Momentos-chave
- Putin felicita Maduro e sublinha relação estratégica
- Duarte Pacheco lembra observação eleitoral na Venezuela: "Levaram-nos para um hotel do regime; tínhamos o quarto sob escuta"
- Guatemala também pede transparência nos resultados eleitorais
- Portugal reage à vitória de Maduro: "É necessária a verificação imparcial dos resultados"
- China e Irão felicitam vitória de Maduro
- Itália junta-se ao apelo: "Exigimos resultados verificáveis"
- "Tornem públicas as atas". Após Borrell, Espanha também pede "transparência total"
- Borrell apela ao respeito pela vontade do povo e diz ser "vital" garantir a transparência do processo eleitoral
- Cuba, Bolívia e Honduras felicitam Maduro. "Saudamos que se tenha respeitado a vontade do povo"
- Costa Rica e Uruguai não vão aceitar resultados eleitorais do Conselho Nacional Eleitoral que dão vitória a Maduro
- Regime "violou todas as normas", acusa Edmundo González
- Edmundo González obteve 70% dos votos, avança María Corina Machado
- Líder da oposição rejeita vitória de Maduro: "Venezuela tem um novo presidente eleito: é Edmundo González. Ganhámos"
- Blinken: "Temos sérias preocupações que os resultados não refletem os votos do povo venezuelano"
- Presidente do Chile admite que resultados da CNE são "difíceis de acreditar": "Não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável"
- "A ditadura mente descaradamente. Edmundo González derrotou Maduro", afirma Guaidó
- Maduro denuncia "guerra psicológica" e diz que Conselho Eleitoral sofreu um "ataque massivo"
- Maduro diz que a sua vitória "é o triunfo da independência nacional e da dignidade do povo venezuelano"
- Conselho Nacional Eleitoral: Maduro vence eleições presidenciais com 51,2%
- Colômbia também reage e pede divulgação de resultados
- "Ditador Maduro, fora!" Milei garante que Presidente venezuelano perdeu as eleições e avisa: "Argentina não vai reconhecer outra fraude"
- Oposição precisa que apenas recebeu "30% das atas" eleitorais e pede ao governo para não dar "um passo em falso"
- Venezuela alega "operação de intervenção" de nove países contra as eleições presidenciais
- Edmundo González sugere que venceu as eleições: "País escolheu o caminho da mudança"
- Ministra dos Negócios Estrangeiros da Argentina apela a que Maduro "reconheça a derrota". Homólogo venezuelano não gostou: "Mentirosa"
- Presidente do Chile pressiona Maduro: "A divulgação dos resultados deve ser transparente e refletir a vontade popular expressa nas urnas"
- "Venezuelanos, isto é até ao final." María Corina Machado garante: "Faremos prevalecer a verdade"
- Nicolás Maduro convoca apoiantes para se mobilizarem em frente ao palácio presidencial
- Oposição denuncia que regime não partilha dados e atas: "Venezuela sabe o que passou"
- Divulgação de resultados? Ex-candidato presidencial venezuelano pede que "se diga a verdade"
- Candidato da oposição insiste: "Venezuelanos, permaneçam nos centros de votação"
- Ministério da Defesa da Venezuela reflete sobre "fase pós-eleitoral" e fala numa "nova etapa"
- Juan Guiadó quebra silêncio. "A democracia e a mudança expressaram-se hoje e ganharam na Venezuela"
- Liderados pela Argentina de Milei, oito países pedem "garantias de que os resultados respeitarão a totalidade da vontade popular"
- Campanha de Maduro fala em "vitória" e numa "nova etapa" e destaca: "Sistema eleitoral funciona na perfeição"
- Tensão em Caracas. Número dois de regime de Maduro pede aos apoiantes para irem "para as ruas e centro eleitorais"
- Ministério Público venezuelano diz que este processo eleitoral foi o "com menos incidências nos últimos sete anos"
- Presidente do Panamá pede "monitorização dos acontecimentos" na Venezuela: "Respeito da vontade popular é fundamental"
- Oposição "satisfeita com a expectativa dos resultados": "Temos os dados, mas não o podemos dar"
