Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, este liveblog vai ser encerrado, obrigada por ter estado connosco.

    Continue a acompanhar as reações à vitória de Donald Trump nas eleições norte-americanas neste novo liveblog.

    Presidente chinês felicita Trump pela vitória e apela a que os dois países se reconciliem

  • Tim Walz agradece voto de confiança a Kamala Harris

    Tim Walz afirma que fazer campanha ao lado de Kamala Harris foi “a honra e o privilégio de uma vida”, agradecendo à vice-Presidente o voto de confiança. Apesar de reconhecer a desilusão com os resultados, o Governador agradece o apoio de milhões de americanos aos seus valores: “decência, compaixão e amor pelo próximo”.

    Para o futuro, Walz promete continuar a lutar por esses mesmos valores. Na breve mensagem, partilhada no X, o democrata não inclui qualquer referência aos adversários vitoriosos, Donald Trump e JD Vance.

  • "Espero que olhem para trás com orgulho": Biden agradece aos funcionários da Casa Branca

    “O trabalho que fizeram, a legislação que ajudaram a aprovar, as mudanças que ajudaram a fazer terão um impacto gigantesco”: foram as palavras que Joe Biden deixou aos funcionários que o acompanharam ao longo dos últimos quatro anos na Casa Branca, numa chamada em que agradeceu o seu trabalho.

    “Estou certo que estão a sentir uma variedade de emoções hoje, mas espero que haja uma emoção que não percam de vista, que é o orgulho, orgulho em tudo o que atingiram”, declarou Biden, destacando várias iniciativas para as quais contribuíram, da recuperação da pandemia aos investimentos para combater alterações climáticas.

    Os agradecimentos foram repetidos pelo chefe de gabinete da Casa Branca e Biden sublinhou “a diferença gigante na vida dos americanos” que se vai prolongar “não por anos, mas por décadas”, durante a chamada, citada pela CNN.

  • Casal Clinton felicita Trump e Vance e "lembram que a América é maior que resultados de uma eleição"

    O ex-Presidente, Bill Clinton, e a antiga Secretária de Estado, Hillary Clinton, elogiaram a campanha levada a cabo por Harriz e Walz e felicitaram Trump e Vance pela vitória, “esperando que governem para todos”. Os Clinton deixaram ainda um apelo a todos os cidadãos, para que se unam, para o bem do país.

    “Temos de nos lembrar que a América é maior que os resultados de uma eleição e que o que fizermos agora enquanto cidadãos fará a diferença entre uma nação que anda para a frente ou que fica para trás”, escrevem os Clinton, num comunicado partilhado no X.

  • Joe Biden fala sobre a eleição amanhã à tarde

    Depois de já ter falado ao telefone com Donald Trump, o Presidente Joe Biden fará amanhã a sua primeira declaração pública sobre a reeleição do republicano. Este discurso está marcado para as 11h em Washington D.C. (16h em Portugal Continental).

  • Trump aceita convite para visitar Casa Branca, sem adiantar datas

    A campanha republicana anunciou que Donald Trump aceitou o convite de Joe Biden para a tradicional reunião entre o Presidente cessante e o Presidente eleito na Casa Branca, para discutir a transição de poder. O convite “é muito apreciado” e a reunião “acontecerá em breve”, adiantou o porta-voz Stephen Cheung, sem relatar outros detalhes.

  • "Vamos salvaguardar o coração da nossa república, a liberdade", promete Melania Trump

    A futura primeira-dama reagiu à reeleição do marido Donald Trump com uma publicação no X. “A maioria dos Americanos confiou-nos esta importante responsabilidade”, destacou, prometendo, em resposta, “salvaguardar o coração da república, a liberdade”.

    Melania Trump apelou ainda ao compromisso entre todos os cidadãos, independentemente da ideologia, “em nome da liberdade individual, prosperidade económica e segurança”. E promete que vão reunir “as melhores mentes para fazer avançar a nação ainda mais”.

  • "Foi a melhor decisão que tomei": Biden agradece serviço público de Kamala Harris

    O Presidente Biden reagiu à declaração pública da sua vice-Presidente, em que concedeu a vitória a Donald Trump, apontando que “a América viu a Kamala Harris que eu conheço e admiro profundamente”. Joe Biden destaca as “circunstâncias extraordinárias” que pesaram sob Harris, que, ainda assim, “deu o passo em frente e liderou uma campanha histórica”.

    O chefe de Estado norte-americano reafirmou que Harris foi a sua primeira escolha para vice-Presidente em 2020. “Foi a melhor decisão que tomei. A sua história representa o melhor da história americana. Como deixou claro hoje, não tenho qualquer dúvida que vai continuar a escrever essa história”, elogiou em comunicado.

    Apesar de prometer que Harris vai continuar a lutar pelos americanos, Biden não explica como vai levar a cabo essa luta. A candidata democrata também ainda não antecipou nada sobre o seu futuro político.

  • Trump passa o dia em Mar-a-Lago com família e amigos, incluindo Elon Musk

    A neta de Donald Trump partilhou uma fotografia do recém-eleito Presidente, rodeado da família, na sua propriedade em Mar-a-Lago, com a legenda “a equipa toda”. Mas a futura primeira-dama, Melania Trump, não aparece na fotografia.

