Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia! Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que vamos agora arquivar. Mas poderá continuar a ter acesso aos principais desenvolvimentos sobre o conflito entre Israel e o Hamas neste novo liveblog.

    Qatar desiste de ser mediador nas negociações entre Israel e o Hamas

  • Guterres chocado com violência em Amesterdão condena antissemitismo e islamofobia

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se hoje chocado com a violência registada quinta-feira nos Países Baixos, à margem de um jogo de futebol entre as equipas Ajax e Maccabi Telavive.

    O diplomata português condenou o “antissemitismo e o fanatismo anti-muçulmano”, aludindo aos confrontos de quinta-feira que envolveram adeptos de ambas as equipas.

    Israel enviou ainda na quinta-feira o seu próprio ministro dos Negócios Estrangeiros, com um avião cuja missão era repatriar adeptos israelitas e, à chegada, Gideon Saar frisou que a situação foi “talvez o maior ataque contra judeus na Europa” desde a Segunda Guerra Mundial.

  • Qatar pediu ao Hamas que fechasse o seu escritório diplomático em Doha a pedido dos EUA

    O Qatar confirmou que, a pedido dos EUA, pediu ao Hamas que fechasse o seu escritório diplomático em Doha. A solicitação terá sido feita há 10 dias, revelou ao The Times of Israel uma importante fonte do governo de Joe Biden.

    O país abriga a liderança política do Hamas, que tem um escritório na capital Doha desde 2012.

  • Nove ataques atingiram Beirute na última hora

    Novos ataques atingiram os subúrbios ao sul de Beirute, revelou a Al Jazeera, que citou a NNA. A agência de notícias contabilizou pelo menos 12 ataques aéreos que atingiram a capital na última hora.

    Há poucos minutos, o órgão tinha dado conta de pelo menos cinco ataques.

  • Cinco ataques ouvidos nos subúrbios de Beirute

    A Al Jazeera está a dar conta de pelo menos cinco ataques nos subúrbios de Beirute, no Líbano. Trata-se de uma zona onde dezenas de milhares de pessoas costumavam viver e que foi praticamente devastada.

    Apesar de a maioria da população ter deixado a zona, há moradores que permanecem. Até ao momento não foram reportadas vítimas.

  • Israel exige "punição dos responsáveis" pelos ataques em Amesterdão

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Gideon Saar, apelou hoje às autoridades neerlandesas para que “punam severamente os responsáveis” pelos ataques contra adeptos israelitas na quinta-feira à noite em Amesterdão.

    A chegada ao aeroporto de Schiphol, em Amesterdão, Saar disse esperar “que sejam severamente punidos os responsáveis” pelos ataques aos adeptos do Maccabi Telavive, clube israelita que jogou quinta-feira à noite contra o Ajax, na cidade neerlandesa.

    O ministro disponibilizou-se ainda a ajudar as autoridades neerlandesas a “reunir provas” daqueles que “espancaram e humilharam cidadãos israelitas” durante o incidente entre os manifestantes pró-palestinianos e os adeptos israelitas.

    “Não quero dizer ao Governo neerlandês como aplicar as suas leis, mas esperamos resultados”, disse o novo chefe da diplomacia de Telavive aos jornalistas depois de aterrar na sua “primeira missão não planeada”.

    Saar afirma ter-se deslocado a Amesterdão para apresentar “a verdade israelita” e reiterou que os acontecimentos de quinta-feira à noite na capital neerlandesa foram “talvez o maior ataque aos judeus na Europa desde os anos 30 e 40”.

    O ministro da Justiça neerlandês, David van Weel, que se encontrou com Saar no aeródromo, prometeu que as autoridades neerlandesas vão “procurar e punir os responsáveis” pelo que aconteceu.

  • Autoridades israelitas identificaram perigo do jogo em Amesterdão mas não avisaram nem fãs nem clube

    O perigo de violência organizada de grupos pró-Palestina no jogo entre o Maccabi Tel-Aviv e o Ajax tinha sido previamente identificado pelas autoridades israelitas, mas não foi comunicado nem ao clube nem aos fãs, segundo noticia o Channel 12 news, citado pelo Times of Israel.

