Momentos-chave
Atualizações em direto
  • Putin felicita Maduro e sublinha relação estratégica

    Vladimir Putin deu os parabéns a Nicolás Maduro por ter sido reeleito Presidente da Venezuela e não esqueceu os laços entre os dois países.

    “As relações russo-venezuelanas têm o carácter de uma parceria estratégica. Estou confiante de que a sua atividade como chefe de Estado continuará a contribuir para o seu desenvolvimento progressivo em todas as vertentes”, disse o Presidente russo, citado no canal Telegram do Kremlin.

    “Isto vai ao encontro dos interesses dos nossos povos amigos e está de acordo com a construção de uma ordem mundial mais justa e democrática”, acrescentou Putin. “Recorde-se de que é sempre um convidado bem vindo ao solo russo”, fez questão de lembrar o líder russo.

  • Paulo Rangel: “O Governo respeita a soberania da Venezuela”

    Paulo Rangel pede espírito de diálogo e moderação para se atingir a “equidade democrática” na Venezuela. O Ministro dos Negócios Estrangeiros garante que apenas a transparência vai levar ao apuramento fidedigno dos resultados.

    Ouça aqui a análise na íntegra.

    Paulo Rangel: “O Governo respeita a soberania da Venezuela”

  • “Maduro não vai aceitar a vitória da oposição”

    Marcelo Moriconi sublinha que a vitória de Maduro vai criar um grande mal-estar na Venezuela. O investigador da Universidade de Lisboa destaca ainda os vários países que não reconhecem os resultados.

    Ouça aqui a análise na íntegra

    “Maduro não vai aceitar a vitória da oposição”

  • Duarte Pacheco lembra observação eleitoral na Venezuela: "Levaram-nos para um hotel do regime; tínhamos o quarto sob escuta"

    O ex-deputado do PSD Duarte Pacheco partilhou no programa Explicador da rádio Observador como foi liderar uma comitiva de deputados da União Interparlamentar, há três anos, para uma observação eleitoral no país.

    “Foi uma experiência inesquecível de como o regime trabalha”, começou por dizer.

    E deu como exemplo um caso concreto: “Toda a comitiva estava prevista ficar no Hotel Pestana, que escolhi por ser português e [porque] nos dava garantias. E quando chegámos meteram-nos num carro e levaram-nos para um hotel do regime porque [aí] tínhamos o quarto sob escuta.”

    Maduro ganhou. A Venezuela pode sobreviver ao caos?

    Quando queriam “falar com o senhor embaixador, os telemóveis ficavam noutro carro, porque sabia que estariam sob escuta e não podíamos conversar”, continuou Duarte Pacheco. E exemplificou que até o próprio Cardeal de Caracas, para falar com a comitiva, disse que tinha de ser num local específico porque a sua própria catedral ou os seus aposentos estavam sob escuta.

    “É este o regime. É uma ditadura como outras, como a Coreia do Norte”, disse. Para Duarte Pacheco, a “Venezuela já está num caos há muito tempo”, muito antes destas eleições.

    “As eleições da Venezuela serão sempre uma farsa enquanto Maduro estiver no poder”, disse, acrescentando que “enquanto Nicolás Maduro tiver as Forças Armadas consigo”, estará no poder.

  • Guatemala também pede transparência nos resultados eleitorais

    “A Venezuela merece resultados [eleitorais] transparentes, precisos e correspondentes à vontade do seu povo”, escreveu o Presidente da Guatemala na rede social X.

    A Guatemala junta-se assim aos restantes países que têm apelado a uma transparência eleitoral e à divulgação das atas das eleições presidenciais.

    Bernardo Arévalo escreveu que o país recebeu “com muitas dúvidas os resultados anunciados pelo CNE [Conselho Nacional Eleitoral]. Por isso, são imprescindíveis os relatórios dos observadores eleitorais que, hoje mais que nunca, devem defender o voto dos venezuelanos”.

  • Portugal reage à vitória de Maduro: "É necessária a verificação imparcial dos resultados"

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal também já reagiu ao resultado eleitoral da Venezuela.

    Na rede social X, o Ministério liderado por Paulo Rangel saudou “a participação popular”. E defendeu “ser necessária a verificação imparcial dos resultados eleitorais na Venezuela”.

    Portugal junta-se assim ao apelo feito por Itália, Espanha e pelo próprio representantes da diplomacia europeia nas últimas horas.

    O MNE escreve ainda que “só a transparência garantirá a legitimidade”. “Apelamos à lisura democrática e ao espírito de diálogo. Acompanhamos sempre a comunidade portuguesa”, lê-se por fim na publicação.

