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Al Jazeera nega que os seus jornalistas pertençam ao Hamas e acusa Israel de os tentar silenciar - como aconteceu

Exército israelita acredita que toda a cadeia de comando da liderança do Hamas e Hezbollah foi morta. Israel acusa seis jornalistas da Al Jazeera de pertencerem ao Hamas.

epa11651006 Palestinians inspect the site of an Israeli air strike on two civilian vehicles that killed at least six people in the Khan Younis refugee camp, southern Gaza Strip, 09 October, 2024. More than 42,000 Palestinians and over 1,400 Israelis have been killed, according to the Palestinian Health Ministry and the Israel Defense Forces (IDF), since Hamas militants launched an attack against Israel from the Gaza Strip on 07 October 2023, and the Israeli operations in Gaza and the West Bank that followed it.  EPA/HAITHAM IMAD
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HAITHAM IMAD/EPA

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Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Encerramos aqui a cobertura do conflito no Médio Oriente.

    Pode acompanhar todos os desenvolvimentos desta quinta-feira no liveblog que agora iniciamos.

    Obrigada por estar connosco.

    Hamas está pronto para “parar de lutar” desde que Israel cumpra as exigências do acordo de cessar-fogo original

  • Três mortos em bombardeamentos israelitas em Tiro

    Os ataques israelitas de hoje contra Tiro mataram três pessoas, vítimas registadas em Maarakeh, nos arredores da cidade libanesa, relatou a agência noticiosa libanesa NNA. Tiro é considerada património da UNESCO e estes foram os maiores ataques israelitas contra a cidade desde o início da invasão. As forças israelitas emitiram avisos de evacuação, antes dos ataques.

  • Vídeo mostra ataque israelita contra rapaz ferido. Forças israelitas falam em "precauções para diminuir vítimas civis"

    Um grupo de homens tenta ajudar um rapaz de 13 anos que estava ferido no chão. Quando chegam ao pé dele, há uma segunda explosão. Os homens fogem e o rapaz morre. O vídeo foi gravado perto de Jabalia.

    Vídeo mostra ataque israelita contra rapaz ferido. Forças israelitas falam em “precauções para diminuir vítimas civis”

  • Scholz promete 60 milhões de euros de ajuda para população do Líbano

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, prometeu esta quarta-feira 60 milhões de euros de ajuda ao Líbano, em conversa telefónica com o primeiro-ministro do país, Najib Mikati, para auxiliar a população, vítima da guerra de Israel contra o Hezbollah.

    Segundo um comunicado do Governo federal, Scholz expressou a seu homólogo “a sua simpatia pelo sofrimento dos cidadãos do Líbano”, um gesto que acompanhou com a promessa de ajuda financeira.

    “É crucial que se inicie desde já um processo político. Os objetivos devem ser a segurança da população de Israel e a soberania do Líbano, livre de influências estrangeiras”, destacou o executivo alemão, referindo-se a uma mensagem de Berlim que a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, levou esta quarta-feira a território libanês.

  • Um morto em 15 ataques israelitas contra Beirute, os "mais violentos desde o início da guerra". Não houve alertas de evacuação

    Os ataques de Israel contra Beirute esta noite estão a ser particularmente intensos, descreve a repórter da Al Jazeera na capital libanesa. No espaço de uma hora, foram registados pelo menos 15 ataques aéreos, em quatro bairros diferentes. Em Jnah, uma pessoa morreu e outras cinco ficaram feridas. Ao contrário do procedimento habitual das IDF, este ataque não foi precedido por um alerta de evacuação, informa por sua vez o correspondente do New York Times em Beirute.

    Cinco dos ataques visaram um complexo residencial em al-Laylaki, um subúrbio no sul da capital, onde seis prédios colapsaram e ficaram completamente destruídos, começando ainda um grande incêndio. O momento foi captado em vídeo e partilhado por um repórter da Reuters.

    Estes ataques “foram os mais violentos na área deste o início da guerra”, relata a agência noticiosa libanesa NNA, citada pelo The Guardian. Antes, já tinha sido relatada a destruição de um outro edifício, onde se localiza o gabinete do canal al-Mayadeen.

