Histórico de atualizações
  • Bom dia!

    Este liveblog fica agora por aqui. Continuamos a acompanhar os desenvolvimentos no conflito entre Israel e o Hamas num novo liveblog, que pode ser consultado neste link.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Ataques israelitas prosseguem em Rafah apesar de plano de trégua. Macron e Sunak apoiam proposta de Biden

  • "É tempo de parar", Guterres aprova iniciativa de cessar-fogo norte-americana

    António Guterres também reagiu às declarações do presidente norte-americano sobre os planos para um cessar-fogo em Gaza, dizendo “que já testemunhámos demasiado sofrimento e destruição”.

    “Encorajo todas as partes a aproveitar esta oportunidade para um cessar-fogo, a libertação de todos os reféns, um acesso humanitário garantido e sem entraves e, em último caso, uma paz duradoura no Médio Oriente”, escreveu o Secretário-Geral da ONU no X.

  • Reino Unido apela ao Hamas que aceite os termos do cessar-fogo

    O Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros britânico afirmou que “o Hamas tem de aceitar este acordo para podermos assistir ao fim dos combates, à libertação dos reféns e à sua devolução às famílias e a uma inundação de ajuda humanitária em Gaza”.

    Reagindo à proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos, David Cameron afirmou nas redes sociais que “o fim dos combates pode transformar-se numa paz permanente se todos estivermos preparados para dar os passos certos”.

  • Blinken discutiu planos de cessar-fogo com a Turquia, Jordânia e Arábia Saudita

    Antony Blinken esteve hoje em conversa com ministros dos negócios estrangeiros da Turquia, Jordânia e Arábia Saudita, avançou a Reuters.

    As chamadas telefónicas do secretário de Estado norte-americano serviram para debater a proposta de cessar-fogo que hoje foi apresentada e pedir a colaboração internacional na execução do cessar-fogo imediato e libertação de todos os reféns.

  • "A guerra tem de acabar agora", Borrell apoia proposta de cessar-fogo

    O Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança expressou hoje o seu apoio à proposta de um cessar-fogo em três etapas apresentada por Joe Biden.

    Josep Borrell recorreu ao X para expressar a aprovação europeia ao plano norte-americano para “um cessar-fogo duradouro e a libertação dos reféns, que conduza a uma cessação permanente das hostilidades, à retirada das IDF e ao início dos esforços de reconstrução”.

  • Hamas vê proposta de cessar-fogo apresentada por Biden como "positiva"

    O Hamas também reagiu à proposta de cessar-fogo apresentada hoje por Joe Biden. Em comunicado, dizem estar dispostos a dialogar “de forma positiva e construtiva com todas as propostas de cessar-fogo permanente”.

    Citado pela Al-Jazeera, o comunicado continua: “O Hamas vê de forma positiva (…) o apelo a um cessar-fogo permanente, à retirada das forças de ocupação da faixa de Gaza, à reconstrução e à troca de prisioneiros”.

    E acrescenta que exigem “o regresso dos deslocados às suas casas em toda a faixa de Gaza e a conclusão de um acordo sério de troca de prisioneiros, se a ocupação se comprometer explicitamente a fazê-lo”.

  • Netanyahu reage a Biden e diz que guerra só acaba com destruição do Hamas

    Benjamin Netanyahu reagiu hoje em comunicado às declarações de Joe Biden sobre a proposta de cessar-fogo e ao apelo norte-americano para não insistir na “vitória total”.

    “O primeiro ministro autorizou a equipa de negociação a apresentar um plano para alcançar os objetivos. A guerra não vai acabar até todos os objetivos serem alcançados, incluindo o regresso dos nossos reféns e a neutralização das capacidades militares e governativas do Hamas“, pode ler-se no comunicado, citado pelo Haaretz.

  • Israel pode fazer parte de pactos regionais de segurança contra o Irão, defende Joe Biden

    Na conferência de imprensa em que apresentou a proposta israelita para um cessar-fogo, Joe Biden defendeu que este é um momento chave para “a normalização de Israel na região”.

