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  • Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Portugal compromete-se com ajuda à Ucrânia de 220 milhões este ano e igual valor em 2025

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Montenegro: Portugal vai antecipar em um ano compromisso de 2% do PIB com a Defesa

    O primeiro-ministro, Luís Montenegro, revelou, em Washington, onde está para participar na cimeira da NATO que enviou uma carta ao secretário-geral da Aliança a “formalizar o compromisso de atingir os 2% da despesa orçamental com a Defesa um ano antes do que estava previsto, em 2029”. Segundo o chefe de Governo, será feito um “esforço para incrementar” este objetivo — mas Montenegro sublinhou querer “dizer aos ao portugueses que é um esforço que tem retorno na área económica”.

    Segundo o primeiro-ministro, a aposta será “centrada na tecnologia, no conhecimento já existente sobre materiais e equipamentos, como os drones, em que Portugal já tem uma competitividade significativa”. Aliás, Montenegro considerou mesmo que a cimeira é uma oportunidade de “programar” com os parceiros “o desenvolvimento de oportunidades” na área industrial da defesa em todas as suas vertentes, dos equipamentos, ao armamento, passando pelos fardamentos.

    “O investimento que está previsto fazer-se pelos estados-membros da NATO e pelos parceiros da Aliança nos próximos anos são de uma dimensão nunca antes materializada”, recordou o primeiro-ministro em declarações aos jornalistas. Por isso, fez questão de explicar os dois objetivos governamentais.

    “O nosso objetivo tem uma vertente securitária direta de contribuir, porque é nossa obrigação, para o reforço da capacidade da Aliança, que nos defende a todos, não defende especificamente este ou aquele. Além disso, esta forma de projetar a atividade económica nesta dimensão é uma possibilidade de termos algum retorno do investimento que estamos a fazer”, reforçou.

    Logo no início da sua declaração, Montenegro assegurou que “tem sido uma honra pode estar em Washington na evocação dos 75 anos da mais longa aliança multilateral do mundo, que tem sido fundamental para manter a paz e procurar a paz em muitas geografias”.

    Tal como os líderes dos estados-membros da Aliança que têm falado, o líder do Governo português defendeu que “a maior ameaça” que a NATO enfrenta está na Europa, destacando toda a ajuda que tem sido dada — não só pelo organismo, como também pela UE e até em acordos bilaterais, como o que Portugal assinou — para ajudar a Ucrânia a lutar contra a agressão que foi alvo por parte da Rússia.

    Sobre uma potencial nova presidência norte-americana de Trump e possíveis consequências na política da NAT, Montenegro defendeu não ser cordial emitir opiniões sobre resultados eleitorais de outros países. Ainda assim, recordou que “há compromissos que estão muito além das dinâmicas da política interna de cada país”.

  • "Putin não vai parar na Ucrânia, ele é ambicioso", conclui o Presidente ucraniano

    Depois da percepção de Putin, Zelensky dá a sua opinião sobre uma possível reeleição de Trump. Reconhece que enquanto foi Presidente, teve boas reuniões com ele, mas que não enfrentaram uma guerra juntos e portanto não pode ser definitivo. Mas considera que a prioridade é a NATO e “os Estados Unidos nunca sairiam da NATO”.

    Questionado sobre um potencial acordo com a Rússia, o líder ucraniano recusa que isso possa acontecer. “Putin gosta de discutir, mas não passa disso”, declara, defendendo que não é possível um diálogo produtivo.

    O jornalista termina a entrevista, perguntando a Zelensky que mensagem deixaria ao povo norte-americano. “Temos valores comuns, como a família”, responde o Presidente, considerando que a ambição de Putin o impede de partilhar destas emoções ou de pensar nas pessoas que morrem como “filhos e filhas” de alguém.

    “Putin não vai parar na Ucrânia. Ele vai atrás de países da NATO, ele é ambicioso. A longo prazo, os americanos vão perceber que tomaram a decisão certa ao apoiar a Ucrânia”, considera.

  • "Foi um sinal para a NATO: Putin vai lutar assim". Zelensky diz que ataque ao hospital foi premeditado

    Depois da sua intervenção, Zelensky é entrevistado por um jornalista da FOX News. Questionado sobre o que mudou nos últimos seis meses desde que se encontraram, Zelensky responde que que a Rússia sofreu baixas pesadas na frente de guerra, especialmente na zona de Kharkiv, mas reconhece que a situação continua difícil.

