Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog será arquivado, mas já abrimos um novo para seguir as notícias relativas à pandemia da Covid-19 ao longo desta quarta-feira. Pode segui-lo aqui.

    Covid-19. Agência Europeia do Medicamento volta a reunir hoje para discutir vacina da Moderna

  • Rio diz que PSD continuará a votar a favor do estado de emergência mas pede “afinação” de medidas

    O presidente do PSD afirma que o partido continuará a votar favoravelmente eventuais renovações do estado de emergência, mas pede o ajustamento de algumas medidas e a melhoria da resposta do Serviço Nacional de Saúde.

    Eu acho que algumas medidas deveriam ser ajustadas. Nós temos votado a favor do estado de emergência, e continuaremos a votar por uma razão muito simples”, disse Rio, na noite de terça-feira, numa sessão ‘online’ sobre os desafios de 2021, organizada pela JSD.

    Ainda assim, o presidente do PSD considerou que “as coisas têm que afinar”, nomeadamente o recolhimento a partir das 13:00 ao fim de semana, o que tem provocado “aglomerados brutais de pessoas” de manhã, por exemplo, nos estabelecimentos comerciais.

    Essa afinação tem de ser feita, não para as pessoas ficarem menos saturadas, infelizmente não pode ser esse o objetivo, tomáramos nós, mas para não haver é tantas aglomerações, para conseguirmos aquilo que se pretende conseguir”, ressalvou.

    Outro dos aspetos que “o Governo tem de melhorar”, prosseguiu o social-democrata, “é a resposta do Serviço Nacional de Saúde”, alertando que “a taxa de mortalidade em Portugal subiu brutalmente” em 2020.

    No que toca às mortes que não estão associadas à Covid-19, Rui Rio apontou que “derivam muito da fraca resposta do Serviço Nacional de Saúde” e lamentou que não tenham sido realizadas nos hospitais públicos “milhões de consultas e milhares de cirurgias”, salientando que este é um assunto “do mais sério que pode haver”.

  • "Último esforço". Israel impõe novo confinamento após aumento de casos

    Israel vai reforçar o confinamento nacional a partir de quinta-feira, encerrando as escolas e impondo mais restrições, depois de um aumento da morbidade nos últimos dias devido à Covid-19 que acontece durante uma forte campanha de vacinação.

    “Vamos fazer um último esforço”, apelou hoje o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, durante uma reunião do gabinete do Governo, que decidiu prolongar este confinamento por duas semanas após o registo, na segunda-feira, do maior número de casos desde setembro, com 8.000 novas infeções.

    O chefe do Governo considerou que a epidemia “está a alastrar-se a uma velocidade recorde devido à mutação britânica” e, por isso, defendeu, junto dos seus ministros, um confinamento total “de imediato”, noticia a agência Efe.

  • Autópsia a funcionária do IPO não encontra relação entre morte súbita e vacina da Pfizer

    Os dados preliminares da autópsia realizada esta terça-feira à funcionária do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto que morreu poucos dias depois de ser vacinada contra a Covid-19 não evidenciam qualquer relação entre a administração da vacina e a morte súbita da mulher.

    A mulher foi vacinada a 30 de dezembro, sem ter sido notificado qualquer efeito indesejável nem no momento da vacinação nem nos dias subsequentes, mas morreu subitamente a 1 de janeiro. Um comunicado do Ministério da Justiça afirmou esta noite que os dois eventos não devem estar relacionados, mas não revelou a causa provável da morte, uma vez que o caso está sujeito a segredo de justiça.

  • Campeonatos nacionais de estrada de atletismo adiados

    Os Campeonatos nacionais de estrada de atletismo, marcados para sábado no Autódromo do Estoril, distrito de Lisboa, foram hoje adiados para data a definir, devido ao parecer favorável do Governo à renovação do estado de emergência.

    Em comunicado, a Federação Portuguesa de Atletismo (FPA) esclarece que a decisão foi tomada “após o parecer favorável do Governo português ao decreto presidencial que propõe a renovação do estado de emergência, podendo o Conselho de Ministros declarar novas medidas de combate à pandemia” de covid-19.

    “Avaliando a evolução da situação, sendo expectável a interdição de circulação entre concelhos, [a FPA] entendeu adiar, para data a designar, os Campeonatos Nacionais de estrada”, pode ler-se na nota.