    O presidente norte-americano defendeu que durante os últimos oito meses, Israel travou uma “guerra justa”, que teve frutos: o Hamas deixou de ter a capacidade de levar a cabo “outro 7 de outubro”.

    A curto prazo, Joe Biden instou o Hamas e Israel a aceitar a proposta de cessar-fogo. Ao Hamas, lembrou que “esta é uma oportunidade de provar que realmente estão a falar a sério [sobre a sua preocupação com o povo palestiniano]”. A Israel, deixou o aviso que “a busca de uma vitória total só irá prejudicar Israel” e não trará de volta os reféns ou “uma segurança duradoura”.

    Para os EUA, a segurança duradoura tem de ser pensada a longo prazo e passa pela integração de Israel na região. Biden argumenta que, com o fim da ameaça de segurança que o Hamas representa, Israel teria espaço para integrar um pacto de segurança regional, contra o Irão, a maior ameaça na região. Para o presidente democrata, este é o momento de Israel se afirmar como ator regional, fazer acordos com a Arábia Saudita e contrariar essa ameaça.

  • Biden apresenta nova proposta israelita para um cessar-fogo

    Joe Biden apresentou hoje, em conferência de imprensa, a nova proposta israelita para um cessar-fogo em Gaza. Segundo o presidente norte-americano, a proposta está dividida em três etapas.

    A primeira etapa tem uma duração prevista de seis semanas e inclui um cessar-fogo imediato, a paragem das ofensivas israelitas em toda a Palestina, a libertação de alguns reféns, incluindo mulheres, feridos e cidadãos norte-americanos e dos corpos dos reféns falecidos, em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinianos. Esta etapa inclui também o regresso dos palestinianos às suas casas e a entrada imediata de ajuda humanitária em Gaza.

    Durante estas seis semanas, Israel e o Hamas poderão negociar a segunda etapa do cessar-fogo. Mas Joe Biden garante que, enquanto as duas partes estiverem sentadas à mesa das negociações, o cessar-fogo continuará, mesmo para lá das seis semanas.

    A segunda etapa inclui a libertação de todos os reféns israelitas e “a suspensão permanente das hostilidades”, incluindo a retirada de todas as tropas israelitas de territórios palestinianos, diz Joe Biden.

    A terceira etapa, a longo prazo, inclui a total reconstrução de Gaza, com a ajuda da comunidade internacional.

  • Mulher israelita detida por publicações anti-guerra nas redes sociais

    Uma mulher israelo-árabe foi detida pela polícia israelita por publicações nas suas redes sociais em que critica Netanyahu e o exército israelita. O caso gerou polémica nas redes sociais porque, ao ser detida, Rasha Karim Harami foi vendada pela polícia.

    O advogado de Harami, citado pelo Haaretz, diz que o vídeo foi gravado por um agente e critica a atuação da polícia, que recusou mostrar um mandado de captura antes de conduzir Harami até à esquadra.

    Também o Gabinete do Procurador criticou a atuação da polícia, dizendo que “não são claros” os motivos pelos quais a mulher foi vendada e algemada com braçadeiras de plástico.

    Harami, que nas redes sociais, escreveu frases críticas como “Qual é a diferença entre o que Netanyahu e Hitler fizeram?”, foi libertada da esquadra hoje e ficará em prisão domiciliária por um período de cinco dias.

  • Jordânia organiza conferência de ajuda a Gaza em junho

    A casa real da Jordânia anunciou hoje que vai receber uma conferência internacional de emergência no dia 11 de junho.

    A conferência, organizada em conjunto com o Egito e as Nações Unidas, tem como objetivo coordenar a resposta internacional ao desastre humanitário em Gaza.

    Segundo informações da ONU, citadas pela Reuters, mais 2,3 milhões de palestinianos estão a sofrer de malnutrição, problema que se tem agravado com a dificuldade de fazer entrar ajuda humanitária em Rafah.

