Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, fechamos aqui este liveblog sobre a guerra na Ucrânia; continuamos a seguir o conflito armado na Europa nesta nova ligação.

    Ministro da Defesa ucraniano falou com Helena Carreiras e agradeceu “apoio que Portugal tem dado à Ucrânia”

    Muito obrigada por estar connosco, até já!

  • Moldávia recebe da Thales sistema radar para monitorizar ameaças aéreas

    A Moldávia recebeu um sistema de radar da francesa Thales para monitorizar o seu espaço aéreo, anunciou esta quarta-feira o ministério da Defesa, denunciando as repetidas violações do espaço aéreo do país por mísseis russos que visam a Ucrânia.

    Numa entrevista televisiva, o primeiro-ministro, Dorin Recean, sublinhou na segunda-feira que a Moldávia precisa de um sistema de defesa aérea moderno para lidar com a ameaça russa.

    Se o Kremlin decidir atacar-nos, atacará. E com que é que as pessoas se defenderão?”, questionou o chefe de governo moldavo.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Zelensky voltou a recordar o bombardeamento russo em Kherson, que apelidou de “pesado”, e assegurou que a Ucrânia vai “responder ao inimigo”.
    • Putin pediu hoje uma resposta severa para os serviços secretos estrangeiros, que procuram desestabilizar a Rússia para ajudar a Ucrânia.
    • Os líderes do Senado, a câmara alta do Congresso dos Estados Unidos, admitiram que não vão aprovar um novo pacote de apoio militar à Ucrânia, até ao final de 2023.
    • Casa Branca espera que projeto de lei de apoio à Ucrânia seja aprovado em janeiro, segundo disse Kirby.
    • O Presidente chinês, Xi Jinping, afirmou que manter relações robustas com a Rússia é uma “escolha estratégica” e apelou ao aprofundar da cooperação bilateral.
    • Na noite de quarta-feira, a Rússia lançou o seu quinto ataque aéreo num mês esta noite sobre Kiev.
    • Um tribunal russo sancionou a Google com uma multa de 4,6 mil milhões de rublos (cerca de 46 milhões de euros), avança a agência Reuters.

  • Zelensky diz que Ucrânia vai "responder" ao "pesado" bombardeamento de Kherson e quer drones "mais eficazes"

    No habitual discurso ao povo ucraniano, Volodymyr Zelensky voltou a recordar o bombardeamento russo em Kherson, que apelidou de “pesado”, e assegurou que a Ucrânia vai “responder ao inimigo”.

    Uma das medidas adotadas será o recurso a drones “mais eficazes em todas as direções”, algo que o país está a trabalhar e que o Presidente considera ser “uma prioridade óbvia do Estado e uma forma muito concreta de proteger as vidas dos nossos soldados”.

    Zelensky disse ainda que hoje foi um dia de várias reuniões e que falou com o primeiro-ministro da Nova Zelândia, a quem agradeceu o “apoio à Ucrânia”.

  • Orbán: Adesão à União Europeia faz com que "toda a ajuda seja transferida" para a Ucrânia

    O primeiro-ministro da Hungria voltou hoje a falar sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia, dizendo que todo o apoio da Europa central será movido para Kiev.

    Nas declarações à TV2, aqui citadas pela Index, Viktor Orbán diz não existir “dúvida” de que, com a aceitação da Ucrânia, “toda a ajuda prestada aos países da Europa Central, incluindo a Hungria, será transferida” para o país liderado por Zelensky.

  • Imprensa relata que hackers ucranianos realizaram ataque cibernético contra empresa de serviços públicos da Rússia

    Segundo o Pravda, o grupo de hackers ucranianos intitulado de “Blackjack” realizou um ataque cibernético contra a Rosvodokanal, uma empresa pública russa de abastecimento de água.

    De acordo com as fontes consultadas pelo meio de comunicação, este ataque contra a infraestrutura digital da Rosvodokanal deverá ter sido apoiado pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU).

  • Alertas de ataques aéreos soam em várias regiões da Ucrânia

    Nas últimas horas surgiram vários alertas de ataques aéreos em várias regiões da Ucrânia, em particular em Kiev.

    De acordo com a Sky News, a Rússia poderá estar a preparar um novo grande bombardeamento contra a rede elétrica ucraniana.

  • Casa Branca espera que projeto de lei de apoio à Ucrânia seja aprovado em janeiro

    A Casa Branca espera que o Congresso aprove o pedido de financiamento de 61 mil milhões de dólares em janeiro.

