Histórico de atualizações
  • Boa noite e obrigada por nos ter acompanhado na cobertura da situação em Moçambique.

  • Primeira ajuda de Portugal já partiu

    O primeiro avião C-130 a partir com destino a Moçambique leva uma força militar de reação rápida, formada por 35 militares e também por uma equipa cinotécnica da GNR. O primeiro grupo é constituído por fuzileiros com botes para ajudar no resgate das populações isoladas. Segue ainda equipa médica do Exército, que leva os meios necessários para prestação de ajuda de emergência: camas, tendas, medicamentos e outros instrumentos médicos e equipamentos de satélites para ajudar a restaurar as comunicações e alimentos. A ajuda portuguesa inclui também técnicos do Instituto de Medicina Legal e de identificação do laboratório da Polícia Judiciária, mas só deverá chegar ao destino na próxima sexta-feira que é a cidade da Beira.

  • Marcelo sobre Moçambique: "é a minha segunda pátria"

    O Presidente da República portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado por João Cravinho, ministro da Defesa, despediu-se esta noite dos militares que vão para Moçambique. “Eu, em adolescente, conheci bem Moçambique. É a minha segunda pátria”, disse o chefe de estado em declarações aos jornalistas, afirmando que falou com o presidente moçambicano sobre a catástrofe e a ajuda de 35 militares que Portugal está a enviar para o país.

  • Ordem dos Médicos pede voluntários para missão de socorro

    A Ordem dos Médicos está a preparar uma missão de auxílio às populações atingidas pelo ciclone em Moçambique. A iniciativa Unidos pela Beira é promovida pela Ordem dos Médicos e pela Health4MOZ e envolve ainda a Câmara Municipal do Porto (cidade geminada com a Beira). O bastonário Miguel Guimarães lança um apelo a colegas para que se juntem a este movimento e se voluntariem para as equipas de socorro que estão já a ser preparadas. A missão terá 30 dias e vai decorrer entre 10 de abril e 10 de maio de 2019. Nesta fase são necessários cirurgiões gerais, infeciologistas, pediatras intensivistas e epidemiologistas/especialistas em Saúde Pública. Os interessados podem candidatar-se através do site da Ordem dos Médicos.

    “Não podemos ficar indiferentes a uma catástrofe humanitária como esta, ainda mais quando sabemos que podemos fazer a diferença”, salienta o bastonário da Ordem dos Médicos”.

  • Não há registo de vítimas portuguesas no Zimbabué

    O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmou ainda que não existe registo de cidadãos portugueses entre as vítimas do ciclone Idai no Zimbabué, onde vive também uma “importante” comunidade lusa. Além de Moçambique, onde foram contabilizados 202 mortos, também o Zimbabué e o Maláui foram afetados pelo ciclone. Os registos oficiais referem pelo menos 100 mortos no Zimbabué, enquanto no Maláui as únicas estimativas conhecidas apontam para 56 vítimas mortais.

    “No Zimbabué vive também uma importante comunidade portuguesa”, afirmou Santos Silva, que falava hoje, em Lisboa, ao jornalistas, tendo acrescentado que, de acordo com as informações mais recentes da embaixada portuguesa em Harare, não há registo de vítimas de nacionalidade portuguesa.

  • Os donativos internacionais já atingiram pelo menos 52,5 milhões de euros

    De acordo com dados compilados esta quarta-feira pela agência Lusa, com base nos anúncios oficiais de donativos, a lista conta com mais de uma dezena de contribuições de governos, locais e nacionais, autarquias e organizações internacionais, destacando-se o contributo do Reino Unido, que disponibilizou mais de 18 milhões de libras (21 milhões de euros) para os três países afetados.

    Durante o dia de hoje, o Governo britânico anunciou uma doação de 12 milhões de libras (14 milhões de euros), que se juntou à de seis milhões de libras (sete milhões de euros), tornada pública na segunda-feira. Seguem-se as Nações Unidas, que hoje aprovaram a disponibilização de 20 milhões de dólares (17,5 milhões de euros), também para os três países. De acordo com a organização chefiada pelo português António Guterres, a verba, proveniente do Fundo Central de Resposta a Emergências (CERF), servirá para “impulsionar a resposta imediata às populações em Moçambique, o país mais atingido”.

