Histórico de atualizações
  • Bom dia, continuámos a seguir a situação política na Venezuela neste artigo em direto. Pode ver o que se passou ontem neste outro artigo em direto.

    Maduro avisa oposição: “Nunca chegarão ao poder político”

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Maduro diz que opositores políticos deveriam estar presos

    O Presidente venezuelano deixou hoje uma mensagem à oposição: “Não tem capacidade para ter poder político neste país e nunca chegarão ao poder político”, sublinhou numa conferência de imprensa esta noite. “Eu asseguro-vos e eu sei do que falo: estes criminosos jamais chegarão lá”, afirmou, citado pela agência Infobae.

    Nicólas Maduro deixou várias críticas à oposição e às suas principais figuras, María Corina Machado e Edmundo González. “Quantos danos provocaram (…) são prejudiciais à Venezuela”, afirmou.

    O governante disse ainda que os políticos da oposição atacaram os seus apoiantes. “Vocês têm as mãos manchadas de sangue”, sublinhou, acrescentando que deveriam estar “presos”.

    Maduro também criticou o Centro Carter, o observador internacional convidado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que disse que as eleições “não foram democráticas”. “Todos viram que o Centro Carte já traziam o seu relatório escrito”, denunciou.

  • Paciência dos EUA com a Venezuela está a "esgotar-se"

    A paciência dos EUA e da comunidade internacional “está esgotar-se” numa altura em que se continua à espera que as autoridades venezuelanas publiquem todos os dados relativos ao processo eleitoral.

    As palavras são de Vedant Patel, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, citado pelo jornal El Mundo. Esta posição surge numa altura em que Washinton já pondera a possibilidade de impor novas sanções à Venezuela, segundo disseram várias fontes à agência de notícias Reuters.

  • Maduro pede a Supremo que certifique resultados eleitorais da Venezuela

    Numa altura em que muitos no panorama nacional e internacional questionam a legitimidade das eleições venezuelanas, o Presidente Nicolás Maduro pediu que o Supremo Tribunal da Justiça certifique sobre os resultados.

    Segundo o El Mundo, Maduro sublinhou ainda que está disposto a ser “interrogado e investigado” e a divulgar as atas das votações — algo que até agora ainda não fez. “Estou à disposição da justiça”, disse aos jornalistas em frente à sede do tribunal, em Caracas.

    Maduro pede a Supremo que certifique resultados eleitorais da Venezuela

    O mesmo jornal adianta que Maduro falou num complô contra o seu governo e que o sistema eleitoral foi pirateado, no entanto não deu mais detalhes nem apresentou quaisquer provas.

  • María Corina Machado denuncia "escalada cruel e repressiva" do governo de Maduro

    A líder da oposição María Corina Machado criticou a resposta do governo de Nicolas Maduro no pós-eleições. “A Venezuela e todo o mundo inteiro sabem que a violência é o último recurso do regime de Maduro”, escreveu na rede social X, denunciando a vaga de assassinatos, sequestros e perseguição.

    “Alerto o mundo da escalada cruel e repressiva do regime que até agora conta com mais de 177 detenções arbitrárias, 11 desaparecimentos e pelo menos 16 assassinatos nas últimas 48 horas”, escreveu.

    María Corina Machado mostrou-se convicta de que será possível “consolidar a vitória obtida”. “Eu disse que íamos até ao final e vamos até ao final. Agora temos um novo motivo: o sacrifício que fizeram e fazem”, afirmou.

  • Presidente da Colômbia fala em "sérias dúvidas" sobre as eleições e pede acordo entre governo e oposição

    O Presidente colombiano, Gustavo Petro, pronunciou-se pela primeira vez sobre as eleições venezuelanas, quase 72 horas depois de se realizarem, afirmando que as “sérias dúvidas” em torno do processo eleitoral podem contribuir para uma grande polarização e divisão no país.

    “Convido o governo venezuelano a permitir que as eleições terminem em paz, permitindo um escrutínio transparente com contagem de votos, atas e supervisão de todas as forças políticas do país e supervisão internacional profissional”, escreveu numa publicação na rede social X (antigo Twitter). Acrescentou que o fim do processo deve ser “transparente e assegurar a paz e a democracia”.

    Gustavo Petro propôs “um acordo entre o governo e a oposição que permita o máximo respeito pela força que perdeu as eleições”. “Tal acordo pode ser entregue como uma declaração de estado unilateral do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, apontou.

    “O Presidente Maduro tem uma grande responsabilidade hoje, recordar o espírito de Chávez e permitir ao povo venezuelano retornar à tranquilidade enquanto as eleições terminam calmamente e o resultado transparente é aceite, qualquer quer seja”, acrescentou.

    Gustavo Petro também apelou ao governo norte-americano que suspenda os bloqueios e as decisões contra os cidadãos venezuelanos. “O bloqueio é uma medida desumana que só traz mais fome e mais violência do que já há e promove o êxodo em massa de pessoas”, escreveu.

