Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Antes de fecharmos este liveblog, recorde aqui os principais destaques deste primeiro dia de votações na especialidade do Orçamento do Estado para 2021.

    OE 2021. PS foi várias vezes contrariado e BE ficou a zeros no primeiro dia de votações

    Na próxima segunda-feira, cá estaremos para continuar a acompanhar o debate e as votações. Obrigada por nos ter acompanhado!

  • Sete (das 12) propostas do Bloco de Esquerda já foram rejeitadas

    Já se sabia que não havia acordo entre Governo e BE, e as divergências têm sido notórias nas discussões no Parlamento, mas das sete propostas que o Bloco de Esquerda levou a votação na especialidade esta sexta-feira (de um total de 12) nem uma passou na Comissão de Orçamento e Finanças.

    O partido queria, desde logo, dar aos hospitais autonomia administrativa e financeira na contração de novos profissionais. Estariam em causa contratos sem termo, em que as entidades do SNS não precisariam de autorização do Governo para proceder às contratações.

    As restantes seis propostas estão de uma forma ou de outra ligadas ao mercado laboral, como já sublinhou a coordenadora do partido, Catarina Martins, no Twitter.

    Nas matérias ligadas ao mercado de trabalho estava em causa:
    — retomar o princípio do tratamento mais favorável para os trabalhadores nas convenções coletivas;
    — o princípio de que a uma convenção coletiva deve suceder outra, ou seja, os acordos celebrados entre trabalhadores e empresas nunca caducam;
    — reduzir a duração do período experimental para jovens à procura do primeiro emprego e de desempregados de longa duração;
    — definir que, em caso de despedimento coletivo, o trabalhador tem direito a compensação correspondente a vinte dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade (voltando às regras pré-Troika).
    — garantir que os trabalhadores precários também são protegidos nos casos em que as empresas recebem apoios públicos em 2021.
    — definir um regime jurídico laboral aplicável às plataformas digitais, que ficaria sujeito a licenciamento prévio, renovável anualmente, e em que só poderiam exercer trabalhadores a título individual, e com contrato de trabalho escrito.

    Na manhã desta sexta-feira, na discussão em plenário, o PS chegou a admitir que poderia levar em conta estas matérias laborais, mas não no âmbito do Orçamento do Estado.

  • Terminaram as votações desta sexta-feira. Na segunda-feira, a discussão e as votações arrancam às 10h00.

  • Chumbada proposta do PAN para criar apoio extra aos profissionais da cultura

    Uma PAN tinha uma proposta para criar um apoio extraordinário para os trabalhadores da cultura que tiveram quebras de rendimento mas não têm direito ao novo apoio extraordinário ao rendimento do trabalhadores ou outras prestações sociais. Foi rejeitada com os votos contra do PS e do CDS.

    “Tendo em vista a necessidade de protecção destes profissionais, o PAN propõe a criação de um apoio extraordinário, que, de forma especial e transitória, assegure a continuidade dos rendimentos dos profissionais do sector da cultura que desempenhem actividades de natureza estritamente artística, técnico-artística ou de mediação”, lia-se na proposta.

  • Nova coligação negativa faz aprovar proposta do PSD de regime especial para reforma de profissionais da pesca

    Com um voto contra — do PS — e uma abstenção, foi aprovada a proposta do PSD para criar um regime especial de contabilização do tempo de serviço para acesso à reforma dos profissionais da pesca.

    Para efeito de apuramento do tempo de serviço dos profissionais da pesca passa a ser considerado, para acesso à reforma, a totalidade do período de inscrição destes profissionais como marítimos.

    Nas pensões de reforma já atribuídas aos pescadores, bem como nos processos que se encontrem em avaliação, devem ser recalculados os tempos de serviço para efeito de acesso à reforma e determinação do respetivo valor, de acordo com o disposto no n.º 3, aplicando -se o critério mais favorável.»

  • Propostas para melhorar apoios no desemprego adiadas

    Foram adiadas para segunda-feira as propostas do PCP de melhoria das condições de atribuição do subsídio de desemprego e subsídio social de desemprego) e de redução dos prazos de garantia.

  • Segurança Social com reforço de 350 trabalhadores

    Foi aprovada a proposta do PS para reforçar o quadro de pessoal do Instituto da Segurança Social com 250 trabalhadores para a carreira de assistente técnico e de 100 trabalhadores para a carreira de técnico superior, “durante o ano de 2021, para a constituição de vínculos de emprego público por tempo indeterminado, ficando aquele Instituto autorizado a recorrer às respetivas reservas de recrutamento, até perfazer aqueles números”.

