Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Fechamos aqui este liveblog. Pode acompanhar o desenvolvimento dos acontecimentos na Guerra na Ucrânia no novo liveblog que abrimos este sábado.

    Sem a ajuda dos aliados, Ucrânia pode perder a guerra até ao verão de 2024

    Obrigada por nos ter acompanhado. Continue connosco. Bom dia

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Um vereador ucraniano detonou esta sexta-feira duas granadas numa reunião local da autarquia na comunidade de Keretsk, ferindo pelo menos 26 pessoas, noticiou o The Independent.
    • Sergei Ryabkov, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, afirmou hoje que a Rússia “vai responder à altura” se os EUA retomarem os testes nucleares, de acordo com a agência de notícias TASS.
    • Em entrevista a uma rádio húngara, Orbán disse que ainda pode bloquear adesão da Ucrânia à União Europeia.
    • Apesar da falta de acordo sobre o orçamento de apoio à Ucrânia, Charles Michel diz que os 27 enviaram “sinal muito forte aos europeus e ucranianos”.
    • Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, usou a rede social X para acolher o início das negociações da União Europeia para a adesão da Ucrânia e Moldávia, falando em “apoio forte”.
    • Dmitry Peskov assegurou hoje que a Rússia está “pronta para conversar” com os Estados Unidos, mas apenas nos seus próprios termos, relatou a Sky News.
    • O presidente do Conselho Europeu confirmou hoje que está prevista a realização de uma nova cimeira de discussão de apoio financeiro à Ucrânia no início do próximo ano, escreveu a Sky News.
    • A equipa de advogados do opositor russo Alexey Navalni reafirmou hoje que o paradeiro do político continua desconhecido depois de ter perdido o contacto com ele desde 5 de dezembro.
    • O Kremlin reiterou e respondeu esta sexta-feira, dizendo que não há novas informações sobre Navalny, escreveu a Sky News.

  • Explosão ouvida junto ao centro de Kiev

    De acordo com o Kyiv Independent, uma forte explosão foi ouvida perto do centro de Kiev, informação que acabou por ser confirmada pelo presidente da Câmara de Kiev.

    Vitali Klitschko partilhou um comunicado em que afirmou que a defesa aérea ucraniana está em funcionamento e pediu aos populares para permanecerem abrigados.

    Também a Força Aérea da Ucrânia relatou o avistamento de um drone russo, que se encontrava a dirigir-se para Kiev.

  • Zelensky quer confiança para o próximo ano: "Fazemos todos os esforços para fortalecer a Ucrânia"

    No habitual discurso ao povo ucraniano, o Presidente começou por dizer que o país continua “a trabalhar com parceiros para manter a unidade no apoio à Ucrânia”, referindo-se “àqueles na Europa, na América e em todo o mundo” que apoiam o seu país.

    Volodymyr Zelenksy garantiu que a “política externa” ucraniana “estará ativa nas próximas semana”, assegurando já estar a ser “planeadas atividades internacionais para janeiro”, nomeadamente junto da União Europeia.

    “Fazemos todos os esforços para fortalecer a Ucrânia e garantir que todos estejam confiantes sobre o próximo ano, sobre a ajuda militar, a assistência macro-financeira e o apoio político”, acrescentou.

    O Presidente começou o dia em Lviv, onde homenageou os soldados que morreram naquela região. Depois seguiram-se diversos encontros, onde afirmou “ser importante estar totalmente focado na defesa e ajudar as pessoas”.

  • Integração Europeia diz que Ucrânia vai começar a trabalhar com a UE para preparar as negociações de adesão na próxima semana

    Olga Stefanishyna, a vice-primeiro ministro para a Integração Europeia e Euro-Atlântica, afirmou hoje que os trabalhos de preparação das negociações de adesão da Ucrânia à União Europeia começarão na próxima semana.

    Citada pelo Pravda, a diplomata confirmou que Kiev já “preparou os primeiros passos” depois de os líderes terem dado seguimento ao início das negociações.

    “Na próxima semana começarão as negociações com a Comissão Europeia sobre a digitalização do nosso sistema estatal e a sua preparação para a União Europeia”, confirmou Stefanishyna.

    A governante falou ainda sobre a decisão da União Europeia, classificando a mesma de “histórica”, não só para a entidade, mas “também para a própria União Europeia”.

    “O nosso trabalho está previsto para os próximos três meses. Prepararemos quadros de negociação, as negociações e formaremos as equipas de negociação. Este processo começou hoje”, assegurou.

  • Ataque massivo de drones registado na Crimeia

    Segundo o governador de Sebastopol e o Ministério da Defesa russo, registaram-se hoje várias explosões na Crimeia, proporcionadas pelo lançamento de mísseis.