    Já sobre o ataque ao hospital pediátrico, Zelensky reafirma que foi um ataque premeditado e que Putin não pensa no facto de serem crianças ou não, mas na melhor forma de enviar uma mensagem. Considera que não foi uma coincidência o ataque ter acontecido na véspera da cimeira, mas “um sinal para a NATO”.

    Sobre as eleições norte-americanas, Zelensky responde que Putin não gostaria de nenhum dos dois candidatos porque “Putin não gosta da América”, fazendo rir a audiência. Depois, explica que tanto Biden como Trump defendem a democracia e Putin não, pelo que seriam sempre incompatíveis. Mas, a título pessoal, assume que não quer que a atual política externa norte-americana se altere.

  • "Quanto tempo pode Putin durar? A resposta está aqui em Washington"

    Depois das críticas, Zelensky deixou agradecimentos ao apoio que os Estados Unidos têm dado a Kiev, especialmente na entrega de defesas anti-aéreas. Mas ressalva que é preciso ter autorização para atacar alvos russos, pois a Rússia vai sempre atacar os alvos que quiser. Como exemplo, utiliza o ataque ao hospital pediátrico, que defende ter sido um alvo premeditado. “Quando é preciso derrotar inimigos, derrotam-se os inimigos. É assim que se ganham guerras”, argumenta.

    Quanto tempo pode Putin durar? A resposta está aqui em Washington! Na vossa liderança, nas vossas escolhas, de agir agora“, apela Zelensky. Mais do que à NATO, o Presidente ucraniano pressiona a sua audiência norte-americana. “A América pode escrever a história correta. Como sabem, [os EUA] são demasiado grandes, para feitos pequenos. A América pode ser grande todos os dias!”, conclui Zelensky.

  • "Quando é que soluções parciais se tornaram melhores que a vitória?", questiona Zelensky

    “Quando é que soluções parciais se tornaram melhores que a vitória? Quando é que lutar pela paz e colocar Putin no seu lugar se tornou algo que não dá lucro?”. Assumindo uma postura crítica, Zelensky deixa questões à liderança norte-americana, pedindo que não fuja das suas capacidades.

    Utilizando novamente Reagan como exemplo, o Presidente ucraniano afirma que o ocidente precisa de uma “liderança que não espera” e que quer a vitória. “Para que os nossos inimigos, como Putin, temam as nossas ações”, argumenta.

  • "É tempo de sair da sombra e tomar decisões importantes agora", insta Zelensky

    “A estratégia para a paz sempre foi simples: ser forte o suficiente, para que não pensem que a guerra pode compensar”. É citando Ronald Reagan que o Presidente ucraniano começa a sua intervenção num encontro organizado pelo instituto com o nome desse mesmo ex-Presidente.

    Falando aos americanos, o Presidente ucraniano argumenta que 36 anos depois das palavras de Reagan, estas continuam a fazer sentido e a representar a força dos Estados Unidos para liderar. “A paz que Reagan queria preservar ainda existe hoje?”, questiona Zelensky.

    Respondendo à própria pergunta, repete o apelo a que os Estados Unidos tomem “decisões importantes”. Argumenta que a cimeira da NATO tem ficado na sombra das eleições presidenciais de novembro e que está na hora de “sair da sombra” e tomar decisões imediatamente.

  • Biden condecora Stoltenberg com Medalha da Liberdade

    Antes de sair, Joe Biden pediu autorização aos presentes no auditório para concluir a sua intervenção com um “pedido inusitado” e convidou Jens Stoltenberg a subir novamente ao palco.

    A NATO é feita de Estados, mas também é feita de líderes e muitos dos progressos que fizemos foi graças ao trabalho do secretário-geral”, declarou o líder norte-americano, enquanto Jens Stoltenberg se juntava a ele.

    Joe Biden anunciou a atribuição ao secretário-geral da NATO da Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração norte-americana, pelos seus esforços de paz na Ucrânia e a sua liderança da aliança transatlântica durante os momentos mais críticos da sua história recente.

