Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, onde acompanhámos as notícias sobre a guerra no Médio Oriente. Este domingo será neste novo liveloblog que poderá continuar a acompanhar os principais desenvolvimentos.

    Israel diz que vai atacar “um grande número de alvos” no Líbano nas próximas horas. Ataques visam afetar o setor financeiro do Hezbollah

  • Bombardeamentos israelitas em Gaza fazem pelo menos mais 70 mortos

    As autoridades palestinianas denunciaram hoje que pelo menos 73 pessoas morreram num novo bombardeamento israelita à cidade de Beit Lahia, no norte da Faixa de Gaza, “destruindo completamente um complexo residencial” e deixando vários civis feridos.

    Um comunicado do Gabinete de Comunicação Social do Governo na Faixa de Gaza refere que o “exército de ocupação israelita continua uma clara guerra de limpeza étnica, erradicação e extermínio, desta vez no projeto Beit Lahia, na província norte da Faixa de Gaza, onde cometeu um massacre horrível”.

    A imprensa local, citada pela agência de notícias oficial palestiniana Wafa, também relatou o ataque e acrescentou que muitas pessoas ainda estão sob os escombros e, devido aos bombardeamentos e ataques de artilharia do exército israelita, as equipes de resgate não conseguem alcançá-las.

    Além disso, segundo a Wafa, drones (aparelhos voadores não tripulados) israelitas dispararam contra tendas “que abrigavam famílias deslocadas no pátio do Hospital Kamal Adwan”, na mesma cidade.

  • EUA investigam fuga de informação "preocupante" que revelou nas redes sociais alegados planos secretos para o ataque de Israel ao Irão

    Os Estados Unidos da América (EUA) estão a investigar uma fuga de informação que terá tido origem nas suas secretas — e que permitiu que alegados planos do eventual ataque israelita ao Irão tivessem sido publicados inicialmente numa conta da rede social Telegram.

    De acordo com a CNN Internacional, os documentos — datados de 15 e 16 de outubro — começaram a circular online na sexta-feira na conta do Telegram “Middle East Spectator”.

    Os documentos secretos foram partilhados pelas secretas norte-americanas com os parceiros na Austrália, Canadá, Nova Zelândia e Reino Unido.

    Um desses documentos descreve que Israel está a movimentar munições. Outro sublinha que a força aérea israelita esteve em exercícios com os seus mísseis superfície-ar.

    Fonte norte-americana disse à CNN internacional que esta fuga de informação é “altamente preocupante”.

    Neste momento, os Estados Unidos estão a investigar quem teve acesso a este documento do Pentágono. Ainda não é claro se o FBI está a investigar o sucedido.

    Por sua vez, a Middle East Spectator, um agregador de notícias que se definiu como tendo a trabalhar “jornalistas independentes” não estando ligados a “qualquer organização ou governo”, reagiu no X (antigo Twitter).

    O portal diz que recebeu através de uma “fonte anónima” no Telegram dois documentos classificados norte-americanos. “Não temos quer ligação a quem divulgou esses documentos e não sabemos a sua autenticidade.”

  • Hezbollah disparou cerca de 200 mísseis contra Israel

    O Hezbollah disparou hoje cerca de 200 mísseis contra Israel, a partir do Líbano, de acordo com o exército israelita, tendo sido iniciada uma ofensiva terrestre contra aquele movimento islamita no sul do país.

    Às 21h00 em Lisboa, “cerca de 200 mísseis, disparados pela organização terrorista Hezbollah cruzaram hoje a fronteira do Líbano para Israel”, indicou o exército israelita num comunicado citado pela Agência France Presse.

    Os mísseis foram lançados principalmente na zona norte do país, onde as sirenes de alerta soaram durante toda a manhã.

  • Demarcação do Irão? MNE israelita não acredita e entra ao ataque: "As vossas mentiras não vos vão ajudar. Vocês são responsáveis"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Israel Katz, comentou a demarcação do Irão em relação ao ataque com drone direcionado à casa do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

    Entrando ao ataque, Israel Katz sublinha que o Hezbollah — que o Irão diz estar por trás do ataque — é o “principal proxy” do Irão.

