Momentos-chave
Histórico de atualizações
1 de 14
  • Boa tarde.

    Este liveblog fica por aqui. Neste novo link vamos continuar a acompanhar toda a atualidade sobre as eleições dos EUA que deram a vitória a Donald Trump.

    “Foi a melhor decisão que tomei”: Biden agradece serviço público de Kamala Harris

  • J.D. Vance agradece "oportunidade" a Trump e "confiança" aos norte-americanos

    J.D. Vance, vice-presidente de Donald Trump, deixou uma mensagem de agradecimento na rede social X, antigo Twitter. Além de um agradecimento à mulher, Vance agradeceu a Trump pela “oportunidade de servir o país a este nível” e aos americanos pela confiança. “Nunca vou parar de lutar por todos vocês”, escreveu.

  • PR cabo-verdiano envia felicitações a Donald Trump

    O Presidente cabo-verdiano enviou hoje uma carta de felicitações ao Presidente eleito dos Estados Unidos da América, Donald Trump.

    Na mensagem, José Maria Neves transmitiu as “mais vivas felicitações (…) augurando que [Donald Trump] possa dirigir os destinos” do país amigo, “nos caminhos da paz, progresso e prosperidade”.

    “Desejando-lhe os maiores sucessos (…), aproveito esta oportunidade para reiterar a minha constante disponibilidade de trabalhar para o reforço das centenárias relações de amizade, solidariedade e cooperação existentes entre os nossos países e povos”, referiu o chefe de Estado.

  • Trump deve também ganhar voto popular, o que não acontece há 20 anos

    Donald Trump deverá também ganhar o voto popular. A acontecer, será o primeiro republicano a consegui-lo em 20 anos, depois de George W. Bush em 2004.

    Trump perdeu o voto popular por cerca de três milhões de votos em 2016, para Hillary Clinton, e por sete milhões em 2020, para Joe Biden.

    Na contagem atual segue com quase cinco milhões de votos de vantagem, mas a margem deve diminuir à medida que forem contabilizados os resultados das áreas dominadas pelos democratas na Costa Oeste. Mas nada que pareça impedir mais essa vitória.

  • Kamala Harris reage esta quarta-feira ao resultado eleitoral

    Kamala Harris, candidata derrotada à vice-presidência dos EUA, deverá dirigir-se à nação norte-americana esta quarta-feira à tarde, na Universidade Howard, em Washington DC, noticiou a NBC News.

    Ao contrário de Donald Trump, que falou durante a noite eleitoral para declarar vitória, a equipa de Harris confirmou que não falaria e não deu mais informações sobre quando deveria dirigir-se ao país.

  • Cotrim de Figueiredo considera que eleição de Trump faz com que a UE seja confrontada com necessidade de "atingir maioridade"

    João Cotrim de Figueiredo destaca um “período difícil para a União Europeia”, já que “a fazer fé naquilo que foram as declarações de campanha de Donald Trump e da sua equipa estamos perante uma posição muito menos multilateral e muito mais isolacionista” de uma governação norte-americana.

    O eurodeputado da Iniciativa Liberal diz que a “Europa fica com problemas sérios que já devia ter começado a enfrentar” e nota que poderá enfrentar a necessidade de “atingir a maioridade” e deixar de estar dependente dos EUA.

  • João Oliveira diz que eleição de Trump, associada ao sistema eleitoral "opaco", é sinal da "degradação" da política norte-americana

    João Oliveira também já reagiu às projeções que dão vitória a Donald Trump. O eurodeputado do PCP disse que não é o fator surpresa que marca estas eleições, descrevendo uma “degradação do sistema político norte-americano”.

    “A eleição de Donald Trump, na sequência de uma campanha eleitoral degradante a que assistimos, associado ao carácter opaco e até anti-democrático do próprio sistema eleitoral, dão a verdadeira dimensão do nível de degradação do sistema político norte-americano”, afirmou aos jornalistas.

    A partir de Bruxelas, João Oliveira descreveu a aparente vitória de Trump — os resultados oficiais ainda não foram divulgados — como o resultado de vários fatores. Por um lado a “fortíssima crise económica e social” e a “erosão da imagem das elites norte-americanas”. Por outro lado, a “desilusão profunda” do povo norte-americana face às expectativas criadas sobre as políticas de Joe Biden e da sua administração.

