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Aliados ocidentais admitem que contraofensiva está a ser "mais difícil e mais lenta" do que o esperado - como aconteceu

Fontes diplomáticas e dos serviços secretos de vários países ocidentais admitem à CNN que contraofensiva não está a correr tão bem como o esperado: "Este é o momento mais difícil da guerra".

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Anadolu Agency via Getty Images

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Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia, muito obrigada por ter estado connosco durante o dia de ontem neste liveblog que encerra agora. Vamos continuar a seguir tudo o que de mais relevante se passar na guerra na Ucrânia aqui, neste novo liveblog.

    Zelensky não tem dúvidas de que os F-16 vão voar nos céus ucranianos

    Até já.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Volodymyr Zelensky disse que a Ucrânia vai reagir e “fará o mesmo” que a Rússia quando o país atacar o território ucraniano em torno do Mar Negro. “Se a Rússia continuar a dominar o Mar Negro, fora do seu território, bloqueando ou disparando contra nós, lançando mísseis nos nossos portos, a Ucrânia fará o mesmo”, afirmou.
    • O Serviço de Segurança Nacional da Ucrânia evitou um ciberataque russo ao centro de informação de combate das Forças Armadas ucranianas. Os hackers queriam aceder a “informações sensíveis” sobre a localização das tropas e o seu apoio técnico.
    • A Polónia deteve 16 suspeitos de espionagem a favor da Rússia em operações de contraespionagem realizadas no contexto da invasão russa da Ucrânia
    • As operações de resgate em Pokrovsk foram suspensas. Segundo o último balanço, foram registados sete mortos e 88 feridos.
    • Os meios de comunicação locais reportaram várias explosões no centro da cidade ocupada de Donetsk, avançou agência RIA Novosti.
    • A empresa estatal de energia nuclear da Ucrânia afirmou que as centrais nucleares ucranianas situadas em território controlado por Kiev estarão totalmente operacionais no inverno.
    • Segundo os serviços de urgência da Ucrânia, a Rússia tem disparado deliberadamente contra as equipas de salvamento e, desde o início da guerra, já matou 78 socorristas e feriu 280.
    • O Presidente ucraniano afirmou que o plano da paz que propôs para acabar com a guerra na Ucrânia pode servir como base para acabar com outras guerras.
    • A União Europeia (UE) condenou os novos ataques russos a uma zona residencial na cidade ucraniana de Pokrovsk, que fizeram pelo menos sete mortos e 88 feridos, sustentando que “sublinham a natureza criminosa da agressão russa”.
    • O Instituto para o Estudo da Guerra avançou que as tropas ucranianas estão a prosseguir na região de Zaporíjia, com operações bem sucedidas na direção de Melitopol, Mala Tokmachka e Robotyne.
    • O líder pró-russo da região de Donetsk avançou que três pessoas morreram e 11 ficaram feridas na sequência de um “intenso bombardeamento” ucraniano.
    • Quatro diplomatas e membros dos serviços secretos de diferentes países ocidentais, que falaram com a CNN internacional, disseram que a contraofensiva ucraniana está a ser “mais lenta e mais difícil” do que os esperado e os relatórios que chegam do terreno são “sóbrios”.
    • A Alemanha propôs estender a implantação dos seus sistemas de defesa antimísseis Patriot na Polónia “durante o verão e provavelmente até o final do ano”, revelou hoje o governo alemão.

  • Berlim propõe prolongar presença dos sistemas antimísseis Patriot na Polónia

    A Alemanha propôs estender a implantação dos seus sistemas de defesa antimísseis Patriot na Polónia “durante o verão e provavelmente até o final do ano”, revelou hoje o governo alemão.

    Berlim implantou três unidades Patriot no leste da Polónia em janeiro, depois de uma vila polaca ter sido atingida, no final de 2022, por uma explosão, presumivelmente de um míssil de defesa aérea ucraniano perdido.

    A implantação do sistemas antimísseis foi originalmente programada para durar no máximo seis meses no país que, tal como a Alemanha, pertence à NATO.