    Numa publicação do X, o chefe da diplomacia israelita indicou que o Hezbollah é um “tentáculo que o Irão criou, fundou, armou e treinou”.

    “Agora é subitamente descrito como uma entidade independente”, ironizou Israel Katz, que mandou uma mensagem ao Irão: “As vossas mentiras não vos ajudar”.

    Para Israel Katz, não há dúvidas: o Irão é “responsável” pelo ataque.

  • Alemanha detém líbio com ligações ao Daesh que estaria a planear ataque à embaixada israelita em Berlim

    Um homem com nacionalidade líbia de 28 anos foi detido em Bernau, pertencente a Brandemburgo. A polícia da Alemanha suspeita que estaria a planear um ataque à embaixada de Israel em Berlim, avança o jornal Bild.

    Àquele jornal, Michael Ramöller, porta-voz do Ministério Público, confirmou que houve uma “operação polícia em Bernau e em Sankt Augustin, perto de Bona”.

    “Um suspeito foi preso em Bernau sob a acusação de pertencer a uma organização terrorista estrangeira. Em Sankt Augustin, contudo, apenas foram interrogadas testemunhas e recolhidas possíveis provas”, afirmou Michael Ramöller.

    Em concreto, o jornal Bild escreve que o líbio pertenceria ao autoproclamado Estado Islâmico. Para o deter, secretas estrangeiras terão partilhado informações com as autoridades alemãs.

  • Netanyahu falou com Trump e Mike Johnson após ataque com drone à sua casa

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, falou com o candidato republicano Donald Trump, na sequência do ataque com drone destinado à sua casa, apurou o Times of Israel.

    Adicionalmente, Benjamin Netanyahu contactou igualmente o líder da Câmara dos Representantes, Mike Johnson. No X, o republicano disse estar “feliz” com a notícia de que “ele está bem e bem-disposto”.

    “Eu disse-lhe que a América está ao lado de Israel e reiterei o nosso compromisso em ajudar a combater o Irão e os seus proxies terroristas”, escreveu Mike Johnson no X.

  • Irão demarca-se de ataque a casa de Netanyahu e diz que foi iniciativa do Hezbollah

    O Irão demarcou-se esta noite do ataque com um drone dirigido à casa do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.

    De acordo com a Agence France-Presse, o Irão alega que a iniciativa partiu do Hezbollah.

  • Secretário da Defesa norte-americano fala com homólogo israelita e mostrou-se aliviado por ataque não ter atingido Netanyahu

    O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, falou hoje com o seu homólogo israelita, Yoav Gallant. Os dois responsáveis falaram sobre ajustamentos nas forças norte-americanas em Israel.

    Para além disso, Lloyd Austin disse que estava aliviado por Benjamin Netanyahu estar a salvo após o ataque com drone do Hezbollah em Cesareia.

    Por sua vez, o ministro da Defesa “reiterou” a Lloyd Austin o “compromisso em mitigar os danos direcionados quer a civis libaneses, quer às tropas” da missão de paz da ONU que está no Líbano, a UNIFIL.

    Sobre Gaza, o ministro Yoav Gallant fez um ponto da situação das “operações” das Forças de Defesa de Israel, vincando o seu compromisso em “assegurar o retorno dos 101 reféns ainda em cativeiro”.

  • Israel divulga vídeo horas antes do 7 de outubro em que Sinwar se esconde num túnel com a mulher

    As Forças de Defesa de Israel (IDF, sigla em inglês) divulgaram um vídeo que mostra o antigo líder político do Hamas, Yahya Sinwar, morto nos últimos dias, a fugir dentro de um túnel com a mulher.

    O vídeo foi gravado horas antes do dia 7 de outubro de 2023, data do início da guerra e do ataque do Hamas em território israelita.

    “Na véspera do massacre brutal, Sinwar estava ocupado com a sua sobrevivência e a sobrevivência da sua família”, denunciou o porta-voz das IDF, Daniel Hagari.

    Daniel Hagari afirmou ainda que o antigo líder do Hamas transportou “comida, água, almofadas, uma televisão e bens para uma longa estadia”.