    Abstiveram-se o PCP, o CDS, o Chega e o IL.

  • Impacto do Covid. Proposta comunista aprovada pelo PS obriga a transferências mensais do OE para Segurança Social

    Os encargos assumidos pela Segurança Social no combate aos efeitos da pandemia, onde se inclui a fatura com o layoff e programa de apoio à retoma, têm de ser cobertos pelo Orçamento do Estado. A proposta comunista, que foi também aprovada com o voto favorável do PS; estabelece que as transferências devem ser feitas até ao dia 10 de cada mês

  • Empresas que cortarem trabalhadores com contratos precários podem manter apoios públicos

    Também foi rejeitada outra proposta do Bloco que pretendia vedar de apoios públicos as empresas que dispensassem trabalhadores com contratos precários. Só votaram a favor o PCP, o Bloco e o PAN. O Bloco queria, desta forma, garantir proteção aos trabalhadores com contratos a termo.

    “O objetivo desta alteração é garantir que, em 2021, as empresas que recebem apoios públicos, designadamente para a “proteção do emprego” e a “manutenção dos postos de trabalho”, estão efetivamente obrigadas a manter o emprego, não podendo contornar a lei por artimanhas temporais nem podendo tratar os trabalhadores precários, nas suas diversas modalidades, como se não fossem parte da empresa.”

    A proposta visa, assim “proteger o emprego e proteger os trabalhadores precários contra o despedimento em empresas apoiadas”.

    O Bloco também queria definir o regime jurídico laboral aplicável às plataformas digitais, como a Uber. Mas não teve luz verde.

  • Rejeitado aumento do período de compensação por despedimento

    O Bloco de Esquerda viu rejeitada a proposta de aumentar os dias de compensação por despedimento de 12 para 20. Votaram contra o PS, o PSD, o CDS, o Chega e a IL. O PCP votou a favor ao lado do BE.

    O Bloco de Esquerda queria que se recuperassem os 30 dias por cada ano de trabalho nas compensações por despedimento. Mas estava disponível a ficar pelos 20 dias, “que foi a proposta que o próprio Partido Socialista defendeu já após a assinatura do Memorando com a Troika”.

    De manhã, o PS já tinha sinalizado que esta era uma das medidas que o partido estava disponível para tratar, mas fora das negociações do OE.

  • PAN faz aprovar proposta para realizar e divulgar resultados de auditoria às PPP municipais

    Todos os partidos, com exceção do PS, aprovaram a proposta do PAN para a realização de uma auditoria aos contratos celebrados pelas autarquias em regime de parcerias público privado (PPP).

    Esta obrigação estava já inscrita na proposta orçamental (que será alterada), mas a iniciativa do PAN tem uma nuance que impõe a divulgação dos respetivos resultados destas auditorias, o que até agora não aconteceu.

  • PS sozinho no voto contra a vacina gratuita da pneumonia para doentes respiratórios crónicos que foi aprovada

    Mais uma coligação negativa. Os socialistas ficaram sozinhos no voto contra à proposta do PSD para tornar gratuita a vacina contra a pneumonia (Streptococcus pneumoniae) para pessoas com doenças respiratórias crónicas.

    Para os que têm mais de 65 anos, a proposta prevê uma comparticipação de 69% dos custos.

    Os social-democratas justificam a proposta com uma recomendação feita pela Direção-Geral da Saúde a defender a vacina para grupos de risco em 2015, quando aliás o PSD estava no Governo, e lembram que a doença mata cerca de 5000 pessoas por ano.

  • Chega junta-se ao PS, mas socialistas não evitam coligação negativa

    O Chega juntou-se ao PS, mas os dois votos contra não foram suficientes para evitar mais uma coligação negativa. Neste caso, a proposta era do PCP e definia que o Governo deve executar, em 2021, “o Plano de Remodelação dos Tribunais da Região Autónoma dos Açores, mediante o correspondente cronograma operativo”.

  • PSD viabiliza descida de taxas aeroportuárias na Madeira

    Mais uma coligação negativa que passa, mas desta vez o sentido dos votos é menos óbvio e obrigou a conferir as contas. As propostas comunista e dos deputados sociais-democratas da Madeira para reduzir as taxas aeroportuárias nos aeroportos do Funchal e do Porto Santo foi aprovada, com os votos contra do PS e Iniciativa Liberal (que se absteve na proposta dos deputados da Madeira) e a abstenção do PAN. Os outros partidos votaram a favor.

