Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, domingo.

    Polícia de Kiev alerta para ameaça de bomba em centros comerciais

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O Presidente ucraniano anunciou que vai substituir o ministro da Defesa. Já há algum tempo que havia especulação sobre uma eventual saída de Oleksii Reznikov e hoje, no seu habitual discurso ao fim do dia, Volodymyr Zelensky confirmou a decisão;

    • Num dia em que discutiu o acordo dos cereais com Emmanuel Macron, Volodymyr Zelensky aproveitou ainda o seu discurso diário para anunciar novidades no plano da cooperação militar entre Ucrânia e França: pilotos ucranianos serão treinados em território francês;

    • A marinha ucraniana anunciou ter morto seis soldados russos no Mar Negro, na sequência de uma operação contra um barco-patrulha militar da Rússia quando este realizava uma operação de desembarque no noroeste da região;

    • A Ucrânia está a preparar um aumento exponencial na produção doméstica de drones já a partir do outono. A revelação foi feita pelo ministro da Defesa ucraniano, e surge numa altura em que os ataques ucranianos com drones em território russo têm vindo a tornar-se cada vez mais comuns.

  • Zelensky anuncia acordo para treino de pilotos em França

    Num dia em que discutiu o acordo dos cereais com Emmanuel Macron, Volodymyr Zelensky aproveitou ainda o seu discurso diário para anunciar novidades no plano da cooperação militar entre Ucrânia e França: pilotos ucranianos serão treinados em território francês.

    Há um acordo muito importante para treinar os nossos pilotos em França. A nossa coligação de caças modernos está a ficar mais poderosa”, disse.

    Recorde-se que Paris não tem aviões de combate F-16, há muito pretendidos por Kiev e que Dinamarca e Países Baixos já se comprometeram a enviar. No entanto, segundo a Reuters, a França pode fornecer à Ucrânia aeronaves de fabrico francês, como os aviões de combate Rafale e caças Mirage 2000.

  • Seis soldados russos mortos no Mar Negro pela marinha ucraniana

    A marinha ucraniana anunciou ter morto seis soldados russos no Mar Negro, na sequência de uma operação contra um barco-patrulha militar da Rússia quando este realizava uma operação de desembarque no noroeste da região.

    Em comunicado no Telegram, os militares explicam que “as forças de aviação naval da marinha e das forças armadas da Ucrânia destruiram uma embarcação inimigo (…). 6 ocupantes foram eliminados e 2 feridos”.

  • Volodymyr Zelensky anuncia substituição do ministro da Defesa

    O Presidente ucraniano anunciou que vai substituir o ministro da Defesa. A saída de Oleksii Reznikov já vinha sendo especulada há algum tempo e hoje, no seu habitual discurso ao fim do dia, Volodymyr Zelensky confirmou a decisão.

    Decidi substituir o ministro da Defesa da Ucrânia. Oleksii Reznikov atravessou mais de 550 dias de guerra de larga escala; acredito que o Ministério precisa de novas abordagens e formas de interação, quer com os militares quer com a sociedade em geral”, explicou o Presidente ucraniano.

    Volodymyr Zelensky aproveitou também para anunciar o nome do presumível substituto: Rustem Umerov, ex-deputado e atual líder do Fundo de Propriedade Estatal da Ucrânia, que esteve envolvido nas negociações em torno do acordo de cereais do Mar Negro.

    “Umerov dispensa apresentações. Tenho expectativa que o parlamento apoie este candidato”. De acordo com a lei do país, a troca de um ministro carece de aprovação por parte do parlamento ucraniano (onde o partido de Zelensky, o Servo do Povo, tem maioria).

  • Ucrânia prepara grande aumento na produção interna de drones

    A Ucrânia está a preparar um aumento exponencial na produção doméstica de drones já a partir do outono. A revelação foi feita pelo ministro da Defesa ucraniano, e surge numa altura em que os ataques ucranianos com drones em território russo têm vindo a tornar-se cada vez mais comuns.

    Penso que este outono vai haver um boom na produção de vários tipos de drones ucranianos: aéreos, aquáticos, terrestres etc., que irão aumentar em volume”, disse Oleksii Reznikov, numa entrevista à agência estatal ucraniana, a Ukrinform.

    Os ataques ucranianos recentes têm acontecido sobretudo em regiões perto da fronteira mas não só: o ataque recente a Pskov, por exemplo, ocorreu a mais de 600 quilómetros do território ucraniano. Kiev tem usado drones aéreos e aquáticos, que têm visado sobretudo bases militares e navios, bem como a ponte de Kerch, na península ocupada da Crimeia.

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    O 557.º dia de guerra ficou marcado por um novo ataque à região de Odessa. As autoridades ucranianas denunciaram que uma ofensiva russa com drones iranianos atingiu infraestruturas portuárias junto ao rio Danúbio. A Rússia reconheceu o ataque na região, mas contrariou a versão da Ucrânia, afirmando ter atingido um depósito de combustível usado para reabastecer os veículos usados pelos militares.

