Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia!

    Este liveblog fica agora por aqui. Continuamos a acompanhar a atualidade na Venezuela, na sequência das eleições presidenciais do passado dia 28 de julho, num novo liveblog que pode seguir neste link.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Protestos na Venezuela fazem sete mortos e vários feridos

  • Oposição acusa regime de Maduro de invadir embaixada da Argentina em Caracas

    Pedro Urrutchurtu, um dos colaboradores da líder da oposição María Corina Machado que estão asilados na embaixada argentina em Caracas, acusou elementos do regime de Nicolás Maduro de tentar ocupar o local.

    “Urgente!!! Neste momento, oficiais do DAET pretendem tomar a residência da embaixada argentina em Caracas onde estamos seis asilados da campanha de María Corina Machado e Edmundo González!!!”, alertou Pedro Urrutchurtu, citado pelo Clarín.

    Esta segunda-feira, o executivo venezuelano anunciou a expulsão “imediata” de toda a representação diplomática no país de sete Estados que não reconheceram o resultado das eleições. Os países que viram os seus embaixadores e diplomatas expulsos foram a Argentina, o Chile, a Costa Rica, o Peru, o Panamá, a República Dominicana e o Uruguai.

  • Embaixada de Portugal apela a portugueses para se manterem tranquilos e evitarem deslocações

    A Embaixada de Portugal em Caracas pediu esta segunda-feira aos portugueses na Venezuela que se mantenham tranquilos e evitem deslocações, quando se registam em vários estados venezuelanos protestos contestando os resultados das eleições de domingo.

    “A Embaixada de Portugal na Venezuela e os Consulados-Gerais em Caracas e Valência acompanham, em permanência, a Comunidade Portuguesa residente no país e apelam a que os cidadãos portugueses se mantenham tranquilos, evitando deslocações não necessárias”, afirma a embaixada na sua página do Instagram.

  • Oposição apela a mobilizações pacíficas na terça-feira

    No mesmo discurso, María Corina Machado apelou a mobilizações pacíficas pelo país esta terça-feira.

    “Queremos apelar a todos os venezuelanos que foram votar pela mudança e querem que a Venezuela seja livre e digna, para se juntarem, homens, mulheres, crianças, idosos. Amanhã [terça-feira] vamos como uma família reunir-nos nas assembleias de voto em todas as cidades da Venezuela entre a 11 e as 12 horas”, afirmou.

  • Líder da oposição volta a reivindicar vitória e garante que tem "como provar a verdade"

    A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, voltou a reivindicar vitória nas eleições e garante ter “como provar a verdade”.

    “Hoje quero dizer a todos os venezuelanos e democratas do mundo que temos como provar a verdade”, disse María Corina Machado — que apoiou o antigo embaixador Edmundo Gonzalez Urrutia, que integra a Plataforma Unitária Democrática (PUD).

    “O regime dormiu muito preocupado e nós estivemos muito ocupados. O regime promete um CD com as atas [listas com os resultados por local], vamos ver o que entregam porque se entregarem as verdadeiras, as que nós temos, então terão de retificar a verdade”.

    “Quero dizer-vos que todas as atas são inspecionadas, digitalizadas e colocadas num portal web robusto”, acrescentou, num discurso esta segunda-feira, anunciando que com 73,20% das atas contabilizadas, “o nosso Presidente eleito é Edmundo González”.

    O candidato presidencial, por sua vez, agradeceu à comunidade internacional. “O nosso triunfo é histórico. Ganhámos onde nunca tinham vencido as forças democráticas do país nos últimos 25 anos”.

  • Assessor de Lula da Silva reuniu-se com Nicolás Maduro

    Celso Amorim, o assessor do Presidente brasileiro, viajou hoje para Caracas, onde se reuniu com o Presidente reeleito da Venezuela. O antigo ministro dos Negócios Estrangeiros visitou o país vizinho, como observador das eleições presidenciais e das condições em que estas foram levadas a cabo, perante as acusações internacionais de fraude eleitoral e falta de transparência.

    Depois do encontro desta tarde com Maduro, Amorim deve ainda reunir-se com o candidato da oposição Edmundo Gonzalez, avança a Globo.

