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  • Bom dia,

    Este liveblog fica por aqui, mas pode continuar a acompanhar as últimas notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo liveblog.

    Governo polaco de prevenção para possível ataque do grupo Wagner

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    Após meses de silêncio, o líder dos Serviços de Segurança da Ucrânia confirmou a participação de Kiev no ataque à ponte da Crimeia, no ano passado. No mesmo dia a vice-ministra da Defesa disse que as tropas nacionais prosseguiram “paulatinamente” o avanço no sul do país, numa altura em que oficiais do Pentágono revelaram ao jornal New York Times que o principal esforço da contraofensiva ucraniana já está em andamento.

    Estes são os principais destaques das últimas horas:

    • As forças ucranianas disseram ter intercetado 36 mísseis de cruzeiro disparados pela Rússia, na sequência da nova vaga de bombardeamentos a vários pontos do país. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aproveitou o seu habitual discurso noturno para elogiar este trabalho das forças de Defesa aérea ucraniana.
    • O secretário-geral da NATO condenou a “cínica utilização” pela Rússia dos cereais provenientes da Ucrânia “como uma arma” e anunciou que a Aliança Atlântica pretende reforçar a vigilância no Mar Negro.
    • O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, afirmou que a Ucrânia tem o direito de se defender de ataques russos fora dos limites do território ucraniano.
    • Alguns oficiais ocidentais acreditam que o Kremlin tomou medidas para silenciar as vozes dissidentes após a revolta do Grupo Wagner. Segundo avançou a CNN, foram detidas pelo menos sete pessoas.
    • O ministro ucraniano da Transformação Digital, Mikhailo Fedorov, anunciou que a aquisição de drones com doações privadas permitirá entregar 1.700 destes aparelhos ao Exército, reforçando a contraofensiva.
    • A Ucrânia ainda está a considerar a hipótese de não participar nos Jogos Olímpicos de Paris, já no próximo ano. Até agora Kiev tem insistido que os atletas russos e bielorrussos devem ser impedidos de participar na competição internacional. A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, defendeu que esse é o único caminho a seguir.
    • Um tribunal em Moscovo condenou um homem com cidadania russa e ucraniana a 22 anos de prisão por ter provocado uma explosão num caminho de ferro a pedido de Kiev.
    • A antiga chefe de Estado do Brasil e atual presidente do banco do Brics, Dilma Rousseff, teria planeado encontrar-se esta quarta-feira com Vladimir Putin em São Petersburgo.

  • Principal esforço da contraofensiva ucraniana já começou, dizem fontes do Pentágono

    O principal esforço da contraofensiva ucraniana está agora em andamento no sudeste do país, disseram ao New York Times duas fontes do Pentágono. Segundo os mesmos oficiais, que falaram sob condição de anonimato, centenas de reforços estão a ser enviados para o campo de batalha, muitos deles treinados pelos aliados da Ucrânia ao longo dos últimos meses e equipados com armas ocidentais.

    As declarações surgem numa altura em que há relatos de que os combates aumentaram de intensidade nomeadamente na região de Zaporíjia.

  • Zelensky elogia forças de Defesa aérea: "Mais de 30 mísseis foram abatidos apenas durante o ataque de mísseis de hoje"

    Volodymyr Zelensky aproveitou o seu habitual discurso noturno para elogiar o trabalho das forças de Defesa aérea ucraniana que, esta quarta-feira, terão intercetaram 36 mísseis de cruzeiro disparados pela Rússia.

    “Os dados ainda estão a ser verificados mas, de acordo com relatórios preliminares, mais de 30 mísseis foram abatidos apenas durante o ataque de mísseis de hoje”, afirmou o Presidente ucraniano na sua intervenção. “Estou grato a todos os que protegem os céus ucranianos. E trabalhamos todos os dias para garantir que os nossos guerreiros têm mais capacidades para defender a Ucrânia”, acrescentou.