  • Al Jazeera nega que os seus jornalistas pertençam ao Hamas e acusa Israel de os tentar silenciar

    A Al Jazeera “rejeita categoricamente” as acusações das forças israelitas de que seis dos jornalistas pertencem ao Hamas, classificando-as como “acusações fabricadas” e garantindo que estes estão apenas a cumprir os seus “deveres profissionais” e a “expor os potenciais crimes de guerra cometidos pelas forças israelitas na guerra em Gaza”. O canal qatari renova críticas a Israel por visar diretamente jornalistas, lembrando as mais de 100 mortes que foram confirmadas de forma independente.

    O ataque direto de Israel a estes seis jornalistas é, no entendimento da Al Jazeera, “uma tentativa descarada de silenciar os jornalistas que ainda restam na região, obscurecendo as duas realidades da guerra das audiências do mundo inteiro”. O canal nota ainda que os seis jornalistas acusados trabalham todos a partir do norte de Gaza, onde são os únicos jornalistas internacionais em ação, devido ao bloqueio que as forças israelitas impõem na região, como se pode ler num comunicado.

  • Hezbollah diz que quarto rocket atingiu fábrica militar nos subúrbios de Telavive

    O Hezbollah reivindicou o ataque com rockets contra o centro de Israel, classificando-o como bem-sucedido, ao ter atingido “uma empresa de indústrias militares nos subúrbios de Telavive”. As IDF já tinham relatado um ataque com quatro rockets libaneses, mas não detalhou onde tinha caído um deles.

    O grupi xiita libanês acrescentou que a invasão israelita no sul do Líbano ainda não tomou controlo de nenhuma localidade. “O exército inimigo ainda não foi capaz de tomar controlo total ou ocupar completamente qualquer localidade”, pode ler-se no comunicado, citado pela Al Jazeera.

  • Ataque israelita em Beirute destrói redação de canal libanês

    Um gabinete utilizado pelo canal de televisão libanês al-Mayadeen foi destruído num ataque israelita contra a cidade de Beirute, avançaram fontes da segurança libanesa à Reuters. O ataque visou um prédio e o gabinete ficou completamente destruído.

    O canal, que se caracteriza por ser alinhado com o Irão, confirmou o ataque e adiantou que este tinha sido evacuado como medida de prevenção e estava vazio no momento do ataque. Além disso, responsabilizam diretamente Israel pelo ataque.

  • Forças israelitas intercetam rockets disparados do Líbano

    Quatro rockets foram lançados do Líbano contra Israel, relatou o exército israelita. Dois deles foram intercetados, mas os outros dois caíram no centro do país. Um terá caído numa área aberta, sem causar feridos, mas não é claro onde caiu o último rocket. As sirenes de alerta de ataque aéreo foram ativadas nessa região.

    Ao todo, o Hezbollah terá lançado 135 mísseis contra Israel no dia de hoje, acrescentaram as forças israelitas.

  • Hezbollah preparava ataque “ainda maior” do que 7 de outubro, reafirma Netanyahu

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que o movimento xiita libanês Hezbollah tinha em preparação um ataque ao seu país “ainda maior” do que aquele que o grupo palestiniano Hamas executou em 7 de outubro de 2023.

    “A cem metros, a duzentos metros da fronteira [israelo-libanesa], encontrámos túneis que preparavam uma invasão de Israel, um ataque ainda maior do que o de 7 de outubro, com jipes, com motorizadas, com rockets, mísseis”, afirmou Netanyahu, entrevistado pelo canal de notícias francês Cnews e pela rádio Europe 1.

    Em meados de outubro, após a intensificação das operações militares de Israel e invasão terrestre do Líbano, o chefe do Governo tinha dito ao diário francês Le Figaro que “uma quantidade de armas russas de última geração” tinha sido encontrada pelo Exército em esconderijos do grupo armado apoiado pelo Irão no sul do país.

  • Israel acusa seis jornalistas da Al Jazeera de pertencerem ao Hamas

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) acusaram hoje seis jornalistas da Al Jazeera de pertencerem ao Hamas e à Jihad Islâmica Palestiniana. Partilhando fotos dos seis homens, as IDF garantem ter “numerosos documentos” que comprovam a sua “filiação militar” nos grupos palestinianos. Esses documentos incluem “tabelas de pessoal, listas de cursos de treino de terroristas, diretórios telefónicos e documentos de salários”.