    No entanto, o Ministério da Defesa alemão adiantou hoje que propôs a Varsóvia manter essas baterias Patriot “durante o verão e provavelmente até o final do ano”, noticiou a agência France Presse (AFP).

    A mesma fonte indicou que não há planos para estender essa implantação para além de 2023.

  • Letónia reforça segurança na fronteira com Bielorrússia

    Face aos exercícios militares e à presença do grupo Wagner, a Letónia reforçou a segurança nas suas fronteiras com a Bielorrússia, tal como a Polónia e a Lituânia fizeram.

    “Temos muito trabalho pela frente para melhorar e investir na fronteira, mas até agora registaram-se progressos bastante significativos”, afirmou o Presidente da Letónia, citado na Sky News.

  • Itália suspende vistos gold para russos e bielorrussos

    O Ministério dos Negócios da Itália suspendeu o programa de vistos gold para cidadãos russos e bielorrussos, avançou o Kyiv Independent.

    A decisão foi tomada em meados de julho.

  • Zelensky agradece a todos os que participaram nas operações de resgate em Pokrovsk

    No seu discurso diário, o Presidente da Ucrânia começou por mencionar as operações de resgate na cidade de Pokrovsk, na região de Donetsk, que terminaram hoje depois de serem registadas nove mortos e 88 feridos, entre eles duas crianças. Zelensky fala em particular de uma delas, Mykyta, um menino de 11 anos que está no 6.º ano. ”Desejo uma rápida recuperação a todos os que sofreram com mais esta atrocidade russa”, afirmou. Agradeceu ainda a todos aqueles que participaram na operação, desde oficiais a médicos: “Obrigado! Estou grato a todos os que salvam vidas e eliminam as consequências dos ataques russos.”

    Volodymyr Zelensky adiantou que hoje manteve conversações com o primeiro-ministro dos Países Baixos, Mark Rutte, sobre a proteção das pessoas contra os ocupantes russos.

    “Discutimos em pormenor a forma de reforçar os nossos guerreiros na linha da frente e de proporcionar maior segurança às nossas cidades e aldeias, a todo o nosso território”, afirmou.

    Acrescentou ainda que estão a ser preparados “novos pacotes de defesa” e também a modernização da aviação na Ucrânia.

    Durante o dia de hoje foi ainda discutida a época escolar na Ucrânia: “O conteúdo é óbvio: preparação de abrigos, fornecimento de manuais escolares, recursos financeiros e organizacionais necessários e com os quais o Estado pode contribuir. Os funcionários do governo apresentarão em breve os pormenores relevantes.”

  • Aliados ocidentais admitem que contraofensiva está a ser "mais difícil e mais lenta" do que o esperado

    A contraofensiva ucraniana está a ser “mais lenta e mais difícil” do que os esperado e os relatórios que chegam do terreno são “sóbrios”. É essa a avaliação feita por quatro diplomatas e membros dos serviços secretos de diferentes países ocidentais, que falaram com a CNN internacional.

    A única fonte ouvida pelo canal de televisão norte-americano que aceitou ser identificada foi o congressista norte-americano Mike Quigley, que definiu os relatórios que tem recebido como “sóbrios”. “Este é o momento mais difícil da guerra”, reconheceu o democrata.

    Um diplomata de um país ocidental não identificado definiu como “altamente improvável” que os ucranianos consigam “alterar o equilíbrio deste conflito” com avanços no terreno ao longo das próximas semanas. Já um responsável norte-americano foi mais otimista: “Todos reconhecemos que [a contraofensiva] está a ser mais difícil e mais lenta do que todos gostaríamos, incluindo os ucranianos, mas ainda acreditamos que há tempo e espaço para que eles consigam fazer progressos”, afirmou.

    A janela temporal aperta-se cada vez mais até porque, como explica a CNN, com o final do verão a situação no terreno deverá tornar-se mais difícil. E tendo em conta as expectativas elevadas criadas no início da contraofensiva, dizem estas fontes, há o risco de surgir um movimento de “passa-culpas”. “O problema há que a possibilidade de, nesse ‘passa-culpas’, os ucranianos nos culparem a nós”, diz um dos diplomatas.

