Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, quinta-feira.

    Casa Branca reitera compromisso em ajudar Kiev. EUA “mantêm-se comprometidos para assegurar que a Ucrânia tem os recursos que precisa”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Putin aligeira regras de pagamentos estrangeiros de gás russo para tornear sanções dos EUA

    O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou esta quinta-feira um decreto que permite aos clientes estrangeiros que compram gás pagarem através de outros bancos além do Gazprombank, o único autorizado nesta matéria desde 2022, mas atualmente alvo de sanções dos EUA.

    Em 21 de novembro, Washington anunciou restrições a cerca de cinquenta bancos russos, incluindo o Gazprombank, o braço financeiro do gigante do gás Gazprom, com o objetivo de limitar as receitas orçamentais russas provenientes da venda de hidrocarbonetos.

    Na prática, estas novas sanções, anunciadas apenas algumas semanas antes do final do mandato de Joe Biden, impedem o Gazprombank de processar quaisquer novas transações financeiras ligadas a contratos de energia estrangeiros que envolvam o sistema financeiro norte-americano.

  • "O inimigo foi expulso de lá". Ucrânia recupera localidade que tinha sido tomada pelos russos em Donetsk

    As tropas ucranianas recuperaram esta quinta-feira a localidade de Novyi Komar, em Donetsk, avançou a estação televisiva ucraniana Suspilne. “O inimigo foi expulso de lá”, garantiu um porta-voz militar do exército ucraniano.

    A aldeia, com uma população pré-guerra de menos de 500 pessoas, está localizada a cerca de 50 km a oeste da cidade de Vuhledar, ocupada pela Rússia.

    No entanto, as ações de contraofensiva da Ucrânia — como esta –não são tão significativas como os contínuos ataques da Rússia no leste do país, como explica o The Kyiv Independent.

    A Rússia recuperou 234,79 quilómetros quadrados em apenas uma semana em meados de novembro, o maior número em 2024, de acordo com a agência independente russa Agentstvo.

  • Governador de Kursk apresenta demissão. Kremlin já nomeou sucessor

    Alexander Khinshtein foi o escolhido pelo Kremlin para substituir Alexey Smirnov na pasta de governador da região de Kursk, que tem sido o palco das operações ucranianas em território russo.

    Smirnov governou a região durante 205 dias, de acordo com a agência estatal TASS, sendo classificado como um dos mandatos mais curtos no país. O seu sucessor, Khinshtein, vai apresentar-se com título interino, tal como Smirnov, que esteve 125 dias antes de ser atribuído o cargo sem prefixo.

    Khinshtein, líder da comité parlamentar de políticas de informação, é um das cabeças por detrás da legislação que proíbe a “promoção de propaganda LGBT” na Rússia, e foi alvo de sanções do Reino Unido em 2022, como consequência do início da guerra com a Ucrânia.

  • Zelensky falou ao telefone com Mark Rutte

    O Presidente ucraniano falou hoje com o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, a quem agradeceu pela organização de mais uma reunião do Conselho Ucrânia-NATO. “Reiterei a importância de convidar a Ucrânia para NATO e reforçar atempadamente as nossas brigadas com munições, armas e equipamento”, escreveu Volodymyr Zelensky no X.

    A adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica tem sido uma das prioridades de Kiev. O chefe de Estado afirmou ainda que a ajuda deve reforçar a defesa ucraniana para suportar “o terror aéreo russo durante o inverno”.

  • UE está pronta para cobrir pelos EUA se Trump decidir desistir do pacote de 50 mil milhões de dólares de ajuda à Ucrânia

    No caso de Donald Trump decidir não participar no empréstimo de 50 mil milhões de dólares (45 mil milhões de euros) de ajuda à Ucrânia, já anunciado pelo G7, a União Europeia estará pronta para cobrir a parte norte-americana, disse um membro do governo polaco, em declarações noticiadas pelo Politico.

    O vice-ministro das finanças polaco Paweł Karbownik assumiu, num evento de antecipação da presidência polaca do Conselho Europeu, que “há um risco que Donald Trump desista do acordo de 50 mil milhões de dólares”.

    No pior dos casos, disse Karbownik, “vamos certificar-nos que a União Europeia possa assegurar que os 50 mil milhões de dólares cheguem à Ucrânia independentemente da posição de Trump”.

  • Ucrânia terá 30.000 novos drones de longo alcance em 2025

    O ministério da Defesa ucraniano anunciou hoje que as Forças Armadas da Ucrânia vão receber mais de 30.000 novos drones de longo alcance, parte do plano de resiliência do presidente para 2025.

    O investimento da Ucrânia nestes meios de ataque aéreo foi feita parcialmente com recurso a fundos disponibilizados pelos seus parceiros internacionais, segundo afirmam numa publicação nas redes sociais.

