Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Partida de delegação israelita para negociações adiada para a próxima semana

    A partida de uma delegação israelita para negociações sobre um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns em Israel, mediadas pelo Egito, Qatar e os Estados Unidos, foi adiada desta terça-feira para a próxima semana. A informação foi avançada por uma fonte israelita à agência de notícias Reuters.

  • Hamas: discurso de Netanyahu mostra que ele não quer cessar-fogo

    O primeiro-ministro israelita discursou hoje perante o Congresso norte-americano, uma intervenção que o Hamas vê como mais uma prova de que Benjamin Netanyahu não quer alcançar um cessar-fogo.

    “O discurso de Netanyahu estava repleto de mentiras”, disse Sami Abu Zuhri, dirigente do Hamas, numa entrevista citada pela agência Reuters. O representante do grupo palestiniano disse ainda que o líder israelita não vai ser bem sucedido em “encobrir os crimes de genocídio que o seu exército está a cometer contra o povo de Gaza.”

    Sami Abu Zuhri acrescentou que qualquer país ou entidade que estabeleça uma aliança a Israel estará a “trair” os palestinianos que morreram no conflito.

  • Corpos de dois reféns recuperados pelo Exército israelita

    Dois ‘kibutz’ anunciaram na quarta-feira à noite que o Exército israelita recuperou e transportou para Israel dois corpos de reféns mantidos na Faixa de Gaza desde o ataque do Hamas, em 07 de outubro.

    “Fomos informados esta noite que o corpo de Maya Goren foi encontrado durante uma operação de resgate do Exército. Depois de mais de nove meses, foi trazida para casa para ser enterrada”, frisou o ‘kibutz’ (comunidade agrária israelita) Nir Oz, em comunicado. O Exército informou a família em 01 de dezembro que Maya Goren tinha morrido e que o seu corpo estava detido em território palestiniano.

    Pouco depois, o ‘kibutz’ Nir Yitzhak anunciou, em comunicado, que tinha “sido informado da operação de resgate do corpo de Oren Goldin, membro da equipa de emergência do ‘kibutz’, que morreu a 7 de outubro”, e que foi trazido de volta para Israel.

  • Espanha recebe 16 pessoas da Faixa de Gaza em situação médica problemática

    Espanha recebe hoje 16 pessoas da Faixa de Gaza, 15 das quais crianças, com idades entre três e 17 anos, em situação médica problemática para tratamento, em processo que envolveu a Organização Mundial de Saúde (OMS) e diversas entidades.

    Os doentes têm estado internados no Egito, nos últimos meses, depois de terem sido retirados da Faixa de Gaza, informou a OMS, em comunicado. São uma pequena porção dos milhares de crianças e adultos que precisam de acesso a cuidados médicos especializados fora da Faixa de Gaza.

    “Estas crianças muitos doentes [mais a mãe de uma delas] vão ter os cuidados de que precisam, graças à cooperação entre vários parceiros e Estados”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

    “Estamos imensamente gratos pelo apoio e a ajuda fornecida pelo Egito e pela Espanha. Encorajamos outros países com capacidade e infraestruturas médicas a receberem pessoas, que, sem qualquer responsabilidade sua, fruam apanhadas por esta guerra”.

    Quase todas as crianças (13) têm problemas crónicos de coração e um tem mesmo um cancro.

  • Pelosi: discurso de Netanyahu foi o pior alguma vez proferido por líder estrangeiro no Congresso

    Nancy Pelosi, ex-líder da Câmara dos Representantes, sublinhou que o discurso do primeiro-ministro israelita desta tarde, perante uma sala visivelmente mais cheia do lado republicano e com muitas cadeiras vazias na bancada democrata, “foi de longe o pior” alguma vez proferido por um líder estrangeiro no Congresso.

    “Muitos de nós que amamos Israel passámos algum tempo a ouvir os cidadãos israelitas cujas famílias sofreram na sequência dos ataques terroristas e raptos do Hamas no 7 de outubro. Estas famílias estão a pedir um acordo de cessar-fogo para trazer os reféns para casa”, escreveu Pelosi numa publicação na rede social X. E acrescentou: “Esperamos que o primeiro-ministro use o seu tempo para tentar alcançá-lo.”

