Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, segunda-feira.

    Biden atira a republicanos sobre apoio à Ucrânia: “História vai julgar quem virar as costas à liberdade”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Apoiantes do opositor russo Alexei Navalny revelaram esta segunda-feira que o ativista não está na prisão de alta segurança onde se encontrava na região de Vladimir e o seu paradeiro é atualmente desconhecido.
    • O governo ucraniano anunciou hoje ter desbloqueado o maior posto passagem de camiões na fronteira com a Polónia, após mais de um mês de protestos dos transportadores polacos.
    • Zelensky chegou esta segunda-feira aos Estados Unidos da América, reiterou que a “Ucrânia é a primeira frente na guerra contra a liberdade” e acusou Putin de se inspirar nas “questões não resolvidas” pelos EUA.
    • Mais de 100 políticos europeus vão enviar, na terça-feira, aos seus homólogos norte-americanos uma carta em que pedem a aprovação do pacote de ajuda à Ucrânia.
    • A União Europeia vai propor, na terça-feira, a reserva dos lucros gerados pelos congelamentos dos ativos da Rússia, pretendendo arrecadar até 15 mil milhões, que serão entregues à Ucrânia, diz a Sky News.
    • Segundo John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, os norte-americanos continuam preocupados em fornecer ajuda à Ucrânia, esperando-se que o novo pacote seja aprovado até ao fim de 2023, escreve o Kyiv Independent.
    • Peter Szijjarto, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, esteve esta segunda-feira reunido com Dmytro Kuleba, seu homólogo ucraniano, mas as negociações terminaram sem qualquer resultado, escreve o Kyiv Independent.
    • O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) disse esta segunda-feira ter prevenido 18 “ataques terroristas” este ano na Crimeia, segundo a Sky News.
    • Por volta das quatro horas da manhã de hoje, registou-se o maior ataque à capital da Ucrânia nos últimos meses do qual resultaram quatro feridos e um incêndio num bloco de apartamentos.
    • Um “bastante elevado” número de deputados ucranianos está a pensar demitir-se antecipadamente do Parlamento, mas este “não deixa” sair mais ninguém, disse o chefe da fação Servo do Povo, de Volodymyr Zelensky, citado pela Sky News.

  • Rússia acusada de tentar minar apoio político a Kiev com reuniões na ONU

    A Rússia foi acusada de tentar minar o apoio político do ocidente à Ucrânia ao convocar reuniões do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para criticar a transferência de armas ocidentais para Kiev.

    Numa reunião do Conselho de Segurança na tarde de hoje, o coordenador político do Reino Unido na ONU, Fergus Eckersley, assinalou que se trata da sétima vez este ano que a Rússia convoca uma reunião do Conselho sobre o fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia, convidando novamente um orador ocidental para apoiar Moscovo.

  • Imprensa brasileira diz que Lula da Silva negou pedido de Zelensky para encontro

    Segundo O Globo, Zelensky solicitou uma reunião ao Presidente brasileiro enquanto viaja para a Argentina para marcar presença na tomada de posse de Javier Milei, mas Lula da Silva recusou o pedido “de última hora”.

    Segundo as fontes do jornal, Lula e a sua equipa encontravam-se numa reunião do Mercosul quando Zelensky solicitou o pedido ao homólogo brasileiro.

    As mesmas fontes acrescentaram que o pedido foi “estranho”, já que o avião que transportava o chefe de Estado ucraniano parou em Brasília apenas duas horas, para reabastecimento.

  • Diretora-geral do FMI: "Ucrânia tem excelentes indicadores", crescimento do PIB "é simplesmente incrível"

    Depois da reunião com o Presidente da Ucrânia, Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), mostrou-se agradada com os feitos ucranianos em tempos particularmente difíceis.

    “A Ucrânia tem excelentes indicadores. Prevemos o crescimento do PIB este ano para 4,5%. No terceiro trimestre deste ano, o PIB cresceu 9,3% face ao terceiro trimestre de 2022, o que é simplesmente incrível. A inflação caiu drasticamente para 5,1% em novembro, um sonho para muitos países que não estão em guerra”, afirmou Georgieva, de acordo com o gabinete de Zelenksy.

  • Casa Branca espera aprovar novo pacote de ajuda à Ucrânia até ao final do ano

    Segundo John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, os norte-americanos continuam preocupados em fornecer ajuda à Ucrânia, esperando-se que o novo pacote seja aprovado até ao fim de 2023.

    “Não temos muitas mais semanas neste ano para podermos fornecer assistência de segurança. Espero que vocês nos vejam anunciar assistência de segurança adicional antes do final do mês”, afirmou Kirby, citado pelo Kyiv Independent.

  • Comissão Europeia saúda fim de bloqueio em posto fronteiriço entre Polónia e Ucrânia

    A comissária europeia para os Transportes, Adina Valean, saudou hoje a reabertura do posto fronteiriço Iagodyn-Dorohusk entre a Polónia e a Ucrânia, e apelou a que o mesmo aconteça nos três que ainda estão bloqueados.