  • Kiev lamenta falta de apoio da ONU aos ucranianos presos na Rússia

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou hoje a falta de apoio da ONU e do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) no repatriamento dos prisioneiros ucranianos detidos na Rússia.

    “Será que atualmente recebemos muita ajuda de organizações como as Nações Unidas ou o Comité Internacional da Cruz Vermelha para proteger e garantir o regresso dos prisioneiros ucranianos detidos na Rússia? De facto, não”, lamentou Zelensky durante um discurso numa conferência sobre direitos humanos em Kiev.

    “Todos nós vemos, em especial, como é fraca a resposta do mundo ao que a Rússia está a fazer aos prisioneiros ucranianos. Como ainda há tão poucas vozes no mundo que falam sobre as crianças ucranianas raptadas pela Rússia”, acrescentou o líder ucraniano

  • Zelensky: Seis autarcas ucranianos em cativeiro na Rússia

    O Presidente da Ucrânia afirmou, numa conferência sobre direitos humanos, que pelo menos seis autarcas ucranianos estão em cativeiro na Rússia.

    Volodomir Zelensky confirmou que o líder de Dniprorudne, em Zaporíjia, Yevhenni Matvieiev morreu enquanto estava preso na Rússia e lembrou o caso de Ivan Fedorov, governador dessa região, que foi torturado até à morte pelas forças russas, de acordo com o Kyiv Independent.

    “Eles estão entre os milhares de ucranianos que são inocentes mas que estão em cativeiro há anos. Não apenas desde 2022, mas também desde 2014”, disse Zelensky.

  • Serviços secretos ucranianos levam a cabo ciberataque contra banco estatal russo

    Hackers dos serviços secretos ucranianos levaram a cabo um ataque aos servidores do Gazprombank, causando interrupções aos serviços online do banco estatal russo, segundo o Kyiv Independent.

    “Centenas de milhares de russos não conseguirão transferir dinheiro e processar pagamentos online, porque a aplicação da Gazprombank não funciona”, disse uma fonte ao jornal ucraniano. O Kyiv Independent assinala que o site do banco esteve inacessível a utilizadores em França e na Alemanha.

    No dia 21 de novembro, a administração norte-americana impôs sanções ao banco com o objetivo de penalizar a Rússia, pela guerra que trava com a Ucrânia.

  • Presidente da Assembleia Parlamentar da OSCE declara "apoio inabalável" à Ucrânia

    A presidente da Assembleia Parlamentar (AP) da OSCE, a finlandesa Pia Kauma, declarou hoje, em Malta, o “apoio inabalável” à soberania e integridade territorial da Ucrânia, invadida pela Rússia em 2022, segundo um comunicado da organização.

    “Esta guerra só terminará quando a Rússia retirar as suas tropas da Ucrânia e respeitar os Acordos de Helsínquia [pacto assinado entre os membros da OSCE em 1975]”, afirmou Pia Kauma, ao dirigir-se ao Conselho Ministerial da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, em La Valetta, durante a cimeira da organização que se realiza em Malta.

    Pia Kauma sublinhou ainda que quaisquer conversações de paz devem ser determinadas exclusivamente pela Ucrânia.

    “Nenhuma parte do seu povo, território ou soberania pode ser sacrificada para apaziguar aqueles que entre nós, vivendo em paz e segurança, estão cansados das consequências económicas e sociais da guerra”, afirmou a finlandesa.

    A presidente da AP da OSCE apelou ainda à libertação imediata dos membros da Missão Especial de Monitorização da OSCE Vadym Golda, Maxim Petrov e Dmytro Shabanov, que continuam injustamente presos e condenados na Rússia.

  • Rússia fecha consulado da Polónia em São Petesburgo

    A Rússia vai fechar o consulado polaco em São Petesburgo, em resposta ao encerramento do consulado russo em Poznan, na Polónia, segundo o ministério dos Negócios Estrangeiros russo, noticia a RIA Novosti.

    Uma nota foi enviada à Polónia hoje a informar da decisão que entra em vigor em 10 de janeiro de 2025. A Rússia declarou igualmente três funcionários do consulado como persona non grata, o que significa que devem sair do país.

    Em resposta, o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco ameaçou encerrar os restantes consulados no país.

  • Alemanha: Rússia está a aumentar a sua presença no Mar Báltico

    O ministro da Defesa alemã afirmou que a Rússia tem vindo a aumentar a sua presença no Mar Báltico, assinalando a frequência de embarcações chinesas nesta região do norte da Europa, de acordo com o Ukrainska Pravda.

    “Isto sublinha a importância estratégica para muitos países do Mar Báltico, particularmente a Rússia e China, que o fazem especialmente de forma a contornarem sanções”, segundo Boris Pistorius.

  • Países Baixos vão enviar 22 milhões de euros de ajuda à Ucrânia

    O ministro dos Negócios Estrangeiros neerlandês anunciou que os Países Baixou vão disponibilizar 22 milhões de euros à Ucrânia, através da NATO, a ser aplicados em sistemas de defesa aérea e capacidades de cibersegurança.