    O ministério da Diáspora israelita chegou mesmo a elaborar um documento na quarta-feira em que sublinhava o “risco muito elevado” de ataques a israelitas. O perigo identificado baseava-se em “indicações” monitorizadas pelo ministério nas redes sociais.

    O documento formulado foi partilhado e discutido com o ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, segundo a investigação do Channel 12 news. Contudo, nenhuma autoridade de Israel partilhou avisos ou recomendações ao clube de Tel-Aviv.

    Estima-se que viajaram cerca de 3.000 israelitas para a capital dos Países Baixos para assistir ao jogo.

  • Hezbollah diz ter disparado mísseis contra base aérea no centro de Israel

    O Hezbollah reivindicou hoje ter lançado uma “salva de mísseis” contra uma base aérea israelita a sul de Telavive, mais de um mês após a eclosão de uma guerra aberta entre o movimento pró-iraniano e Israel.

    Num comunicado no Telegram, o Hezbollah afirmou ter “alvejado a base aérea de Tel Nof, ao sul de Telavive […] com uma salva de mísseis”.

    A milícia xiita assegurou ainda que atacou, com “salvas” de projéteis “concentrações das tropas do Exército inimigo israelita” nos assentamentos de Miskav Am, Margaliot, Al Manara e Doviv, além da base militar em Karmiel.

    Afirmou também que seus combatentes lançaram ‘drones’ contra uma “concentração” de soldados israelitas na localidade de Maroun al Ras, e visaram com mísseis, um deles teleguiado, uma base aérea e um transporte de tropas em Sari, ao noroeste de Kafr Kila, ambos no sul do Líbano.

    Esse último ataque “provocou a destruição do transporte de tropas, matando e ferindo aqueles que se encontravam n seu interior”, alegou a organização considerada terrorista por União Europeia, Estados Unidos e diversos países.

    O Hezbollah assumiu anteriormente cinco ataques que tiveram como alvos “a base naval ‘Stella Maris’, no noroeste de Haifa”, e “a base e o aeroporto de Ramat David”, no sudeste dessa área, além de “concentrações de soldados inimigos” nas localidades de Adisa e Kafr Kila.

    Por sua vez, as milícias pró-iranianas Resistência Islâmica no Iraque disseram em vários comunicados no Telegram ter atacado hoje em três ocasiões “um objetivo militar no norte dos territórios ocupados (Israel) com a aviação não tripulada”.

    Por seu lado, as Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que durante a tarde aproximadamente 60 projéteis “disparados pela organização terrorista Hezbollah penetraram do Líbano em Israel”, sem adiantar informações sobre danos ou vítimas.

  • Trump já falou com o Presidente da Autoridade Palestiniana Mahmoud Abbas

    Donald Trump e o Mahmoud Abbas, o Presidente da Autoridade Palestiniana (AP), falaram hoje ao telemóvel, avança a Reuters.

    Abbas aproveitou a ocasião para felicitar Trump pela vitória nas eleições presidenciais norte-americanas, dizendo querer trabalhar em conjunto para alcançar uma “paz justa e compreensiva”.

    Por seu lado, Donald Trump garantiu ao Presidente da AP que “vai trabalhar para acabar com a guerra”, estando em contacto com todas as partes interessadas para “promover a paz no Médio Oriente”, informa um comunicado do gabinete de Abbas citado pelo Times of Israel.

    Bishara Bahbah, líder do grupo Arab Americans for Trump teve uma conversa com Mahmoud Abbas, após este ter falado com o líder republicano.

    “Neste momento, estamos num ano diferente. Todos evoluímos de posições que já defendemos. Existe a necessidade de um cessar imediato das hostilidades e de voltar à mesa de negociações para uma paz duradoura”, disse Bahbah ao mesmo jornal israelita.

  • Biden condena "ataques antisemitas" que "ecoam momentos negros na história"

    O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, condenou os ataques a fãs do Macabbi Tel-Aviv, em Amesterdão, considerando que são “desprezíveis e ecoam momentos negros na história em que os judeus foram perseguidos”.