    Assim, a nova data será proposta tendo em conta a evolução da situação pandémica, para garantir a participação “de todos os atletas inscritos”.

  • Sindicato defende testagem de toda a comunidade escolar na Madeira

    O Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE) apelou hoje ao Governo da Madeira para alargar a testagem à Covid-19 a toda a comunidade escolar regional, incluindo os alunos, de modo a “prevenir eficazmente” a disseminação do vírus.

    Face ao contexto em que decorrem as atividades letivas e perante o recente aumento de casos na Região Autónoma da Madeira, no rescaldo da quadra festiva, o SIPE considera que de nada serve testar apenas uma parte da comunidade educativa”, refere em comunicado enviado à agência Lusa.

    E reforça: “Para controlar eficazmente esta pandemia em ambiente escolar na Região Autónoma da Madeira tem de ser testada toda a comunidade, que na sua maioria é precisamente formada pelos alunos”.

  • Madeira com mais 82 novos casos

    A Madeira tem hoje mais 82 casos positivos de Covid-19, nove importados e 73 de transmissão local, passando a contabilizar 2.192 doentes, revela a Direção Regional da Saúde (DRS).

    Segundo este organismo, até ao dia de hoje foram contabilizadas na Região Autónoma da Madeira (RAM) 3.652 notificações de casos suspeitos de Covid-19 dos quais 1.460 não se confirmaram.

    “Hoje há 82 novos casos positivos a reportar, pelo que a RAM passa a contabilizar 2.192 casos confirmados de Covid-19 no território regional, tratando-se de nove casos importados (um proveniente do Reino Unido, um da Polónia, um da Grécia, três da Região de Lisboa e Vale do Tejo e três da Região Norte de Portugal) e 73 casos de transmissão local, na sua maioria já associados a contactos ou contextos de casos positivos”, refere o boletim epidemiológico.

  • Maior cidade da amazónia brasileira declara estado de emergência

    A cidade brasileira de Manaus, localizada na região amazónica, declarou estado de emergência por 180 dias devido a um aumento de casos de Covid-19 que deixou seu sistema de saúde a beira de um colapso.

    O estado de emergência foi oficializado num decreto emitido hoje, que permite ao governo municipal de Manaus contratar pessoas, serviços e materiais para combater a pandemia sem licitações públicas.

    A prefeitura de Manaus também suspendeu a autorização para a realização de eventos na cidade e estabeleceu o regime de teletrabalho para funcionários municipais não essenciais até março.

    “Estamos adotando todas as medidas necessárias para contribuir de forma decisiva no combate à Covid-19, especialmente neste momento em que a cidade vem registando um aumento de casos e, infelizmente, de mortes”, disse o prefeito de Manaus, David Almeida, citado numa declaração enviada à imprensa.

  • Brasil contabiliza 197.732 mortes e mais de 7,8 milhões de infetados

    O Brasil registou 197.732 mortes e 7.810.400 infeções por Covid-19 desde 26 de fevereiro, quando o primeiro caso da doença foi notificado no país, informou hoje o Ministério da Saúde.

    Em 24 horas, o país sul-americano registou 56.648 casos e 1.171 óbitos provocados pelo novo coronavírus.

    O Governo brasileiro também destacou que 6.963.407 pessoas infetadas já recuperaram da doença, enquanto que 649.261 pacientes contaminados estão sob acompanhamento médico.

  • Regulador europeu em "trabalho árduo" para aprovar vacina da Moderna

    Os especialistas da Agência Europeia do Medicamento (EMA) estão a “trabalhar arduamente” para esclarecer questões pendentes com a farmacêutica Moderna para dar “luz verde” à vacina contra a Covid-19 na quarta-feira, informou esta terça-feira o regulador europeu. Leia mais aqui.

    Covid-19. Regulador europeu em “trabalho árduo” para aprovar vacina da Moderna

  • Diretor-geral da OMS "muito desapontado" com a China por não permitir que investigadores estudem origem do vírus

    Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, está “muito desapontado” com a China, que ainda não permitiu que alguns delegados da organização internacional se desloquem ao país para estudar a origem do novo coronavírus, de acordo com a Reuters.