  • Chefe da diplomacia de Kiev chama criminoso de guerra a homólogo russo

    O chefe da diplomacia ucraniana, Andrii Sybiga, descreveu hoje o homólogo russo, Serguei Lavrov, presente na mesma reunião em Malta, como um “criminoso de guerra”.

    “A Ucrânia continua a lutar pelo seu direito à existência e o criminoso de guerra russo que se encontra nesta mesa deve saber que a Ucrânia vai conquistar esse direito e que a justiça vai prevalecer”, afirmou Sybiga, referindo-se a Lavrov.

    Sybiga falava na reunião ministerial dos 57 países da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), de que Portugal faz parte, que se realiza na cidade de Ta’ Qali, em Malta.

    A deslocação de Lavrov a Malta é a primeira do ministro russo a um país europeu desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022.

  • Visto revogado a porta-voz do governo russo antes de visita a Malta

    A Malta revogou o visto de entrada no país à porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros russo Maria Zakharova, que se preparava para participar num evento da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, a começar hoje.

    Zakharova estava pronta para acompanhar o ministro Sergei Lavrov, no evento, mas três estados membros da União Europeia oposeram-se à sua entrada no país, rejeitando levantar a interdição de viagens para a UE a que Zakharova está sujeita. O chefe da diplomacia russa também está sujeito a sanções europeias, mas não está impedido de viajar.

    Segundo o Times of Malta, os três países em questão foram a Estónia, a Lituânia e a Letónia. Os ministros destes dois últimos afirmaram ontem que não teriam ministros presentes no evento, devido à participação do chefe da diplomacia russa.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros polaco acusa homólogo russo de ir a reunião da OSCE “para mentir”

    O ministro dos Negócios Estrangeiros polaco declarou hoje que o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, está na reunião da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), em Malta, para mentir sobre a invasão russa na Ucrânia.

    “O senhor Lavrov vem aqui mentir sobre a invasão russa e o que a Rússia está a fazer na Ucrânia. E não vou ouvir essas mentiras. Não me vou sentar à mesma mesa que o senhor Lavrov”, afirmou Radoslaw Sikorski à chegada da reunião ministerial OSCE, em Ta’Qali, Malta.

    Em 2022, a Polónia, anfitriã da OSCE, recusou-se a permitir que Lavrov participasse na cimeira, o que irritou a Rússia.

    Um porta-voz de Malta, país anfitrião da cimeira da OSCE, disse que Lavrov foi sujeito a um congelamento de bens por parte da União Europeia (UE), mas que não foi proibido de viajar e que foi convidado para “manter certos canais de comunicação abertos”.

    Sergei Lavrov chegou hoje a Malta para a cimeira da OSCE, onde se encontra também o seu homólogo ucraniano, na sua primeira visita a um país da União Europeia desde a invasão russa na Ucrânia em 24 de fevereiro 2022. O diplomata russo não visitava a UE desde uma viagem a Estocolmo, em dezembro de 2021, novamente para uma reunião da OSCE, segundo a imprensa russa.

  • Marinha portuguesa monitoriza navio russo durante mais de 48 horas nos Açores

    A Marinha portuguesa informa que terminou ontem à tarde uma ação de monitorização de um navio russo, que durou mais de 48 horas, durante a sua passagem em águas da Zona Económica Exclusiva nacional, na zona dos Açores.

    Numa nota no seu site institucional, a Marinha afirma ter utilizado o NRP Figueira da Foz para a ação de vigilância do navio de investigação científica e oceanográfica russa “Nemchinov”.

    Na comunicação publicada, a Marinha garante que “assegura o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos no quadro da Aliança Atlântica, 24 horas por dia, nos 365 do ano”.

  • Ucrânia intercetou 30 drones russos em ataque noturno

    As Forças Armadas da Ucrânia afirmam ter intercetado 30 drones de um total de 44 que foram mobilizados pela Rússia para um ataque aéreo a várias regiões ucranianas, durante a noite passada.

    https://twitter.com/UArmedForces/status/1864569683925430725

  • Exército russo registou recorde de baixas em novembro

    De acordo com os serviços de informação britânicos, a média de baixas militares russas no conflito com a Ucrânia atingiu, em novembro de 2024, o seu valor mais elevado, desde o início do conflito.

    O balanço é feito com base em dados publicados pela forças armadas ucranianas, que contabilizaram 45.680 soldados mortos ou feridos na frente de batalha, no passado mês, uma média de 1.523, por dia.

    Este é o quinto mês seguido em que as forças armadas russas sofrem um aumento das perdas de homens no terreno. Em 28 de novembro, a Ucrânia registou o recorde de baixas russas num dia, foram 2.030 — pela primeira vez, foi ultrapassada a barreira dos 2.000.

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