    A cerimónia de inauguração da Cimeira de 75 anos da NATO terminou, então, com Joe Biden a condecorar Jens Stoltenberg, que se mostrou visivelmente emocionado.

  • "A Rússia não vai prevalecer. Este é um momento fulcral para a Europa e a NATO"

    “Não se iludam: a Rússia está a perder esta guerra. Mais de dois anos desde a escolha de guerra de Putin e as suas perdas são surpreendentes”, continuou Biden. “Kiev era suposto cair em cinco dias e dois anos e meio depois ainda está de pé e vai continuar de pé!”

    “Quando a guerra começou, a Ucrânia era um país livre, hoje é um país livre e quando a guerra acabar vai continuar um país livre”, insistiu Biden.

    Em seguida, fazendo um paralelo entre a situação na Europa e nos Estados Unidos, o Presidente norte-americano focou o seu discurso na situação nacional. “Todo o progresso norte-americano nos últimos 75 anos aconteceu por trás do escudo da NATO”, declarou Joe Biden. Num momento em que os EUA se encontram em campanha para as eleições presidenciais de novembro, o Presidente agradeceu a presença de líderes democratas e republicanos e o reconhecimento bipartidário do papel da Aliança, sem a qual os EUA – e o resto do mundo – caminhariam para “o colapso económico e a catástrofe”.

    Citando Ronald Reagan, acrescentou: “Se as outras democracias não estão seguras, nós não estamos seguros. Se eles estão ameaçados, nós estamos ameaçados. Se não estão em paz, nós não podemos estar em paz”.

  • "Ainda bem que estamos mais fortes que nunca, este momento na história requer a nossa força"

    Joe Biden elogiou o aumento de países que cumprem as metas de investimento em defesa da NATO (de nove para 23 em quatro anos), afirmando que este apoio é necessário para combater a agressão russa na Europa.

    “Putin não quer menos que a subjugação total da Ucrânia, acabar com a democracia e a cultura da Ucrânia e apagar a Ucrânia do mapa. E sabemos que Putin não vai parar na Ucrânia. A Ucrânia pode e vai parar Putin, especialmente com o nosso apoio. E têm o nosso total apoio”, declarou o Presidente norte-americano. Biden elencou ainda todo o apoio financeiro, humanitário e militar que os EUA e a NATO têm entregue diretamente ou ajudado a recolher para a defesa ucraniana.

    Nesse sentido, anunciou que, em conjunto com a Alemanha, os Países Baixos, a Roménia e a Itália, ia entregar imediatamente cinco novos sistemas de defesa anti-aérea, prometendo mais dezenas durante o próximos meses.

  • "A NATO está maior e mais forte que nunca": Joe Biden dá as boas-vindas aos líderes mundiais

    O Presidente dos Estados Unidos deu as boas-vindas aos líderes de todos os Estados-membro e dos seus parceiros, relembrando a história da mais longa e “mais bem sucedida aliança militar da história”.

    Entre o passado e o futuro, Joe Biden enumerou os sucessos da Aliança – sublinhando a “demonstração de amizade” que os aliados mostraram aos EUA depois do 11 de setembro – e garantiu que a NATO “se sabe adaptar e estender a mão a novos parceiros”. Nesse sentido, destacou a presença dos parceiros do Indo-Pacífico e dos dois novos Estados-membro, a Suécia e a Finlândia, garantindo que “a NATO está maior e mais forte que nunca”.

  • "É sempre bom ter amigos", declara Jens Stoltenberg

    “O desfecho desta guerra vai definir o mundo durante as próximas décadas. O tempo de lutar pela liberdade é agora e o local para o fazer é a Ucrânia”, declara o secretário-geral da Aliança, numa declaração inequívoca de apoio à Ucrânia.

    Lembrando os militares, que “lutam pela liberdade”, Stoltenberg diz que “o futuro da aliança depende dos homens e mulheres de uniforme”. Antes de passar a palavra ao anfitrião Joe Biden, encerra: “Não sei qual será a próxima crise, mas sei que somos mais fortes e mais seguros juntos na NATO. É sempre bom ter amigos”.