  • Israel intercepta ataque com drone do Líbano

    As IDF afirmaram hoje ter interceptado um drone lançado pelo Líbano, na fronteira norte de Israel, avançou o The Times of Israel. Sirenes soaram na cidade de Acre, por precaução devido à queda de estilhaços.

    O exército israelita também afirmou ter morto um médico que trabalhava para o Hezbollah num outro ataque a um edifício na cidade de Naqoura, no sul do Líbano.

  • Hamas publica novo vídeo com voz de refém israelita

    O Hamas publicou um novo vídeo, em que se ouve a voz de outra refém: Noa Argamani, de 26 anos. A mulher não é identificada, mas a família confirmou que se trata de Argamani e pediu para não publicar o vídeo, avançou o Haaretz.

    A ONG que representa a família dos reféns reagiu ao vídeo com um comunicado, em que diz que “não é necessário nenhum vídeo de propaganda do Hamas para fazer eco do apelo ao governo israelita: é preciso chegar a um acordo que traga [os reféns] para casa em breve”.

  • ACNUR relata ataques com mortos nas instalações da agência

    O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados relatou hoje que as suas instalações foram alvo de ataques das IDF (Forças de Defesa Israelitas), que mataram vários civis, incluindo crianças, que aí procuravam refúgio.

    A agência da ONU recorreu ao X para denunciar os ataques das últimas semanas que destruíram “mais de 170” das suas instalações em Jabalia, no Norte de Gaza.

    “As nossas instalações não são alvos. Estes ataques têm de parar e o mundo tem de responsabilizar os autores.”, pode ler-se na publicação.

  • Pelo menos doze mortos em ataque aéreo no centro de Gaza

    A AssociatedPress adianta que, entre os mortos, já foram identificados duas crianças e quatro mulheres.

  • Israel confirma novas operações em Rafah

    Sem especificar localizações, o governo israelita confirmou, através de um comunicado, novas operações no centro de Rafah.

    Segundo a comunicação, o exército israelita foi capaz de identificar túneis utilizados pelo Hamas, para além de armazéns de armas e sistemas de lançamentos de “rockets”.

    Relatos de testemunhas à Al Jazeera, apontam para o campo campo de refugiados de Shaboura como um dos alvos da operação.

  • Universidade de Gent corta relações com Israel

    A Universidade de Gent, na Bélgica, encerrou todas as suas relações com universidades e instituições israelitas, avança a Reuters.

    Uma investigação sobre as parcerias da instituição de ensino com entidades israelitas havia sido iniciada no início deste mês, após manifestantes pró-Palestina ocuparem partes do campus da universidade.

    A investigação utilizou a decisão do Tribunal Internacional de Justiça, onde consta a piora da situação humanitária em Gaza, para manifestar a preocupação em relação as suas parcerias com Israel.

    A Universidade de Gent já havia rompido, há duas semanas, relações com três instituições israelitas, de um total de 18 parcerias.

  • ONU: ajuda humanitária não chega à população de Gaza

    “A ajuda que está a entrar não está a chegar às pessoas, e isso é um grande problema”, afirmou Jens Laerke, porta-voz da agência humanitária da ONU OCHA.

    As Nações Unidas sublinharam a obrigação legal iraelita de facilitar a entrada de bens fundamentais não se limita “à fronteira”, mas também na sua entrega às pessoas necessitadas.

  • Fotos feitas por residentes de Jabalia após a retirada do exército israelita mostram a destruição da cidade.

    Socorristas temem a possibilidade de haver corpos enterrados pelos escombros, inacessíveis ao resgate.

  • Ataque a cidade no sul do Líbano mata médico

    Um ataque aéreo na cidade de Naquora, no sul do Líbano, atingiu uma ambulância, matando um médico e ferindo outro.

    Socorristas associados ao Hezbollah atribuíram a ação “hostil” à Israel.

1 de 2