Israel está a planear um “enorme” aumento do seu orçamento de Defesa como parte de um reforço destinado a cobrir as suas necessidades militares para os próximos anos, disse o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, no sábado, segundo a Reuters.

Netanyahu disse que um painel interministerial irá apresentar um plano dentro de oito semanas para “o enorme [financiamento] adicional, para criar essa independência no reforço das forças e noutras coisas necessárias para garantir a nossa segurança nos próximos anos”, anunciou.

A Mossad e o Shin Bet, as agências de serviços secretos israelitas, revelaram hoje informação sobre as atividades da rede do grupo islamita palestiniano Hamas na Europa, no Médio Oriente e em África, onde planeavam ataques de grande envergadura.

Entre as informações reveladas, estão ordens da direção da organização para a aquisição de drones e a utilização de elementos criminosos, com o objetivo de perpetrar ataques semelhantes ao de 7 de outubro em Israel, asseguraram as autoridades hebraicas.

Serviços secretos israelitas revelam planos de ataques da rede do Hamas no estrangeiro

Os ataques dos EUA contra os houthis destruíram cerca de um quarto das capacidades de lançamento de mísseis e drones do grupo terrorista apoiado pelo Irão, de acordo com uma reportagem do New York Times.

Citando dois responsáveis norte-americanos (que mantiveram o anonimato), o jornal adianta que 20-30% das capacidades ofensivas dos houthis foram destruídas ou danificadas nos ataques, mas que muitas das suas plataformas de armamento são móveis e podem ser deslocadas.

Os ataques no Iémen foram “necessários” e enviaram uma “mensagem inequívoca” aos houthis, afirma David Cameron,

Num artigo de opinião publicado no The Telegraph, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido descreveu os ataques do Reino Unido e dos EUA contra os houthis como “proporcionais e legais”, afirmando que a força aérea tomou “cuidados especiais para evitar vítimas civis”.

Dezenas de locais foram alvo de ataques em todo o Iémen, em retaliação aos meses de ataques das forças apoiadas pelo Irão à navegação no Mar Vermelho.

Milhares de manifestantes invadiram Telavive para dar início a uma manifestação de 24 horas com o objetivo de chamar a atenção para os reféns ainda detidos pelo Hamas. As famílias dos reféns detidos em Gaza deram início à manifestação apelando ao governo para que traga os seus entes queridos para casa, reportam meios internacionais como a Sky News. Mais de 100 reféns foram libertados durante uma trégua temporária em novembro, mas 132 continuarão detidos.

Os organizadores da manifestação afirmam que 120.000 pessoas participam na manifestação desta noite, reporta o The Times of Israel.

Israel acusou o Hamas de planear atacar a embaixada israelita na Suécia, reporta a Reuters.

A declaração segue-se a uma série de detenções anunciadas pelas autoridades dinamarquesas, alemãs e suecas. A agência de inteligência israelita Mossad nomeou um alegado membro da rede do Hamas na Suécia, sem especificar se este também se encontra detido, adianta a agência de notícias.

Um grupo de israelitas que exige a libertação dos prisioneiros detidos em Gaza, a realização de novas eleições e o fim do mandato de Benjamin Netanyahu como primeiro-ministro de Israel bloqueou uma autoestrada em Telavive, segundo informações dos meios de comunicação social israelitas.

Oren Ziv, repórter da agência israelita +972, partilhou na rede social X um vídeo da polícia a tentar retirar os manifestantes da estrada.

Now: Protesters block the Tel Aviv highway calling for a hostages deal, police try to remove them pic.twitter.com/jjhUg9hmqK

— Oren Ziv (@OrenZiv_) January 13, 2024

Um membro do Hamas agradeceu este sábado ao Qatar o envio de medicamentos para a Faixa de Gaza, “tendo em conta os muitos riscos que ameaçam a vida dos palestinianos”, refere a Reuters.

Numa conferência de imprensa em Beirute, Osama Hamdan, líder do Hamas no Líbano, disse: “Alguns medicamentos serão utilizados para tratar prisioneiros israelitas”.

Na sexta-feira, Israel anunciou que tinha chegado a um acordo com o Qatar que permitirá a entrega de medicamentos aos reféns atualmente detidos pelo Hamas em Gaza.