    João Oliveira disse também que o conflito entre Israel e o Hamas, com o “genocídio” do povo palestiniano, também terão pesado nas votações. “Teve uma expressão muito significativa nas movimentações sociais nos EUA, mas também do ponto de vista do comportamento eleitoral”, apontou.

    Questionado sobre se o povo norte-americano votou “em consciência”, respondeu que a verdadeiramente da luta dos povos, incluindo o norte-americano, é que pode “trazer alguma esperança relativamente ao futuro do desenvolvimento da situação mundial.”

    Ainda em tema de guerras, João Oliveira também recebeu perguntas sobre se está preocupado com a situação na Ucrânia após a eleição. “Estamos preocupados com todos os povos que têm pela frente o flagelo da guerra, morte e destruição. Seja na Ucrânia ou no Médio Oriente”, afirmou.

    Sobre a resolução do conflito prometida por Trump — disse que terminaria a guerra se fosse eleito –, o eurodeputado disse não “acreditar em bruxas”. “Não dou crédito rigorosamente nenhum a um Presidente norte-americano que, à semelhança de outros presidentes e incluindo em mandatos anteriores, não teve uma perspetiva de contrariar a lógica de confrontação e guerra”, sublinhou.

  • Líder do PS "respeita" resultado e espera que EUA possam "ser parte da construção da paz e não o contrário"

    O líder do PS fala neste momento sobre a eleição de Donald Trump. “Respeita” os resultados e a escolha dos cidadãos americanos e espera que “os EUA possam ser parte da construção da paz e não o contrário”.

    Pedro Nuno Santos espera que “o país continue a aprofundar as suas relações com os EUA. Os únicos anos têm sido ricos desse ponto de vista”, afirma. “Esta relação que Portugal pode construir com os EUA é essencial” e o país “Nunca deve perder a sua perspetiva atlantista”.

  • Projeções dão vitória a Trump. Algumas datas a reter sobre o processo que se segue

    Por esta altura as projeções dos meios de comunicação social norte-americanos atribuem a vitória ao republicano Donald Trump. Ainda há votos por contar, um processo que em alguns estados se pode estender durante alguns dias, mas ficam aqui algumas datas a reter sobre o processo que se segue sobre a certificação de resultados e transição de poder:

    • 26 de novembro

    Não está relacionado diretamente com as eleições, mas afeta diretamente o aparente vencedor. Estava previsto que neste data o juiz Juan Merchan, que supervisionou o julgamento criminal de Trump no caso do pagamento de um suborno à atriz porno Stormy Daniels, que terminou com a condenação por 34 crimes, sentenciasse o político.

    Não é claro se esta sessão se vai manter. A Defesa do republicano, que já conseguiu atrasar a sentença por duas vezes, deverá argumentar contra a hipótese de levar Trump a tribunal durante a sua transição presidencial.

    • 11 de dezembro de 2024

    Até ao dia 11 destes mês todos os estados deverão emitir Certificados de Verificação dos resultados das eleições.

    Isso mesmo está estipulado no Electoral Count Act, que foi parcialmente alterado na sequência da invasão ao Capitólio por apoiantes de Trump para dificultar a anulação de uma eleição presidencial certificada.

    • 17 de dezembro de 2024

    O Presidente dos EUA não é escolhido diretamente pelos eleitores, mas pelos delegados que por eles são escolhidos para Colégio Eleitoral. Nesta data, esses delegados vão reunir-se para votar no Presidente.

    Tradicionalmente, cada delegado vota de acordo com o resultado do seu estado pelo que esta fase final do processo se trata quase de uma formalidade.

    • 6 de janeiro de 2025

    A vice-Presidente dos EUA vai presidir à primeira sessão do novo Congresso, composto pelo Senado e Câmara dos Representantes. Durante esse momento vão proceder a uma recontagem dos votos do Colégio Eleitoral e confirmar a escolha do Presidente.

    Há quatro anos, o à época vice-Presidente Mike Pence foi pressionado por Donald Trump, na altura no primeiro mandato como Presidente, a recusar a vitória de Joe Biden. Trump denunciava uma fraude eleitoral, mas Pence não interferiu. Do mesmo modo, Kamala Harris já garantiu que o seu papel será apenas cerimonial para certificar os votos do Colégio Eleitoral.

    • 20 de janeiro de 2025

    O vencedor das eleições toma posse como Presidente. Confirmando-se a vitória, nesse dia Donald Trump vai prestar o juramento no Capitólio, em Washington.