  • Israel diz ter destruído rede de túneis da força de elite do Hezbollah

    O Exército israelita garantiu hoje ter destruído a rede de túneis da força Radwan, unidade de elite da milícia xiita Hezbollah, no Líbano.

    “As tropas destruíram todas as rotas dos túneis com mais de 100 toneladas de material explosivo. As rotas destruídas incluíam um centro de comando subterrâneo da força Radwan do Hezbollah, que incluía uma área para armazenamento de armas”, lê-se no comunicado militar.

    Segundo o Exército, “as tropas realizaram incursões contra alvos terroristas, localizando e destruindo mais de 50 poços de túneis e infraestruturas subterrâneas em mesquitas, escolas e outros edifícios civis”.

  • G7 preocupado com ameaças contra missão de paz da ONU no Líbano

    Os ministros da Defesa do G7 declararam-se hoje “preocupados” com as “ameaças” contra a missão de manutenção da paz da ONU no Líbano (UNIFIL), que acusou Israel de atacar deliberadamente as suas posições.

    Os países do G7 estão “preocupados com os recentes acontecimentos no Líbano e com o risco de uma nova escalada. Manifestamos a nossa preocupação com todas as ameaças à segurança da UNIFIL. A proteção das forças de manutenção da paz é da responsabilidade de todas as partes em conflito”, afirmaram os ministros do Grupo dos Sete (Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Canadá e Japão) reunidos em Nápoles, Itália, numa declaração conjunta.

    Também apelaram a um “aumento significativo e sustentado” da ajuda humanitária à Faixa de Gaza, que enfrenta uma grave crise alimentar devido à guerra entre o Hamas e Israel.

  • EUA pretendem que ataques de Israel sejam mais limitados em Beirute

    O secretário da Defesa norte-americano, Lloyd Austin, disse que os Estados Unidos pretendem que os ataques de Israel sejam mais limitados no Líbano.

    Citado pela Reuters, o secretário da Defesa lamentou que o “número de baixas civis esteja a ser demasiado alto”. “Gostaríamos que Israel diminuísse a escala de alguns dos seus ataques em Beirute”, destacou.

  • Netanyahu acusa Hezbollah de estar por trás de ataque com drone à sua casa: "Cometeu um erro grave"

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, voltou a reagir à tentativa de assassínio que hoje sofreu. No X (antigo Twitter), o gabinete do chefe do executivo acusou o Hezbollah de “o tentar assassinar” a si e à sua mulher, Sarah Netanyahu.

    “Cometeram um erro grave”, prosseguiu Benjamin Netanyahu, prometendo que este ataque “não vai deter” o Estado de Israel “de continuar a sua guerra contra os inimigos”.

    Benjamin Netanyahu manda ainda uma mensagem ao Irão e aos “seus parceiros do eixo do mal”: “Qualquer um que prejudique os cidadãos do Estado de Israel vai pagar um preço elevado por isso”.

  • Israel lança panfletos com a cara de Sinwar a anunciar que o "Hamas já não vai mandar em Gaza". 

    Aviões israelitas lançaram panfletos sobre o sul de Gaza este sábado onde se pode ver uma fotografia do líder do Hamas morto esta semana, Yahya Sinwar, e ler uma mensagem: “O Hamas já não vai mandar em Gaza”.
    Este tem sido a linguagem usada pelo primeiro-ministro israelita.
    O lançamento aconteceu depois de novos ataques israelitas na faixa de Gaza terem provocado pelo menos 32 mortos.

  • Conselheiro do líder do Al-Qaeda urgiu o Hamas a libertar os reféns israelitas ainda em Gaza

    O Hamas deve libertar os reféns israelitas ainda em Gaza disse um conselheiro daquele que se acredita ser o líder do Al-Qaeda, Saif al-Adel, noticia o The Times of Israel.

    Mustafa Hamid, conselheiro e sogro de Saif al-Adel, disse que os reféns vivos e mortos devem voltar para Israel “imediatamente”. Hamid considera que os reféns sequestrados pelo Hamas têm tirado ofuscado a situação dos reféns palestinianos ainda detidos pelas forças israelitas, segundo o pelo Al Arabiya.

