Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Arquivamos agora este liveblog para atualizar as notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo link.

    Casa Branca garante que manterá ajuda a Kiev apesar da oposição republicana

  • Ministro da Defesa da Ucrânia agradece apoio ao homólogo americano

    Já depois de este domingo Joe Biden ter exortado publicamente os republicanos do Congresso a aprovarem novo apoio à Ucrânia, Rustem Umerov recorreu ao Twitter para revelar que esteve ao telefone com Sean Austin e que o Secretário da Defesa lhe garantiu que, apesar de não fazer parte do orçamento aprovado ontem, a ajuda dos EUA à Ucrânia não vai cessar.

    “Obrigada pelo apoio”, escreveu o ministro da Defesa da Ucrânia. “Os guerreiros continuarão a ter um forte apoio no campo de batalha.”

  • "Farto e cansado" da disputa que quase provocou novo shutdown nos EUA, Biden pede a republicanos no Congresso que aprovem apoio à Ucrânia

    “Não podemos, em circunstância alguma, permitir que o apoio dos Estados Unidos à Ucrânia seja interrompido. Espero que o Presidente da Câmara mantenha o seu compromisso de garantir a aprovação e o apoio necessário para ajudar a Ucrânia a defender-se da agressão e da brutalidade”, disse este domingo à tarde Joe Biden aos jornalistas na Casa Branca, numa referência ao acordo deste sábado alcançado no Congresso que, apesar de ter evitado novo shutdown nos Estados Unidos, deixou de fora do orçamento a ajuda à Ucrânia.

    “A guerra tem de acabar. E não deve haver outra … crise”, disse o Presidente americano, assumidamente “farto e cansado” da disputa que se arrastou ao longo das últimas semanas entre republicanos e democratas e ontem chegou finalmente ao fim, com a aprovação de uma lei provisória que prolongou o financiamento do governo por mais um mês — mais deixou de fora qualquer verba para o apoio ao esforço de guerra na Ucrânia.

    “Peço encarecidamente aos meus amigos republicanos no Congresso que não esperem. Não percam tempo como fizeram durante todo o verão. Aprovem um acordo orçamental para um ano. Honrem o acordo que fizemos há alguns meses”, pediu Biden, recordando o compromisso assumido pelos republicanos de fazerem aprovar a ajuda prometida pelos EUA à Ucrânia, numa votação separada.

  • Hackers russos reclamam autoria de ciberataque ao site da família real britânica

    Na manhã deste domingo não foi possível aceder à página oficial da família real britânica durante mais de uma hora em meio. Um grupo de hackers pró-Kremlin assumiu responsabilidade pelo ciberataque.

    Hackers russos reclamam autoria de ciberataque ao site da família real britânica

  • Borrell pede fim de especulações sobre prazo para a Ucrânia entrar na União Europeia

    O alto representante para a Política Externa da União Europeia, Josep Borrell, pediu que se evitem especulações sobre prazos para a entrada da Ucrânia e de outros países candidatos à União Europeia (UE).

    “Acredito que não devemos insistir na especulação com datas”, disse Borrell, que está de visita a Kiev, quando questionado sobre os horizontes traçados pela nova embaixadora da UE na Ucrânia, Katarina Mathernova, que falou de 2030 como um prazo realista para a integração do país.

    O horizonte traçado por Mathernova após a entrega das suas credenciais ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, coincide com o prazo definido pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, mas é muito diferente dos prazos indicados por vários dirigentes em Kiev, que preveem que o país estará pronto para a adesão dentro de dois anos.

    Borrell lembrou que o processo de adesão é “um processo baseado nos méritos” de cada um dos 10 países que atualmente têm o estatuto de candidatos. O chefe da diplomacia europeia defendeu que tudo depende “de as condições estarem reunidas ou não”.

    “Não sei quantos anos serão, mas o que sei é que do lado europeu há vontade de o fazer o mais rapidamente possível”, acrescentou Borrell, que lembrou que “a Ucrânia está muito determinada” neste objetivo.

  • Manifestações de pesar por toda a Rússia pelos 40 dias da morte do líder do grupo Wagner

    Quarenta dias após a queda do avião que matou Yevgeny Prigozhin, vários foram os ajustamentos realizados por toda a Rússia para prestar homenagem ao líder do grupo Wagner, conta a agência Reuters Na igreja ortodoxa russa, existe a crença de uma alma só realiza a viagem até ao destino final — seja o inferno, seja o céu.

    “Ele pode ser criticado por certos eventos, mas era um patriota que defendeu os interesses da “mãe-Rússia em vários continentes”, comentou um recruta do grupo de mercenários liderado por Prigozhin no Telegram.

    Ainda não existe uma explicação oficial para o acidente e a televisão estatal russa não assinalou a data.

  • Drones ucranianas atingem base aérea russa em Sochi

    Vários drones ucranianos atingiram, este domingo, uma base de helicópteros em Sochi, no sul da Rússia, avança o jornal ucraniano Ukrainska Pravda.