    Estes são os principais destaques das últimas horas:

    • O primeiro-ministro da Arménia reconheceu que foi um erro estratégico do país depender apenas de Moscovo para garantir a sua segurança. “A arquitetura de segurança da Arménia estava ligada em 99.999% à Rússia, inclusivamente na aquisição de armas e munições”, reconheceu Nikol Pashinyan numa entrevista ao jornal italiano La Republica.
    • O Presidente ucraniano e o homólogo francês estiveram hoje a discutir medidas para garantir o funcionamento do corredor para transportar cereais ucranianos e aumentar a segurança na região de Odessa, de onde partem vários navios carregados com estes alimentos.
    • O exército ucraniano fez um importante avançou ao romper as linhas de defesa russas no sul da Ucrânia, afirmou Oleksandr Tarnavskiy, um dos generais ucranianos a liderar a contraofensiva nessa área. Em entrevista ao British Observer, indicou que são agora esperados progressos mais rápidos na região de Zaporíjia.
    • Cerca de 280.000 russos assinaram contratos para se juntar ao exército russo este ano, incluindo reservistas, afirmou o ex-Presidente russo Dmitry Medvedev.

    • A procuradoria ucraniana acusou as forças russas bombardearam a cidade de Seredyna-Buda, na região de Sumy. Pelo menos uma pessoa morreu e três ficaram feridas, segundo noticiou o Kyiv Independent.
    • O Presidente da Ucrânia anunciou que mais dois navios conseguiram passar em segurança pelo corredor temporário estabelecido no Mar Negro desde que a Rússia abandonou em julho o acordo de cereais, mediado pela Turquia e as Nações Unidas.
    • A Rússia está a explorar campanhas de recrutamento dirigidas a cidadãos estrangeiros de países vizinhos, no esforço para adquirir reforços para o esforço de guerra na Ucrânia. A avaliação é do Ministério de Defesa do Reino Unido no mais recente relatório sobre a guerra.

  • Arménia reconhece que depender apenas da Rússia para garantir a sua segurança foi um erro

    O primeiro-ministro da Arménia reconheceu que foi um erro estratégico do país depender apenas de Moscovo para garantir a sua segurança. “A arquitetura de segurança da Arménia estava ligada em 99.999% à Rússia, inclusivamente na aquisição de armas e munições”, reconheceu Nikol Pashinyan numa entrevista ao jornal italiano La Republica, citada pela Reuters.

    Pashinyan disse que a Rússia, que invadiu há mais de um ano o território ucraniano, não consegue garantir a segurança da Arménia face ao que descreveu como uma agressão do vizinho Azerbaijão, com o qual disputa a região de Nagorno-Karabakh.

    “Hoje vemos que a própria Federação Russa precisa de armas e munições e nesta situação é compreensível que, mesmo que o deseje, não pode dar resposta às necessidades de segurança da Arménia”, afirmou. “Esta situação deve demonstrar-nos que depender apenas de um parceiro em assuntos de segurança é um erro estratégico”, acrescentou.

  • Rússia contraria versão da Ucrânia e diz ter atingido depósito de combustível em Odessa

    O Ministério da Defesa reconheceu ter lançado um ataque com drones em Odessa. Garantiu, no entanto, que foi atingido um depósito de combustível usado para abastecer os veículos das Forças Armadas ucranianas no porto de Reni.

    As declarações do ministério, citadas pela agência russa TASS, contrastam com as acusações da Ucrânia, que esta manhã denunciou um ataque às infraestruturas junto ao rio Danúbio. Segundo as autoridades de Kiev, pelo menos duas pessoas ficaram feridas.

  • Zelensky e Macron discutem funcionamento de corredor de cereais

    O Presidente ucraniano e o homólogo francês estiveram hoje a discutir medidas para garantir o funcionamento do corredor para transportar cereais ucranianos e aumentar a segurança na região de Odessa, de onde partem vários navios carregados com estes alimentos.

    Foi o próprio líder ucraniano que revelou, através da rede social X (antigo Twitter), a conversa com Emmanuel Macron, num dia em que as forças russas voltaram a atacar as infraestruturas portuárias na região de Odessa. Este tipo de ataques tem-se multiplicado desde que a Rússia anunciou a saída do acordo de cereais do Mar Negro, que ao longo do último ano permitiu transportar em segurança várias toneladas destes alimentos.

    Durante a conversa desde domingo, Zelensky e Macron discutiram também futuros pacotes de ajuda militar à Ucrânia e a cimeira global de paz, que Kiev quer organizar. Os dois concordaram dar início a conversações bilaterais de segurança, na sequência de uma declaração do G7 nesse sentido.

  • Ucrânia rompeu linhas de defesa russas e espera progressos mais rápidos em Zaporíjia

    O exército ucraniano fez um importante avançou ao romper as linhas de defesa russas no sul da Ucrânia, afirmou Oleksandr Tarnavskiy, um dos generais ucranianos a liderar a contraofensiva nessa área. Em entrevista ao British Observer, indicou que são agora esperados progressos mais rápidos na região de Zaporíjia.

