Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Vamos continuar a acompanhar as últimas notícias sobre o conflito entre Israel e o Hamas neste novo liveblog.

    Famílias de reféns marcham para Jerusalém e acusam Netanyahu de tentar sabotar negociações

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

  • Mais de 70% dos israelitas querem que Netanyahu renuncie ao cargo de primeiro-ministro

    Uma sondagem divulgada esta sexta-feira pelo Channel 12 indica que 72% dos israelitas querem que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, renuncie ao cargo.

    Segundo aquele estudo de opinião, citado pelo Times of Israel, daqueles 72%, 44% defendem que o chefe de governo deve sair de imediato, enquanto outros 28% defendem a saída de Netanyahu apenas depois do fim da guerra.

    Entre os apoiantes do primeiro-ministro, 50% dizem que Netanyahu deve sair antes do final do mandato.

    Para 39% dos inquiridos, Netanyahu foi mesmo o principal responsável pelo ataque de 7 de outubro, enquanto 18% apontam o dedo ao ex-chefe dos serviços secretos militares Herzi Halevi.

  • Israel leva a cabo ataques aéreos no sul do Líbano

    As Forças de Defesa de Israel realizaram, esta sexta-feira, vários ataques aéreos em vários aldeias no sul do Líbano, nomedamente Kfarkela, Taybeh e Khiam.

  • Biden deverá receber Netanyahu na Casa Branca

    O primeiro-ministro israelita já terá recebido o convite para se reunir com Joe Biden na Casa Branca no final deste mês, avançam os media israelitas.

    Benjamin Netanyahu vai deslocar-se a Washington para discursar no Congresso norte-americano no dia 24 de julho. A Casa Branca já tinha afirmado que era bastante provável que os dois líderes se reunissem por ocasião da visita.

  • "É agora ou nunca", dizem familiares dos reféns israelitas sobre cessar-fogo

    Um oficial israelita acusou hoje Benjamin Netanyahu de estar a impedir um acordo de cessar-fogo com a apresentação de novas exigências. “Podemos chegar a um acordo em duas semanas e trazer os reféns para casa”, relatou ao Channel 12. “A insistência do primeiro-ministro em construir um mecanismo para prevenir os movimentos de agentes armadas vai atrasar as negociações durante semanas”, argumentou.

    Em resposta, o Fórum que representa os familiares dos reféns apelou novamente a Netanyahu que aceite o acordo em cima da mesa. “Estamos chocados com o comportamento imprudente que pode causar a perda de uma oportunidade que podemos não ter novamente. É agora ou nunca. Quando todos ganharem juízo e trabalharem em conjunto, pode não haver ninguém para trazer de volta“, acusam.

    “Nós apoiamos o acordo de Netanyahu, agora é a sua vez de apoiar o acordo que pôs em cima da mesa”, acrescentam, no comunicado citado pelo Haaretz.

  • 118 países assinam acordo de apoio à UNRWA

    Philippe Lazzarini, responsável da UNRWA, agradeceu a “impressionante demonstração de solidariedade” com a agência. A iniciativa de apoio à UNRWA, liderada pela Eslovénia, Jordânia e Kuwait, foi assinada por 118 países durante a reunião da ONU, incluíndo os 15 membros do Conselho de Segurança.

    Os Estados comprometem-se a reconhecer a importância da agência para “a estabilidade regional”, o seu papel indispensável no apoio aos refugiados palestinianos, a articular a sua ação com os restantes organismos da ONU e a fazer frente à “situação financeira extremamente crítica”, entre outras promessas.

    Numa publicação no X, Lazzarini considerou que a assinatura dos 11 pontos “é um tributo a todo o pessoal que trabalha na região” e garante que vão “continuar a entregar assistência e serviços básicos, incluindo educação a meninos e meninas palestinianos”.

  • Guterres e Borrell defendem trabalho essencial da UNRWA

    António Guterres e Josep Borrell destacaram hoje o trabalho insubstituível da UNWRA na Palestina. As declarações dos dois líderes surgem no mesmo dia em que as IDF dizem ter encontrado um centro de comando do Hamas a operar a partir de uma sede da agência (ver entrada das 14h25) e ao mesmo tempo em que, em Nova Iorque, a ONU debate um aumento do financiamento da UNRWA.

    “A UNRWA é uma tábua de salvação para 5,9 milhões de refugiados palestinianos e uma pedra angular da estabilidade regional. O aumento do financiamento é mais crucial do que nunca, para manter os serviços vitais”, escreveu o alto-representante europeu no X.

    Já o secretário-geral da ONU sublinhou que “não existe uma alternativa à UNRWA“. “O meu apelo a todos é o seguinte: Protejam a UNRWA, protejam o pessoal da UNRWA e protejam o mandato da UNRWA – incluindo através de financiamento”, declarou Guterres durante a reunião, numa intervenção citada pela agência Reuters.