    Também o Banco Mundial anunciou que nove milhões de euros, dos 90 milhões de euros do novo programa de gestão de acidentes e riscos (DRM) de Moçambique poderão ser destinados à situação de emergência no país, “desde que o projeto continue efetivo”. Para apoiar a resposta de emergência no terreno, a União Africana (UA) mobilizou 350 mil dólares (310 mil euros) para os três países, devendo Moçambique – o mais afetado pelo ciclone Idai – receber 150 mil dólares (110 mil euros).

    A União Europeia anunciou a atribuição de um apoio de emergência avaliado em 3,5 milhões de euros para os três países mais afetados pelo Idai. Ao “pacote inicial de ajuda de emergência de 3,5 milhões de euros” anunciado na terça-feira pela Comissão Europeia junta-se uma verba de 150 mil euros anunciada anteriormente e que será utilizada para “fornecer apoio logístico” para os afetados, através de abrigos de emergência, higiene, saneamento e cuidados de saúde.

    (Lusa)

  • Ministro da Defesa vai cumprimentar militares portugueses que irão esta madrugada para Moçambique

    Fonte oficial do ministério da Defesa confirmou ao Observador que o ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, vai cumprimentar os militares portugueses que partirão hoje às 00h em direção a Moçambique.
    A chegada de João Gomes Cravinho à base militar de Figo Maduro está prevista para as 22h30 sendo que a descolagem do C130 da Força Aérea, está marcada para as 00h.

    Nesta equipa estão 35 militares e uma equipa cinotécnica da Guarda Nacional Republicana (GNR) para prestar apoio à busca e salvamento. A equipa é também constituída por fuzileiros com botes próprios, uma equipa médica do Exército e “os instrumentos básicos para a prestação de ajuda médica de emergência, como camas, tendas, medicamentos, aparelhos e outros instrumentos médicos e de enfermaria”. No C130 da Força Aérea Portuguesa segue também um oficial de engenharia do Exército, cuja missão é identificar as necessidades mais importantes para o restabelecimento das comunicações, acrescentou Augusto Santos Silva, que informou também que outro avião C130 está a ser preparado para poder seguir a partir desta quinta-feira, sendo também enviada “por outras vias” uma equipa de emergência do Instituto de Medicina Legal e também meios de apoio da Proteção Civil, do INEM e de empresas e serviços do Ministério do Ambiente.

  • Ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique considera que os apoios internacionais ao país são insuficientes

    O ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, José Pacheco, considerou insuficiente os apoios internacionais ao país para prevenir desastres naturais. No seu discurso no primeiro dia da conferência Sul-Sul da Cooperação, sem se referir especificamente ao ciclone Idai, o ministro moçambicano lamentou também a falta de acesso a tecnologias, como barreiras marítimas, para diminuir o impacto de ciclones e tempestades.

    “Há desafios prevalecentes em muitos países em desenvolvimento, particularmente nas nações africanas, referentes ao financiamento inadequado para aumentar o investimento social e económico”, mas também um “limitado acesso à tecnologia para prevenir desastres naturais”, apontou.

    José Pacheco elogiou a Cooperação Triangular como um valor acrescido à cooperação entre os países, mas salientou que esses desafios exigem recursos financeiros. “Os desafios exigem de nós um esforço conjunto para fortalecer a cooperação Sul-Sul, alavancando, assim, os recursos disponíveis para os países em desenvolvimento para melhor atender à Agenda de Desenvolvimento Sustentável de 2030”, pediu.

    Em Moçambique, o Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou hoje que mais de 200 pessoas morreram e 350 mil “estão em situação de risco”, tendo decretado o estado de emergência nacional. O país vai ainda cumprir três dias de luto nacional, até sexta-feira.

    (Lusa)

  • Ordem dos Médicos oferece apoio médico e medicamentos à cidade de Beira

    A Ordem dos Médicos lançou um movimento – #UNIDOSPELABEIRA – para fornecer ajuda médica e medicamentos à cidade de Beira, em Moçambique. A iniciativa tem diversas funções a serem desempenhadas por equipas rotativas, com o objetivo de angariar e fornecer medicamentos e fundos “para a recuperação de estruturas fulcrais para o funcionamento da cidade”, de acordo com o comunicado publicado no site. Pretende-se também apoiar a população com o fornecimento de vestuário.