    O governador Mykhailo Rozvazhaev anunciou que a defesa aérea da Rússia derrubou um drone e não foi registado “nenhum dano” em infraestruturas.

  • Agência militar ucraniana desmente Putin e diz que há 450 mil soldados russos a combater na guerra

    A agência de inteligência militar da Ucrânia (HUR) afirmou esta sexta-feira existirem cerca de 450 mil soldados russo destacados na Ucrânia, contrariando o número de 617 mil afirmado por Vladimir Putin.

    Para Andrii Yusov, porta-voz da agência, a mensagem passada pelo Presidente russo tem como objetivo “assustar alguém no exterior”, ou motivar a população doméstica a combater na Ucrânia.

    Segundo o Kyiv Independent, Yusov assegurou que existem mais de 450 mil soldados russos na Ucrânia, classificando como “mentira” as afirmações de Putin.

  • Nova ameaça da Hungria. "Difícil UE voltar atrás"

    Depois do veto à abertura de negociações à Ucrânia por 10 mil milhões de euros congelados, Orbán ameaça bloquear processo. Ainda análise de Bruno Cardoso Reis à falta de acordo no financiamento a Kiev

    Ouça aqui o “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Nova ameaça da Hungria. “Difícil UE voltar atrás”

  • Rússia diz que foram ouvidas explosões em Kursk

    Segundo Roman Starovoyt, governador da região de Kursk, as forças de defesa antiaérea abateram quatro drones nas últimas horas.

    O governador informou que as forças de defesa estão a trabalhar em pleno e pediu aos cidadãos que mantivesse a calma.

  • Ministro da defesa ucraniano diz que país vai concentrar-se na produção de armas em 2024

    Rustem Umerov afirmou hoje, durante uma conferência da indústria de defesa ucraniano-britânica, que a Ucrânia pretende localizar a produção de armas no país no próximo ano.

    O ministro da Defesa começou por agradecer ao Reino Unido, um dos seus “principais parceiros e aliados”, reiterando que o fornecimento de armas ajudou a Ucrânia a “resistir aos primeiros dias da agressão russa e agora ajudam a libertar as terras ucranianas”.

    “Estamos interessados ​​em acordos diretos com fabricantes britânicos, prontos para assinar contratos de longo prazo”, acrescentou Umerov, citado pelo Kyiv Independent.

  • Sunak: “Não podemos tirar as nossas mentes deste conflito"

    O primeiro-ministro britânico voltou hoje a falar sobre a guerra na Ucrânia, e garantiu que o Reino Unido vai continuar “lado a lado” com aquele país.

    Em declarações aos jornalistas, aqui citadas pela Sky News, Rishi Sunak afirmou que o seu país estará “lado a lado com a Ucrânia”, revelando ser fundamental “não tirar” as suas mentes “deste conflito”.

    “Falei com Zelensky no outro dia e garanti-lhe o nosso apoio contínuo”, acrescentou Sunak, que assegurou que o apoio à Ucrânia vai continuar sob a sua liderança.

  • Estudo diz que 40% das empresas ucranianas esperam que a guerra termine em 2025

    Segundo um estudo da Câmara Americana de Comércio na Ucrânia, 40% das empresas membros da companhia acreditam que a guerra vai terminar em 2025.

    O inquérito foi realizado na primeira quinzena deste mês a 108 dirigentes e gestores de topo das empresas, sendo que 76% dos inquiridos são gestores.

    Quanto às respostas, 40% acreditam que a guerra terminará em 2025, 24% pensam que vai acabar no próximo ano e 17% daqui a cinco anos. Os restantes 19% não responderam diretamente à questão.

  • Charles Michel garante “várias ferramentas no bolso” para avançar com apoio à Ucrânia

    O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse hoje ter “várias ferramentas no bolso” para a União Europeia avançar com o apoio financeiro à Ucrânia, atualmente previsto no orçamento a longo prazo, face a um eventual novo bloqueio húngaro.

    “Temos um ponto de partida com um quadro de negociações que está acordado e precisamos de convencer Viktor Órban (primeiro-ministro húngaro) a tomar uma decisão por unanimidade e isso é o que devemos fazer, mas (também) temos várias ferramentas no bolso que podemos ativar para tomar uma decisão”, declarou Charles Michel.

    Falando a alguns jornalistas europeus em Bruxelas, incluindo a agência Lusa, após um Conselho Europeu de dois dias, o presidente da instituição insistiu: “Existem várias opções e precisamos agora de identificar quais as ferramentas que vamos usar”.

  • UE "sai vencedora" após luz verde às negociações de adesão com Ucrânia, diz Charles Michel

    O presidente do Conselho Europeu considerou esta quinta-feira que a União Europeia (UE) “sai vencedora” da cimeira por ter sido possível dar ‘luz verde’ às negociações formais com a Ucrânia, apesar da falta de consenso sobre apoio financeiro a Kiev.