  • "O maior risco é a Rússia ganhar, não podemos deixar isso acontecer". Stoltenberg inaugura Cimeira da NATO

    Jens Stoltenberg abriu oficialmente as cerimónias do 75º aniversário da NATO, em Washington. Relembrando as origens da Aliança, cujos fundadores testemunharam duas guerras mundiais, declarou que a NATO “foi fundada com um propósito claro: manter a paz e preservar as liberdades”.

    75 anos depois “a paz foi mantida e as liberdades preservadas. Isso faz da NATO, a aliança mais bem sucedida da história“, declarou. Fazendo rir a sua audiência lembrou ainda que este aniversário torna a NATO também na “mais longa aliança da história” – ultrapassando uma aliança na Grécia Antiga.

    Num tom mais sério, Stoltenberg defende que a Aliança se faz de “escolhas difíceis”. O secretário-geral lembra como a NATO foi capaz de através da dissuasão e defesa manter a corrida aos armamentos da União Soviética sob controlo. “O alargamento da NATO [aos países da ex-URSS] unificou a Europa e abriu caminho para a integração da UE a trouxe paz e prosperidade: os nossos líderes mostraram claridade nessa altura e devem mostrá-la agora”, afirmou.

    Num paralelo inevitável, Stoltenberg pôs em cima da mesa o tem central desta Cimeira “A guerra da Rússia contra a Ucrânia é a maior crise de segurança em gerações: a Ucrânia mostrou grande coragem e os aliados entregaram apoio sem precedentes, mas nem o nosso apoio à Ucrânia é isento de riscos. Não há opções sem riscos, quando se tem a Rússia como vizinho. Neste momento, o maior risco é a Rússia ganhar na Ucrânia. Não podemos deixar isso acontecer!”, concluiu o líder da NATO.

  • "Não há acordos sem a Ucrânia", lembra ministro ucraniano

    No seguimento da “missão de paz” de Viktor Orbán em Moscovo, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano reafirmou a posição do país sobre um possível cessar-fogo. “A nossa posição é que não acordos sobre a Ucrânia, sem a Ucrânia”, declarou Dmytro Kuleba, citado pela Sky News.

    Apesar das críticas de várias direções, Orbán insiste no diálogo. Reagindo ao ataque de ontem num hospital pediátrico, o primeiro-ministro húngaro escreveu que “a intensidade crescente da guerra é o apelo às potências mundiais para que abandonem a sua política de guerra e, em vez disso, criem uma política de paz para guiar a Rússia e a Ucrânia para um cessar-fogo e para as negociações de paz. Esta é a única forma de evitar mais derramamento de sangue.”

  • NATO assina contrato de 647 milhões de euros para mísseis norte-americanos Stinger

    A NATO assinou hoje um contrato de cerca de 700 milhões de dólares (647,4 milhões de euros) para a produção de mais mísseis Stinger, enquanto 22 aliados, incluindo Portugal, firmaram uma carta de intenções para fortalecer a cibersegurança.

    O secretário-geral cessante da NATO, Jens Stoltenberg, anunciou o contrato em Washington, onde se mostrou focado em aumentar as capacidades de fabricação de defesa dos Estados-Membros da Aliança Atlântica, para impedir ataques futuros.

    “Não há como fornecer uma defesa forte sem uma indústria de defesa forte”, disse Stoltenberg.

    O Stinger é um sistema de defesa aérea portátil que pode ser carregado e disparado por tropas ou montado num veículo e usado como defesa de curto alcance contra aeronaves. O sistema produzido pela Raytheon foi uma das primeiras armas que os Estados Unidos enviaram para a Ucrânia após a invasão da Rússia em 2022.

  • Míssil que atingiu hospital pertencia à Noruega, acusa Rússia

    A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russos afirmou hoje que o míssil que atingiu ontem o hospital pediátrico em Kiev pertencia a um modelo ocidental NASAMS. O embaixador russo nas Nações Unidas repetiu depois a informação, adiantando ainda que este tinha sido entregue a Kiev pela Noruega.

    “Estamos à espera de uma reação do governo norueguês, que aparentemente forneceu a Zelensky este sistema NASAMS. Será que autorizaram que fosse utilizado para atingir um hospital pediátrico e também para ser colocado em zonas residenciais, violando o direito humanitário internacional?”, acusou Vasily Nebenzya durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU, numa comunicação citada pela agência estatal TASS.