    “A natureza intrínseca da nossa profissão e o espírito de missão da Ordem dos Médicos passa precisamente por poder contribuir para a defesa da saúde das populações. Não podemos ficar indiferentes a uma catástrofe humanitária como esta, ainda mais quando sabemos que podemos fazer a diferença”, sublinha Miguel Guimarães no comunicado. O bastonário da Ordem dos Médicos também já apelou aos colegas de profissão disponíveis para participar nesta missão, cujo objetivo é deslocar “de imediato uma equipa de médicos e enfermeiros voluntários para prestar auxílio à população moçambicana”.

  • Portugal envia equipa de militares para Moçambique

    O ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou ainda que foi ativada uma força de reação rápida das Forças Armadas portuguesas que vai partir ainda esta quarta-feira para Moçambique. Nesta equipa estão 35 militares e uma equipa cinotécnica da Guarda Nacional Republicana (GNR) para prestar apoio à busca e salvamento. A equipa é também constituída por fuzileiros com botes próprios, uma equipa médica do Exército e “os instrumentos básicos para a prestação de ajuda médica de emergência, como camas, tendas, medicamentos, aparelhos e outros instrumentos médicos e de enfermaria”.

    No C130 da Força Aérea Portuguesa segue também um oficial de engenharia do Exército, cuja missão é identificar as necessidades mais importantes para o restabelecimento das comunicações, acrescentou Augusto Santos Silva, que informou também que outro avião C130 está a ser preparado para poder seguir a partir desta quinta-feira, sendo também enviada “por outras vias” uma equipa de emergência do Instituto de Medicina Legal e também meios de apoio da Proteção Civil, do INEM e de empresas e serviços do Ministério do Ambiente.

  • Santos Silva: "Continuamos sem qualquer registo sobre vítimas portuguesas"

    Augusto Santos Silva, ministro dos negócios estrangeiros, em declarações aos jornalistas afirmou que “o facto de haver 30 pedidos de localização quer dizer que ainda não foi possível fazer a comunicação com estes cidadãos”, reiterando que não há, até ao momento, “qualquer registo sobre vítimas portuguesas”

    Infelizmente há registo de várias dezenas de portugueses que perderam os seus bens e as casas”, divulgou Augusto Santos Silva.

    “A extensão do desastre ambiental é absolutamente catastrófica”, continuou por dizer o político socialista. O secretário de estado das comunidades portuguesas está neste momento a voar para a Beira, onde vai visitar o consulado que “está extremamente danificado, mas encontra-se em funcionamento”, disse ainda.

  • Ainda não é possível fazer conta aos danos causados pelo ciclone Idai mas parece certo que, seja qual for, o número que existe agora vai aumentar nos próximos dias. As chuvas intensas e a trovoada forte vão prolongar-se pelo menos até domingo, piorando o cenário. Um caos de lama, terra e água que pode piorar se as barragens forem abertas ou colapsarem. A tragédia já tem contornos gigantes. Mas ainda é muito cedo para se retirarem conclusões. Quais são os perigos que se seguem?

    O colapso das barragens, a vaga de doenças e a falta de água potável. Os perigos que se seguem em Moçambique

  • Câmara de Sintra também vai contribuir com apoio financeiro a Moçambique

    O município de Sintra vai enviar uma quantia de 120 mil euros à câmara de Beira, em Moçambique, de acordo com a informação apurada pelo Público. O presidente da câmara de Sintra, Basílio Horta, revelou que a autarquia também irá fornecer apoio logístico, que poderá vir “da Protecção Civil, da Polícia Municipal ou de outros vários tipos de apoio, de alimentos ou de vestuário”. Por enquanto, a prioridade está no financeiro.

  • Como os milhares de sobreviventes aguardam em cima de árvores e telhados para serem resgatados pelas autoridades.

    https://observador.pt/videos/atualidade/milhares-de-pessoas-aguardam-resgate-em-arvores-ou-telhados-de-mocambique/

  • 30 portugueses ainda estão por localizar na Beira

    José Luís Carneiro, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, avançou que 30 portugueses ainda estão por localizar depois da passagem do ciclone Idai pela província de Sofala, cuja capital é a Beira. José Luís Carneiro está em Maputo.

