Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia!

    Este liveblog fica agora por aqui. Esta quarta-feira vamos continuar a acompanhar a guerra entre Israel e o Hamas num novo liveblog, que pode seguir neste link.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Arábia Saudita condena “contínuos massacres genocidas” de Israel contra palestinianos

  • "O Conselho de Segurança deve cumprir o seu mandato" e adotar resolução para cessar-fogo, defende França na ONU

    O Conselho de Segurança das Nações Unidas deve “adotar uma nova resolução” sobre o conflito em Gaza, defendeu hoje o embaixador francês na ONU, citado pela CNN.

    Em comunicado, Nicolas de Rivière afirmou que “deve haver um cessar-fogo imediato e a libertação incondicional dos reféns. Não há zonas seguras para os civis palestinianos em Rafah”.

    As declarações são feitas no mesmo dia em que a Argélia avança com uma resolução nesse sentido. O Conselho de Segurança “deve cumprir o seu mandato e agir agora”, acrescentou Rivière.

  • Intensificar da ofensiva israelita não altera política norte-americana, afirmam EUA

    “Os Estados Unidos não têm uma régua ou uma quota”. Foi assim que John Kirby respondeu hoje à questão se os ataques israelitas desta semana ultrapassam a linha vermelha definida pelos Estados Unidos para retirar o apoio a Netanyahu.

    O porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, citado pela Reuters, afirmou que os EUA vão continuar a apoiar Israel depois de dois ataques em zonas consideradas seguras. Estes ataques mataram, respetivamente, 45 e 21 refugiados palestinianos.

    “Os israelitas disseram que foi um erro trágico”, defendeu Kirby, explicando que isso não se qualifica como o tipo de “danos extensivos e grande número de mortes” que mereça o fim do apoio norte-americano a Israel, algo que os EUA já tinham ameaçado perante o escalar da ofensiva israelita.

  • Argélia vai propor resolução "para parar a matança em Rafah" no Conselho de Segurança da ONU

    O Conselho de Segurança das Nações Unidas esteve hoje reunido para discutir “a guerra devastadora” na faixa de Gaza.

    À saída da reunião o embaixador da Argélia na ONU, membro do Conselho, afirmou aos jornalistas que a Argélia vai apresentar uma resolução, “um texto curto e decisivo, para parar a matança em Rafah”.

  • Vídeo de refém israelita levanta vozes que pedem acordo a Netanyahu

    Um vídeo de um refém israelita, Alexander Trufanov, de 28 anos, que foi revelado hoje, levantou uma série de vozes que pedem ao governo de Netanyahu um acordo para o regresso dos reféns.

    No vídeo partilhado pelo grupo da Jihad Islâmica Palestiniana, o jovem identifica-se e diz que irá falar sobre a situação dos reféns em Gaza.

    A ONG que representa as famílias dos reféns, citada no The Times of Israel, afirma que “a prova de vida é um sinal claro que o governo israelita devia dar um mandato significativo à equipa de negociação, que podia levar a um acordo para o regresso de todos os raptados, a reabilitação dos sobreviventes e o enterro dos mortos”.

    Também o líder da oposição israelita afirmou que “o sinal de vida lembra-nos que não há tempo”. Yair Lapid utilizou o X para reafirmar que Israel precisa de um acordo “antes que seja tarde demais”.

    O governo israelita desvalorizou o vídeo, classificando-o como “uma deplorável forma de guerra psicológica“.

  • Macron argumenta que reconhecimento da Palestina deve ser feito num "momento útil"

    Emmanuel Macron reafirmou a sua posição sobre o reconhecimento da Palestina, dizendo que este deve acontecer num “momento útil” e não ser uma decisão guiada “pela emoção”.

    O presidente francês reagiu ao reconhecimento da Palestina por parte de Espanha, Irlanda e Noruega numa conferência de imprensa com Olaf Scholz durante uma visita de Estado à Alemanha.

    Citado pelo Le Monde, Macron insistiu que o reconhecimento da Palestina “não é um assunto tabu”.

  • Estados Unidos dizem que ofensiva israelita em Rafah está "limitada"

    Os Estados Unidos entendem que a ofensiva israelita em Rafah, no sul de Gaza tem uma “extensão limitada” e que as IDF (Forças de Defesa israelitas) têm a situação sob controlo.

    As palavras são da secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, citadas pela Al-Jazeera. As declarações surgem no seguimento do intensificar dos ataques israelitas em zonas declaradas seguras.

    Nas últimas 48 horas, morreram pelo menos 72 civis palestinianos, num campo de refugiados em Rafah e na zona humanitária de al-Mawasi.

  • Israel avançou com uma proposta para cessar fogo

    Israel fez hoje uma proposta para chegar a um acordo para um cessar fogo na Faixa de Gaza. De acordo com o canal ABC News, esta proposta foi feita através da sua delegação no Egito e Israel aguarda agora uma resposta da delegação do Hamas dentro de 24 horas.

    Esta é a primeira vez, desde o início da intensificação do conflito, que Israel avança com uma proposta.

    Ainda não são conhecidos os detalhes da proposta.