    “Estou muito desapontado […], uma vez que dois membros já começaram a sua viagem […] e outros não foram capazes de viajar à última hora”, disse o diretor-geral da OMS.

    Tedros Adhanom Ghebreyesus continua “em contacto com responsáveis chineses”, tendo-lhes comunicado que a missão é “uma prioridade para a OMS”.

    Mike Ryan, chefe de emergências da OMS, espera que o problema tenha apenas natureza “logística e burocrática” e expecta que “o problema possa ser resolvido muito rapidamente”.

    A OMS está a tentar estudar a origem do novo coronavírus. A doença foi pela primeira vez detetada em Wuhan, na China. A investigação é liderada por Peten Ben Embarek, especialista em doenças dos animais.

  • OMS recomenda atrasar “algumas semanas” segunda dose da vacina Pfizer

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou hoje que a administração da segunda dose da vacina da Pfizer-BioNTech seja “atrasada algumas semanas” em situações excecionais, para permitir que mais pessoas possam ter acesso à primeira dose.

    Esta recomendação resulta da reunião de hoje do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (SAGE), que reúne 26 especialistas de várias áreas e diversos países e que, nos últimos meses, tem analisado a informação sobre as vacinas contra a Covid-19.

    Em conferência de imprensa, o responsável do SAGE, o mexicano Alejandro Cravioto, adiantou que os especialistas recomendaram que, em circunstâncias excecionais de fornecimento, a vacina da Pfizer-BioNTech seja administrada “entre 21 e 28 dias”.

    A recomendação de atrasar a segunda dose “em algumas semanas” permitiria “maximizar o número de pessoas que podem beneficiar da primeira dose” desta vacina, referiu Alejandro Cravioto.

  • França regista mais de 20 mil novos casos

    França registou nas últimas 24 horas 20.489 novos casos de Covid-19, elevando assim o total desde o início da pandemia para 2.680.239, segundo divulgaram hoje as autoridades francesas.

    Ainda desde segunda-feira, morreram nos hospitais franceses 345 pessoas devido ao vírus e, desde sexta-feira, 522 pessoas em lares de idosos. Os números relativos aos mortos em lares são atualizados duas vezes por semana.

    No total, já morreram 66.282 pessoas em França devido à Covid-19.

    A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.854.305 mortos resultantes de mais de 85 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

  • OMS diz que mundo está numa “corrida para salvar vidas”

    O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) apelou hoje aos governos para trabalharem em conjunto para garantir uma distribuição equitativa das vacinas contra a Covid-19, alertando que o mundo continua “numa corrida para salvar vidas”.

    “Apelo a todos os governos a trabalharem em conjunto no sentido de uma distribuição equitativa” das vacinas a nível global, salientou Tedros Adhanom Ghebreyesus, na primeira conferência de imprensa de 2021 da OMS sobre a pandemia.

    Após a reunião extraordinária do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (SAGE), o responsável da OMS apelou também aos grupos farmacêuticos para reforçarem a sua produção de vacinas contra o vírus SARS-CoV-2, tendo em conta a iniciativa global Covax, destinada a fazer chegar vacinas aos países mais pobres.

    “Estamos numa corrida para prevenir infeções, baixar o número de casos, proteger sistemas de saúde e salvar vidas, enquanto estão a ser lançadas vacinas seguras”, referiu Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertando que a pandemia “continua a ser uma enorme crise de saúde pública”.

  • Bolsonaro diz que o Brasil está "quebrado" por culpa do "vírus", que foi "potencializado" pelos media

    O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse esta terça-feira a um grupo de apoiantes que o país está quebrado, alegando que não pode fazer nada e culpou os media pelos problemas económicos causados pela pandemia de Covid-19.

    “O Brasil está quebrado chefe, eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela do Imposto de Renda, teve esse vírus, potencializado por essa media que nós temos. Essa media sem caráter que nós temos”, disse Bolsonaro, junto ao Palácio da Alvorada, sua residência oficial em Brasília.

    “É um trabalho incessante de tentar desgastar para tirar a gente daqui e atender interesses escusos dos media”, acrescentou.

  • Seixal abre nova Área Dedicada aos Doentes Respiratórios

    A Câmara do Seixal, no distrito de Setúbal, inaugurou hoje uma Área Dedicada aos Doentes Respiratórios (ADR), no Complexo Municipal de Atletismo Carla Sacramento, num investimento de 150 mil euros, atuando “de forma eficaz no combate à pandemia”.