  • "Desejo sorte e sucesso ao novo governo”, disse Lula da Silva

    O Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, congratulou hoje Donald Trump pela vitória nas eleições que o colocam de novo na Presidente dos Estados Unidos, numa mensagem que divulgou na rede social X.

    “Meus parabéns ao Presidente Donald Trump pela vitória eleitoral e retorno à presidência dos Estados Unidos. A democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada”, escreveu Lula da Silva

    “O mundo precisa de diálogo e trabalho conjunto para termos mais paz, desenvolvimento e prosperidade. Desejo sorte e sucesso ao novo governo”, acrescentou na mesma mensagem.

  • Dos jovens, aos latinos até às zonas rurais. Quem contribuiu para o regresso de Trump à Casa Branca?

    Especialistas analisaram perfil do eleitorado que votou nas eleições: Trump conquistou latinos, Harris deixou fugir jovens e republicanos recuperaram zonas rurais. O que fez a diferença para Trump?

    Dos jovens, aos latinos até às zonas rurais. Quem contribuiu para o regresso de Trump à Casa Branca?

  • Tânger Corrêa diz que Trump vai "precisar muito da Europa" e diz que UE que não será "inimigo comercial"

    António Tânger Corrêa, eurodeputado do Chega, reage à vitória de Donald Trump, afirmando que o novo Presidente dos EUA “vai precisar da Europa neste momento”, notando que o “mundo mudou muito” desde o seu primeiro mandato, em 2016.

    “A Europa não vai ser o inimigo comercial que era no Trump I, mas vai ser um parceiro essencial para que a América consiga atingir os seus objetivos e aí a Europa pode desempenhar um papel de importante”, sublinha o eurodeputado.

    “A Europa tem de perceber por si mesma que tem que desempenhar um papel importe que não é só de mediação, mas de projeção. Temos de apostar nas nossas forças armadas, estamos completamente dependentes e não pode ser”, acrescenta.

  • Detidos dois ativistas do clima que pintaram a embaixada dos EUA em Londres

    Dois ativistas do clima pintaram com tinta laranja a embaixada dos Estados Unidos da América em Londres na sequência das projeções que dão a vitória de Donald Trump nas presidenciais. Os homens, pertencentes ao movimento Just Stop Oil, foram detidos pela polícia britânica, segundo noticiou a agência Reuters.

    “Esta manhã o mundo acorda para descobrir que o mundo descendeu ainda mais rumo ao fascismo e também ao colapso climático. A vitória de Trump coloca as vidas das pessoas comuns em risco, em todo o lado”, diz o Just Stop Oil numa publicação no X, acompanhada do vídeo do momento.

    “O único e verdadeiro vencedor das eleições de hoje é o poder corporativo que controla a maior parte dos partidos tanto nos EUA como no Reino Unido”, declarou o grupo.

    O tema do ambiente foi um dos que teve menos destaque nestas eleições. Ainda assim, a visão de Trump sobre o assunto ficou clara em declarações como “drill, baby, drill” (“perfurem, malta, perfurem”, numa tradução livre) ou quando o republicano descreveu as reservas de gás e petróleo norte-americanas como “ouro líquido.”

    Perante estas posições foram-se multiplicando alertas de vários especialistas de que uma vitória de Trump poderia trazer políticas problemáticas num mundo que lida com os efeitos das alterações climáticas.

  • Depois de se coordenar com Macron, Scholz dá os parabéns a Trump e avisa: "UE deve manter-se próxima e unida"

    O chanceler alemão, Olaf Scholz, já deu os parabéns a Donald Trump, lembrando que a Alemanha e os Estados Unidos “têm trabalhado juntos com sucesso há muito tempo, para promover a prosperidade”.

    Segundo a Euronews, que cita as palavras de Scholz, o governante alemão só terá dado os parabéns a Trump depois de se ter articulado com o Presidente francês, Emmanuel Macron. Um porta-voz do governo alemão, citado também pela Euronews, frisou que os dois países concordaram em “coordenar-se” no rescaldo das eleições norte-americanas.

    Mas o chanceler deixou um aviso: “A UE deve agora manter-se particularmente próxima — e agir de forma unida”.

  • PAN lamenta “passo atrás” e pede reforço do compromisso com democracia e ambiente

    O PAN considerou esta quarta-feira que foi dado “um passo atrás” nos Estados Unidos da América, com a vitória de Donald Trump, e pediu que a União Europeia reforce o combate às alterações climáticas e a defesa da democracia.