    Como lembra o jornal Haaretz, Pelosi foi uma de 40 democratas a pedir ao Presidente norte-americano, Joe Biden, para interromper as transferências de armas para Israel.

  • UNICEF define situação em Gaza como "além de catastrófica"

    A UNICEF alertou hoje que a atual situação humanitária na Faixa de Gaza está “para além de catastrófica”, referindo que os ataques israelitas continuam a provocar numerosas vítimas no enclave palestiniano, incluindo mulheres e crianças.

    “A cada semana que passa, as famílias enfrentam novos horrores na Faixa de Gaza. Os ataques devastadores a escolas e locais que acolhem deslocados internos continuam alegadamente a matar centenas de palestinianos, muitos deles mulheres e crianças, e a deixar hospitais já sobrecarregados a colapsar sob pressão”, afirma o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), numa declaração assinada pela diretora executiva da agência, Catherine Russell.

    No texto, a agência da ONU denuncia que numerosas crianças que têm sobrevivido a ferimentos voltam a ser atingidas, que médicos e enfermeiros estão sem recursos para salvar vidas, que “milhares de rapazes e raparigas doentes, famintos” estão separados das respetivas famílias e que a violência e a privação “estão a deixar cicatrizes permanentes” nos “corpos e mentes vulneráveis” dos menores palestinianos.

    A degradação do saneamento básico e do tratamento de esgotos também está a originar novas ameaças no enclave palestiniano, incluindo a propagação do vírus da poliomielite, em particular para milhares de crianças não vacinadas, assinala a UNICE

  • "A América continua a ser o farol da liberdade", conclui Netanyahu perante o Congresso

    Depois de apresentar os seus planos para Gaza, Netanyahu apresenta os planos para a segurança regional. Mobilizando a aliança entre os EUA e a Europa no pós-guerra para fazer frente à ameaça soviética, Israel quer uma aliança semelhante com os Estados Unidos, para fazer frente à ameaça iraniana. Netanyahu argumenta que todos os países em paz com Israel devem poder fazer parte dessa potencial aliança, cujo sucesso já ficou provado no dia 14 de abril, quando os norte-americanos lideraram a resposta de vários Estados a um ataque em massa de drones e mísseis iranianos.

    Quando Netanyahu agradece a Trump os “acordos de paz” que foram alcançados sob a sua liderança, o Congresso irrompe em aplausos na maior ovação desta tarde. O israelita aproveita ainda para condenar o ataque ao ex-Presidente.

    “Apesar destes tempos agitados, estou esperançoso, porque o meu povo, o povo judeu já emergiu das profundezas do inferno através de genocídio. E contra todas as probabilidades, restauramos a nossa soberania, na nossa pátria e construímos uma democracia poderosa e vibrante”, afirma Netanyahu, dizendo-se igualmente esperançoso face ao futuro dos Estados Unidos. No povo norte-americano destaca a sua disponibilidade para lutar pela liberdade: “A América vai continuar a ser uma força para a luz e o bem, num mundo sombrio e perigoso. A América permanece o farol da liberdade”, explica.

    “Trabalhando juntos, as nossas duas nações vão derrotar os tiranos e terroristas que nos ameaçam aos dois. E prometo-vos: não importa o tempo que demorar, não importa o quão difícil for o caminho, Israel não vai desistir. Vamos lutar até atingir a vitória. Vitória da liberdade, da vida sobre a morte, do bem sobre o mal!”, declara Netanyahu, de forma vincada.

    “Juntos, vamos lutar pela civilização! Juntos, vamos construir um futuro brilhante para as nossas nações!”, conclui Benjamin Netanyahu, perante os aplausos e gritos, uma vez mais entusiásticos dos deputados republicanos.

  • Desmilitarização e desradicalização: a visão israelita para Gaza

    O primeiro-ministro israelita sublinha que os inimigos dos Estados Unidos são os mesmos de Israel e que, por esse motivo, é essencial a relação entre os dois países. “O Irão compreende que, para derrotar os Estados Unidos, tem de conquistar o Médio Oriente. E faz isto através de proxys como os Houthis, o Hezbollah e o Hamas. Mas no coração do Médio Oriente, no caminho do Irão, está uma orgulhosa democracia pró-americana: o meu país, o Estado de Israel”, argumenta.