    “Ninguém quer saber dos prisioneiros palestinianos, nem nos media, nem nas negociações ou demonstrações”, afirmou. Sugeriu ainda que o conflito no Médio Oriente deve acabar: “Este assunto tem de ser encerrado e não deve ser aberto novamente, pois sabemos quais são as consequências”, concluiu

  • Novos ataques aéreos atingem Beirute

    Israel realizou pelo menos 12 ataques aéreos contra a capital libanesa e continua a atingir alvos em outras zonas do país, com especial. foco no sul e no vale de Bekaa. Estes ataques acontecem depois de três dias de relativa calma vividos em Beirute.

    Dois dos ataques visaram alvos perto do aeroporto que ainda está a ser utilizado para voos comerciais. Entes de alguns destes ataques, os militares israelitas avisam os habitantes, mas com pouco tempo de antecedência.

    Os danos e vítimas destes raides ainda estão a ser avaliados, mas pelo menos um edifício de vários pisos foi completamente destruído.

  • 1.838 mortos no Líbano desde meados de setembro, segundo ministro de Saúde libanês

    Desde a escalada do conflito entre Israel e Líbano, em meados de setembro, já morreram 1.838 pessoas, de acordo com um comunicado do ministro da Saúde libanês, noticiado pela Al Jazeera.

    Assim, o número de mortos no Líbano desde o início do conflito israelopalestiniano, em outubro de 2023, subiu para 2.448, dos quais 140 crianças e 270 mulheres. No mesmo comunicado, o número total de feridos foi atualizado em 11.471.

  • Governo turco envia condolências ao Hamas pela morte de Yahya Sinwar

    O ministro turco das Relações Exteriores apresentou condolências ao grupo islâmico palestiniano Hamas pela morte do seu líder, Yahya Sinwar, assassinado esta semana pelo exército israelita no sul da Faixa de Gaza.

    De acordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan reuniu-se esta sexta-feira à noite com o presidente do conselho (shura) do Hamas, Mohamed Ismail Darwish, e com outros membros do gabinete político do movimento islâmico, e apresentou-lhes as condolências pela morte de Sinwar, confirmada ontem pelo próprio grupo palestiniano.

    Fidan e Darwish discutiram a situação das negociações de um cessar-fogo para a troca de reféns israelitas detidos pelo Hamas, assim como a situação humanitária em Gaza, refere o comunicado.

    O ministro turco confirmou hoje as conversações com “uma delegação do Hamas” numa conferência de imprensa em Istambul, sublinhando que tinham discutido principalmente a forma de fazer chegar ajuda humanitária a Gaza e de conseguir “uma mobilização internacional” para parar a guerra.

    No encontro, foram também debatidos os esforços para alcançar a unidade entre os diferentes grupos políticos palestinianos, enfraquecidos por quase duas décadas de confrontos entre o movimento islâmico Hamas e a secular Fatah, que domina a Autoridade Palestiniana na Cisjordânia.

    “A Turquia apoia um consenso interno palestiniano. Quanto melhor for este consenso, melhor os palestinianos poderão reforçar a sua unidade e solidariedade e representar as suas posições, e mais difícil será sujeitá-los à ocupação e a um tratamento desumano”, afirmou Fidan.

  • Ofensiva no Líbano deixa quase 780 mil deslocados

    A ofensiva de Israel sobre o Líbano, que se intensificou no início do mês, já deixou quase 780 mil deslocados, segundo o último balanço da Organização das Nações Unidas (ONU).

    Até 17 de outubro, as hostilidades afetaram um total de 1,2 milhões de pessoas, das quais 779.613 ficaram deslocadas, 55.698 delas só na última semana, segundo a Organização Internacional para as Migrações.

    Além disso, a agência da ONU para os refugiados, ACNUR, afirmou que desde outubro do ano passado, com a eclosão da guerra em Gaza e o início dos combates entre o Hezbollah e Israel, existem agora 50.000 refugiados em situação de deslocados secundários, a grande maioria deles refugiados sírios.

    As Nações Unidas salientam o número atualizado de mortos reportado pelo Governo libanês, que coloca o número de mortos em 2.412 e de feridos em 11.285, no país, desde o início das operações israelitas.

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