  • G7 pede publicação dos resultados das eleições

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 pediram às autoridades venezuelanas que divulguem os “resultados eleitorais detalhados com total de transparência”.

    “Apelamos às autoridades competentes que publiquem os resultados eleitorais detalhados com total transparência e pedimos aos responsáveis do [processo] eleitoral que partilhem de forma imediata toda a informação com a oposição e os observadores independentes”, refere um comunicado divulgado pelos ministros do G7 citada pela agência de notícias Infobae.

  • Edmundo González agradece a vários países — um dos quais Portugal — pelo apoio ao "respeito da vontade dos venezuelanos"

    O candidato presidencial venezuelano Edmundo González agradeceu hoje a várias organizações internacionais, como a Organização das Nações Unidas ou a União Europeia, e a vários países por “instarem ao respeito da vontade dos venezuelanos expressa a 28 de julho”.

    Um dos países a que Edmundo González agradece é Portugal, juntamente com Estados como o Brasil, a Colômbia, o Chile, a Argentina, os Estados Unidos, Espanha, Itália ou o Paraguai.

    Numa publicação no X (antigo Twitter), Edmundo González agradece que estes países e estas organizações internacionais tenham pedido a “publicação das atas” pelo Conselho Nacional Eleitoral, tal como “expressa o nosso ordenamento jurídico e o comunicado publicado pelo Centro Carter, observador internacional convidado pelo CNE”.

    “A comunidade internacional e os venezuelanos pedimos respeito pelos resultados e transparência eleitoral com a publicação de todas as atas”, saudou Edmundo González, acrescentando: “A verdade é o caminho da paz”.

  • Partido Comunista da Venezuela critica PCP: "Não conhecem o nosso país"

    Oscar Figueras deixa um recado ao Partido Comunista Português: “Somos irmãos, mas atrevo-me a fazer uma pergunta. Conhecem a Venezuela melhor do que nós?”

    As declarações do secretário-geral do P.C. Venezuelano ao Observador surgem na sequência do comunicado do PCP a apoiar a reeleição de Nicolas Maduro, depois das presidenciais do passado domingo, em que Paulo Raimundo disse que “venceu o conjunto das forças progressistas, democráticas e patriotas venezuelanas”, e condenou a reação do Governo português, que concorda com a verificação dos resultados.

    Em entrevista ao Observador, o homólogo venezuelano, que não apoia Maduro, mostra-se desiludido com a posição assumida pelo partido liderado por Paulo Raimundo e conclui que só pode ser justificado com “desconhecimento” sobre os “problemas que enfrenta o povo venezuelano”.

    Contactado pelo Observador, o Partido Comunista Português não quis fazer qualquer comentário às declarações do PCV.

    *com João Costa Campos

  • "Inaceitável": Borrell exige às autoridades venezuelanas que parem com "detenções" e "retórica violenta" contra opositores

    Foi até o momento o pronunciamento mais duro sobre a Venezuela do alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell.

    Numa publicação do X, Josep Borrell apelou às autoridades venezuelanas que parem com as “detenções, repressão e retórica violenta contra membros da oposição”.

    “As ameaças contra Edmundo González [candidato presidencial] e María Corina Machado [líder da oposição] são inaceitáveis”, atirou Josep Borrell.

    Para o alto representante, as “autoridades e as forças de segurança têm de garantir o respeito pelos direitos humanos”.

  • Pelo menos onze mortos em manifestações na Venezuela

    Pelo menos onze pessoas morreram em manifestações na Venezuela nos últimos dois dias, relatou o jornal venezuelano Caracas Chronicles.

    Entre as vítimas estão dois jovens menores: um rapaz de dezasseis anos e outro que tinha acabado de fazer quinze no domingo (dia das eleições), segundo o diretor executivo do Foro Penal, uma ONG local, citado pelo mesmo jornal. Os jovens protestavam em Yaracuy e Zulia, respetivamente.

    Outro jovem também terá morrido na sequência dos protestos no Instituto de Segurança Social da Venezuelano no bairro de Antímano, em Caracas — local onde durante anos o regime chavista obteve uma elevada percentagem votos —, avançou o El Mundo.

    Também o Inquérito Hospitalar Nacional revelou que uma das vítimas participava em protestos em Caracas e outras duas no Maracay, em Aragua, a duas horas da capital.

    Segundo o jornal espanhol, a primeira vítima mortal das manifestações chamava-se José Valero que terá sido atingido por um projétil perto do centro eleitoral em Patiecitos. Já outras vítimas terão sido baleadas no estado fronteiriço de Táchira, onde a guerrilha colombiana, aliada de Maduro, também está presente.