    “Estamos agora entre a primeira e segunda linha de defesas”, explicou.”No centro da ofensiva, estamos agora a completar a destruição das unidades inimigas que estão a cobrir a retirada das tropas russas para a segunda linha de defesa”.

    As declarações surgem de Tarnavskiy depois de as autoridades ucranianas terem declarado a reconquista da vila de Robotyne, uma ponto estratégico no esforço ucraniano em direção às regiões sob controlo russo no sul do país e à península da Crimeia, anexada por Moscovo em 2014.

    É que a partir de Robotyne é possível abrir caminho para a localidade de Tokmak e, finalmente, para a cidade de Melitopol e a fronteira da Crimeia. Mas até lá as tropas ucranianas tem de enfrentar sistemas de trincheiras, fossos e campos minados construídos ao longo de meses pelas forças russas.

  • Oligarca ucraniano Ihor Kolomoisky detido sob suspeitas de fraude e lavagem de dinheiro

    O Serviço de Segurança da Ucrânia acusou o oligarca, que em 2019 ajudou a financiar a campanha presidencial de Zelensky, de legalizar mais de 14 milhões de dólares nos últimos sete anos.

    Oligarca ucraniano Ihor Kolomoisky detido sob suspeitas de fraude e lavagem de dinheiro

  • Medvedev revela que 280.000 russos se alistaram nas Forças Armadas desde janeiro

    Cerca de 280.000 russos assinaram contratos para se juntar ao exército russo este ano, alegou o ex-Presidente russo Dmitry Medvedev, atual vice-presidente do Conselho Nacional de Segurança.

    “De acordo com o Ministério da Defesa, desde 1 de janeiro cerca de 280.000 russos foram aceites nas fileiras das Forças Armadas numa base contratual”, incluindo reservistas, afirmou Medvedev, citado pela agência TASS.

  • Um morto e três feridos em ataque a Sumy

    A procuradoria ucraniana acusou as forças russas bombardearam a cidade de Seredyna-Buda, na região de Sumy. Pelo menos uma pessoa morreu e três ficaram feridas, segundo noticiou o Kyiv Independent.

    Este domingo também foram registados ataques na região de Odessa, que atingiram infraestruturas portuárias.

  • Zelensky revela que mais dois navios passaram em segurança pelo corredor do Mar Negro

    O Presidente da Ucrânia anunciou que mais dois navios conseguiram passar em segurança pelo corredor temporário estabelecido no Mar Negro desde que a Rússia abandonou em julho o acordo de cereais, mediado pela Turquia e as Nações Unidas.

    “Os navios passaram com sucesso o nosso corredor de cereais temporário”, revelou Volodymyr Zelensky numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

    Segundo as autoridades ucranianas, são já quatro os navios carregados com cereais que fizeram este percurso desde a sáida russa do acordo.

  • Reino Unido diz que Rússia está a recrutar cidadãos estrangeiros para o esforço de guerra

    A Rússia está a explorar campanhas de recrutamento dirigidas a cidadãos estrangeiros de países vizinhos, no esforço para adquirir reforços para o esforço de guerra na Ucrânia. A avaliação é do Ministério de Defesa do Reino Unido no mais recente relatório sobre a guerra.

    Num comunicado divulgado na rede social X (antigo Twitter), o ministério refere que estão a circular anúncios online na Arménia e no Cazaquistão, com ofertas de 495.000 rublos (cerca de 5.140 dólares) num primeiro pagamento e um salário de 190.000 rublos (1.973 dólares). Indica também que, desde maio de 2023, a Rússia têm abordado migrantes da Ásia central para combater na Ucrânia com promessas de cidadania e de salários.

    O Reino Unido considera que esta campanha parte da preocupação russa de evitar descontentamento interno com novas medidas de mobilização da população nacional, uma vez que no próximo ano se vão realizar eleições presidenciais.

  • Odessa. Dois feridos em ataque russo com drones a infraestruturas portuárias

    As autoridades ucranianas denunciaram um ataque russo com drones que se prolongou durante mais de três horas e atingiu a região de Odessa. Segundo a Reuters, o ataque atingiu infraestruturas portuárias junto ao rio Danúbio e pelo menos duas pessoas ficaram feridas.

    A força aérea ucraniana revelou entretanto que os sistemas de defesa destruíram 22 de 25 drones Shahed iranianos lançados pelas forças russas em Odessa durante as primeiras horas deste domingo.

    O chefe de gabinete do Presidente da Ucrânia já reagiu ao ataque, escrevendo no Telegram que os “terroristas russos continuam a atacar as infraestruturas portuárias na esperança de provocar uma crise alimentar mundial”.

  • Bom dia,

    Neste liveblog trazemos-lhe todas as notícias relevantes sobre a guerra da Ucrânia.

    Neste link pode recordar as novidades relativas à guerra que marcaram este sábado.

    Provedor ucraniano revela que 386 crianças ucranianas foram deportadas e adotadas na Rússia

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