    Quem faz parte da “equipa” é Elon Musk, que partilhou a publicação na sua conta do X. O comité de ação política de apoio a Trump, criado pelo homem mais rico do mundo, também partilhou imagens, que mostram Musk em Mar-a-Lago.

  • Pelosi "reza pelo sucesso da próxima administração". Mas não felicita Trump

    A congressista democrata Nancy Pelosi agradeceu a liderança de Kamala Harris e Tim Walz e apelou a uma transferência de poder pacífica. Contudo, a mensagem de Pelosi não inclui qualquer referência direta à vitória de Donald Trump, sobre a qual afirma apenas: “Todos rezamos para o sucesso da América sob a próxima administração”.

    Pelosi afirma que todas partes “têm a responsabilidade de se unir e encontrar terreno comum” e garante que é isso que os democratas na Câmara dos Representantes vão continua a fazer.

  • Equipa de transição de Trump ainda não assinou acordos necessários para passagem de testemunho

    A Casa Branca teve de entrar em contacto com membros da campanha republicana, devido aos atrasos da equipa de transição de Donald Trump em assinar uma série de acordos necessários para a normal transferência de poder.

    As equipas de transição são responsáveis, tal como o nome de indica, por coordenar a passagem de uma presidência para a seguinte, atravês uma série de acordos que permitem o acesso da administração eleita aos documentos, pessoal e agência federais. Só com essas informações pode começar a ser preparada a tomada de posse. Contudo, mesmo depois da vitória, a equipa de Trump continua em silêncio sobre este processo.

    Face a esta inação, teve de ser o chefe de gabinete da Casa Branca, Jeff Zients, a entrar em contacto com os presidentes da equipa de transição de Trump, relatou um oficial da Casa Branca à AP, sob anonimato.

  • Casal Obama felicita Trump e Vance, mas reconhecem desagrado com resultado

    Barack e Michelle Obama reagiram em comunicado ao resultado das eleições, em que, apesar de terem dado os parabéns a Trump e Vance, se mostraram claramente desagradados com o resultado. “Este não é obviamente o resultado pelo qual esperávamos, dado os profundos desentendimentos com o par republicano num número de temas. Mas viver numa democracia também é reconhecer que o nosso ponto de vista nem sempre ganha e estar disponível para aceitar uma transferência de poder pacífica”, pode ler-se no comunicado, publicado no X.

    Para além de um agradecimento a Harris e Walz e a todos os trabalhadores, o casal Obama repete um alerta: a pandemia e a crise inflacionista criaram um ambiente desfavorável à democracia por todo o mundo. “A noite passada mostrou que a América não é imune“, apontam.

    “As boas notícias é que estes problemas têm solução, mas só se obedecermos aos princípios constitucionais e normas democráticas que fizeram este país grande”, argumentam o antigo Presidente e primeira dama. “O progresso exige que estendamos boa fé e graciosidade mesmo às pessoas com as quais discordamos profundamente”, rematam os Obama.

  • "Uma liderança forte e inabalável dos Estados Unidos da América é vital para o mundo". Zelensky e Trump conversaram ao telefone

    “Congratulei-o pela histórica vitória esmagadora e pela campanha tremenda que tornou o resultado possível”. Volodymyr Zelensky, na rede social X, anunciou ter tido uma “excelente conversa” ao telefone com Donald Trump, na sequência da vitória eleitoral do republicano.

    “Concordámos em manter um diálogo próximo e avançar a nossa cooperação. Uma liderança forte e inabalável dos Estados Unidos da América é vital para o mundo e para uma paz justa”, escreveu o Presidente da Ucrânia.

  • PSD felicita Trump e deseja sucesso que será também de Portugal e Europa

    O secretário-geral do PSD, Hugo Soares, felicitou hoje Donald Trump pela vitória nas eleições presidenciais dos Estados Unidos e desejou sucesso à sua governação, que será também de Portugal e da Europa.

    “O sucesso dos Estados Unidos é o sucesso de Portugal e da Europa”, afirmou, em declarações aos jornalistas, o também líder parlamentar social-democrata, à margem de um jantar de apoiantes do PSD em Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora.

  • Kamala Harris ganha três dos quatro votos no Maine

    As projeções dão a vitória à democrata Kamala Harris no Maine, um dos dois Estados em que os votos são repartidos por distritos.

    O Maine tem quatro votos no colégio eleitoral: dois são atribuídos ao candidato que vence a nível estadual e os outros dois, a quem vence nos distritos correspondentes. Harris conquistou, até agora, três destes votos: foi a mais votada no Estado e num dos distritos.

  • "Não devia ser uma surpresa que a classe trabalhadora abandonou os democratas", afirma Bernie Sanders

    Bernie Sanders, que foi ontem eleito para um novo mandato no Senado como independente, reagiu aos resultados das eleições com duras críticas ao partido democrata, que diz ser o responsável pelos votos que perdeu. “Não devia ser uma surpresa para o partido democrata, que abandonou a classe trabalhadora, descobrir que a classe trabalhadora o abandonou”, escreveu o Senador do Vermont, num comunicado publicado nas redes sociais.