    “O que é fundamental para mim é que (…) a UE sai como vencedora e os valores europeus saem vencedores. Conseguem imaginar o contrário, uma situação em que estaríamos numa posição sem um sinal positivo sobre o alargamento à Ucrânia, à Moldova, à Geórgia e à Bósnia e Eslovénia? A situação seria hoje totalmente diferente”, elencou Charles Michel.

  • Rússia terá bombardeado Nikopol e ferido avó e neta

    As forças russas bombardearam hoje Nikopol em quatro ocasiões, deixando feridas uma avó e a sua neta.

    Segundo partilhou Serhiy Lysak, da administração de Dnipropetrovsk, no Telegram, a “uma mulher de 83 anos” ficou ferida na “face”, na sequência da “explosão de uma mina”, e foi “hospitalizada”. Já a neta será “tratada em casa”.

    Há ainda a registar danos numa “loja, 14 casas particulares, 10 prédios agrícolas, três garagens, sete estufas, carros, diversas linhas de energia e um gasoduto”.

  • Von der Leyen assegura que Comissão Europeia vai encontrar solução para financiamento à Ucrânia até ao próximo Conselho Europeu

    Depois de a Hungria se ter oposto ao financiamento de 50 mil milhões de euros da União Europeia à Ucrânia, a presidente da Comissão Europeia assegurou que vai ser encontrada uma “solução operacional” até à próxima reunião.

    Usula Von der Leyen falou aos jornalistas em conferência de imprensa e afirmou que a Comissão Europeia vai “utilizar o tempo para garantir uma solução operacional”.

    A presidente da Comissão Europeia elogiou ainda a decisão do Conselho Europeu relativa às negociações de adesão da Ucrânia à UE, frisando que este é um “grande investimento numa democracia que se mantém firme e unida”.

  • Bombardeamento russo em Kherson faz dois feridos

    As tropas russas atacaram hoje Dniprovsky, em Kherson, ferindo duas mulheres que se encontravam nas suas casas, informou Oleksandr Prokudin, governador local.

    Segundo o comunicado do gabinete distrital de Kherson, no Telegram, a Rússia lançou o ataque por volta das 12h50 locais (10h50 em Portugal continental), ferindo uma mulher de 78 anos e outra de 63 anos.

    As duas vítimas foram transportadas para o hospital, encontrando-se ambas em situação estável.

  • Macron admite falar com Putin se este "estiver disposto a dialogar e a propor propostas sérias"

    O Presidente francês afirmou, no final do Conselho Europeu, que considera falar com o seu homólogo russo se Putin ajudar a sustentar a paz entre o seu país e a Ucrânia.

    “Não comecei a guerra unilateralmente, violando os tratados com os quais tinha concordado. E não foi a França que decidiu cometer crimes de guerra no norte da Ucrânia, tornando as discussões praticamente impossíveis”, afirmou Emmanuel Macron, citado pela SkyNews.

    O chefe de Estado de França acrescentou ainda que atenderá a chamada do líder russo, “se Putin estiver disposto a dialogar e a propor propostas sérias para avançar e sair do conflito e construir uma paz duradoura”, que “respeite o direito internacional e os interesses e a soberania da Ucrânia”.

  • Finlândia diz que mais de 200 requerentes de asilo entraram no país após a reabertura da fronteira com a Rússia

    A Finlândia afirmou hoje que mais de 200 requerentes de asilo entraram no país vindos da Rússia, depois de algumas fronteiras terem sido abertas na quinta-feira.

    As fronteiras estiveram encerradas durante duas semanas e, a partir das 18h00 de hoje, voltarão a fechar.

    O fluxo de requerentes de asilo recomeçou assim que as restrições fronteiriças abrandaram, com Helsínquia a dizer que as pessoas que “chegam através da Rússia” fazem parte de “um movimento orquestrado por Moscovo em retaliação com a decisão da Finlândia de aderir à NATO”, cita a Sky News. O Kremlin negou as acusações.

  • Peskov assegura que a Rússia "está pronta para conversar com os Estados Unidos"

    Dmitry Peskov assegurou hoje que a Rússia está “pronta para conversar” com os Estados Unidos, mas apenas nos seus próprios termos.

    Citado pela Sky News, o porta-voz do Kremlin garantiu que o Presidente Vladimir Putin está pronto para trabalhar com qualquer pessoa que perceba a necessidade de assumir o controlo da Rússia e assumiu gostar de ver em Washington um presidente que tivesse uma “abordagem mais construtiva” nas relações com Moscovo.

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