  • Maduro expulsa representantes de sete países que questionaram eleições

    O executivo venezuelano anunciou a expulsão “imediata” de toda a representação diplomática no país de sete Estados que não reconheceram o resultado das eleições. Os países, que viram os seus embaixadores e diplomatas expuslsos, foram a Argentina, o Chile, a Costa Rica, o Peru, o Panamá, a República Dominicana e o Uruguai.

    A informação foi partilhada através de uma carta, assinada pelo ministros dos Negócios Estrangeiros venezuelano, que afirma que os sete países estão “subordinados a Washington e comprometidos abertamente com ideologias de fascismo internacional”. O comunicado foi partilhado pelo canal brasileiro Globo.

  • Guterres pede "transparência total" na contagem dos votos

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, apela a que o processo eleitoral na Venezuela se desenrole com total transparência e que a contagem dos votos seja publicada por secção de voto.

    “Tirámos nota do anúncio feito pelas autoridades eleitorais, assim como as preocupações expressas pelos atores políticos e membros da comunidade internacional”, disse o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric, aos jornalistas esta segunda-feira.

    “O secretário-geral apela à transparência total e encoraja a publicação atempada dos resultados eleitorais e a sua distribuição por secção de voto”, acrescenta.

  • Venezuelanos rejeitam resultados das eleições nas ruas: há "caçarolaços", vuvuzelas e até uma estátua de Chávez foi derrubada

    Os protestos têm lugar depois de o Procurador-geral da Venezuela advertir que “poderiam ser penalizados com cárcere” os cidadãos que venham a ser acusados de violência ou que recusem os resultados.

    Venezuelanos rejeitam resultados das eleições nas ruas: há “caçarolaços”, vuvuzelas e até uma estátua de Chávez foi derrubada

  • UE insta autoridades da Venezuela a divulgar registos oficiais da votação

    O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, sublinhou hoje que os resultados eleitorais da Venezuela não podem ser considerados até que todos os registos oficiais sejam “publicados e verificados”, após a anunciada reeleição de Nicolás Maduro.

    “Os resultados eleitorais não foram verificados e não podem ser considerados representativos da vontade do povo venezuelano até que todos os registos oficiais das assembleias de voto sejam publicados e verificados”, frisou Borrell, num comunicado.

    O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou hoje oficialmente como Presidente Nicolás Maduro, perante as dúvidas sobre a sua reeleição, que tem sido rejeitada pela oposição e parte da comunidade internacional.

    O alto representante para a Política Externa e de Segurança da UE apelou ao CNE a atuar “com a máxima transparência no processo de apuramento dos resultados, incluindo o acesso imediato aos registos de votação de todas as assembleias de voto e a publicação dos resultados eleitorais desagregados”.

    “A UE apela também às autoridades para que garantam a investigação completa e atempada de quaisquer queixas ou reclamações pós-eleitorais”, pode ler-se.

    Borrell salientou que “relatórios fiáveis de observadores nacionais e internacionais indicam que as eleições foram marcadas por inúmeras falhas e irregularidades”.

    “Os obstáculos à participação dos candidatos da oposição, as deficiências no recenseamento eleitoral e o acesso desequilibrado aos meios de comunicação social contribuíram para criar condições eleitorais desiguais”, apontou.

  • Marcelo defende divulgação de “todos os resultados oficiais” das eleições na Venezuela

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse ser importante a divulgação de todos os resultados oficiais das eleições de domingo na Venezuela, lembrando a “grande comunidade portuguesa” existente naquele país.

    “É importante que haja a divulgação de todos os resultados oficiais das eleições, para a comunidade internacional poder reagir em conformidade”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa considerando ser “insensato” mais declarações sobre o resultado das eleições nesta altura.

    O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela proclamou hoje oficialmente como Presidente Nicolás Maduro, após ter anunciado no domingo à noite que o líder chavista, no poder desde 2013, venceu as eleições, resultado rejeitado pela oposição.

    Portugal “tem uma grande comunidade lá [Venezuela] e gostava que fosse possível chegar à conclusão de que, o que [vier] a ser comunicado como resultados oficiais é aceite pela generalidade dos Estados”, sublinhou.

    “Além do mais, tenho um compromisso assumido que é o de, se for possível, o 10 de Junho do ano que vem ser vivido também na Venezuela e era mais fácil viver na Venezuela com uma situação que fosse consensualmente pacífica relativamente à situação política venezuelana”, reforçou.