    Num post no X, Biden afirmou que a sua administração está em contacto com representantes de Israel e dos Países Baixos e que aprecia “o esforço das autoridades holandesas em responsabilizar os criminosos”.

  • 70% das mortes verificadas em Gaza foram de crianças e mulheres, segundo a ONU

    Quase 70% dos mortos na Faixa de Gaza, nos primeiros seis meses após o 7 de outubro de 2023, eram crianças e mulheres, segundo um relatório publicado hoje pelo gabinete de direitos humanos da ONU.

    “É essencial que haja reconhecimento devido às alegações de violações sérias da lei internacional” cometidas por Israel, afirmou Volker Türk, comissário deste gabinete das Nações Unidas.

    A análise conseguiu verificar 8,119 mortes nos primeiros seis meses, após o ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023. Dessas 2,036 eram mulheres (26%) e 3,588 eram crianças (44%).

  • Ministério dos Negócios Estrangeiros da Palestina condena cânticos anti-árabes em Amesterdão

    “O Ministério dos Negócios Estrangeiros e dos Expatriados do Estado da Palestina condena veementemente os cânticos anti-árabes e as ações hostis levadas a cabo por adeptos de um clube de futebol israelita em Amesterdão”, escreveu o ministério, num comunicado publicado na rede social X.

    Entre as “ações hostis”, realçam a bandeira da Palestina que foi removida de um “local simbólico que representa a solidariedade” com a resistência palestiniana em Gaza e ainda a propagação de “ideologias racistas e divisionistas”.

    Posteriormente, o ministério instou o governo dos Países Baixos a lançar uma investigação com o fim de identificar os “incitadores destes distúrbios” e para aplicar medidas de proteção da população árabe e palestiniana no país.

    “O ministério avisa que tolerar ditas provocações, não só ameaça palestinianos, mas também compromete princípios fundamentais dos direitos humanos e da coesão social”, indicam.

    https://twitter.com/pmofa/status/1854847771875987889

  • Rocket lançado pelo Hezbollah atinge casa no norte de Israel

    Um rocket lançado pelo Hezbollah provocou, esta sexta-feira, sérios estragos numa casa no norte de Israel, escreve o Times of Israel.

    Segundo as equipas de emergência chamadas ao local, não há vítimas a registar. O projétil, lançado pelo movimento xiita, atingiu uma habitação na vila árabe de Kafr Yasif, a norte da cidade de Haifa.

    Outros quatro rockets lançados pelo Hezbollah foram intercetados pela defesa aérea israelita.

  • Desacatos em Amesterdão. Cinco feridos hospitalizados tiveram alta. Polícia "não tem informações de que haja raptos ou desaparecidos"

    O chefe da polícia de Amesterdão informou que as cinco pessoas que ficaram feridas e foram tratadas no hospital na sequência dos desacatos da noite passada no centro da cidade tiveram alta na manhã desta sexta-feira.

    Cerca de 20 a 30 outros apoiantes do Maccabi ficaram “ligeiramente” feridos, acrescentou o chefe da polícia de Amesterdão.

    Sobre os relatos de desaparecimentos de israelitas, diz que a polícia “não tem informações de que haja raptos ou pessoas desaparecidas”, mas que as autoridades irão tratar estes relatos com seriedade e investigá-los.

    Vários apoiantes que se pensava estarem desaparecidos foram encontrados e têm estado em contacto com as suas famílias, acrescentou na conferência de imprensa desta manhã, citado pela BBC.

  • Adeptos israelitas atacaram táxi e queimaram bandeira da Palestina na quarta-feira. Depois foram "abusados ​​de forma terrível"

    Peter Holla, chefe da polícia de Amesterdão, diz que os acontecimentos das últimas horas o “chocaram realmente” e que os adeptos israelitas passaram por alguns “momentos de medo”, acrescentando que alguns foram atacados e “abusados ​​de forma terrível”.