  • Centro Carter diz que eleições "não foram democráticas"

    O Centro Carter disse que não pode verificar os resultados das eleições, assinalando a “total falta de transparência” do organismo eleitoral. Mais, o centro norte-americano que foi convidado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) a observar as eleições, diz mesmo que as eleições não foram democráticas, cita-o a agência espanhola EFE.

    A organização recorda que o órgão eleitoral não anunciou os resultados discriminados por mesa de voto, o que “constitui uma grave violação dos princípios eleitorais”.

  • Pedro Sánchez exige publicação das atas

    O primeiro-ministro espanhol juntou-se ao coro que de vozes que pedem a publicação das atas no processo eleitoral: “A transparência na contagem dos votos é imperativa. Para reconhecer os resultados, as folhas de contagem de todas as assembleias de voto devem ser verificadas”.

    Pedro Sánchez seguia assim no mesmo tom do ministro dos Negócios Estrangeiros que horas antes publicou no X a necessidade de se publicarem as atas.

    “Estamos a acompanhar de perto a situação na Venezuela. O resultado das eleições deve poder ser verificado com toda a transparência. É necessário apresentar as atas para reconhecer os resultados. Apelamos à calma, ao civismo e à garantia dos direitos fundamentais”.

  • Borrell insiste: União Europeia apenas reconhecerá resultados quando autoridades venezuelanas "publicarem as atas"

    O alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, insistiu que a União Europeia (UE) não pode, neste momento, reconhecer os resultados das eleições na Venezuela, uma vez que não tem meios de os verificar de “maneira independente”.

    “O Conselho Nacional Eleitoral [CNE] apenas apresentou o resultado correspondente a 80% dos escrutínio e não revelou nenhuma fonte, nem sistema que permita a sua verificação”, argumentou Josep Borrell.

    O responsável comunitário frisou que, com este “resultado parcial não verificável”, o CNE declarou “vitória a Nicolás Maduro”. “Em democracia, os resultados devem ser completos e devem poder ser verificados de maneira independente para serem reconhecidos”, assinalou, citado pela agência de notícias Infobae.

    “A União Europeia exorta o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela que facilite o acesso imediato às atas de votação de todas as mesas eleitorais. Até que as autoridades não publiquem as atas e não sejam verificadas, os resultados anunciados não poderão ser reconhecidos”, rematou Josep Borrell.

  • CDS pede verificação independente dos resultados e condena “violência ditatorial”

    O CDS-PP pediu hoje uma verificação independente dos resultados da eleição presidencial na Venezuela e condenou o que chama de “violência ditatorial” exercida pelo regime de Nicolás Maduro, que considerou ser uma “tentativa desesperada de ocultação a verdade”.

    Em comunicado, o CDS-PP diz acompanhar “os apelos da grande maioria dos países, não apenas do mundo ocidental, mas também da América Latina e do Sul, que, além das suas orientações políticas, reclamam o acesso à verdade eleitoral e uma verificação independente sobre o resultado da eleição presidencial venezuelana”.

    Para o partido, sem essa verificação, “não se alcançará a democracia na Venezuela, nem se chegará à paz e tranquilidade públicas por parte de todos aqueles venezuelanos que legitimamente reclamam que o seu voto seja respeitado”.

  • Nicolás Maduro anuncia reforço do patrulhamento militar e policial na Venezuela

    A partir de agora vão decorrer jornadas de mobilização das forças populares e as ruas das cidades venezuelanas vão ter mais patrulhamento militar e policial, acompanhado por mobilizações do chavismo.

    Nicolás Maduro anuncia reforço do patrulhamento militar e policial na Venezuela

  • Caracas rompe relações diplomáticas com o Peru

    Para Lima, a decisão da Venezuela, que rompeu as relações diplomáticas com o Perú, “só vem formalizar a arbitrária anterior decisão de pedir a saída dos funcionários diplomáticos”.

    Caracas rompe relações diplomáticas com o Peru

  • Corina Machado recusa asilo oferecido pela Costa Rica

    A líder da oposição venezuelana recusou a oferta de asilo político da Costa Rica depois de ontem ficar a saber que há mandados de captura e de prisão contra si e Edmundo González, o candidato que correu contra Nicolás Maduro nas eleições de domingo.

    María Corina Machado. O “fenómeno político” com raízes portuguesas que espera derrubar Maduro

    “A minha responsabilidade é continuar esta luta ao lado do povo”, disse María Corina Machado, citada pelo correspondente em Caracas do El Mundo.

  • Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a situação política venezuelana em que a tensão não dá sinais de abrandar depois das eleições de domingo. Os confrontos entre manifestantes e forças de segurança mantêm-se nas ruas, e governo pediu a prisão dos líderes da oposição. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.

    “María Corina Machado tem de ser presa”: presidente da Assembleia Nacional pede prisão de Edmundo González e líder da oposição

    Obrigada por nos acompanhar, até já.

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