  • Estados Unidos querem investigação ao incêndio no campo de refugiados em Rafah

    O porta voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou querer acompanhar a investigação do IDF aos ataques a um campo de refugiados em Rafah, que acabou num incêndio que matou 45 pessoas.

    “Vamos continuar a enfatizar obrigação [de Israel] de cumprir completamente com o direito internacional humanitário, minimizar o impacto das suas operações em civis e maximizar o fluxo de assistência humanitária a quem precisa”, declarou Matthew Miller, citado pelo Haaretz.

  • Cais em Gaza instalado pelos Estados Unidos está inoperacional

    O cais flutuante que os Estados Unidos instalaram ao largo de Gaza, para facilitar a entrega de ajuda humanitária ao enclave, está temporariamente fora de serviço, depois de uma parte do cais se ter partido.

    A informação foi avançada por dois oficiais norte-americanos, citados pelas Reuters, que quiseram permanecer anónimos. Apontam as condições meteorológicas como motivo para a quebra da infraestrutura.

    Sabrina Singh, secretária de imprensa do Pentágono, confirmou, citada pelo Haaretz, que o cais demorará “pelo menos uma semana” a reparar e retomar as operações.

  • Centenas de pessoas pedem que Portugal reconheça Estado palestino

    Algumas centenas de pessoas, empunhando cartazes, estão esta tarde concentradas na praça do Rossio, em Lisboa, para expressar solidariedade com o povo palestiniano e exigir a Portugal o reconhecimento do Estado da Palestina.

    “Fim ao bloqueio a Gaza” e “a nossa liberdade é incompleta sem a liberdade dos palestinianos” eram duas das frases que se podiam ler nos cartazes, no evento organizado O evento é organizado Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), CGTP, Movimento pelos direitos do povo palestino e pela paz no Médio Oriente (MPPM) e o projeto Ruído.

  • Palestina insta governo português a “apoiar verdadeiramente os palestinianos”

    O embaixador da Palestina em Lisboa instou nesta terça-feira o governo português a “apoiar verdadeiramente os palestinianos”, juntando-se aos países europeus que reconheceram um Estado palestiniano independente e soberano.

    Nabil Abuznaid saudou o reconhecimento hoje dado nesse sentido pela Espanha, Irlanda e Noruega, admitindo que não espera que Portugal o faça em breve e que “não gosta” de ver as autoridades portuguesas “no fim da lista” dos Estados que irão reconhecer, em breve, a Palestina.

    “Não há nenhuma razão para que Portugal não esteja no topo da lista. Porque é que não está hoje ao lado da Palestina? Espero que não seja demasiado tarde para o fazer e tenho a certeza de que os palestinianos não esqueceriam essa posição de Portugal em relação à Palestina. Mas, infelizmente, ainda não aconteceu e instamos o governo português a fazê-lo e a apoiar verdadeiramente os palestinianos”, afirmou o diplomata em entrevista à Lusa.

  • Embaixador israelita critica reconhecimentos da Palestina e espera que Portugal mantenha posição

    O embaixador israelita em Portugal, Dor Shapira, considerou hoje uma “decisão vergonhosa” o reconhecimento do Estado da Palestina pela Espanha, Noruega e Irlanda e espera que Portugal “mantenha a posição” de reconhecer “no momento e com os intervenientes certos”.

    “Acho que é uma decisão vergonhosa porque há três problemas com essa decisão”, resumiu o diplomata em declarações à Lusa em Lisboa, o primeiro dos quais o “momento” para o reconhecimento oficial.

    “É como dar um prémio ao terror. Tiveram 60 anos para o fazer e não o fizeram. Estão a fazê-lo logo após o pior ataque terrorista conduzido contra Israel pelo Hamas”, criticou Shapira, argumentando ainda viver-se uma “altura muito sensível” por se tentar chegar a um acordo para “libertar os reféns [israelitas mantidos em Gaza] e encontrar soluções para a situação”.

  • Israel atribui incêndio em Rafah a explosão de munições do Hamas

    O Exército israelita atribuiu nesta terça-feira o incêndio que matou 45 pessoas num campo de deslocados em Tal al-Sultan, no oeste de Rafah, à explosão de munições armazenadas em instalações do movimento islamita palestiniano Hamas próximas das que bombardeou.

    “Foi um incidente devastador que não esperávamos que acontecesse. O nosso Exército lançou 17 quilos de explosivos, a quantidade mínima que os nossos aviões de combate podem lançar. As nossas munições, por si sós, não podem ter causado aquele incêndio devastador”, declarou o porta-voz do Exército de Israel, Daniel Hagari, que insistiu que a investigação ainda não está concluída.

    O ataque israelita, ocorrido no domingo à noite e cujos alvos eram alegadamente dois altos responsáveis do Hamas, foi condenado pela maior parte da comunidade internacional e classificado por Israel como “um trágico acidente”, que se deu apesar de “todas as precauções tomadas para evitar danos à população civil não-envolvida e usando a quantidade mínima de explosivos”.