    “Hoje foi dado um passo atrás nos Estados Unidos, mas isso não deve desesperançarmos, pelo contrário. Deve sim reforçar o nosso compromisso com a democracia, com o combate às alterações climáticas e com os direitos humanos”, salientou Inês Sousa Real, que falava aos jornalistas na Assembleia da República após os resultados das eleições norte-americanas.

    Na opinião da deputada única, a “Europa não deve ficar isolada” mas sim reforçar “o seu compromisso com a segurança, com a paz, com a adaptação dos Estados-membros para os efeitos das alterações climáticas”, lembrando as recentes inundações em Valência, Espanha.

  • CDS saúda Trump e Partido Republicano por vitórias

    O CDS-PP saudou esta quarta-feira o povo americano pela “votação expressiva” e o futuro presidente dos EUA, Donald Trump, bem como o Partido Republicano, que salientou ser “parceiro do CDS em termos internacionais”.

    Em declarações aos jornalistas no parlamento, o deputado democrata-cristão João Almeida defendeu que Portugal “deve salientar o seu papel relevantíssimo” na relação entre a Europa e os Estados Unidos no contexto bilateral, da União Europeia e da NATO.

    “O CDS saúda o povo americano pela votação expressiva da noite passada e saúda naturalmente o candidato eleito Donald Trump e o Partido Republicano pela vitória que obteve quer no Senado, quer na Câmara dos Representantes. O Partido Republicano é há décadas o partido parceiro do CDS em termos internacionais e obviamente que saudamos essa vitória”, destacou.

    Questionado se as políticas protecionistas projetadas por Donald Trump podem afetar a economia europeia, João Almeida admitiu que “todos sabem qual é o programa político” do candidato eleito nos Estados Unidos.

  • China deseja "coexistência pacífica" com os EUA

    Perante as projeções que atribuem a vitória ao republicano Donald Trump, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China fez saber o que Pequim espera de Washington depois das eleições: uma “coexistência pacífica.”

    “A política da China sobre os EUA é clara e consistente. Vemos as nossas relações com os EUA na ótica dos princípios de respeito mútuo e coexistência pacífica”, sublinhou o porta-voz do ministério, Mao Ning, citado pela CNN.

  • Hamas: Trump deve acabar com "viés" a favor de Israel e ouvir "americanos contra agressão sionista em Gaza"

    O Hamas disse em comunicado que julgará a nova presidência de Donald Trump consoante as suas “posições e ações em relação ao povo palestiniano”.

    O Presidente-eleito norte-americano, diz o texto citado pelo Times of Israel, deve “ouvir as vozes que os americanos levantam há um ano contra a agressão sionista na Faixa de Gaza” e o “viés dos EUA a favor da entidade sionista”.

    Quanto a Joe Biden, fica uma crítica à “cobertura militar e política” dada a Israel na sua “guerra genocida”.

  • Autoridade Palestiniana dá os parabéns a Trump, com "confiança em que EUA apoiem aspirações do povo palestiniano"

    O presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, deu os parabéns a Donald Trump pela vitória, escreve o Haaretz. “Continuamos comprometidos com a paz e temos confiança em que, com a sua liderança, os EUA apoiem as aspirações legítimas do povo palestiniano”.

  • Bugalho felicita EUA por "resultado expressivo" e demonstra solidariedade para com as comunidades "mais apreensivas" com desfecho eleitoral

    Sebastião Bugalho felicita o povo americano “pela sua ida às urnas” e “por um resultado bastante expressivo e bastante claro”. Da mesma forma, em declarações aos jornalistas a partir de Bruxelas, demonstra “solidariedade para com as comunidades que perante este resultado se sentem mais apreensivas”. “Não tenho nenhum problema em fazê-lo enquanto eurodeputado”, sublinha.

    O eurodeputado eleito pela Aliança Democrática considera que a primeira ação da União Europeia deverá ser a de “trabalhar para ter um bom interlocutor do outro lado do Atlântico para assegurar a Defesa do continente num momento em que ele está sob ameaça de uma super potência que é liderada por Vladimir Putin”.

    “Este é o tempo da diplomacia, mas que será da parte da Europa uma diplomacia de princípios e do ideário democrático e ao lado dos Direitos Humanos”, defende ainda.

1 de 14