Momentos-chave
- Opção europeia está "no centro da vida política" nacional
- Pertença de Portugal à UE tem sido "um enorme sucesso"
- Durão Barroso crítica eurocéticos
- Passos Coelho diz que Portugal tem de ter atitude "não desconfiada" face à Europa
- Figuras ligadas à Europa chegam a Belém
- PCP não estará presente na sessão nos Jerónimos
Histórico de atualizações
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O Presidente terminou o seu discurso e a cerimónia foi encerrada. Obrigada por ter acompanhado aqui as comemorações dos 30 anos de adesão de Portugal à União Europeia.
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"A unidade é mais importante que nunca"
Cavaco Silva diz que liberdade de circulação não pode ser posta em causa por propostas “isolacionistas e xenófobas”. O Presidente quer que a UE traga para o centro das suas políticas a coesão e solidariedade. “É com solidariedade partilhada, e não com limitações à livre circulação, que responderemos a este desafio”, afirmou o Presidente falando sobre a crise dos refugiados.
Também as alterações climáticas foram referenciadas por Cavaco Silva como um desafio, assim como o terrorismo. “A unidade é mais importante que nunca”, reforçou o Presidente.
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Opção europeia está "no centro da vida política" nacional
“A sociedade portuguesa é convictamente europeísta”, defende o Presidente da República, afirmando que somos europeus não só por geografia, mas também por opção, num recado direto aos eurocéticos portugueses.
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Sucesso da integração tem a ver com convergência política
O Presidente lembra nos Jerónimos que a opção europeia foi tida como prioridade pelas principais forças políticas portuguesas e que nisso consistiu também o “sucesso da integração”.
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Cavaco Silva lembra os momentos em que participou como testemunha privilegiada no processo de integração de Portugal, já que foi primeiro-ministro nos primeiros nove anos da adesão do país. “Portugal procurou conquistar credibilidade através de uma participação ativa, séria e construtiva”, lembra o Presidente.
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Fala agora o Presidente da República, Cavaco Silva.
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Schulz critica fortemente governos húngaro e polaco
O presidente do Parlamento Europeu aproveitou esta cerimónia para criticar os governos da Hungria e da Polónia que estão cada vez mais longe de Bruxelas, não só infringindo as regras comunitárias, mas ponto em causa os valores europeus. “Precisamos de mais cooperação. Vamos lutar pela Europa”, disse.
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Schulz critica fortemente governos húngaro e polaco
O presidente do Parlamento Europeu aproveitou esta cerimónia para criticar os governos da Hungria e da Polónia que estão cada vez mais longe de Bruxelas, não só infringindo as regras comunitárias, mas ponto em causa os valores europeus. “Precisamos de mais cooperação. Vamos lutar pela Europa”, disse.
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Schulz critica fortemente governos húngaro e polaco
O presidente do Parlamento Europeu aproveitou esta cerimónia para criticar os governos da Hungria e da Polónia que estão cada vez mais longe de Bruxelas, não só infringindo as regras comunitárias, mas ponto em causa os valores europeus. “Precisamos de mais cooperação. Vamos lutar pela Europa”, disse.
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"Precisamos de uma Europa melhor"
O presidente do Parlamento Europeu diz que os portugueses são verdadeiros europeus porque mesmo depois do programa de ajustamento, não viraram as costas à Europa. “Sabiam que precisavam da Europa. Mas precisamos de uma Europa diferente. Uma Europa melhor”, considera Martin Schulz.
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Pertença de Portugal à UE tem sido "um enorme sucesso"
Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu, afirma que a pertença de Portugal à União Europeia tem sido “um enorme sucesso”, afirmando que a adesão transformou o tecido do país e que as relações entre o país e a União se enriqueceram mutuamente.
O presidente do PE disse que tinha 18 anos quando viu as imagens do 25 de abril na televisão e que já falou com Durão Barroso sobre isso, apesar de Barroso pertencer então a outra ala política – “a minha manteve-se”, disse o socialista alemão.
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Fala agora Martin Schulz, presidente do Parlamento Europeu.
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Para Durão Barroso, o que mais deve preocupar a Europa é a falta de confiança em si própria. “Não podemos deixar que os xenófobos ganhem o debate”, afirmou o antigo presidente da Comissão, dizendo que a União é o que os cidadãos quiserem fazer dela e que não devemos cair em populismos.
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"Europa não está em decadência"
Durão Barroso afirma que a Europa não está em decadência e que a Europa conta. “A UE adquiriu uma dimensão cultural e pode projetar os seus valores como nunca conseguiu no passado”, afirmou o antigo presidente da Comissão.
“O nosso país beneficiou imenso com a adesão à CEE. Houve uma corretíssima intuição das principais forças democráticas do nosso país que fizeram da adesão um objetivo”, considera o antigo primeiro-ministro.
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Durão Barroso crítica eurocéticos
“A construção europeia aparece como bode expiatório de derrotas de políticos de curtas vistas no plano nacional”, afirmou o antigo primeiro-ministro, contestando quem associa a crise à União Europeia. “No meio de todas essas crises, a Europa conseguiu alargar-se ao mesmo tempo que hoje fazem parte da União Económica e Monetária mais Estados-membros”, afirmou Barroso, relevando a resiliência do projeto europeu.
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Durão Barroso fala agora nesta cerimónia.
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Portugal não pode ser "simples beneficiário passivo" da UE
António Costa apontou também os desafios da União Europeia como a crise dos refugiados que põe em causa a solidariedade europeia e a reconfiguração do Espaço Schengen. Por isso, o primeiro-ministro português diz que “mais que nunca, Portugal deve afirmar-se como agente ativo das políticas europeias e não como simples beneficiário passivo dessas políticas”.
Segundo o líder do Executivo português, o grande desafio da UE é conseguir encontra as soluções necessárias no âmbito de um processo democrático supranacional que envolva os cidadãos e responda aos seus anseios”.
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António Costa elogia Carlos Moedas e Durão Barroso
Apesar das diferenças ideológicas, António Costa elogiou o comissário português, que detém a pasta da Inovação e Ciência, e o desempenho de Durão Barroso à frente da Comissão Europeia. Elogiou também os diplomatas portugueses e ainda outras figuras essenciais como António Vitorino. Lembrando as três presidências portuguesas do Conselho sob o comando de Cavaco Silva, António Guterres e José Sócrates.
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Costa diz que pertença à UE "não nos diminuiu como pátria"
O primeiro-ministro afirmou que a pertença à UE “não nos diminuiu como pátria, nem nos fez perder a história” e que Portugal, graças às suas ligações aos países lusófonos, nunca esteve só na Europa.
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António Costa agradece a Mário Soares
O primeiro-ministro vai ser o primeiro a falar. António Costa saúda Martin Schulz e Durão Barroso diz que há 30 anos, neste mesmo sítio, se “abriu um novo ciclo de largo futuro”.
O primeiro-ministro relembra que Portugal deverá sempre o pedido de adesão à CEE e a “determinação com que concluiu as negociações”. Lembra também Medeiros Ferreira, Ernani Lopes e Jaime Gama, figuras essenciais para a conclusão do acordo com Bruxelas.