    De acordo com o jornal, os serviços secretos militares ucranianos (GUR) foram os responsáveis pelo ataque à base aérea de Adler, em Sochi.

  • Civil morre em Kharkiv atingido por bombardeamento russo

    Um civil de 63 anos morreu este domingo num ataque russo na região de Kharkiv, de acordo com as autoridades locais.

    O homem deslocava-se de bicicleta, na cidade de Vovchansk quando foi atingido por um bombardeamento.

    Segundo a Sky News, o homem ficou gravemente ferido e acabou por morrer no local. Vovchansk está localizada a poucos quilómetros da fronteira russa e libertou-se da ocupação de Moscovo em setembro do ano passado.

    Esta cidade e as áreas que a rodeiam tem estado regularmente sob ataque russo desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia.

  • Rússia convoca 130.000 cidadãos para serviço militar obrigatório

    A par do inicio da segunda campanha de recrutamento deste ano, que decorre até 31 de dezembro, entrou em vigor uma lei que aumenta para 30.000 rublos a multa por não comparecer no alistamento.

    Rússia convoca 130.000 cidadãos para serviço militar obrigatório

  • Ucrânia atacou a Rússia com drones esta noite

    A Rússia garante que a Ucrânia lançou seis drones contra o seu território durante a última noite.

    Segundo o Ministério da Defesa russo, as defesas aéreas intercetaram cinco drones na região de Smolensk, junto à fronteira com a Bielorrússia. Um outro drone foi intercetado na região de Krasnodar, que fica a cerca de 300 quilómetros do estreito de Kerch, que liga a Rússia à região anexada da Crimeia.

  • Rússia "prepara-se para vários anos de combates" na Ucrânia, diz o Reino Unido

    A Rússia parece estar a “preparar-se para vários anos de combates” na Ucrânia, estima o Ministério da Defesa do Reino Unido, depois de vários documentos russos, que foram tornados públicos (“leaked”), apontarem para um aumento de 30% dos gastos de defesa da Rússia no próximo ano.

    De acordo com os documentos do Ministério das Finanças russo, a que o Ministério da Defesa britânico teve acesso, o orçamento com Defesa deve ascender a 10,8 triliões de rublos, um aumento de 68% em relação a 2023.

    “Os detalhes completos sobre os gastos com defesa da Rússia são classificados, mas estes números sugerem que a Rússia está a preparar-se para outros anos de combate na Ucrânia”, disse o Ministério da Defesa, na habitual atualização diária da situação da guerra da Ucrânia, na rede social X.

    Esta semana, o ministro da Defesa russo, Sergei Soigu, sugeriu que a Rússia se está a preparar para um cenário em que a guerra se prolongue até, pelo menos, 2025.

  • Um morto em bombardeamento russo na região de Zaporíjia

    Um habitante da vila ucraniana de Mala Tokmachka, de 61 anos, morreu num bombardeamento das forças russas, adiantou, no Telegram,Yuriy Malashko, o responsável pela administração regional militar de Zaporíjia, onde se situa esta aldeia, que fica próxima da linha da frente.

    Para além desta morte, os ataques russos da última noite feriram sete pessoas naquela região ucraniana, entre as quais uma mulher de 66 anos.

  • Rússia lançou mais 30 drones contra a Ucrânia. Metade foram abatidos

    A Rússia lançou, durante a última noite, mais 30 drones contra território ucraniano. Segundo a Força Aérea ucraniana, os drones Shahed, de fabrico iraniano, foram lançados a partir de posições russas a sul, sudeste e norte da Ucrânia.

    No Telegram, a Força Aérea ucraniana garante que abateu 16 dos 30 drones lançados pela Rússia. No entanto, alguns dos aparelhos não tripulados não foram intercetados e atingiram infraestruturas industriais em Uman, na região de Cherkasy, no centro da Ucrânia.

    Também no Telegram, o governador da região, Ihor Taburets adiantou que os drones destruíram armazéns onde estavam guardados cereais.

  • Ministro admite enviar tropas para a Ucrânia treinar soldados. Mas Sunak diz que não será "aqui e agora"

    O primeiro-ministro britânico esclarece que um envio de tropas britânicas para treinar soldados ucranianos não vai acontecer “aqui e agora”, ou seja durante a guerra entre a Ucrânia e a Rússia.

    Rishi Sunak veio esclarecer as palavras ditas pelo seu ministro da Defesa segundo o qual o Reino Unido admitia enviar tropas para a Ucrânia para ajudar a treinar soldados ucranianos. E depois de o ex-presidente russo Dmitry Medvedev ter avisado o Reino Unido de que as tropas britânicas serão alvos legítimos da forças russas. Citado pela Sky News, Medvedev diz que ações como estas podem aproximar o mundo da Terceira Guerra Mundial.