    John Kirby afirmou hoje que “é realmente importante que em janeiro” os Estados Unidos possam “avançar com algum tipo de financiamento suplementar porque os combates não vão parar”.

    O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA acrescentou que os negociadores norte-americanos vão “trabalhar muito durante as férias”, com o objetivo de “fazermos algo assim que voltarmos”.

  • Possível opositora de Putin nas presidenciais quer uma "Rússia pacífica e amigável"

    A legisladora regional Yekaterina Duntsova quer desafiar o Presidente Vladimir Putin nas eleições do próximo ano. A antiga jornalista apresentou hoje os documentos para ser candidata, esperando agora a aprovação da comissão eleitoral.

    Duntsova quer promover uma Rússia “humana, que seja pacífica, amigável e pronta a cooperar com todos com base no princípio do respeito”.

    Citada pela Sky News, Yekaterina Duntsova acrescentou ainda ter dado um passo “que deve inspirar as pessoas que nos apoiam”. Por agora, espera ficar “pelo menos inscrita”.

  • Ataque russo em Dnipropetrovsk fere dois jovens

    A Rússia terá hoje atacado, com recurso a drones e artilharia, Nikopol, no Oblast de Dnipropetrovsk, ferindo dois homens de 21 e 22 anos.

    Segundo o governador Serhii Lysak, os jovens foram hospitalizados e as forças russas também atacaram as comunidades de Marhanets, Pokrovske e Myrove.

    Lysak acrescentou ainda que 11 casas, oito edifícios agrícolas, um carro, uma paragem de transportes públicos e linhas de transmissão de energia ficaram danificados em Nikopol, com um prédio e dois carros a ficarem danificados em Myrove.

  • Chefe da diplomacia dos EUA diz ter um plano para financiamento da Ucrânia

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou hoje que Washington tem um plano para que a Ucrânia possa financiar-se no futuro e deixar de depender da ajuda militar e económica dos Estados Unidos.

    Mas, por enquanto, esclareceu Blinken em conferência de imprensa para passar em revista o ano de 2023, ainda é necessário que o Congresso dos Estados Unidos aprove o pacote urgente de 61 mil milhões de dólares (55 mil milhões de euros) que o Presidente norte-americano, Joe Biden, solicitou para a Ucrânia.

    O secretário de Estado alertou que o dinheiro de que o Governo dos Estados dispõe para apoiar Kiev está a esgotar-se e pediu aos congressistas republicanos que aprovem novos fundos porque não há “caixa mágica de dinheiro” da qual se possa extrair novos recursos.

  • Militares ucranianos dizem que Rússia avançou quase dois quilómetros em Avdiivka, perdendo 20 mil soldados

    Segundo Oleksandr Shtupun, porta-voz do grupo das tropas Tavria das Forças Armandas ucranianas, as forças russas avançaram entre um quilómetro e meio e dois quilómetros em algumas áreas de Avdiivka.

    O militar acrescentou ainda, em declarações ao TCH, que nestes ataques operados nos últimos dois meses, a Rússia perdeu cerca de 20 mil soldados, entre mortos e feridos.

  • Blinken diz que EUA estão a trabalhar "muito ativamente" para libertar jornalista e fuzileiro detidos

    O secretário de Estado dos EUA afirmou hoje que o país está a trabalhar “ativamente” para libertar Evan Gershkovich, jornalista do Wall Street Journal, e Paul Whelan, ex-fuzileiro naval.

    Os dois homens estão detidos na Rússia, num ato que os norte-americanos consideram ser injusto.

    Em relação à Rússia, tudo o que posso dizer é o seguinte: estamos a trabalhar ativamente nisso. Não deixaremos pedra sobre pedra para ver se conseguimos encontrar o caminho certo para levá-los para casa”, afirmou Antony Blinken.

  • SBU coloca magnata russo na lista de procurados da Ucrânia

    O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) colocou hoje o magnata russo-israelita Mikhail Fridman na lista de procurados da Ucrânia, de acordo com o site do Ministério do Interior.

    O SBU acusou Fridman em setembro de financiar a guerra na Ucrânia.

  • Ministro neerlandês diz que "povo viu que esta não era apenas uma guerra distante"

    Geoffrey van Leeuwen, ministro do Comérico Exterior dos Países Baixos, falou hoje sobre a guerra na Ucrânia, país em que se encontra em visita.