  • Dezenas contestam reeleição de Maduro em manifestação no Funchal

    Algumas dezenas de venezuelanos e luso-venezuelanos manifestaram-se hoje no Funchal contra a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato nas presidenciais de domingo, defendendo que a vitória pertence ao candidato da oposição Edmundo Gonzalez Urrutia.

    Podem-nos roubar 1%, podem roubar 2%, não nos podem roubar 40, 50, 60%. Ganhou Edmundo e ganhou com grande resultado”, disse Henrique Vieira, um dos organizadores da manifestação “Pela Democracia na Venezuela”, que decorreu no Largo do Município, no centro da capital madeirense.

    Os manifestantes ergueram várias bandeiras da Venezuela e gritaram palavras de ordem como “liberdade”, “Venezuela livre”, “Edmundo presidente”.

    “Sabemos quem ganhou as eleições. Agora, o mais importante é que os Presidentes dos países da Europa, da América Latina, da Austrália, todos os países, não reconheçam os resultados eleitorais, até que haja uma contagem transparente”, afirmou Henrique Vieira, destacando a “postura muito sensata” assumida pelo Governo português, que pediu hoje a verificação imparcial dos resultados das eleições presidenciais de domingo na Venezuela.

  • Livre junta-se aos apelos para verificação transparente de resultados

    O Livre juntou-se hoje aos apelos para uma “verificação transparente e completa” dos resultados das eleições na Venezuela, defendendo a recontagem dos votos com observadores das diferentes candidaturas e eventualmente internacionais.

    Em comunicado, o partido de Rui Tavares refere que os resultados das eleições de domingo na Venezuela “foram prontamente contestados pela oposição que garante ter sido Gonzalez o vencedor e por uma margem relevante”, apesar do Conselho Nacional Eleitoral ter proclamado hoje Nicolás Maduro oficialmente presidente.

    “O Livre associa-se assim aos apelos de progressistas como Gabriel Boric ou Gustavo Petro para que haja uma verificação transparente e completa dos resultados eleitorais”, refere.

    Para o partido, “apenas desta forma os venezuelanos conseguirão aceitar a legitimidade democrática do candidato vencedor e garantir a estabilidade social” que é precisa para a população.

    “É essencial que os votos dos venezuelanos sejam estritamente respeitados”, apela.

  • "Caçarolaços": protestos em bairros venezuelanos contra resultado eleitoral

    Durante mais de uma hora, em vários bairros da capital da Venezuela, fez-se ouvir o som do bater em tachos como protesto contra a reeleição de Nicolás Maduro.

    Nas redes sociais, têm-se multiplicado partilhas de “caçarolaços”, incluindo em bairros populares tradicionalmente afetados ao chavismo. Alguns dos protestos coincidiram com a proclamação da vitória de Maduro nas presidenciais.

  • Maduro proclamado oficialmente Presidente da Venezuela

    A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Venezuela declarou oficialmente Nicolás Maduro como o vencedor das eleições presidenciais.

    “Os venezuelanos expressaram a sua vontade absoluta ao eleger Nicolás Maduro Moros como presidente da República Bolivariana da Venezuela para o período 2025-2031”, disse o presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Elvis Amoroso, considerado um aliado de Maduro, esta segunda-feira, citado pelo Globo.

    Num discurso durante a cerimónia, Maduro afirmou, de acordo com a AP: “Nunca fomos movidos pelo ódio. Pelo contrário, temos sempre sido vítimas dos poderosos”, afirmou. “Houve uma tentativa de impor um golpe de estado na Venezuelana novamente de natureza fascista e contrarrevolucionária”.

  • Nove países pedem reunião de emergência da Organização dos Estados Americanos

    Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai pediram uma reunião de emergência da Organização dos Estados Americanos (OEA) depois de o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela declarar Nicolás Maduro como o vencedor das eleições.

    Em comunicado, manifestam “profunda preocupação com o desenvolvimento das eleições presidenciais” e exigem uma “revisão completa dos resultados com a presença de observadores eleitorais independentes que assegurem o respeito pela vontade do povo venezuelano que participou de forma massiva e pacífica”.