    Em declarações ao Telegraph. Grand Shapps admitia a hipótese de “aproximar o treino”, e levá-lo “para dentro da Ucrânia”. As declarações de Shapps seguiram-se a um briefing que juntou o ministro da Defesa e o general Patrick Sanders, chefe do Estado-maior do Exército.

    Mas durante uma visita enquadrada na conferência do Partido Conservador, Sunak quis deixar clara a intenção do seu governo que, referiu, foi mal interpretada.

    Segundo Shapps, o treino, que já é dado por militares britânicos a soldados ucranianos no Reino Unido, pode também acontecer na zona oeste da Ucrânia.

  • Paulo Rangel lembra que líder pró-Kremlin que venceu na Eslováquia é da família política europeia do PS e desafia Costa a distanciar-se

    O vice-presidente do PSD e eurodeputado Paulo Rangel, acusa os media portugueses de omitirem que o SMER, partido do pró-russo Robert Fico, faz parte da família europeia do PS, o Partido Socialista Europeu (PES).

    Na rede social X (atingo Twitter), Paulo Rangel exorta ainda o PS e António Costa a condenar as posições de Robert Fico.

  • Partido populista que defende fim do apoio à Ucrânia vence legislativas na Eslováquia

    O partido do ex-primeiro-ministro Robert Fico, que quer fim do apoio à Ucrânia, venceu as eleições, ao contrário do que indicavam as projeções à boca de urna, mas ficou longe da maioria absoluta.

    Partido populista que defende fim do apoio à Ucrânia vence legislativas na Eslováquia

  • Eslováquia. Projeções apontam para derrota tangencial do candidato pró-Rússia

    As primeiras projeções à boca das urnas, na Eslováquia, apontam para uma vitória por curta margem do Partido Progressista, grande adversário do Partido SMER, populista de esquerda, do ex-primeiro ministro Robert Fico, nas eleições legislativas deste sábado.

    A projeção da agência Focus para TV Markíza dá vantagem ao Partido Progressista (liberal, de centro), de Michal Šimečka, com 23,5% dos votos. No entanto, o SMER, de Robert Fico (que tem vindo a assumir posições pró-russos) atinge os 21,9% dos votos.

    Eslováquia. A aliada da Ucrânia que pode tornar-se próxima da Rússia — e abalar a unidade europeia

    Já a projeção da Median para RTVS aponta para uma diferença ainda mais curta entre os dois principais partidos. Os progressistas surgem com 20% dos votos e o partido SMER com 19%.

    Ambas as projeções indicam que o partido de extrema-direita Republika deverá ultrapassar a barreira mínima dos 5% dos votos (tem 6% nas projeções), e eleger deputados que poderão ser decisivos na formação de um futuro governo de Robert Fico.

    Às 23h30 estavam contados apenas 15% dos votos, o que indicia que a contagem se deve arrastar pela madrugada dentro. Para já, o SMER lidera a contagem, com 25% dos votos, seguido por HLAS (socia-democrata) com 17% e o Partido Progressista, com 11%.

    As eleições na Eslováquia são cruciais para se perceber se o país vai manter o apoio militar e económico à Ucrânia (país com o qual partilha fronteira) ou se, pelo contrário, um eventual governo liderado por Robert Fico — que foi primeiro-ministro por duas vezes — irá retirar esse apoio e bloquear a adesão da Ucrânia à NATO, como o candidato anunciou que faria durante a campanha eleitoral.

  • "A UE está com a Ucrânia pelo tempo que for necessário", garante Borrell

    O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, visitou Odessa este sábado, numa demonstração de solidariedade e apoio à Ucrânia, no dia em que se assinala um ano da anexação de quatro regiões ucranianas por parte da Rússia.

    Na rede social X (o antigo Twitter), Borrell escreveu: “A UE está com a Ucrânia pelo tempo que for necessário”.

  • Soldado russo desertou para a Ucrânia, dizem serviços secretos militares ucranianos

    Um soldado russo, que colaborava com os serviços secretos militares ucranianos (GUR), desertou para a Ucrânia e terá convencido mais 11 militares a fazerem o mesmo, segundo o porta-voz do GUR, Andriy Yusov.

    O soldado, Danylo Alfyorov, colaborava com os serviços secretos desde julho. Quando os GUR perceberam que a vida de Alfyorov estava em risco, montaram uma operação para resgatar o militar para território controlado pela Ucrânia.

    Danylo Alfyorov terá ligado para uma linha telefónica, criada em setembro de 2022, que tem o objetivo de ajudar soldados russos a renderem-se às forças ucranianas.

  • Medvedev avisa que Rússia vai anexar mais territórios da Ucrânia

    No dia em que passa um ano da anexação de quatro regiões ucranianas por parte da Rússia, Dmitry Medvedev afirmou que “haverá mais regiões [ucranianas] na Rússia”.

    “A operação militar especial vai continuar até à destruição completa do regime nazi de Kiev”, garantiu o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, citado pela Sky News. “A vitória será nossa”, acrescentou ainda o ex-presidente russo.

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