Numa conferência de imprensa realizada no quartel-general militar de Kirya, em Telavive, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu insiste que “ninguém vai parar” Israel na guerra contra o Hamas.

Benjamin Netanyahu começou por abordar o caso atualmente em curso no Tribunal Internacional de Justiça, que alega que Israel cometeu um genocídio de Estado em Gaza. Netanyahu afirmou que o país não se deixará dissuadir pela ação judicial apresentada pela África do Sul. “Ninguém nos vai parar – nem Haia, nem o Eixo do Mal, ninguém”, disse, citado pela Sky News.

Depois de termos noticiado os relatos de bombardeamentos israelitas na zona sul da Faixa de Gaza às primeiras horas da manhã deste sábado, a Associated Press avança que mais de 30 palestinianos, incluindo crianças, morreram nesses bombardeamentos, citando autoridades locais.

O Hezbollah diz ter destruído um tanque israelita, reporta a Aljazeera. O grupo xiita libanês afirma ter bombardeado o tanque na cidade de Metula, no norte de Israel, e que membros da tripulação foram mortos e feridos.

As forças armadas israelitas afirmaram este sábado que irão considerar a possibilidade de autorizar o regresso dos civis palestinianos deslocados do norte da Faixa de Gaza quando considerarem que não há perigo devido aos combates com o Hamas, reporta o Jerusalem Post.

Questionado sobre o assunto, o chefe das forças armadas, tenente-general Herzi Halevi, disse aos jornalistas: “Quando soubermos que não há perigo para a população, poderemos considerar a possibilidade de os trazer de volta”.

O Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) voltou a apelar à proteção dos jornalistas na Faixa de Gaza e ao “fim dos assassinatos de jornalistas pelo exército israelita”.

“Após 100 dias de combates, o longo historial de impunidade de Israel nos assassinatos de jornalistas tem de enfrentar o escrutínio público, permitindo aos meios de comunicação social internacionais e aos investigadores internacionais o acesso sem censura a Gaza. Os assassinatos de jornalistas pelo exército israelita têm de acabar já”, disse Sherif Mansour, coordenador do programa do CPJ para o Médio Oriente e Norte de África, numa publicação do Comité na rede social X.

The longer the Israel-Gaza war continues, the more likely we are to see the complete devastation of Gaza's journalist corps.

After 100 days of fighting, Israel's long standing record of impunity in journalist killings must face public scrutiny by allowing international media… pic.twitter.com/RWChG3gONS

— Committee to Protect Journalists (@pressfreedom) January 12, 2024

O Presidente dos EUA, Joe Biden, disse este sábado que os Estados Unidos enviaram uma mensagem ao Irão sobre os ataques levados a cabo pelos houthis contra embarcações comerciais no Mar Vermelho.

“Entregámos [a mensagem] em privado e estamos confiantes de que estamos bem preparados”, disse Biden aos jornalistas na Casa Branca, não acrescentando detalhes sobre o conteúdo da mensagem.

Os houthis são uma organização política e militar que é apoiada pelo Irão.

A cidade de Telavive prepara-se para uma manifestação este domingo — dia em que se assinalam 100 dias desde o início da guerra contra o Hamas — para exigir a libertação dos reféns que continuam na Faixa de Gaza.

Uma das iniciativas realizadas na cidade israelita foi a construção de um túnel que simula os túneis existentes no subsolo da Faixa de Gaza usados pelo Hamas para as suas operações logísticas e militares — onde se acredita que ainda estejam em cativeiro 132 reféns, depois de 105 já terem sido libertados pelo grupo extremista que controla Gaza.

O túnel, com cerca de 30 metros de extensão, foi inaugurado este sábado com a presença de familiares de vários reféns que ainda estão em Gaza. Já este sábado, havia longas filas para passar pelo túnel, em cujo interior se pode ouvir sons que simulam bombardeamentos. O objetivo da instalação é mostrar aos israelitas as condições em que os reféns estão a ser mantidos.

MARCO LONGARI/AFP via Getty Images

De acordo com o The Israel Times, a grande manifestação de 24 horas pela libertação dos reféns vai incluir uma intervenção em vídeo do Presidente francês, Emmanuel Macron.

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