    “Saúdo a reabertura do posto fronteiriço de Iagodyn-Dorohusk a transportes estrangeiros, o ponto fronteiriço mais importante entre a Polónia e a Ucrânia”, disse a comissária, citada num comunicado divulgado ao final da tarde de hoje.

  • Zelensky acusa Putin de se "inspirar em questões não resolvidas" e diz que homólogo russo não "deveria ter esperança de superar a liberdade"

    Durante o discurso na Universidade de Defesa Nacional dos Estados Unidos da América, Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, acusou Vladimir Putin, Presidente da Rússia, de se inspirar nas “questões não resolvidas” pelos EUA.

    “Se alguém pode ser inspirado pelas questões não resolvidas no Capitólio, é apenas Putin e a sua comitiva doente. Eles veem sonhos a tornarem-se realidade quando veem atrasos e escândalos. Eles veem a liberdade cair à medida que o apoio aos combatentes da liberdade diminui. Pessoas como Putin nem deveriam ter esperança de superar a liberdade”, afirmou Zelensky.

    Neste discurso, o chefe de Estado ucraniano disse ainda que a Rússia procura muito mais do que territórios, recursos ou a população do seu país. Para Zelensky, a Rússia só precisa de ter a Ucrânia como ponte.

  • Estados Unidos "preocupados" com o bem-estar de Navalny

    Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, disse hoje que os EUA estão profundamente preocupados com o bem-estar de Alexei Navalny.

    Citado pela Sky News, Miller afirmou aos jornalistas que Washington disse a Moscovo que a Rússia é responsável pelo que aconteceu com os políticos de oposição no seu país.

  • Ucrânia vai receber mais uma tranche do FMI, de cerca de 836 milhões de euros

    O conselho de administração do Fundo Monetário Internacional (FMI) aprovou hoje a segunda revisão do programa de empréstimos ampliado. Desta forma, a Ucrânia vai receber uma terceira tranche no valor de cerca de 900 milhões de dólares (cerca de 836 milhões de euros).

    A notícia foi adiantada por Vladyslav Rashkovan, diretor-executivo do FMI, que afirmou que ambas as partes vão trabalhar “na preparação da terceira revisão”, que deverá acontecer na “primavera”.

  • Adesão da Ucrânia à União Europeia? Posição da Hungria permanece inalterada, diz MNE húngaro

    Peter Szijjarto, o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, esteve esta segunda-feira reunido com Dmytro Kuleba, seu homólogo ucraniano, mas as negociações terminaram sem qualquer resultado, escreve o Kyiv Independent.

    “A Comissão Europeia não concluiu o trabalho preparatório que poderia garantir que a Ucrânia continuará as negociações de adesão de uma forma mutuamente benéfica. A proposta de decisão não está preparada, a Comissão Europeia praticamente não tem ideia do impacto que a adesão da Ucrânia à UE teria em toda a comunidade”, escreveu Szijjarto no Facebook.

    Esta foi a primeira vez que os dois diplomatas se reuniram presencialmente desde o início da invasão russa, numa altura em que a Hungria promete bloquear as negociações de adesão da Ucrânia à União Europeia.

  • União Europeia vai propor financiar a Ucrânia através de ativos russos congelados

    A União Europeia vai propor, na terça-feira, a reserva dos lucros gerados pelos congelamentos dos ativos da Rússia, pretendendo arrecadar até 15 mil milhões, que serão entregues à Ucrânia.

    Ao Financial Times, citado pela Sky News, Valdis Dombrovskis, vice-presidente executivo da Comissão Europeia, afirmou que “é importante” para a comunidade ver como se pode usar “os ativos russos congelados e os seus rendimentos para apoiar a Ucrânia”.

  • Ucrânia diz ter abatido míssil russo em Zaporíjia

    De acordo com o comunicado do Comando Operacional Leste, os ucranianos abateram hoje um míssil cruzado russo Kh-59 no Oblast de Zaporíjia.

    Ainda assim, as autoridades ucranianos não divulgaram informações de danos ou possíveis vítimas causadas por este acontecimento.

  • Políticos da União Europeia assinam carta a pedir aos EUA para aprovarem ajuda à Ucrânia

    Mais de 100 políticos europeus vão enviar aos seus homólogos norte-americanos uma carta em que pedem a aprovação do pacote de ajuda à Ucrânia.

    A carta vai ser enviada amanhã para o Congresso e foi assinada por, pelo menos 17 países, incluindo França, Alemanha, Itália, Polónia e Irlanda, escreve a Sky News.

  • Putin: “A zona Ártica tem um significado estratégico especial" para a Rússia

    O Presidente da Rússia pronunciou-se esta segunda-feira sobre a região do Ártico, considerando que o seu desenvolvimento é uma prioridade.

    “A zona Ártica tem um significado estratégico especial para nós. É uma região com enormes oportunidades económicas. Associamos em grande parte o fortalecimento do potencial energético do nosso país, a expansão das capacidades logísticas, garantindo-lhe a segurança e defesa nacional e, portanto, o desenvolvimento mais abrangente desses territórios é uma prioridade indiscutível para nós”, afirmou Vladimir Putin, citado pelo TASS.