    Divulgou também que os adeptos do Maccabi presentes em Amesterdão, na quarta-feira, “atacaram um táxi e incendiaram uma bandeira palestiniana”.

    “Os problemas continuaram até à madrugada de ontem”, referiu, acrescentando que os adeptos israelitas acabaram por ser agredidos por “desordeiros” que realizaram ataques de “bater e fugir”. Mesmos com um forte dispositivo policial montado não foi possível prevenir os episódios de grande violência.

  • "Atropelavam, atacavam e fugiam". Presidente da Câmara de Amesterdão revela pormenores sobre ataques a adeptos Maccabi

    A presidente da Câmara de Amesterdão, Femke Halsema, afirmou esta sexta-feira que “criminosos” antissemitas atacaram visitantes judeus e que a cidade está a olhar para uma “noite negra e um dia sombrio”.

    Numa conferência de imprensa, revelou que os agressores eram homens que se deslocavam em trotinetes, à procura de adeptos do Maccabi. “Atropelavam, atacavam e fugiam”, descreveu, citada pela BBC.

    Halsema reconhece que o incidente traz à memória os pogroms contra os judeus na história holandesa e europeia, acrescentando que considera repreensível o que aconteceu em Amesterdão.
    “A vida e a cultura judaicas foram ameaçadas”, afirmou.

  • "Falhámos com a comunidade judaica da Holanda durante a II Guerra Mundial, e ontem à noite falhámos novamente", diz Rei dos Países Baixos

    Numa conversa por telefone com o Presidente israelita Isaac Herzog, o Rei dos Países Baixos condenou o ataque da noite passada a adeptos israelitas em Amesterdão e comparou-o ao fracasso holandês em proteger os judeus durante o Holocausto.

    “Falhámos com a comunidade judaica da Holanda durante a Segunda Guerra Mundial, e ontem à noite falhámos novamente”, afirmou.

    As palavras de Willem-Alexander são citadas pelo Presidente israelita numa nota publicada na rede social X. Ao chefe de Estado de Israel foi assegurado que o governo holandês está a fazer tudo o que é possível para proteger os israelitas e garantir o seu regresso seguro a casa.

  • Governo de Israel ainda não conseguiu estabelecer contacto com dez adeptos israelitas. Podem ter ficado sem telemóveis nos confrontos

    O ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, citado pelo The Times of Israel, diz que dez cidadãos envolvidos nos confrontos desta quinta-feira à noite em Amesterdão ainda não estabeleceram contacto depois de várias tentativas.

    Não estão a ser dados para já como pessoas “desaparecidas”, uma vez que as autoridades entendem que os seus telefones podem ter sido roubados ou danificados durante o ataque.

  • Presidente de Israel fala em "pogrom  antissemita" contra adeptos israelitas em Amesterdão e compara situação ao 7 de Outubro

    O presidente de Israel, Isaac Herzog, condenou na manhã desta sexta-feira os episódios de violência da última noite em Amesterdão, classificando-os enquanto um “um pogrom antissemita que está atualmente a ocorrer contra os adeptos do Maccabi Tel Aviv”.

    “Vemos com horror esta manhã as imagens e vídeos chocantes que, desde 7 de outubro, esperávamos nunca mais ver”, referiu ainda, citado pela BBC.

    Herzog instou a Holanda a tomar todas as medidas necessárias para proteger e resgatar todos os israelitas e judeus sob ataque, e a “erradicar a violência contra os cidadãos judeus e israelitas por todos os meios necessários”.

  • Von der Leyen "indignada com os vis ataques contra cidadãos israelitas em Amesterdão". "Antissemitismo não tem lugar na Europa", garante

    Ursula von der Leyen diz-se “indignada com os vis ataques da noite passada contra cidadãos israelitas em Amesterdão”. “Condeno veementemente estes atos inaceitáveis”.

    “O antissemitismo não tem absolutamente nenhum lugar na Europa. E estamos determinados a combater todas as formas de ódio”, garantiu a Presidente da Comissão Europeia, que já falou com Olaf Scholz.

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