  • Biden: base para cessar-fogo foi aceite por Israel e pelo Hamas

    O Presidente norte-americano voltou a sublinhar os avanços nos diálogos para um cessar-fogo em Gaza, que estão a ser mediados por uma delegação dos Estados Unidos.

    “Há seis semanas, apresentei um quadro abrangente sobre a forma de conseguir um cessar-fogo e trazer os reféns para casa. Ainda há trabalho a fazer e estas são questões complexas, mas essa base foi aceite tanto por Israel como pelo Hamas”, escreveu Joe Biden na rede social X.

    “A minha equipa está a fazer progressos e estou determinado a resolver isto“, acrescentou, fazendo eco das suas palavras na noite de ontem, durante a conferência de imprensa em Washington.

  • Israel diz ter matado o vice-comandante do batalhão Shejaiya, na cidade de Gaza

    O vice-comandante do batalhão Shejaiya, um dos mais ativos do Hamas, foi morto recentemente, num ataque aéreo das forças israelitas na cidade de Gaza, anunciaram as Forças de Defesa de Israel, citadas pelo Times of Israel.

    Segundo as IDF, Ayman Shweidah tinha participado ativamente no ataque de 7 de outubro e levou a cabo vários ataques posteriores contra as tropas israelitas.

    Outro elemento importante da estrutura do batalhão Shejaiya, Ubadah Abu Hain, foi também morto no mesmo ataque aéreo.

  • Tribunal Internacional de Justiça divulga parecer sobre ocupação israelita a 19 de julho

    O Tribunal Internacional de Justiça vai divulgar, no dia 19 de julho, o seu parecer consultivo sobre as “consequências jurídicas das políticas e práticas de Israel no território palestiniano ocupado, incluindo em Jerusalém Oriental”.

  • Quatro trabalhadores humanitários palestinianos mortos em "zona humanitária"

    Quatro trabalhadores humanitários palestinianos foram mortos esta sexta-feira num bombardeamento israelita a um armazém de ajuda na área de Mawasi, designada “zona humanitária” no sul da Faixa de Gaza, referiram fontes médicas palestinianas citadas pela agência noticiosa Efe.

    Segundo as mesmas fontes, pelo menos uma das vítimas trabalhava para a organização não-governamental (ONG) britânica Al Khair.

    A zona de Mawasi, na costa mediterrânica da área de Khan Yunis, foi designada como “zona humanitária” pelo Exército israelita, que ordenou a retirada para a região de mais de um milhão de civis palestinianos, incluindo os deslocados em Rafah, quando as suas tropas iniciaram uma operação militar na cidade, junto à fronteira com o Egito.

    Esta não foi a primeira vez que as forças israelitas matam trabalhadores humanitários em Gaza. Um dos casos mais divulgados envolveu a ONG World Central Kitchen, que perdeu sete dos seus trabalhadores em abril, seis deles estrangeiros, num ataque que o Exército israelita atribuiu a uma “identificação errada”.

  • Forças de Israel dizem ter encontrado sala de comando do Hamas na sede de agência da ONU em Gaza

    As Forças de Defesa de Israel anunciaram ter localizado armas e uma sala de comando usada pelo Hamas na sede da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA, no original) em Gaza.

    As forças israelitas dizem que os comandos capturaram elementos do Hamas que tentaram fugir do local. A sala de comando seria utilizada para observar as forças de Israel e teria várias armas, como rockets, metralhadoras, engenhos explosivos, granadas e drone. Num edifício próximo, as forças de Israel dizem ter encontrado um laboratório subterrâneo de fabrico de bombas e outras armas.

  • Gabinete de Netanyahu nega intenção de Israel sair presencialmente da fronteira entre Gaza e o Egito

    O gabinete de Benjamin Netanyahu negou uma notícia que dava conta da intenção de Israel sair presencialmente do corredor Philadelphi (na fronteira da Faixa de Gaza com o Egito) e aí instalar um sistema eletrónico de vigilância de tecnologia avançada, como parte do acordo para um cessar-fogo.

    Segundo o The Times of Israel, o gabinete de Netanyahu garantiu que “o primeiro-ministro insiste que Israel se mantenha no corredor Philadelphi”, tendo instruído as delegações que estão a negociar o acordo nesse sentido, além de o ter “tornado claro a representantes dos EUA esta semana, e de ter atualizado o gabinete de segurança para o efeito na noite passada”.

  • Negociações para a reabertura da passagem de Rafah estarão a progredir

    Terão sido feitos progressos nas negociações para a reabertura da passagem de Rafah para fazer entrar ajuda humanitária em Gaza através do Egito.

    De acordo com o jornal Al Akhbar, do Líbano, citado pelo The Times of Israel, a passagem será assegurada pelas forças egípcias e palestinianas, com presença de Israel, que exigiu controlar o local para evitar que o Hamas o utilize para obter mais armas.