  • China e Irão felicitam vitória de Maduro

    China e Irão também já reagiram aos resultados eleitorais da Venezuela.

    O primeiro país diz-se “disponível para fortalecer a relação estratégica” com a Venezuela. A China quer também “garantir que os povos de ambos os países beneficiam” desta relação, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, citado pela RTVE, Lin Jian.

    Já o Irão felicitou Nicolás Maduro e o povo venezuelano pela “realização bem-sucedida” das eleições presidenciais na rede social X.

    “Esta eleição, realizada apesar de algumas ameaças e sanções cruéis e injustas impostas à Venezuela, foi realizada com a participação do povo e com a supervisão de centenas de observadores internacionais de países, instituições e organizações”, escreveu Nasser Kanaani.

    Para o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, isto indica “a institucionalização do sistema democrático” no país. O Irão “renova o seu apoio e solidariedade” à Venezuela, conclui o porta-voz.

  • Itália junta-se ao apelo: "Exigimos resultados verificáveis"

    “Tenho muitas dúvidas relativamente ao desenvolvimento regular das eleições na Venezuela”, escreveu na rede social X o ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani.

    Itália junta-se a Espanha e ao chefe da diplomacia europeia e pede “acesso às atas” eleitorais. “Exigimos resultados verificáveis”, escreveu.

    E deixou a questão: “O resultado que anuncia a vitória de Maduro respeita verdadeiramente a vontade do povo?”

  • "Tornem públicas as atas". Após Borrell, Espanha também pede "transparência total"

    Depois do chefe da diplomacia da UE, foi a vez do chefe da diplomacia espanhola a pedir “transparência total” dos resultados eleitorais venezuelanos que deram a vitória a Nicolás Maduro.

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Espanha, José Manuel Albares, pediu, em entrevista à cadeia de rádio espanhola SER, “que se tornem públicas as atas das mesas de voto uma a uma para que os resultados possam ser verificados”. E alertou que só se conhecem “dados em bruto”.

    Segundo Albares, Espanha não tem um candidato favorito e “só quer o bem-estar e a democracia para o povo venezuelano”.

  • Borrell apela ao respeito pela vontade do povo e diz ser "vital" garantir a transparência do processo eleitoral

    O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, apelou ao respeito pela vontade do povo venezuelano

    “O povo da Venezuela votou sobre o futuro do seu país de maneira pacífica e massiva. A sua vontade deve ser respeitada”, escreveu o chefe da diplomacia europeia na rede social X.

    Borrell diz ser “vital assegurar a total transparência do processo eleitoral“, no qual se inclui “a contagem detalhada dos votos e o acesso às atas de votação das mesas de voto”.

  • Cuba, Bolívia e Honduras felicitam Maduro. "Saudamos que se tenha respeitado a vontade do povo"

    Os presidentes de Cuba, Bolívia e Honduras já felicitaram Nicolás Maduro pelo resultado obtido nas eleições e reforçaram o apoio a Venezuela.

    Na rede social X, o Presidente cubano Miguel Díaz-Canel escreveu que conversou “com o irmão” Maduro “para lhe transmitir os parabéns em nome do partido, do Governo e do povo cubano pelo triunfo eleitoral histórico alcançado”.

    “A dignidade e a coragem do povo venezuelano triunfaram sobre as pressões e manipulações”, acrescentou noutra publicação.

    Grande forma de recordar o Comandante Hugo Chávez“, escreveu por sua vez o Presidente da Bolívia, Luís Arce, na mesma rede social.

    “Acompanhámos de perto esta festa democrática e saudamos que se tenha respeitado a vontade do povo venezuelano nas urnas”, escreveu. O país quer ainda continuar a “fortalecer os laços de amizade, cooperação e solidariedade” com a Venezuela.

    Já a Presidente das Honduras, Xiomara Castro, deixou uma saudação “democrática, socialista e revolucionária” ao presidente Nicolas Maduro e também ao “valente povo da venezuela pelo seu triunfo incontestável” que reafirma o “o legado histórico” de Hugo Chávez.

  • Costa Rica e Uruguai não vão aceitar resultados eleitorais do Conselho Nacional Eleitoral que dão vitória a Maduro

    O Presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, disse que a votação na Venezuela claramente esteve “viciada”. “Não se pode reconhecer um triunfo se não se confia na forma e nos mecanismos para chegar a ele”, escreveu no X.

    Por sua vez, o governo da Costa Rica fará o mesmo. “O governo da Costa Rica repudia categoricamente a proclamação de Nicolás Maduro como presidente da Venezuela, que consideramos fraudulenta.”

