França para uma trégua na guerra na Ucrânia durante a realização dos Jogos Olímpicos, disse este sábado a primeira-ministra italiana, anfitriã da Cimeira que juntou os líderes dos sete países mais industrializados do mundo.

    Giorgia Meloni explicou que os países do G7 (que, para além de França, inclui Canadá, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos) apoiaram a proposta de França, que vai receber os Jogos Olímpicos entre os dias 26 de julho a 11 de agosto, seguidos pelos Jogos Paralímpicos de 28 de agosto a 8 de setembro.

    “Foi um pedido francês, um bom pedido, aprovado por unanimidade”, referiu Meloni, citada pela Sky News.

    É frequente, aliás, que os líderes mundiais tentam suspender temporariamente os conflitos mundiais durante a realização da maior competição desportiva do planeta.

  • Presidente da Colômbia desiste de participar em cimeira na Suíça

    O Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, cancelou à última hora a participação na Conferência para a Paz na Ucrânia, que se realiza este fim de semana na Suíça, alegando que a cimeira irá prolongar a guerra.

    “O cenário do fórum suíço não é um fórum livre para discutir formas de paz entre a Rússia e a Ucrânia. As suas conclusões já estão predeterminadas. A maioria da América Latina e o Governo colombiano não concordam com o prolongamento da guerra”, disse o Presidente na sua conta na rede social X, a partir da Suécia, onde se encontra em visita oficial.

    “Estou a suspender a minha viagem para a reunião na Suíça e peço à Europa que discuta formas de encurtar a guerra e não de a prolongar. O diálogo entre a Rússia e a Ucrânia é essencial”, sublinhou.

    O chefe de Estado, que regressará à Colômbia ainda hoje, disse que a América Latina quer “tanto a suspensão do genocídio do povo palestiniano como encontrar os caminhos difíceis para resolver a guerra entre a Ucrânia e a Rússia”.

  • Borrell diz que agressor “não pode ditar as condições” para cessar-fogo

    O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, criticou hoje a proposta do Presidente russo, Vladimir Putin, para cessar a agressão à Ucrânia, considerando que o agressor “não pode ditar as condições para um cessar-fogo”.

    Na sexta-feira, Putin apresentou condições para a Rússia participar numa mesa de negociações com a Ucrânia, que incluíam a admissão por parte de Kiev da soberania russa sobre as zonas do país que está a controlar.

    As autoridades russas recusaram, de forma categórica, estas condições.

    “As exigências inaceitáveis de Putin pretendem legitimar a invasão e minar os esforços de paz enquanto a Rússia se reforça e prepara para uma longa guerra. O agressor não pode ditar as condições para um cessar-fogo”, escreveu Borrell na plataforma social X.

  • Moscovo acusa Ocidente de fazer "declarações não-construtivas'" quanto às tentativas de negociação do país

    “Há muitas — de facto imensas — reações e declarações oficiais de natureza não-construtiva” garantiu o porta-voz Dmitry Peskov.

    NATO descarta “boa-fé” de proposta de Putin para paz e diz que “é mais agressão”

    De acordo com o Kremlin, as várias reações internacionais desvalorizam de forma não-construtiva as tentativas de negociação e as propostas de paz russas com a Ucrânia, como avançou o jornal britânico The Guardian.

    Kiev diz que condições de Putin para acordo são “contrárias ao bom senso”

  • Zelensky agradece aos países que se juntaram à Cimeira para a Paz na Ucrânia. "A Ucrânia nunca quis esta guerra"

    Zelensky já está na Suíça e falou antes do início da conferência para a Paz na Ucrânia. “Os pontos de vista e as ideias de cada nação são importantes para nós. Tudo o que for acordado hoje na Cimeira [da Paz] fará parte do processo de pacificação de que todos necessitamos”, disse o Presidente ucraniano.

    Zelensky referiu ainda que estão na Suíça representadas “todas as partes do mundo, todos os continentes, diferentes nações, grandes e pequenas geograficamente”.

    “A Ucrânia nunca quis esta guerra.”

    “Obrigado pelo vosso apoio”, acrescentou.

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  • Scholz critica exigências russas que querem “paz ditada”

    O Chanceler alemão, Olaf Scholz, criticou hoje as exigências feitas pelo Presidente russo, Vladimir Putin, para negociar com a paz, que considerou que pretendem criar “uma paz ditada”.

    “O que precisamos não é de uma paz ditada, mas sim de uma paz justa e equitativa, que tenha em conta a integridade e a soberania da Ucrânia”, afirmou o líder alemão em entrevista à estação televisiva ARD, citado pela agência France-Presse (AFP).

    Scholz falou à margem da cimeira do G7, em Itália.

    Já à televisão privada NTV, Scholz afirmou numa entrevista hoje transmitida que “Putin está a olhar com nervosismo” para a conferência de paz organizada pela Ucrânia.

  • Delegação ucraniana já esteve reunida com representantes da Suíça

    A delegação ucraniana esteve esta manhã reunida com os representantes da Suíça, a propósito da conferência para a Paz na Ucrânia. Zelensky esteve presente. GettyImages-2157003341

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