    Acho que o apoio é forte por causa do momento em que vimos os tanques a aproximarem-se de Kiev naquela primeira semana da guerra (em grande escala). O povo neerlandês viu que esta não era apenas uma guerra distante”, afirmou o ministro ao Kyiv Independent.

    Os Países Baixos são dos países que mais apoia a Ucrânia, liderando uma coligação com a Dinamarca que fornece caças F-16 ao país. Ainda assim, Van Leeuwen diz que é cedo para saber se o apoio se manterá.

  • ONU "horrorizada" com ataques russos a organizações humanitárias

    A responsável do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) na Ucrânia disse esta quarta-feira estar “horrorizada” com “ataques indiscriminados” da Rússia a instalações de organizações de auxílio à população e outras infraestruturas civis em Kherson.

    Estou horrorizada com a notícia de que outra onda de ataques indiscriminados por parte da Federação Russa danificou instalações e abastecimentos essenciais de pelo menos três organizações humanitárias em Kherson”, escreveu Denise Brown em comunicado.

    ONU “horrorizada” com ataques russos a organizações humanitárias

  • Sergey Lavrov diz-se aberto a "qualquer ideia construtiva" para "acordo de paz justo" na Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, afirmou hoje que o país acolhe “qualquer ideia construtiva” para criar condições para um “acordo de paz justo” na Ucrânia, informa a agência TASS.

    Lavrov falava numa conferência de imprensa à margem da 6ª sessão do Fórum de Cooperação Russo-Árabe em Marraquexe, Marrocos.

    O ministro russo destacou o respeito pelos “direitos das minorias nacionais e os direitos que dizem respeito à segurança, interesses legítimos e segurança de todos os países” como condições elementares para qualquer acordo de paz.

    Por fim, Sergey Lavrov considerou que o contexto é hoje muito diferente de 2019 — ano da anterior sessão do Fórum, em Moscovo — , porque então “nem Merkel, nem Hollande, nem Poroshenko [líderes, à data, da Alemanha, França e Ucrânia] tinham admitido que não queriam saber dos Acordos de Minsk para nada”.

    “[A] única razão para [os países ocidentais] assinarem aquele pedaço de papel e tê-lo apoiado pelo Conselho de Segurança era ganhar alguns anos para canalizar armas para a Ucrânia”, acrescentou.

  • Procurador-Geral Federal da Alemanha entrega ação para confisco de 720 milhões de euros de fundos russos

    O Ministério Público Federal de Karlsruhe entregou ao Tribunal Regional Superior de Frankfurt um pedido de confisco de mais de 720 milhões de euros em fundos russos depositados na JP Morgan, avança o Der Spiegel.

    Estes fundos pertencem ao NSD, uma câmara de compensação e liquidação russa, subsidiária da Bolsa de Moscovo.

    Em 2022, no mesmo dia em que foi anunciada como uma das entidades sancionadas pela União Europeia, o NSD deu ordem à JP Morgan para transferir o conteúdo da conta para uma outra subsidiária de Moscovo com conta no Commerzbank.

    Isto, alega o Procurador-Geral Federal, Peter Frank, foi uma tentativa de escapar às sanções comunitárias, o que constitui um crime — e, como tal, justifica o confisco dos fundos, que desse modo serão integrados no orçamento alemão.

    A transferência não chegou a ocorrer, tendo sido cancelada pelos dois bancos devido às sanções de Bruxelas.

    Até agora, o Estado alemão tinha apenas congelado o acesso aos fundos e bens das pessoas e empresas sancionadas pela União Europeia desde o início da invasão russa.

    O confisco seria “uma nova dimensão na aplicação de sanções internacionais contra a Rússia”, considera o Spiegel.

  • "É quase impossível EUA não apoiarem Ucrânia"

    Congresso dos Estados Unidos não deve aprovar ajuda à Ucrânia até ao final deste ano. As consequências para o inverno e o discurso de final de ano de Zelensky.

    Ouça aqui o “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    “É quase impossível EUA não apoiarem Ucrânia”

  • Rússia avisa Alemanha e Lituânia que estão a potenciar "escalada das tensões militares"

    O envio de uma brigada alemã para a Lituânia em 2027 irá levar a uma “escalada das tensões militares” entre a Rússia e a NATO, afirmou a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

    As declarações de Maria Zakharova, citada pela Sky News, ocorrem no seguimento de um acordo celebrado entre a Alemanha e a Lituânia na semana passada.

    Os dois países acordaram que a Alemanha irá colocar em permanência uma brigada com cerca de 4800 soldados no território lituano, junto à fronteira com a Rússia, em 2027

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