  • Sessão do parlamento francês suspensa após deputado agitar bandeira palestiniana. Parlamentar foi suspenso por 15 dias

    Uma sessão a decorrer no parlamento francês, com a presença do governo nacional, foi suspensa esta terça-feira, pouco antes das 15h30 (hora local), depois de um deputado do partido La France Insoumise (LFI), Sébastien Delogu, acenar uma bandeira palestiniana no hemiciclo.

    De acordo com o Le Monde, Sébastien Delogu foi sancionado pelos deputados com uma “censura com exclusão temporária” de quinze dias por ter sido considerado culpado de “provocação”.

    Foi-lhe pedido de imediato para esconder a bandeira. Minutos antes, a deputada Alma Dufour, do mesmo partido de esquerda, tinha defendido numa intervenção que França “deve anunciar a suspensão das trocas económicas com Israel e solicitar a intervenção imediata das forças de manutenção da paz”.

    A resposta do governo francês, pela voz do ministro responsável pelo comércio, Franck Riester, cingiu-se à já demonstrada “indignação” do presidente francês em relação ao ataque a um campo de refugiados em Rafah. Nesse momento, Delogu mostrou a bandeira palestiniana.

  • Ataque aéreo israelita na zona ocidental de Rafah terá matado 21 pessoas e ferido dezenas

    Estão a ser registados novos ataques aéreos israelitas contra palestinianos deslocados em Rafah. O recente ataque que terá provocado pelo menos 21 mortos teve como alvo al-Mawasi, na zona ocidental de Rafah, uma área onde foram montadas tendas para alojar os palestinianos deslocados.

    “As forças israelitas atacaram outra tenda improvisada [área] onde a maioria das pessoas eram mulheres e crianças”, descreve Hind Khoudary, da Al Jazeera, em direto de Deir el-Balah, assinalando que entre as vítimas mortais se contam 13 mulheres.

    Também as autoridades de Gaza, citadas pelo Haaretz, referem 21 mortos e 64 de feridos, dos quais 10 em estado grave, em resultado da nova investida israelita.

    De acordo com o ministério, 64 pessoas ficaram feridas no ataque, incluindo 10 que se encontram em estado grave.

  • Sete pessoas morreram num novo ataque a um acampamento em Rafah

    Sete palestinianos foram mortos e dezenas ficaram feridos em novos ataques israelitas a uma zona de tendas a oeste de Rafah, informaram as autoridades sanitárias palestinianas, cita a Sky News.

    Os ataques visaram tendas de famílias deslocadas em Mawasi, no oeste de Rafah, disseram médicos e residentes à Reuters. Os meios de comunicação social do Hamas afirmaram que o número de mortos ascende a 20.

  • Parlamento dinamarquês rejeita projeto de lei de reconhecimento da Palestina como Estado independente

    O Parlamento da Dinamarca rejeitou esta terça-feira um projeto de lei para reconhecer a Palestina como Estado, avança a agência Reuters. Quando o projeto de lei foi discutido pela primeira vez no Parlamento dinamarquês, em abril, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Minister Lars Lokke Rasmussen, afirmou que não estavam reunidas as condições necessárias para considerar a Palestina um país independente.

    “Não podemos apoiar esta resolução, mas desejamos que chegue o dia em que o possamos fazer”, acrescentou Rasmussen, que não esteve presente na votação desta terça-feira, sublinha a agência de notícias.

  • Irlanda reconhece oficialmente o Estado da Palestina

    A Irlanda reconheceu hoje oficialmente o Estado da Palestina, tal como a Espanha e a Noruega, com o primeiro-ministro, Simon Harris, a dizer que se trata de uma questão de “manter viva a esperança”.

    Num comunicado divulgado após um conselho de ministros que formalizou a decisão, o chefe do governo irlandês apelou ao seu homólogo israelita, Benjamin Netanyahu, para “ouvir o mundo e travar a catástrofe humanitária” em Gaza.

    Dublin reconhece assim a Palestina como um Estado soberano e independente e decidiu estabelecer relações diplomáticas plenas entre Dublin e Ramallah, onde será nomeado um embaixador irlandês.

    O objetivo desta decisão é “manter viva a esperança”, disse Simon Harris, acrescentando estar convencido de que “acreditar que uma solução de dois Estados é a única forma de Israel e a Palestina viverem lado a lado em paz e segurança”.

  • Espanha, Noruega e Irlanda responderão “a provocações” de Israel

    Espanha, Noruega e Irlanda vão responder de forma “coordenada, serena e firme” às “provocações, ataques e boatos infames” de Israel, garantiu hoje o ministro espanhol dos Negócios Estrangeiros, Jose Manuel Albares.

    Os três países estão a ser alvo dos mesmos ataques, sobretudo através de declarações e publicações nas redes sociais do ministro israelita dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, sublinhou hoje Albares, que disse ter já falado com os homólogos da Noruega e da Irlanda.

    “Acordámos dar uma resposta coordenada, serena e firme. Ninguém nos intimida e ninguém afastará o governo de Espanha de apoiar a legalidade internacional, a justiça e o sentimento profundo do povo espanhol em relação à Palestina e também de amizade com o povo de Israel”, afirmou José Manuel Albares.

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