    Dadas estas provas, as forças israelitas acusam a Al Jazeera de servir como propaganda para o Hamas. O canal qatari não respondeu a estas acusações. Contudo, os seus repórteres em Gaza, têm relatado múltiplos ataques israelitas contra jornalistas. No final de setembro, os Repórteres sem Fronteiras contabilizavam 130 jornalistas mortos em Gaza, o número mais alto já registado em zonas de conflito.

    Entre os jornalistas feridos por ataques israelitas está Ismail Abu Omar, um dos seis jornalistas que foi hoje acusado de fazer parte do Hamas. Abu Omar foi ferido em fevereiro e a sua perna direita teve de ser amputada, num ataque direto que foi condenado pelo canal.

  • Exército israelita acredita que toda a cadeia de comando da liderança do Hamas e Hezbollah foi morta

    Israel conseguiu eliminar toda a cadeia de comando do movimento palestiniano Hamas e do seu aliado libanês Hezbollah, ambos apoiados pelo Irão, e desmantelou grande parte das suas capacidades militares, noticiou a AFP citando um alto responsável de Telavive.

    Israel, adiantou a mesma fonte a coberto de anonimato, não está a travar “uma guerra contra Gaza, ou outra guerra contra o Líbano”, mas sim “uma guerra contra o Irão, por vezes diretamente, por vezes indiretamente, através dos aliados do Irão”.

    “Estamos preparados para meses e vamos ficar o tempo que for necessário para garantir a nossa segurança”, disse a mesma fonte, referindo-se às operações militares em curso na Faixa de Gaza e no Líbano, bem como a uma potencial resposta israelita ao ataque iraniano de 1 de outubro.

  • Hezbollah lança ataque com drones em Haifa, "dedicado a Nasrallah"

    O grupo xiita libanês bombardeou hoje uma base militar israelita em Haifa, no norte do país. Tratou-se de um “ataque aéreo com um enxame de drones carregados de explosivos”, segundo um comunicado do Hezbollah, citado pela Al Jazeera.

    Acrescentam que o ataque foi feito “em resposta” à ofensiva israelita e “em memória” de Hassan Nasrallah, o líder do grupo que Israel matou em Beirute no final do mês passado, pode ler-se ainda no comunicado. Ainda não há declarações do lado de Israel sobre este ataque.

  • Quatro mortos em ataque israelita na cidade de Gaza

    Um bombardeamento israelita na cidade de Gaza matou quatro pessoas e feriu várias outras, avançam fontes médicas, citadas pela Al Jazeera. O ataque atingiu uma casa no bairro de Tal al-Hawa, no sul da cidade.

  • Espanha congelou toda a compra de armamento a Israel há mais de um ano

    A ministra da Defesa espanhola esclareceu hoje que Madrid não compra ou vende armas a Israel desde o 7 de outubro de 2023, avança o El País. A declaração de Margarita Robles surge em resposta a uma pedido dos ministros do Sumar, para que “se cancelem de forma imediata” todas as compras na área da Defesa a Israel, feito ontem.

    Espanha já tinha proibido as exportações de armas para Israel e apelou aos restantes membros da comunidade europeia que façam o mesmo. No entanto, esta é a primeira confirmação que Espanha também paralisou a compra de armas. Neste momento, a única relação no campo da Defesa entre Israel e Espanha é a reparação de peças aeronáuticas, que se são enviadas para Telavive, reparadas e devolvidas a Madrid.

  • Estados Unidos "não viram provas" de acusações israelitas relativas a bunker do Hezbollah sob hospital

    O secretário de Defesa norte-americano pronunciou-se hoje sobre as acusações das forças israelitas que o Hezbollah está a esconder milhões de dólares em ouro e dinheiro num bunker sob um hospital de Beirute. “Ainda não vimos provas disso. Vamos continuar a colaborar com Israel para obter mais fidelidade sobre aquilo para que estamos a olhar”, afirmou Lloyd Austin, em conferência de imprensa.