- Filho de Maduro fala numa "vitória do povo venezuelano"
- Conselho Nacional Eleitoral venezuelano: primeiros resultados começarão a ser revelados daqui a uma hora
- Kamala Harris diz que estas eleições na Venezuela são "históricas" e avisa: "Vontade de povo venezuelano deve ser respeitada"
- "Vamos à contagem de votos." Oposição a Maduro apela à contagem transparente dos votos
- Urnas encerram na Venezuela
- Começam a sair primeiras projeções com resultados mistos, mas nenhuma é oficial. Sondagens à boca das urnas são proibidas
- "O reencontro está próximo", diz opositora María Corina Machado aos venezuelanos que partiram
- Eleições venezuelanas decorrem sem incidentes ou violência
- Filha de Hugo Chavez já votou e diz que o pai teria votado em Maduro
- "Não queremos mais venezuelanos a deixar o país", diz candidato da oposição
- Eleições decorrem com boa adesão na Madeira e eleitores confiantes na mudança
- Maduro garante que vai respeitar o resultado das eleições
- Secretário de Estado dos EUA pede respeito pelo "processo democrático"
- Mais de 20 milhões de venezuelanos votam para escolher Presidente
Atualizações em direto
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Putin felicita Maduro e sublinha relação estratégica
Vladimir Putin deu os parabéns a Nicolás Maduro por ter sido reeleito Presidente da Venezuela e não esqueceu os laços entre os dois países.
“As relações russo-venezuelanas têm o carácter de uma parceria estratégica. Estou confiante de que a sua atividade como chefe de Estado continuará a contribuir para o seu desenvolvimento progressivo em todas as vertentes”, disse o Presidente russo, citado no canal Telegram do Kremlin.
“Isto vai ao encontro dos interesses dos nossos povos amigos e está de acordo com a construção de uma ordem mundial mais justa e democrática”, acrescentou Putin. “Recorde-se de que é sempre um convidado bem vindo ao solo russo”, fez questão de lembrar o líder russo.
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Paulo Rangel: “O Governo respeita a soberania da Venezuela”
Paulo Rangel pede espírito de diálogo e moderação para se atingir a “equidade democrática” na Venezuela. O Ministro dos Negócios Estrangeiros garante que apenas a transparência vai levar ao apuramento fidedigno dos resultados.
Ouça aqui a análise na íntegra.
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“Maduro não vai aceitar a vitória da oposição”
Marcelo Moriconi sublinha que a vitória de Maduro vai criar um grande mal-estar na Venezuela. O investigador da Universidade de Lisboa destaca ainda os vários países que não reconhecem os resultados.
Ouça aqui a análise na íntegra
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Duarte Pacheco lembra observação eleitoral na Venezuela: "Levaram-nos para um hotel do regime; tínhamos o quarto sob escuta"
O ex-deputado do PSD Duarte Pacheco partilhou no programa Explicador da rádio Observador como foi liderar uma comitiva de deputados da União Interparlamentar, há três anos, para uma observação eleitoral no país.
“Foi uma experiência inesquecível de como o regime trabalha”, começou por dizer.
E deu como exemplo um caso concreto: “Toda a comitiva estava prevista ficar no Hotel Pestana, que escolhi por ser português e [porque] nos dava garantias. E quando chegámos meteram-nos num carro e levaram-nos para um hotel do regime porque [aí] tínhamos o quarto sob escuta.”
Quando queriam “falar com o senhor embaixador, os telemóveis ficavam noutro carro, porque sabia que estariam sob escuta e não podíamos conversar”, continuou Duarte Pacheco. E exemplificou que até o próprio Cardeal de Caracas, para falar com a comitiva, disse que tinha de ser num local específico porque a sua própria catedral ou os seus aposentos estavam sob escuta.