    O chefe de Estado relembrou ainda que atualmente “milhões de pessoas vivem na região, trabalham, constituem famílias, criam os filhos e dão um enorme contributo para o desenvolvimento de todo o país”.

  • Líderes das comunidades húngaras da Transcarpátia pedem a Orban que apoie entrada da Ucrânia na União Europeia

    Os líderes das comunidades húngaras da Transcarpátia mostraram-se hoje favoráveis à adesão da Ucrânia à União Europeia e apelaram a Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, e Viktor Orban, primeiro-ministro da Hungria.

    No texto a que o Pravda teve acesso, os líderes apelam “à decisão de abrir negociações sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia, marcada para 14 a 15 de dezembro de 2023”.

    Como argumentos, os líderes das comunidades húngaras enumeraram os “progressos significativos na implementação das recomendações da Comissão Europeia sobre a garantia dos direitos das minorias nacionais”.

    “Pedimos veementemente a todos os líderes dos estados membros da UE que continuem a apoiar a Ucrânia no caminho da integração europeia. Este progresso na garantia da democracia e dos direitos das minorias nacionais é parte integrante dos critérios de Copenhaga para a adesão, e acreditamos que a Ucrânia merece apoiar os seus esforços neste sentido”, conclui o texto.

  • Dmitry Medvedev confirma "mudanças direcionadas" na Constituição russa

    O ex-Presidente da Rússia e vice-presidente do Conselho de Segurança, Dmitry Medvedev admitiu hoje que a Constituição russa vai sofrer algumas alterações.

    Num encontro com estudantes de escolas e universidades, Medvedev afirmou que a Rússia não precisa de uma nova Constituição, que considera ser um “documento conservador”, escreve o TASS.

    Ainda assim, o antigo Presidente disse que as alterações devem ser feitas “com o maior cuidado possível” e assegurou que “certamente haverá algumas mudanças direcionadas”.

  • Zelensky visita Estados Unidos e reitera que “Ucrânia é a primeira frente na guerra contra a liberdade”

    O Presidente da Ucrânia chegou esta segunda-feira aos Estados Unidos da América, onde se vai encontrar com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, discursar no Capitólio e reunir-se com o Presidente Joe Biden.

    Na primeira aparição em território norte-americano, Volodymyr Zelensky esteve Universidade de Defesa Nacional e, ao lado de Lloyd Austin, secretário de Defesa dos EUA, agradeceu o apoio americano.

    “A Ucrânia é a primeira frente na guerra contra a liberdade”, afirmou Zelensky, citado pelo Kyiv Independent. “Não vamos desistir. Nós sabemos o que fazer e vocês podem contar com a Ucrânia e esperamos poder contar convosco”.

  • Apoio de 50 mil milhões "vai ocupar tempo" do Conselho Europeu

    A questão do apoio da União Europeia (UE) à Ucrânia “vai ocupar muito tempo” da reunião do Conselho Europeu, agendada para quinta e sexta-feira, disse hoje, em Bruxelas, o ministro em exercício dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho.

    O vaticínio do chefe da diplomacia portuguesa em exercício foi feito em declarações aos jornalistas à margem da reunião dos titulares da pasta da União Europeia (UE), hoje realizada na capital belga e na qual a questão foi debatida.

    Em relação ao pacote financeiro de 50 mil milhões de euros para ajudar a Ucrânia, no âmbito da guerra lançada pela Rússia em fevereiro de 2022, o ministro salientou acreditar que a questão “vai ocupar muito do tempo dos chefes de Estado e de Governo” dos 27 do bloco europeu que estarão reunidos a partir de quinta-feira em Bruxelas, nomeadamente devido ao veto da Hungria à verba.

  • Rússia invadiu Ucrânia para "aceder a rotas comerciais". Diferenças religiosas são só um "extra", diz cineasta

    Num vídeo partilhado pelo Daily Beast, aqui citado pela Sky News, o cineasta Karen Shakhnazarov disse à televisão estatal russa que as “razões económicas” estiveram no “centro” da decisão de Vladimir Putin de invadir a Ucrânia.

    A cineasta disse que, como a Rússia “nunca foi colonial”, esta guerra é mais uma das que leva para “aceder às rotas comerciais”, que é algo que o país “nunca teve”.

    Temos o Oceano Ártico, mas não temos rotas comerciais. Sem rotas comerciais e sem comércio, o país está condenado a desaparecer, não se pode desenvolver”, apontou.

    Desta forma, o cineasta acredita que os motivos religiosos são apenas um “extra”. “Estão a ser utilizados para esconder as verdadeiras razões. A razão é óbvia”, garantiu.

    Já em relação à recandidatura de Putin às eleições de 2024, a cineasta disse que seria “totalmente impossível” imaginar um novo líder no país.

    “Não existe uma pessoa adequada que possa liderar o país”, acrescentou. “Este é o seu destino na história mundial”.

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