  • Autoridades pró-russas reportam três mortes em bombardeamento ucraniano a Donetsk

    O líder pró-russo da região de Donetsk [ocupada pelos russos] avançou que três pessoas morreram e 11 ficaram feridas na sequência de um “intenso bombardeamento” ucraniano.

    “De momento, sabe-se de três mortos no distrito de Kiev [zona da cidade de Donetsk]. Onze pessoas ficaram feridas nos distritos de Kiev, Voroshilovsky e Kuibyshev, entre elas uma criança nascida em 2012”, escreveu Denis Pushilin no Telegram.

  • Forças ucranianas avançam na região de Zaporíjia

    O Instituto para o Estudo da Guerra avançou que as tropas ucranianas estão a prosseguir na região de Zaporíjia, com operações bem sucedidas na direção de Melitopol, Mala Tokmachka e Robotyne.

    “As tropas ucranianas continuam as ações ofensivas na zona da povoação de Robotyne. Há um avanço de centenas de metros nessa direção. As ações ofensivas prosseguem também na direção de Berdyansk”, disse o vice-comandante do grupo operacional e estratégico de Tavria, citado no Pravda.

    “Já entrámos na primeira linha dos invasores e a primeira linha é muito difícil. Mas as nossas forças armadas estão a avançar. Estamos a avançar e este movimento é retardado pelos campos de minas e pela nossa falta de aviação”, acrescentou.

  • Países ocidentais “devem cumprir promessas” à Rússia no acordo de cereais

    O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, considerou esta terça-feira que a solução para o escoamento de cereais ucranianos no Mar Negro “depende dos países ocidentais, que devem cumprir as suas promessas”.

    “A solução deste problema depende do respeito pelos países ocidentais das suas promessas. Não foram tomadas as medidas que teriam permitido transformar num cessar-fogo a atmosfera positiva criada pela Iniciativa do Mar Negro, e de seguida num acordo de paz duradouro”, acusou o chefe de Estado turco, discursando perante a conferência de embaixadores em Ancara.

    A par das Nações Unidas, a Turquia foi um dos mediadores da Iniciativa do Mar Negro, acordo firmado em Istambul no verão de 2022 que permitiu a exportação de cereais por esta via marítima a partir de portos ucranianos. O acordo foi suspenso em meados de julho passado, após a saída unilateral de Moscovo.

  • Ataques russos a habitações sublinha "natureza criminosa da agressão"

    A União Europeia (UE) condenou hoje os novos ataques russos a uma zona residencial na cidade ucraniana de Pokrovsk, que fizeram pelo menos sete mortos e 88 feridos, sustentando que “sublinham a natureza criminosa da agressão russa”.

    Numa mensagem publicada nas redes sociais, o porta-voz da diplomacia da UE, Peter Stano, expressou a condenação pelo bloco comunitário de episódios como este, defendendo que tais bombardeamentos mostram como Moscovo toma como alvos edifícios residenciais na Ucrânia.

    “A natureza atroz da guerra do [Presidente russo, Vladimir] Putin está a aumentar, com ataques repetidos quando as equipas de resgate chegam ao local”, declarou Stano, reiterando que esse “padrão cínico” do Kremlin “sublinha a natureza criminosa da agressão russa”.

  • Plano de paz da Ucrânia pode ajudar a acabar com outras guerras, diz Zelensky

    O Presidente ucraniano afirmou hoje que o plano da paz que propôs para acabar com a guerra na Ucrânia pode servir como base para acabar com outras guerras.

    “A fórmula de paz atual diz respeito à Ucrânia. Mas se as instituições internacionais não oferecerem uma oportunidade para acabar com a guerra, e nosso exemplo fala eloquentemente sobre isso, então a fórmula de paz pode tornar-se uma base”, disse Volodymyr Zelensky, citado no Kyiv Independent.

    Em novembro, o Presidente ucraniano apresentou um plano composto por 10 pontos para acabar com a guerra. Este inclui a restauração da integridade territorial da Ucrânia, a retirada completa das tropas russas da Ucrânia e a libertação de todos os prisioneiros de guerra e deportados.