“É este o regime. É uma ditadura como outras, como a Coreia do Norte”, disse. Para Duarte Pacheco, a “Venezuela já está num caos há muito tempo”, muito antes destas eleições.
“As eleições da Venezuela serão sempre uma farsa enquanto Maduro estiver no poder”, disse, acrescentando que “enquanto Nicolás Maduro tiver as Forças Armadas consigo”, estará no poder.
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Guatemala também pede transparência nos resultados eleitorais
“A Venezuela merece resultados [eleitorais] transparentes, precisos e correspondentes à vontade do seu povo”, escreveu o Presidente da Guatemala na rede social X.
A Guatemala junta-se assim aos restantes países que têm apelado a uma transparência eleitoral e à divulgação das atas das eleições presidenciais.
Bernardo Arévalo escreveu que o país recebeu “com muitas dúvidas os resultados anunciados pelo CNE [Conselho Nacional Eleitoral]. Por isso, são imprescindíveis os relatórios dos observadores eleitorais que, hoje mais que nunca, devem defender o voto dos venezuelanos”.
Venezuela merece resultados transparentes, certeros y apegados a la voluntad de su pueblo.
Recibimos con muchas dudas los resultados anunciados por el CNE. Por eso, son imprescindibles los informes de las misiones de observación electoral, que hoy más que nunca, deben defender…
— Bernardo Arévalo (@BArevalodeLeon) July 29, 2024
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Portugal reage à vitória de Maduro: "É necessária a verificação imparcial dos resultados"
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal também já reagiu ao resultado eleitoral da Venezuela.
Na rede social X, o Ministério liderado por Paulo Rangel saudou “a participação popular”. E defendeu “ser necessária a verificação imparcial dos resultados eleitorais na Venezuela”.
Portugal junta-se assim ao apelo feito por Itália, Espanha e pelo próprio representantes da diplomacia europeia nas últimas horas.
O MNE escreve ainda que “só a transparência garantirá a legitimidade”. “Apelamos à lisura democrática e ao espírito de diálogo. Acompanhamos sempre a comunidade portuguesa”, lê-se por fim na publicação.
O MNE saúda a participação popular e considera ser necessária a verificação imparcial dos resultados eleitorais na Venezuela. Só a transparência garantirá a legitimidade; apelamos à lisura democrática e ao espírito de diálogo. Acompanhamos sempre a comunidade portuguesa.
— Negócios Estrangeiros PT (@nestrangeiro_pt) July 29, 2024
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China e Irão felicitam vitória de Maduro
China e Irão também já reagiram aos resultados eleitorais da Venezuela.
O primeiro país diz-se “disponível para fortalecer a relação estratégica” com a Venezuela. A China quer também “garantir que os povos de ambos os países beneficiam” desta relação, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, citado pela RTVE, Lin Jian.
Já o Irão felicitou Nicolás Maduro e o povo venezuelano pela “realização bem-sucedida” das eleições presidenciais na rede social X.
“Esta eleição, realizada apesar de algumas ameaças e sanções cruéis e injustas impostas à Venezuela, foi realizada com a participação do povo e com a supervisão de centenas de observadores internacionais de países, instituições e organizações”, escreveu Nasser Kanaani.
Para o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, isto indica “a institucionalização do sistema democrático” no país. O Irão “renova o seu apoio e solidariedade” à Venezuela, conclui o porta-voz.
برگزاری موفق انتخابات ریاست جمهوری در ونزوئلا را به مردم و دولت این کشور و نيز به رئیس جمهور منتخب مردم ونزوئلا تبریک میگوییم.
این انتخابات که علیرغم برخی تهدیدات و تحریمهای ظالمانه و ناعادلانه تحمیل شده بر ونزوئلا، با حضور و مشارکت گسترده مردم و با نظارت صدها ناظر بینالمللی… pic.twitter.com/RJaPuF76lI— Nasser Kanaani (@IRIMFA_SPOX) July 29, 2024
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Itália junta-se ao apelo: "Exigimos resultados verificáveis"
“Tenho muitas dúvidas relativamente ao desenvolvimento regular das eleições na Venezuela”, escreveu na rede social X o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani.