    “A contagem de votos deve ser transparente e os resultados não devem gerar dúvidas. Os nossos governos solicitarão uma reunião urgente do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) para emitir uma resolução que salvaguarde a vontade popular, em conformidade com a Carta Democrática e os princípios fundamentais da democracia na nossa região”, de acordo com a nota, citada pelo G1.

  • Chega defende que eleições foram “uma fraude” e crítica declaração de Rangel

    O presidente do Chega, André Ventura, defendeu hoje que as eleições na Venezuela foram “uma fraude” e criticou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, por uma declaração “vazia e medrosa”, apelando a maior coragem do Estado português.

    “Eu vou dizer isto com todos os riscos que acarreta, mas que me parece uma evidência. Eu acho que estas eleições foram uma fraude. Os estudos independentes que tínhamos até ao dia, e que ontem tivemos, nomeadamente à boca da urna, mostravam uma clara tendência de vitória dos movimentos da oposição face ao Presidente Nicolás Maduro e aquilo que tivemos (…) foi precisamente o contrário”, afirmou André Ventura em declarações aos jornalistas à entrada de um encontro com a Ordem dos Advogados, em Lisboa.

    O presidente do Chega instou o Governo “como aliás os Estados Unidos já fizeram” a exigir “que a Venezuela divulgue as atas eleitorais integrais de todas as urnas de votos” para haver uma garantia da legitimidade do governo de Nicolás Maduro.

    Ventura defendeu que Portugal “não pode pactuar com regimes ilícitos, nem com eleições fraudulentas” e criticou Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros, por ter feito, esta manhã, “uma declaração absolutamente vazia e medrosa”.

  • Bloco: "Governo de Maduro não cumpriu os mínimos de transparência de um processo eleitoral democrático"

    O Bloco de Esquerda também reagiu ao resultado das eleições venezuelanas. Num post no X, ex-Twitter, o partido liderado por Mariana Mortágua escreve que o “governo de Maduro não cumpriu os mínimos de transparência de um processo eleitoral democrático” e acrescenta que “o afastamento pelo regime de várias candidaturas de esquerda contribuiu para q a alternativa a Maduro seja uma frente neoliberal que quer privatizar os recursos do país”.

    Mais tarde, a própria Joana Mortágua comentou em nome próprio. “Um oportunidade perdida. A Venezuela precisava de um sinal de respeito pela democracia”, escreveu a líder bloquista.

  • Brasil aguarda dados das mesas de votação para tomar posição sobre eleições

    O governo brasileiro informou hoje que vai aguardar a publicação de dados das mesas de votação da eleição presidencial para tomar uma posição sobre os resultados eleitorais, contestados pela oposição, e disse ser essencial uma “verificação imparcial”.

    “O governo brasileiro saúda o caráter pacífico da jornada eleitoral de ontem [domingo] na Venezuela e acompanha com atenção o processo de apuração. Reafirma ainda o princípio fundamental da soberania popular, a ser observado por meio da verificação imparcial dos resultados”, pode ler-se numa nota emitida pelo Ministério da Relações Exteriores do Brasil.

    “Aguarda, nesse contexto, a publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral de dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”, conclui-se no mesmo texto.

    A oposição da Venezuela e o governo do Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reivindicaram vitória na eleição presidencial.

  • Luso-venezuelanos esperam melhorias económicas após presidenciais de domingo

    Vários portugueses e luso-venezuelanos disseram hoje à agência Lusa estar expectantes sobre o que acontecerá na Venezuela, após as presidenciais de domingo em que Nicolás Maduro foi reeleito para um terceiro mandato de seis anos.

    “Temos de esperar, ver o que fará o Presidente. Há muita expetativa principalmente no aspeto económico porque as coisas não estão bem. Apesar de às vezes a economia dar a sensação que vai descolar, melhorar, volta depois a cair e isso causa muito desânimo”, disse um comerciante à Lusa.

    Luís Martinho de Sousa, 60 anos, proprietário de um restaurante no leste de Caracas disse temer que uma das futuras medidas seja uma excessiva carga de impostos.

    “Já pensei fechar o negócio várias vezes, mas apenas sei ser comerciante. As minhas reservas económicas estão quase ‘na caixa plana’ [a zero] e às vezes tenho de conseguir dinheiro de onde não há para pagar impostos, aluguer, os serviços e os empregados”, disse.

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