    Hezbollah escondia mais de 500 milhões em dinheiro e ouro debaixo de um hospital de Beirute

    Austin acrescentou que “os israelitas têm de ser o mais cuidadosos possíveis para proteger civis”, ainda que tenha acusado o Hezbollah e o Hamas de “complicarem” esse trabalho, ao terem utilizado no passado esconderijos sob mesquitas e outros locais públicos.

    Ontem, um grupo de jornalistas internacionais foi convidado pela direção do hospital a fazer uma visita guiada e relataram não ter encontrado qualquer indício deste bunker. Contudo, as IDF contrariam este relato, dizendo que a entrada para o complexo foi escondida pelos profissionais de saúde que guiaram os jornalistas.

  • "Acordo estratégico" mencionado por Blinken inclui novo enquadramento para cessar-fogo, esclarecem fontes norte-americanas

    Israel estará disponível para testar um novo enquadramento de cessar-fogo: uma semana e meia de pausa nos combates em Gaza, em troca do regresso de uma parte dos 101 reféns israelitas que ainda estão no enclave. A informação foi avançada por um oficial sénior norte-americano ao New York Times, na sequência das declarações de Blinken à saída de Telavive.

    Os Estados Unidos olham para esta proposta como uma oportunidade de testar a mudança de posição do Hamas, após a morte do líder Yahya Sinwar. O mesmo oficial avança que esses poucos dias de pausa seriam suficientes para fazer entrar ajuda humanitária em Gaza, criando espaço para novas negociações posteriores. Ainda assim, a proposta foi posta em cima da mesa por Israel e apesar de ser apoiada pela administração Biden, não está a ser “promovida ativamente” pelos norte-americanos.

    Esta posição de Washington revela uma certa falta de otimismo, derivada do falhanço de todas as negociações que tentaram mediar até agora: a moeda de troca do Hamas para o regresso de todos os reféns é a retirada total das tropas israelitas em Gaza e não cede na exigência de um cessar-fogo total e a longo-prazo.

  • 28 mortos em ataques israelitas no Líbano, nas últimas 24 horas

    28 pessoas foram mortas nos ataques israelitas contra o Líbano nas últimas 24 horas. Os números foram atualizados, como habitual, pelo governo libanês e citados pelo The Guardian. Ao todo, desde que Israel começou a ofensiva em Gaza, há pouco mais de um ano, já morreram 2,574 pessoas no Líbano, a maior parte desde o início do verão e o escalar do conflito na fronteira com Israel.

  • Forças israelitas atacam complexo do Hamas em escola na cidade de Gaza

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) bombardearam hoje a escola de Al-Zahraa, na cidade de Gaza, onde afirmam ter identificado um complexo de controlo e comando do Hamas. As forças israelitas descrevem o ataque como “direcionado” e sob a orientação dos serviços de informação e de segurança, em comunicado.

    “O complexo de controlo e comando era utilizado por terroristas do Hamas para planear e levar a cabo operação terroristas contra as IDF e o Estado de Israel”, pode ler-se ainda.

  • Vídeo mostra ataque israelita contra rapaz ferido. IDF fala em "precauções para diminuir vítimas civis"

    Um rapaz de 13 anos, deitado no chão, pede ajuda. Um grupo de homens aproxima-se, deitam as mãos à cabeça e fazem sinais a outras pessoas para que venham ajudar a mover o rapaz, que se percebe que está ferido, e ajoelham-se ao seu lado. Uma explosão rebenta a poucos metros do local onde se encontram e os homens fogem, tentando levar consigo o rapaz. São as imagens que se veem num vídeo de 48 segundos captado por uma jornalista palestiniana e partilhado com o Washington Post, que verificou a sua veracidade.

    O vídeo está a ser partilhado também nos media israelitas, depois de um cidadão israelita ter questionado como estas imagens podem ser justificadas pelas operações das Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza. Questionadas pelo Post, as IDF responderam apenas que “estão a trabalhar para desmantelar as capacidades militares e administrativas do Hamas” e a tomar “as precauções possíveis para reduzir vítimas civis”.

    O rapaz, que foi identificado como Mohammed Salem, morreu dos ferimentos. Um outro rapaz, de 14 anos, foi atingido e morto pela segunda explosão — captada no vídeo. Ambas as mortes foram confirmadas pelos paramédicos da Sociedade do Crescente Vermelho Palestiniano.

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