    Em comunicado, o município refere que o equipamento encontra-se junto ao centro de móvel da Covid-19, na Cruz de Pau, na freguesia de Amora.

    “A responsabilidade pela instalação deste tipo de infraestruturas cabe ao Ministério da Saúde”, afirma o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Santos (CDU), citado no comunicado.

    A autarquia lembra que no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Almada-Seixal existe apenas uma ADR em funcionamento, no Laranjeiro.

  • Administradores hospitalares defendem maior rastreio de contatos

    A Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares defendeu hoje que o crescimento de casos de covid-19 deve ser acompanhado por mais rastreio de contactos para travar a disseminação da doença e impedir que os hospitais suspendam atividade não urgente.

    É importante que este crescimento da incidência, que este crescimento dos casos, seja acompanhado por um escalar também na nossa resposta, nomeadamente no rastreio de contactos”, disse à agência Lusa Xavier Barreto, vogal da direção da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH).

    Ressalvando que os hospitais ainda estão dentro do limite da sua capacidade, Xavier Barreto afirmou que depende agora de qual será a evolução nos próximos dias e até onde é que vai este crescimento da incidência e por quanto tempo.

  • Hospital de Castelo Branco disponibiliza mais 24 camas

    O Hospital Amato Lusitano (HAL) de Castelo Branco alocou hoje 24 camas da Medicina Interna para internamento de doentes infetados pelo SARS-CoV-2, que se juntam às 22 disponibilizadas anteriormente e cuja ocupação é total.

    Tendo em conta o aumento do número de doentes sintomáticos com Covid-19 e a Medicina Interna ter doentes com patologias graves, entendemos que das 52 camas do Centro de Responsabilidade Integrada da Medicina Interna, 24 que estão numa ala totalmente independente, ficam para doentes Covid e suspeitos, e as restantes camas para doentes não covid e com a unidade de AVC”, explicou à agência Lusa a diretora clínica da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB), Eugénia André.

    A médica adiantou que, neste momento, a situação no Hospital Amato Lusitano (HAL) de Castelo Branco “está controlada” e o hospital mantém os serviços em funcionamento, nomeadamente as cirurgias.

    O HAL tem atualmente ocupadas as 22 camas inicialmente disponibilizadas para receber doentes infetados pelo SARS-CoV-2 e, das 24 alocadas hoje, oito já estão preenchidas.

  • Hospital da Guarda prestes a esgotar capacidade máxima de internamento

    O hospital da Guarda está prestes a esgotar a capacidade máxima para internamento de doentes com Covid-19, mas a Unidade Local de Saúde (ULS) assegura que o número de camas será reforçado “conforme a evolução da situação pandémica”.

    Esta manhã estavam internados em enfermaria Covid 57 doentes e 10 em Serviço de Medicina Intensiva (SMI) Covid, no Hospital Sousa Martins. A capacidade máxima é, nesta altura, de 60 em internamento Covid e 12 em SMI”, adiantou à agência Lusa o Conselho de Administração da ULS da Guarda, presidido por João Barranca.

    Numa resposta escrita a um pedido da Lusa, a ULS também refere que “o número de camas e os recursos humanos afetos a esta área [Covid-19] serão reforçados conforme a evolução da situação pandémica e dos recursos humanos disponíveis” na região.

  • Madeira espera aumento das infeções mas reafirma que situação está sob controlo

    O presidente do Governo da Madeira admitiu hoje que poderá haver um aumento do número de casos de Covid-19 na região autónoma no decurso da próxima semana, mas reafirmou que a situação pandémica está sob controlo.

    “Até agora estamos a ter o controlo da situação. A situação não é diferente, em termos de propagação, do resto do país e a nível da Europa”, disse Miguel Albuquerque, numa visita ao Hospital dos Marmeleiros, no Funchal, onde o quarto piso foi totalmente remodelado, disponibilizando 70 camas que podem ser utilizadas para doentes com Covid-19.

    O governante reconhece que o regresso de milhares de estudantes e emigrantes à região durante o período do Natal e fim do ano, aliado a comportamentos de risco por parte de muitas pessoas, conduziu ao aumento exponencial do número de infeções.

1 de 3