    “Há ainda portugueses que não estão localizados: temos na embaixada 30 pedidos de localização”, referiu o governante, poucas horas depois de ter chegado a Maputo, de onde seguirá num voo doméstico para a cidade da Beira. A informação foi dada após um encontro com a embaixadora de Portugal em Maputo, Maria Amélia Paiva.

    Por um lado, há 30 pedidos de localização, por outro, há 100 contactos (com portugueses e não só) feitos pela comunidade portuguesa da cidade da Beira, junto dos quais José Luís Carneiro vai tentar descobrir quem está por encontrar. É a “tranquilidade das famílias” que está em causa, sublinhou.

    O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas vai reunir-se a partir de quinta-feira com a comunidade portuguesa na Beira para avaliar a mobilização de recursos do Estado português para os auxiliar. Entre os principais problemas está “a destruição de habitações e empresas”, concluiu. Antes de seguir para a cidade da Beira, pelas 20h45 (18h45 em Lisboa), José Luís Carneiro tinha um encontro marcado com a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, Maria Manuela Lucas. O encontro deverá servir para articular, entre governos, o apoio de Portugal na sequência do ciclone Idai.

    (Lusa)

    A informação foi avançada por José Luís Carneiro, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas

  • Organização Mundial da Saúde envia ajuda para Moçambique

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou em comunicado está a enviar “ajuda urgente” para dar assistência às milhares de pessoas afetadas pelas cheias em Malawi, em Moçambique e no Zimbabué. Nas províncias moçambicanas de Niassa, Tete e Zambézia a OMS estima, segunda informação das autoridades locais, que há mais de 600 mil pessoas afetadas. Ao todo, nos três países, a OMS informa que há 1,6 milhões de pessoas afetadas.

    A ajuda humanitária vai “cobrir as necessidade médicas primárias para 10 mil pessoas durante três meses”, diz a entidade.

  • Câmara de Lisboa vai enviar apoio monetário a Moçambique

    De acordo com o jornal Público, a Câmara Municipal de Lisboa anunciou em comunicado que vai conceder cerca de 150 mil euros a Moçambique, “havendo igualmente disponibilidade imediata de envio de equipas multidisciplinares de técnicos para apoio a necessidades básicas no terreno”.

    Além disto, a Câmara apelou também à doação de medicamentos (para infeções gastrointestinais e analgésicos), produtos alimentares, produtos de higiene e tratamento de água.

  • Há mais uma imagem satélite que mostra o antes e o depois das cheias em Moçambique. Neste caso, é feita uma comparação entre a passada quinta-feira e esta quarta-feira.

  • Avião da Força Aérea Portuguesa vai levar fuzileiros a Moçambique

    O Correio da Manhã avança que um avião de transporte C130 da Força Aérea Portuguesa vai partir para Moçambique pelas 18h desta quarta-feira, levando pelo menos 25 Fuzileiros da Marinha e vários botes. O envio destes militares tem como objetivo prestar apoio à população e ajudar nas operações de resgate através de vias fluviais.

  • Câmara do Porto envia equipas de ajuda e disponibiliza 100 mil euros para Moçambique

    O município do Porto liderado por Rui Moreira anunciou esta quarta-feira a disponibilização de 100 mil euros para a reconstrução do hospital da cidade da Beira, em Moçambique, após a passagem do ciclone Idai. O montante segundo a Câmara do Porto, está de acordo com as necessidades já identificadas pela Helth4Moz, a Organização Não-Governamental para o Desenvolvimento, sediada no Porto, e que já está a prestar ajuda no terreno, em Moçambique.

    A Câmara do Porto vai ainda disponibilizar o envio de equipas multidisciplinares pós-catástrofe, mas apenas “após o período de emergência e assim que forem quantificadas as necessidades no rescaldo” da tempestade. O mecanismo já tinha sido ativado em 2016, por altura dos grandes incêndios que assolaram a Madeira.

    Além disso, a Câmara do Porto está ainda a articular com a Associação Portugal Moçambique outro tipo de ajuda no terreno.

    O autarca Rui Moreira deu conta que já manifestou ao homólogo da Beira “total solidariedade” face à “dimensão e gravidade da catástrofe que se abateu sobre a cidade-irmã da Beira, geminada com o Porto desde 1989”.

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