    “Deem-nos as ferramentas mais rápido e nós acabamos isto mais rápido”, apela Netanyahu, pedindo aos deputados norte-americanos que mantenham o apoio a Israel.

    Netanyahu avança então com o seu plano para o dia seguinte ao fim da guerra: “No dia em que derrotarmos o Hamas, uma nova Gaza pode emergir. A minha visão para esse dia é de uma Gaza desmilitarizada e desradicalizada. Israel não pretende reinstalar-se em Gaza”, explica. Mas detalha que Israel tem de manter controlo de segurança na região, para assegurar que não surgem “novas ameaças”.

    “Gaza deve ter uma administração civil, liderada por civis que não queiram destruir Israel. Isso não é pedir demais. Uma nova geração de palestinianos não pode ser ensinada a odiar judeus, mas antes a viver em paz. Estes dois conceitos foram aplicados à Alemanha e ao Japão depois da II Guerra Mundial, levando a décadas de segurança”, propõe Benjamin Netanyahu.

  • Crimes de guerra israelitas em Gaza? "São mentiras fabricadas pelo Hamas"

    “O antissemitismo é a forma de ódio mais antiga do mundo. As mentiras de que Israel é um Estado genocida têm como objetivo retirar a legitimidade a Israel e demonizar judeus em todo o lado”, defende Netanyahu.

    O discurso do primeiro-ministro israelita no Congresso continua com recusas dos crimes de guerra israelitas identificados pelo Tribunal Penal Internacional na sua investigação: “são tudo mentiras fabricadas”. Por oposição, Netanyahu agradece aos membros do Congresso norte-americano que “não se deixaram convencer pelas mentiras do Hamas” e continuam a apoiar Israel “e a verdade”. “Os soldados aqui presentes não devia ser condenados pela forma como estão a levar a cabo a guerra em Gaza, mas louvados por isso”, apela o israelita, insistindo que Israel nunca atacou civis, tirando um único “incidente acidental” em Rafah.

    Falando novamente sobre o caso do TPI, diz que este põe em causa a liberdade das democracias lutarem contra o terrorismo e que “se Israel está de mãos atadas, a seguir os Estados Unidos estarão de mãos atadas”.

  • "O Irão pode ter financiado esta manifestação": Netanyahu critica manifestantes pró-Palestina

    “Depois do 7 de outubro, a promessa de ‘nunca mais’ é agora!”, argumenta Netanyahu, mobilizando o lema criado para lembrar as vítimas do Holocausto.

    O discurso continua com uma acusação aos manifestantes pró-Palestina. “Para derrotar os nossos inimigos, precisamos de coragem e clarividência. E a clarividência começa em conseguir distinguir o bem do mal. Ainda assim, muitos manifestantes anti-Israel decidem ficar do lado do mal, do lado do Hamas. Estes manifestantes deviam ter vergonha”.

    Netanyahu deixa ainda alertas relativamente à intervenção do Irão no Médio Oriente e como esta tem prejudicado Israel. “Tanto quanto sabemos, o Irão pode ter financiado esta manifestação. Não são muitos, mas estão lá”, exemplifica, referindo-se aos milhares de pessoas reunidas à porta do Capitólio em protesto. “Vocês tornaram-se idiotas úteis para o Irão”, acusa, sob aplausos e gritos do Congresso. Netanyahu utiliza novamente referências religiosas – a de que Israel foi a terra prometida aos profetas –para argumentar que os manifestantes não percebem “nem de geografia nem de história” e que “Israel foi a casa do povo judeu por mais de 4 mil anos”. “Sempre foi a nossa casa e vai continuar a ser”, promete.

  • A coragem das IDF protege o povo judeu dos seus inimigos, assegura Netanyahu

    Nos agradecimentos a Joe Biden, Netanyahu agradece-lhe particularmente por se ter declarado “um sionista orgulhoso”.

    Noutros agradecimentos, o israelita apresenta quatro soldados das IDF presentes nas galerias. Diz serem um exemplo da “tremenda coragem” do exército israelita. “Estes são os soldados de Israel: não se deixam abater, não se deixam ameaçar, não têm medo”, declara, sendo os soldados aclamados com uma nova ovação de pé.