Itália junta-se a Espanha e ao chefe da diplomacia europeia e pede “acesso às atas” eleitorais. “Exigimos resultados verificáveis”, escreveu.
E deixou a questão: “O resultado que anuncia a vitória de Maduro respeita verdadeiramente a vontade do povo?”
Ho molte perplessità sul regolare svolgimento delle elezioni in Venezuela.
Chiediamo risultati verificabili ed accesso agli atti :
il risultato che annuncia la vittoria di Maduro rispecchia veramente la volontà del popolo?— Antonio Tajani (@Antonio_Tajani) July 29, 2024
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"Tornem públicas as atas". Após Borrell, Espanha também pede "transparência total"
Depois do chefe da diplomacia da UE, foi a vez do chefe da diplomacia espanhola a pedir “transparência total” dos resultados eleitorais venezuelanos que deram a vitória a Nicolás Maduro.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, José Manuel Albares, pediu, em entrevista à cadeia de rádio espanhola SER, “que se tornem públicas as atas das mesas de voto uma a uma para que os resultados possam ser verificados”. E alertou que só se conhecem “dados em bruto”.
Segundo Albares, Espanha não tem um candidato favorito e “só quer o bem-estar e a democracia para o povo venezuelano”.
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Borrell apela ao respeito pela vontade do povo e diz ser "vital" garantir a transparência do processo eleitoral
O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, apelou ao respeito pela vontade do povo venezuelano
“O povo da Venezuela votou sobre o futuro do seu país de maneira pacífica e massiva. A sua vontade deve ser respeitada”, escreveu o chefe da diplomacia europeia na rede social X.
Borrell diz ser “vital assegurar a total transparência do processo eleitoral“, no qual se inclui “a contagem detalhada dos votos e o acesso às atas de votação das mesas de voto”.
El pueblo de Venezuela votó sobre el futuro de su país de manera pacífica y masiva.
Su voluntad debe ser respetada.
Es vital asegurar la total transparencia del proceso electoral, incluyendo el conteo detallado de los votos y el acceso a las actas de votación de mesas electorales— Josep Borrell Fontelles (@JosepBorrellF) July 29, 2024
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Cuba, Bolívia e Honduras felicitam Maduro. "Saudamos que se tenha respeitado a vontade do povo"
Os presidentes de Cuba, Bolívia e Honduras já felicitaram Nicolás Maduro pelo resultado obtido nas eleições e reforçaram o apoio a Venezuela.
Na rede social X, o Presidente cubano Miguel Díaz-Canel escreveu que conversou “com o irmão” Maduro “para lhe transmitir os parabéns em nome do partido, do Governo e do povo cubano pelo triunfo eleitoral histórico alcançado”.
“A dignidade e a coragem do povo venezuelano triunfaram sobre as pressões e manipulações”, acrescentou noutra publicação.
Conversé con el hermano @NicolasMaduro para transmitirle calurosas felicitaciones a nombre del Partido, el Gobierno y el pueblo cubanos por el histórico triunfo electoral logrado, tras una impresionante demostración del pueblo venezolano.
Le reafirmé la solidaridad de #Cuba. pic.twitter.com/HDuV8eVn94
— Miguel Díaz-Canel Bermúdez (@DiazCanelB) July 29, 2024
“Grande forma de recordar o Comandante Hugo Chávez“, escreveu por sua vez o Presidente da Bolívia, Luís Arce, na mesma rede social.
“Acompanhámos de perto esta festa democrática e saudamos que se tenha respeitado a vontade do povo venezuelano nas urnas”, escreveu. O país quer ainda continuar a “fortalecer os laços de amizade, cooperação e solidariedade” com a Venezuela.