  • Rússia matou 78 socorristas ucranianos desde o início da guerra

    Segundo os serviços de urgência da Ucrânia, a Rússia tem disparado deliberadamente contra as equipas de salvamento e, desde o início da guerra, já matou 78 socorristas e feriu 280, avançou a Sky News.

    O porta-voz, Oleksandr Khorunzhyi, disse ainda que a Rússia tem ignorado intencionalmente o direito internacional ao atingir os socorristas com bombardeamentos.

    No ataque de ontem a Pokrovsk um socorrista foi morto e mais de 10 ficaram feridos.

  • Centrais nucleares controladas por Kiev estarão totalmente operacionais no inverno

    A empresa estatal de energia nuclear da Ucrânia afirmou hoje que as centrais nucleares ucranianas situadas em território controlado por Kiev estarão totalmente operacionais no inverno, avançou o The Guardian.

    “Toda a energia de que dispomos será fornecida à rede elétrica. Entraremos no inverno com nove reatores em plena capacidade”, afirmou o chefe da Energoatom.

    Petro Kotin acrescentou que atualmente há quatro reatores que estão a ser reparados e que se estima que estejam operacionais antes de novembro.

    Para o chefe Energoatom é também importante recuperar o controlo da central de Zaporíjia, com uma capacidade de 6.000 megawatts, para fornecer eletricidade à Ucrânia.

  • Media russos reportam explosões em Donetsk

    Os meios de comunicação locais estão a reportar várias explosões no centro da cidade ocupada de Donetsk, avançou agência RIA Novosti.

    “Quatro explosões atingiram o centro de Donetsk”, afirmou.

  • Putin e Ramaphosa discutem preparativos para cimeira dos BRICS

    O Presidente russo teve uma conversa telefónica com o seu homólogo sul-africano onde foram discutidos os preparativos para a cimeira dos BRICS, que se realiza de 22 a 24 de agosto em Joanesburgo, na África do Sul.

    “Foi expressada vontade mútua para uma interação mais construtiva na agenda internacional atual, incluindo os preparativos para a próxima cimeira dos BRICS”, informa o Kremlin, citado pela agência TASS.

  • Suspensas operações de resgate em Pokrovsk

    As autoridades ucranianas avançaram que as operações de resgate em Pokrovsk foram suspensas, noticia a Sky News.

    A cidade de Pokrovsk, na região de Donetsk, foi alvo de dois ataques russos que provocaram, segundo o último balanço, sete mortos e 88 feridos.

  • Polónia detém 16 alegados espiões russos

    A Polónia deteve hoje 16 suspeitos de espionagem a favor da Rússia em operações de contraespionagem realizadas no contexto da invasão russa da Ucrânia, anunciou um porta-voz dos serviços especiais polacos.

    As operações permitiram “identificar e prender agentes dos serviços secretos russos, como também desmantelar o ‘modus operandi’ para tais atividades contra a Polónia”, disse Stanislav Zharin à comunicação social polaca.

    Zharin referiu que a contraespionagem polaca consegue “descobrir eficazmente a forma como os russos operam”.

    “Mas, infelizmente, é demasiado cedo para descansar sobre os louros. Os russos continuam a procurar formas de desestabilizar e enfraquecer a Polónia”, acrescentou.

  • Declarado alerta de ataque aéreo em toda a Ucrânia

    Foi declarado alerta de ataque aéreo em todo o território ucraniano, avançou a agência de notícias bielorrussa NEXTA.

  • Ucrânia diz que evitou ciberataque russo

    O Serviço de Segurança Nacional da Ucrânia evitou um ciberataque russo ao centro de informação de combate das Forças Armadas, avançou no Telegram.

    “Como resultado de medidas complexas, a SBU expôs e bloqueou as ações ilegais de hackers russos que tentaram penetrar nas redes militares ucranianas e organizar a recolha de informações”, pode ler-se na publicação.

    O ataque foi lançado por uma equipa russa sofisticada, conhecida como Sandworm, que tinha como objetivo aceder a “informações sensíveis” sobre a localização das tropas e o seu apoio técnico.

    Os especialistas descobriram que os hackers planeavam usar tablets militares ucranianos para espalhar vírus no sistema das Forças Armadas.

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