    “Trabalharemos com os governos democráticos do continente e os organismos internacionais para que se respeite a vontade sagrada do povo venezuelana”, escreveu no X o governo costa-riquenho.

  • Regime "violou todas as normas", acusa Edmundo González

    O candidato presidencial Edmundo González também rejeita os resultados do Conselho Nacional Eleitoral. “Violaram todas as normas”, acusou o político.

    Edmundo González pediu “a reconciliação pela paz” e diz que vai seguir esse objetivo até que a “vontade do povo venezuelano seja respeitada”.

  • Edmundo González obteve 70% dos votos, avança María Corina Machado

    Referindo que tem dados diferentes do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e possuindo algumas atas, María Corina Machado fala numa vitória “história”, indicando que Edmundo González obteve 70% dos votos. “Derrotámo-los em toda a Venezuela.”

    “A comunidade internacional sabe o que está a acontecer. O povo venezuelano votou pela mudança. Pela alegria de ter uma transição pacífica”, declarou María Corina Machado, indicando que, nos “próximas dias”, vai anunciar eventos para defender a “verdade”.

    “É até ao final”, prometeu María Corina Machado, que disse ser “impossível” os dados apresentados pelo CNE.

  • Líder da oposição rejeita vitória de Maduro: "Venezuela tem um novo presidente eleito: é Edmundo González. Ganhámos"

    A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, está a discursar.

    “A Venezuela tem um novo presidente eleito e é Edmundo González”, declara María Corina Machado, que rejeita os resultados oficiais do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que dão a vitória a Nicolás Maduro.

    “Ganhámos e todo o mundo sabe”, proclama María Corina Machado. “Foi algo tão avassalador que ganhamos todos os estados do país. Ganhámos. Vimo-los nas ruas. Sabemos o que passou hoje.”

  • Blinken: "Temos sérias preocupações que os resultados não refletem os votos do povo venezuelano"

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, também se mostrou preocupado com os resultados anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral venezuelano.

    “Temos sérias preocupações que os resultados anunciados não refletem a vontade ou votos do povo venezuelanos. A comunidade internacional está atenta e segue o que se passa, agindo de forma responsável”, afirmou Antony Blinken, à margem de uma reunião em Tóquio.

    Antony Blinken elogiou o povo venezuelano por ir votar, mesmo tendo em consideração a “repressão”.

    O secretário de Estado pede que os detalhes da votação sejam revelados ao público e que sejam partilhados com “a oposição e os observadores independentes”.

  • Presidente do Chile admite que resultados da CNE são "difíceis de acreditar": "Não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável"

    O Presidente do Chile, Gabriel Boric Font, expressou sérias dúvidas sobre os resultados eleitorais na Venezuela. “O regime de Maduro deve entender que os resultados que publica são difíceis de acreditar.”

    No X, o Chefe de Estado escreveu que a comunidade internacional e povo venezuelano exige a total “transparência das atas e do processo”.

    “Desde Chile não reconheceremos nenhum resultado que no seja verificável”, assegurou Gabriel Boric Font.

  • Peru "não aceitará violação da vontade popular pelo povo venezuelano"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros peruano, Javier González-Olaechea, anunciou que o “Peru não aceitará a violação da vontade popular do povo venezuelano”.

    “Condeno em todos os extremos a soma de irregularidades e fraude por parte do governo de Venezuela”, escreveu Javier González-Olaechea no X.

  • "A ditadura mente descaradamente. Edmundo González derrotou Maduro", afirma Guaidó

    O opositor no exílio, Juan Guaidó, escreveu no X que a “ditadura mente descaradamente” e decide “entrincheirar-se mais”.

    “Edmundo González derrotou Maduro num processo já viciado. Os venezuelanos defenderemos a nossa vontade. A liderança e o mundo são postos à prova uma vez mais”, escreveu o opositor.

  • Maduro denuncia "guerra psicológica" e diz que Conselho Eleitoral sofreu um "ataque massivo"

    Nicolás Maduro elogia o “sistema eleitoral” venezuelano, de “grandíssima confiança” — que é marcado pela “transparência e segurança”.

    Denunciando uma “guerra psicológica” nos meios de comunicação sociais, Nicolás Maduro sinalizou que houve um “ataque massivo aos sistemas do Conselho Nacional Eleitoral”. “Sabemos quem ordenou”, deixou no ar, nunca precisando quem foi.

    Sobre a oposição, Nicolás Maduro criticou as acusações de “fraude”. “Já vi esse filme. É o filme da extrema-direita.”

    Criticando diretamente Javier Milei, Nicolás Maduro classificou-o como um “bicho cobarde” e um “nazi-fascista”.

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