Felicitamos al pueblo venezolano y al presidente @NicolasMaduro por la victoria electoral de este histórico 28 de julio. Gran manera de recordar al Comandante Hugo Chávez. Hemos seguido de cerca esta fiesta democrática y saludamos que se haya respetado la voluntad del pueblo… pic.twitter.com/pQHx1Xvx7n
— Luis Alberto Arce Catacora (Lucho Arce) (@LuchoXBolivia) July 29, 2024
Já a Presidente das Honduras, Xiomara Castro, deixou uma saudação “democrática, socialista e revolucionária” ao presidente Nicolas Maduro e também ao “valente povo da venezuela pelo seu triunfo incontestável” que reafirma o “o legado histórico” de Hugo Chávez.
Nuestra especial felicitación y saludo Democrático, Socialista y Revolucionario al Presidente @NicolasMaduro y al valiente pueblo de Venezuela por su inobjetable triunfo, que reafirma su soberanía y el legado histórico del Comandante @chavezcandanga.
— Xiomara Castro de Zelaya (@XiomaraCastroZ) July 29, 2024
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Costa Rica e Uruguai não vão aceitar resultados eleitorais do Conselho Nacional Eleitoral que dão vitória a Maduro
O Presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, disse que a votação na Venezuela claramente esteve “viciada”. “Não se pode reconhecer um triunfo se não se confia na forma e nos mecanismos para chegar a ele”, escreveu no X.
Así no! Era un secreto a voces. Iban a “ganar” sin perjuicio de los resultados reales.
El proceso hasta el día de la elección y el del escrutinio claramente estuvo viciado. No se puede reconocer un triunfo si no se confía en la forma y los mecanismos utilizados para llegar a él.— Luis Lacalle Pou (@LuisLacallePou) July 29, 2024
Por sua vez, o governo da Costa Rica fará o mesmo. “O governo da Costa Rica repudia categoricamente a proclamação de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela, que consideramos fraudulenta.”
“Trabalharemos com os governos democráticos do continente e os organismos internacionais para que se respeite a vontade sagrada do povo venezuelana”, escreveu no X o governo costa-riquenho.
— Presidencia de la República ???????? (@presidenciacr) July 29, 2024
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Regime "violou todas as normas", acusa Edmundo González
O candidato presidencial Edmundo González também rejeita os resultados do Conselho Nacional Eleitoral. “Violaram todas as normas”, acusou o político.
Edmundo González pediu “a reconciliação pela paz” e diz que vai seguir esse objetivo até que a “vontade do povo venezuelano seja respeitada”.
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Edmundo González obteve 70% dos votos, avança María Corina Machado
Referindo que tem dados diferentes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e possuindo algumas atas, María Corina Machado fala numa vitória “história”, indicando que Edmundo González obteve 70% dos votos. “Derrotámo-los em toda a Venezuela.”
“A comunidade internacional sabe o que está a acontecer. O povo venezuelano votou pela mudança. Pela alegria de ter uma transição pacífica”, declarou María Corina Machado, indicando que, nos “próximas dias”, vai anunciar eventos para defender a “verdade”.
“É até ao final”, prometeu María Corina Machado, que disse ser “impossível” os dados apresentados pelo CNE.
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Líder da oposição rejeita vitória de Maduro: "Venezuela tem um novo presidente eleito: é Edmundo González. Ganhámos"
A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, está a discursar.
“A Venezuela tem um novo presidente eleito e é Edmundo González”, declara María Corina Machado, que rejeita os resultados oficiais do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que dão a vitória a Nicolás Maduro.
“Ganhámos e todo o mundo sabe”, proclama María Corina Machado. “Foi algo tão avassalador que ganhamos todos os estados do país. Ganhámos. Vimo-los nas ruas. Sabemos o que passou hoje.”
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Blinken: "Temos sérias preocupações que os resultados não refletem os votos do povo venezuelano"
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, também se mostrou preocupado com os resultados anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral venezuelano.