    A fixação das taxas aeroportuárias está regulada no contrato de concessão da ANA – Aeroportos de Portugal.

  • Proposta do PSD Madeira chumbada por causa do voto contra... do PSD

    Uma proposta dos deputados do PSD Madeira foi rejeitada porque o PSD se juntou ao PS para a chumbar.

    A proposta prevê que o Ministério das Finanças deve estabelecer “um plano de reposição dos valores em dívida relativos às receitas fiscais” de anos anteriores.

    A lei prevê que as Regiões Autónomas têm direito “à entrega pelo Governo da República das receitas fiscais relativas aos impostos que devam pertencer-lhes”. Só que “existem valores relevantes relativos a acertos de receitas fiscais de anos anteriores que estão por entregar à Região, na ordem dos 31,4 milhões de euros”.

    “A não entrega das receitas arrecadas originaram uma perda para a RAM que urge corrigir no Orçamento do Estado de 2021.”

    Uma outra proposta, sobre o apoio aos lusodescendentes retornados da Venezuela, também não passou, com abstenção do PSD e voto contra do PS. Dava autorização ao Governo para “proceder a uma transferência de verba do orçamento da ACSS, I.P. [Administração Central do Sistema de Saúde], para a Região Autónoma da Madeira, relativa ao apoio financeiro nos gastos de saúde dos lusodescendentes retornados da Venezuela, englobando os valores previstos para 2021 e os valores já apurados até 31.12.2020”.

  • Outra coligação negativa. Governo obrigado a concluir revisão da lei orgânica e do estatuto do pessoal do SEF até junho

    Mais uma coligação negativa. Foi aprovada, apenas com o voto contra do PS e a abstenção do CDS, uma proposta do PSD que prevê que “até final do primeiro semestre de 2021, o Governo conclui o processo de revisão da Lei Orgânica e do Estatuto do Pessoal do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras”.

  • Compensação (além da subida extra) às pensões mais baixas atualizadas durante a Troika não passou

    Por outro lado, foi rejeitada uma proposta do CDS para compensar, além do aumento extra, as pensões que tiveram aumentos durante a Troika, mas que, desde 2017, têm tido atualizações não de dez mas de seis euros.

    Na proposta do CDS, o partido prevê que, para 2021, as pensões dos pensionistas da pensão mínima, social e rural tenham a mesma atualização dos restantes pensionistas, acrescidas de 0,41€ na pensão mínima, para a rural 1,61€ e social 3,99€ (a votação desta última foi adiada).

  • Bloco corrige voto e aprova proposta do PSD que garante a estudantes de medicina equipamentos de proteção nos estágios

    Ainda antes do intervalo, Mariana Mortágua intervêm para corrigir o sentido de voto do partido em três propostas. Apenas numa delas o novo voto representa uma mudança de resultado.

    O Bloco passa de abstenção para a favor o voto dado à proposta dos sociais-democratas que estabelece a obrigação de garantir aos estudantes dos cursos de ensino superior da área da saúde os equipamentos de proteção individual necessários para realizar os estágios em estabelecimentos de saúde.

    Caberá ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior garantir o cumprimento desta obrigação.

  • Pensões mais baixas com aumento extra em janeiro

    Os deputados aprovaram ainda (apenas com a abstenção do PSD) o aumento extraordinários das pensões mais baixas em 10 euros, em janeiro, uma medida com a qual o Governo já se tinha comprometido.

    Na proposta de Orçamento do Estado, o Governo tinha escrito que o aumento extra aconteceria em agosto e seria de 10 euros para as pensões até 1,5 IAS (658 euros) e de seis euros para as que foram atualizadas durante a Troika.

    Mas entretanto, após negociações com o PCP, comprometeu-se em avançar com atualização extra de 10 euros para todas as pensões até 658 euros, mesmo as que foram atualizadas durante a intervenção da Troika.

  • Ficam proibidas cativações nas despesas médicas para deficientes das Forças Armadas

    A proposta do PSD para proibir cativações nas despesas médicas para deficientes das Forças Armadas foi aprovada em coligação negativa. Todos os partidos aprovaram a medida, à exceção do PS.

    No texto da proposta dos sociais-democratas pode ler-se que “deverá ser garantido, desde logo através dos mecanismos legais existentes, que as verbas destinadas às despesas médicas para os deficientes das Forças Armadas não sofrem quaisquer cativações de forma a garantir que o pagamento dos dispositivos médicos possa ser feito de forma atempada”.

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