    Apesar de a Rússia alegar que a destruição foi causada por sistemas de defesa anti-aérea ocidentais, uma investigação ucraniana diz ter provas “inequívocas” que se tratava de um míssil cruzeiro X-101, um dos mais utilizados por Moscovo.

  • Rússia não tem tropas ou munições para ataques de larga escala, defende NATO

    A Rússia está a sofrer grandes perdas nos combates com a Ucrânia e não tem tropas ou munições suficientes para uma ofensiva em larga escala, defendeu um oficial da NATO em Washington, que preferiu permanecer anónimo.

    “O que eles estão a ter de fazer é ordenar a unidades pequenas inexperientes que se desloquem para áreas para atingir objetivos irrealistas. Para sustentar verdadeiras operações ofensivas, pensamos que a Rússia teria de assegurar um fornecimento significativo de munições por parte de outros países, para além do que já recebe do Irão e da Coreia do Norte. E Vladimir Putin teria de ordenar uma nova mobilização em grande escala”, relatou o oficial à Reuters.

    O funcionário adiantou ainda que o Kremlin está a tentar colmatar as suas insuficiências no campo de batalha com campanhas de sabotagem e desinformação na Europa, numa tentativa de desacreditar e diminuir o apoio à Ucrânia.

  • "Cimeira da NATO é uma oportunidade para os aliados se manterem unidos", afirma Starmer

    “Estou satisfeito por ter a oportunidade de reafirmar o forte apoio do Partido Trabalhista, um apoio inabalável, à NATO. Somos um membro fundador. Estamos agora no 75º aniversário, mas esta é uma oportunidade para enviar uma mensagem em relação à agressão russa”, declarou o novo primeiro-ministro britânico, assinalando a ocasião para os Aliados se posicionarem ainda mais firmemente ao lado da Ucrânia.

    “A minha mensagem é muito, muito clara: esta cimeira da NATO é uma oportunidade para os aliados se manterem unidos, para reforçarem a sua determinação, especialmente à luz deste terrível ataque, contra a agressão russa. Por isso, a mensagem é ainda mais importante agora do que antes”, acrescentou Keir Starmer, reagindo ao ataque russo de ontem ao hospital pediátrico em Kiev.

    Starmer falava aos jornalistas na pista do aeroporto de Stansted, momentos antes de partir para Washington, para se juntar aos restantes líderes da NATO, declarações que foram partilhadas pela Sky News.

  • PCP critica Cimeira da NATO em manifestação em Lisboa

    Paulo Raimundo marcou presença na manifestação “Não à Guerra! Paz Sim! NATO Não!”, que se realiza hoje em Lisboa, no mesmo dia em que os líderes da Aliança se reúnem em Washington para o primeiro dia da Cimeira.

    O secretário-geral do PCP considerou que a oposição do partido à cimeira da NATO ou à vinda do Presidente do parlamento ucraniano a Portugal não devia ser o centro da discussão. “Estamos aqui para contrapor esta cimeira. Mas enquanto estamos a discutir a sua vinda eventual, [eles estão] a discutir quais são os caminhos de prolongamento da guerra. Quais os caminhos para mais meios, mais recursos e mais dinheiro para o militarismo”, declarou Paulo Raimundo aos jornalistas.

    Entrada atualizada às 19h17

  • Zelensky anuncia pacote de apoio ao hospital pediátrico

    O governo ucraniano aprovou hoje um pacote de 100 milhões de hryvnias (mais de 2 milhões de euros) para a reconstrução do hospital pediátrico que ficou parcialmente destruído no ataque russo de ontem. O anúncio foi feito por Zelensky na sua comunicação diária, em que prometeu mais 300 milhões (mais de 6 milhões de euros), a serem entregues num futuro próximo.

    O Presidente ucraniano aproveitou ainda para assinalar o início da Cimeira da NATO, afirmando que tinham de ser tomadas “decisões necessárias e decisivas pelos Estados Unidos e pela Europa“. No que toca a apoios concretos, Zelensky disse estar confiante na aprovação de mais ajuda por parte dos Aliados, especialmente de sistemas de defesa anti-aérea, aviões de combate F-16 e mais acordos bilaterais de segurança.

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