    Segundo o acordo preliminar, numa primeira fase, os doentes em Gaza serão autorizados a sair para receberem tratamento médico.

  • Hamas propõe um Governo palestiniano independente no pós-guerra

    O grupo islamita Hamas propôs que um governo independente, composto por figuras que não pertençam a algum partido, administrasse a Faixa de Gaza e a Cisjordânia no pós-guerra, declarou hoje um membro do movimento.

    “Propusemos que um governo apartidário com competência nacional governasse Gaza e a Cisjordânia depois da guerra”, disse num comunicado Hossam Badran, membro do braço político do movimento palestiniano, sobre as negociações indiretas em curso entre Israel e o Hamas sob a mediação do Qatar, do Egito e dos Estados Unidos.

    “A administração de Gaza depois da guerra é um assunto interno palestiniano que não deve sofrer qualquer interferência externa, e não discutiremos (o pós-guerra) em Gaza com qualquer parte estrangeira”, acrescentou Badran.

  • Mais de 30 mortos nos últimos ataques de Israel

    O Ministério da Saúde do governo do Hamas disse hoje que os últimos ataques israelitas fizeram 32 mortos, entre os quais mulheres e crianças, no enclave palestiniano.

    Através de um breve comunicado, o Ministério da Saúde de Gaza refere que “32 mártires, na maioria crianças e mulheres, foram transportados para hospitais durante a noite na sequência dos massacres” israelitas.

    A nota não indica a localização dos hospitais.

    Os órgãos de comunicação do Hamas indicam ainda que ocorreram “mais de 70 ataques aéreos” contra várias regiões do enclave palestiniano, nomeadamente contra a cidade de Gaza, o campo de refugiados de Nousseirat (centro) e Khan Yunis (sul).

    O Exército de Israel disse hoje que continua as operações militares em Rafha, sul da Faixa de Gaza, tendo sido “eliminados vários terroristas em combates e bombardeamentos aéreos” além de terem sido “destruídas infraestruturas terroristas”.

    No centro da Faixa de Gaza “foram eliminados terroristas” e localizada uma unidade de produção de armamento assim como foi apreendida uma “grande soma de dinheiro destinada a atividades terroristas”.

    De acordo com um comunicado difundido hoje a Força Aérea de Israel reclama ter atingido várias rampas para disparos de mísseis em Beit Hanoun, norte de Gaza.

  • Governo israelita vota no domingo aumento do serviço militar obrigatório para 3 anos

    O governo israelita vai votar no domingo uma proposta para o aumento do serviço militar obrigatório para três anos, de acordo com o The Times of Israel.

    O ministro da Defesa, Yoav Gallant, apelou ao restante governo para que deixasse passar a medida, numa altura em que se prolonga a guerra em Gaza que obriga ao reforço de meios.

    O gabinete de segurança já tinha aprovado a alteração, mas falta o “ok” do conselho de ministros. Atualmente, o serviço militar para os homens é de 32 meses (alguns cargos requerem mais tempo). A ideia é aumentar para 36 meses.

  • EUA vão cessar missão que faz chegar ajuda humanitária a Gaza através de cais

    Os EUA vão terminar a missão humanitária no cais construído pelos militares norte-americanos para levar ajuda humanitária a Gaza, segundo anunciou o Pentágono na quinta-feira.

    Segundo o porta-voz do Pentágono Patrick Ryder, as tropas norte-americanas tentaram restabelecer a estrutura flutuante à costa de Gaza na quarta-feira, mas não foram bem sucedidas por “questões técnicas e meteorológicas”. O comunicado não refere se as forças dos EUA vão fazer nova tentativa.

    A declaração de Ryder acrescenta que o cais vai “em breve cessar operações”.

    A missão foi criada com o objetivo de fazer chegar várias toneladas de alimentos a Gaza, numa altura em que Israel dificultou a entrada de comida por via terrestre.

  • Pelo menos 12 pessoas terão morrido em Gaza nas últimas 12 horas

    Pelo menos oito pessoas morreram em Rafah, no sul de Gaza, nas últimas 12 horas, adianta a Al Jazeera. Os corpos foram levados para o Hospital Nasser, em Khan Younis. Entre os mortos estão uma mulher e os dois filhos, e um homem e o filho.

    Quatro pessoas também terão morrido no campo de refugiados de Nuseirat.

    No sul, pelo menos duas pessoas ficaram feridas com gravidade em Khan Younis num ataque israelita.

  • Forças de Israel atingiram posto militar na Síria em resposta a ataque

    As forças de defesa de Israel anunciaram, esta sexta-feira, que atingiram um posto militar no sul da Síria, em Tasil, na noite passada, como resposta a um ataque com rockets.

    O rocket lançado por Israel atingiu uma área no sul dos Montes Golã e não causou feridos, segundo o The Times of Israel.

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