    Netanyahu continua citando o elogio fúnebre de um soldado das IDF, que morreu em Gaza depois do 7 de outubro: “Se o Estado de Israel não tivesse sido estabelecido depois do Holocausto, a imagem na memória coletiva seria um menino judeu no gueto de Varsóvia, de mãos no ar. Mas devido ao nascimento de Israel, o povo judeu já não está indefeso face aos seus inimigos”. Esta é uma das várias referências à história do povo judeu que Netanyahu utiliza no seu discurso.

  • "Quando Israel e os EUA permanecem juntos, nós ganhamos e eles perdem"

    “Para as forças da civilização prevalecerem, os Estados Unidos e Israel têm de permanecer unidos”: o apelo de Benjamin Netanyahu é recebido pelo Congresso com uma ovação de pé. “Quando permanecemos juntos, nós ganhamos e eles perdem”, acrescenta perante os aplausos.

    O primeiro-ministro continua o seu discurso com uma descrição do ataque do 7 de outubro, perpetrado pelos “monstros do Hamas”. Netanyahu destaca a presença de Noa Argamani, um dos quatro reféns que Israel conseguiu resgatar de Gaza, e relata uma conversa emotiva que teve com a mãe da jovem, cujo último desejo era tornar a ver a filha. Menciona ainda os familiares de outros reféns que também marcam presença e promete: “Não vou descansar enquanto todos os vossos entes queridos não voltarem a casa”. Netanyahu assegura que estão em curso “neste preciso momento” esforços para recuperar os reféns que ainda se encontram em Gaza.

    O primeiro-ministro israelita agradece ainda a Joe Biden a ajuda que tem entregue a Israel, sublinhando a sua visita, logo a seguir ao 7 de outubro, uma visita que “que não vai ser esquecida”.

  • "Não se trata de um choque de civilizações, mas entre bárbaros e civilizações": Netanyahu fala no Congresso

    Perante uma sala visivelmente mais cheia do lado republicano e com muitas cadeiras vazias na bancada democrata, Benjamin Netanyahu entra no Congresso. Na audiência encontra-se também o filho do primeiro-ministro, que vive nos Estados Unidos. Os republicanos aplaudem efusivamente e assobiam, chegando a sair dos seus lugares para cumprimentar Netanyahu. Alguns democratas, como a palestiniana Rashida Tlaib, permanecem sentados, sem aplaudir. Chuck Schumer recusou-se a cumprimentar o primeiro-ministro, que começa por agradecer o convite, para falar “na cidadela da democracia pela quarta vez”.

    “Encontramo-nos num cruzamento da democracia. O nosso mundo está em agitação. Não se trata de um choque de civilizações, mas de um choque entre bárbaros e civilizações”, declara Netanyahu.

  • Polícia utiliza gás pimenta e detém manifestantes em Washington

    Mais de 5 mil pessoas reúnem-se a esta hora em frente ao Capitólio norte-americano, onde a qualquer momento, Benjamin Netanyahu irá discursar. Várias centenas empunham keffiyehs (lenço palestiniano) e bandeiras da Palestina, gritando por libertação e acusando Netanyahu de ser “um criminoso de guerra”. Um forte dispositivo policial bloqueou a avenida principal e afirmou que os manifestantes se tornaram violentos, tendo começado a fazer detenções.

    “A multidão não obedeceu à ordem da linha policial. Estamos a utilizar gás pimenta contra todos os que ultrapassarem essa linha e quebrarem a lei”, disseram as autoridades num comunicado citado pelo New York Times.

  • Estagiários do Congresso faltam ao trabalho em protesto contra a presença de Netanyahu

    Para além dos deputados democratas, também os funcionários do Congresso estão a boicotar o discurso de Benjamin Netanyahu em Washington. Mais de uma centena de estagiários invocaram motivos de doença para se recusarem a comparecer ao trabalho hoje, “um ato de protesto em total solidariedade com as vítimas das ações de Netanyahu”.

    “Como espinha dorsal das instituições democráticas da nação, foi-nos confiada a missão de amplificar as vozes dos eleitores. A exigência esmagadora é clara: o primeiro-ministro Netanyahu deve ser responsabilizado pelos seus crimes contra a humanidade. É nossa obrigação moral garantir que estas vozes não sejam silenciadas”, declararam, num comunicado citado pelo New York Times.