    “Primeiro, foi a classe trabalhadora branca e agora, os trabalhadores latinos e negros. Enquanto a liderança democrata defende o status quo, o povo americano está zangado e quer mudanças. E têm razão”, criticou, elencando várias das suas bandeiras, da universalização do acesso à saúde ao fim do financiamento da “guerra de Netanyahu contra o povo palestiniano”.

    Bernie Sanders conclui com uma promessa para as “próximas semanas“: “os que nos preocupamos com a democracia e a justiça económica precisamos de ter discussões políticas muito sérias“. “Fiquem atentos”, remata.

  • "Não desesperem. É tempo de arregaçar as mangas", apela Kamala, dizendo: "Apenas quando está escuro o suficiente se veem as estrelas"

    A democrata envia depois uma mensagens aos mais jovens. “É okay sentirem-se tristes e desapontados, mas vai ficar tudo bem. Como disse na campanha, quando nós lutamos, nós vencemos. Às vezes, a luta demora mais tempo e não significa que não vamos vencer. Nunca se desiste. Nunca desistiremos de fazer do mundo um local melhor”.

    “Não desesperem. É tempo de arregaçar as mangas”, apela Kamala Harris aos apoiantes, dizendo que é “tempo de organizar e mobilizar” pela luta pela “liberdade e pela justiça” por um “futuro” que todos “podem construir juntos”.

    A vice-presidente recordou ainda os tempos em que era procuradora-geral da Califórnia, indicando que viu pessoas nas “piores alturas das suas vidas”. Muitas tiveram a “coragem e a determinação” de lutar e mudar a trajetória das suas vidas.

    Kamala Harris utiliza depois uma metáfora em relação a Donald Trump. “Sei que há pessoas que pensam que estamos a entrar numa altura sombria. Mas apenas quando está escuro o suficiente se veem as estrelas”, frisou Kamala Harris.

    Porém, se essa “altura sombria” chegar, Kamala Harris diz que é uma altura de se ver “a luz de mil milhões de estrelas” a “iluminar os céus” — e afastar a escuridão com “a luz do otimismo e da verdade”.

    “Que esse trabalho nos guie, mesmo com retrocessos. Vamos acreditar na promessa extraordinária dos Estados Unidos da América”, rematou Kamala Harris.

  • Kamala promete que a "luta vai continuar", mas com "bondade e respeito"

    “Vamos continuar a luta”, garante Kamala Harris. Apesar da derrota eleitoral, a democrata promete que a luta vai continuar “nos tribunais, na praça pública e através do boletim de votos”.

    Mandando uma mensagem de que a luta tem de ser feita com “bondade e respeito” — olhando “para um estranho e ver um vizinho ” — Kamala Harris apelou para usar a “força” para “alimentar os ânimos das pessoas”.

    “Vamos lutar pela dignidade que todas as pessoas merecem. A luta pela liberdade é um trabalho árduo. Mas gostamos disso”, disse, acrescentando que a “luta pelo país vale sempre a pena”.

  • Kamala atira contra Trump: "Não devemos lealdade a um Presidente ou a um partido, mas à Constituição"

    Kamala Harris entra agora ao ataque a Donald Trump, realçando que os norte-americanos não devem lealdade “a um presidente ou a um partido”, mas antes à “constituição”.

    A democrata diz conceder a derrota, mas garante que não vai conceder e que não vai terminar com as causas “que alimentaram esta campanha”. “A luta pela liberdade, por iguais oportunidades, pela justiça, pela dignidade e a luta pelos ideais do nosso país”.

    “Nunca vou desistir de um futuro onde os norte-americanos podem seguir os seus sonhos, ambições e aspirações”, continuou Kamala Harris, que focou depois no direitos reprodutivos: “As mulheres devem ter liberdade de tomar as decisões que querem com o corpo e não deve ser o seu governo a dizer-lhes o que fazer”.

    Depois, Kamala Harris diz que vai continuar a defender a proteção das “escolas e ruas da violência das armas”.

    “Nunca vamos desistir de lutar pela nossa democracia, pelo estado de direito, pela justiça, pela ideia sagrada de que todos temos direitos fundamentais e liberdades que devem ser respeitados”, afirmou Kamala Harris.

  • "Devemos aceitar os resultados", apela Kamala aos apoiantes, que garante uma "transição pacífica do poder"

    “Há pessoas que estão a sentir uma panóplia de emoções”, reconhece Kamala Harris aos apoiantes, acrescentando, no entanto, que os seus eleitores devem “aceitar os resultados destas eleições”.

    Tal como já tinha sido anunciado, Kamala Harris indicou que já falou com Donald Trump ao telefone e que lhe deu os parabéns. Assegurou ainda que a administração Biden “vai ajudar na transição”.

    Kamala Harris fez ainda questão de realçar que os democratas vão garantir uma “transição pacífica do poder”, “um princípio fundamental da democracia” norte-americana.

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