“Temos sérias preocupações que os resultados anunciados não refletem a vontade ou votos do povo venezuelanos. A comunidade internacional está atenta e segue o que se passa, agindo de forma responsável”, afirmou Antony Blinken, à margem de uma reunião em Tóquio.
Antony Blinken elogiou o povo venezuelano por ir votar, mesmo tendo em consideração a “repressão”.
#BREAKING: Secretary of State Antony Blinken on Maduro announced election victory:
"We have serious concerns that the results announced does not reflect the will or the votes of the Venezuelan people… the international community is watching this very closely and will respond… pic.twitter.com/mhniy80mFM
— Moshe Schwartz (@YWNReporter) July 29, 2024
O secretário de Estado pede que os detalhes da votação sejam revelados ao público e que sejam partilhados com “a oposição e os observadores independentes”.
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Presidente do Chile admite que resultados da CNE são "difíceis de acreditar": "Não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável"
O Presidente do Chile, Gabriel Boric Font, expressou sérias dúvidas sobre os resultados eleitorais na Venezuela. “O regime de Maduro deve entender que os resultados que publica são difíceis de acreditar.”
El régimen de Maduro debe entender que los resultados que publica son difíciles de creer. La comunidad internacional y sobre todo el pueblo venezolano, incluyendo a los millones de venezolanos en el exilio, exigimos total transparencia de las actas y el proceso, y que veedores…
— Gabriel Boric Font (@GabrielBoric) July 29, 2024
No X, o Chefe de Estado escreveu que a comunidade internacional e povo venezuelano exige a total “transparência das atas e do processo”.
“Desde Chile não reconheceremos nenhum resultado que no seja verificável”, assegurou Gabriel Boric Font.
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Peru "não aceitará violação da vontade popular pelo povo venezuelano"
O ministro dos Negócios Estrangeiros peruano, Javier González-Olaechea, anunciou que o “Peru não aceitará a violação da vontade popular do povo venezuelano”.
“Condeno em todos os extremos a soma de irregularidades e fraude por parte do governo de Venezuela”, escreveu Javier González-Olaechea no X.
Condeno en todos sus extremos la sumatoria de irregularidades con voluntad de fraude por parte del gobierno de Venezuela.
El Perú no aceptará la violación de la voluntad popular del pueblo venezolano.
— Javier González-Olaechea (@J_GonzalezOFr) July 29, 2024
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"A ditadura mente descaradamente. Edmundo González derrotou Maduro", afirma Guaidó
O opositor no exílio, Juan Guaidó, escreveu no X que a “ditadura mente descaradamente” e decide “entrincheirar-se mais”.
“Edmundo González derrotou Maduro num processo já viciado. Os venezuelanos defenderemos a nossa vontade. A liderança e o mundo são postos à prova uma vez mais”, escreveu o opositor.
La dictadura miente descaradamente y decide atrincherarse más.
Edmundo González derrotó a Maduro en un proceso ya viciado.
Los venezolanos defenderemos nuestra voluntad. El liderazgo y el mundo son puestos a prueba una vez más.
— Juan Guaidó (@jguaido) July 29, 2024
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Maduro denuncia "guerra psicológica" e diz que Conselho Eleitoral sofreu um "ataque massivo"
Nicolás Maduro elogia o “sistema eleitoral” venezuelano, de “grandíssima confiança” — que é marcado pela “transparência e segurança”.
Denunciando uma “guerra psicológica” nos meios de comunicação sociais, Nicolás Maduro sinalizou que houve um “ataque massivo aos sistemas do Conselho Nacional Eleitoral”. “Sabemos quem ordenou”, deixou no ar, nunca precisando quem foi.
Sobre a oposição, Nicolás Maduro criticou as acusações de “fraude”. “Já vi esse filme. É o filme da extrema-direita.”
Criticando diretamente Javier Milei, Nicolás Maduro classificou-o como um “bicho cobarde” e um “nazi-fascista”.