  • Netanyahu chega ao Capitólio e agradece convite a Mike Johnson

    Benjamin Netanyahu já está no Capitólio, onde foi recebido pelo representante da maioria republicana na Câmara dos Representantes. Posando em frente a bandeiras norte-americanas e israelitas, Johnson declara o “apoio inabalável” dos EUA a Israel e destaca que o convite para discursar partiu dos dois partidos. Já Netanyahu agradece o convite e ignora questões sobre o boicote democrata ao momento, relatam os repórteres do New York Times.

    “Há quase 2000 anos, os romanos derrubaram a muralha de Jerusalém. Hoje, os nossos inimigos não vão derrubar as nossas muralhas”, afirmou Netanyahu, traçando comparações históricas.

  • Netanyahu lembra senador democrata e o seu apoio à ofensiva israelita

    “O Joe compreendia que o que está em causa nesta guerra é a sobrevivência do Estado judeu e, consequentemente, a sobrevivência do povo judeu”, declarou hoje Benjamin Netanyahu num memorial ao Senador Joe Liberman em Washington.

    Segundo o primeiro-ministro israelita, antes de morrer – em março deste ano – o senador democrata estava a trabalhar num comunicado de apoio à ofensiva israelita em Gaza. “As suas últimas palavras escritas foram: ‘Acreditamos que Israel deve poder alcançar o objetivo legítimo de destruir o Hamas'”, defendeu Netanyahu, citado pelo Times of Israel. O trabalho de Lieberman é a prova do apoio dos judeus democratas à causa israelita, argumentou o líder israelita, numa tentativa de contrariar a onda democrata que vai boicotar o seu discurso no Congresso.

  • Morte de criança. "Pode ter impacto nas negociações"

    Vítor Gabriel Oliveira explica que a Ucrânia sabe que tem de equilibrar o tabuleiro internacional face a uma possível vitória de Trump nos EUA. No Médio Oriente, é desta que pode haver paz?

    Ouça aqui o novo episódio de “Gabinete de Guerra” da Rádio Observador.

    Morte de criança. “Pode ter impacto nas negociações”

  • Democratas boicotam discurso de Netanyahu e reúnem-se com familiares das vítimas

    Mais de uma centena de congressistas democratas marcam hoje presença num evento com três familiares de reféns israelitas. O encontro, que está a decorrer no Capitólio, como forma de protesto de vários deputados, que recusaram assistir discurso que Netanyahu vai dirigir ao Congresso esta tarde.

    “Em vez de confrontar os cidadãos chocados e devastados, [Netanyahu] orquestrou um discurso a milhares de quilómetros de onde reside a sua verdadeira responsabilidade. Por favor, não se deixem enganar pela sua retórica, pela manipulação que tão bem pratica e pelas suas palavras ocas destinadas a obter uma ovação de pé”, apelou o sobrinho de Avraham Mundar, refém em Gaza desde o 7 de outubro.

    Nancy Pelosi também interveio, lendo o poema israelita “Eu não tenho outra terra” e assinalando a coragem dos reféns. “Esperemos que Netanyahu abra os olhos”, declarou a antiga líder democrata da Câmara dos Representantes.

    Fora do Capitólio, os manifestantes pró-Palestina e que lutam pelo regresso dos reféns, continuam a juntar-se em protesto. Esta manhã, já foram detidas duas centenas jovens judeus que ocuparam o edifício, com camisolas em que se podia ler “não em nosso nome”.

    Manifestantes em frente ao Capitólio, em protestos contra o discurso de Benjamin Netanyahu

    MATTHEW HATCHER/AFP via Getty Images

  • Quatro pessoas mortas em ataque israelita em Khan Younis

    As IDF atacaram um carro que pertencia a uma empresa de eletricidade na cidade de Khan Younis, matando todos os quatro passageiros. Outras pessoas ficaram feridas neste ataque, informa a Al Jazeera, que teve acesso a imagens dos momentos imediatamente a seguir ao ataque. No vídeo, relatam que é possível ver as quatro vítimas mortais ainda dentro do veículo, enquanto várias pessoas tentam ajudar os feridos.

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