    Zelensky

  • Força Aérea ucraniana diz ter intercetado 36 mísseis de cruzeiro russos

    As forças ucranianas intercetaram 36 mísseis de cruzeiro disparados pela Rússia, na sequência da nova vaga de bombardeamentos a vários pontos do país, divulgou hoje a Força Aérea da Ucrânia.

    Mykola Olechchuk, comandante da Força Aérea ucraniana, garantiu numa mensagem na rede social Telegram que “36 mísseis de cruzeiro inimigos foram destruídos”, sem especificar se os mísseis russos atingiram o alvo durante o ataque.

    As forças ucranianas relatam ter intercetado três mísseis Kalibr durante uma primeira série de ataques à tarde e 33 mísseis X-101 e X-555 ao início da noite. Os mísseis foram disparados de oito bombardeiros estratégicos russos Tu-95 do sudeste em direção ao oeste da Ucrânia enquanto “mudavam constantemente de direção”.

  • NATO aumenta vigilância no Mar Negro face a "ações perigosas" da Rússia

    O secretário-geral da NATO condenou hoje a “cínica utilização” pela Rússia dos cereais provenientes da Ucrânia “como uma arma” e anunciou a intenção de a Aliança Atlântica reforçar a vigilância no Mar Negro.

    “Condenámos a saída da Rússia do acordo para os cereais, a sua cínica utilização da fome como uma arma, e as suas ações perigosas no Mar Negro”, escreveu Jens Stoltenberg na rede social Twitter depois de uma reunião entre embaixadores do Conselho NATO-Ucrânia.

    Stoltenberg acrescentou que os Estados-membros da Aliança Atlântica aumentarão a vigilância naquela região.

    O Conselho NATO-Ucrânia foi formalmente criado no início do mês e a primeira reunião realizou-se logo após a conclusão dos trabalhos da Cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), na Lituânia.

  • Borrell diz que Kiev tem direito a defender-se de ataques russos fora de fronteiras

    O alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, disse hoje que a Ucrânia tem o direito de se defender de ataques russos fora dos limites do território ucraniano.

    “Não entendo muito bem essa discussão de que a Ucrânia pode defender-se, mas apenas dentro dos limites do seu território. A Ucrânia pode defender-se e se pudesse destruir todas as bases de onde é bombardeada, fá-lo-ia”, argumentou Borrell em declarações a jornalistas em Santander, antes de participar num ciclo de conferências sobre a UE na Universidade Internacional Menéndez Pelayo.

    Borrell, que comentava um ataque ucraniano com drones em território russo, insistiu que se deve reconhecer “o direito de defesa a um povo atacado”. E frisou que o conflito “continua muito vivo e muito combativo”, configurando “uma guerra de grande intensidade com terríveis bombardeamentos sobre a população civil”.

  • Ucrânia destrói mísseis cruzeiro russos em Dnipro, Kiev e Kharkiv

    A Força Aérea ucraniana conseguiu abater vários mísseis cruzeiro lançados pelas forças russas nas regiões de Dnipro, Kiev e Kharkiv. A informação foi divulgada pelo responsável deste ramo, Yuriy Ignat.

    Segundo Ignat, o território ucraniano também foi atacado com mísseis balísticos e mísseis Kinzhal, um dos sistemas mais sofisticados que a Rússia diz possuir no seu arsenal.

  • Kiev diz que as suas tropas avançam “paulatinamente” no sul

    As tropas ucranianas prosseguiram hoje “paulatinamente” o avanço no sul do país enquanto aguardam novas remessas de armamento anunciadas pelos EUA para abrangerem toda a linha da frente, informou a vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar.

    “As forças ucranianas prosseguem as suas operações ofensivas em direção a Melitopol e Berdyansk e avançam paulatinamente”, indicou Maliar em mensagem no Telegram, e enquanto na região de Zaporijia (sudeste), onde se situa a maior central nuclear da Europa, as ações ucranianas foram reconhecidas pelas autoridades locais russófonas.

    O representante russo em Zaporijia, Vladimir Rogov, admitiu que as forças inimigas conseguiram “incrustar-se” temporariamente em três pontos a linha defensiva russa, mas “não entraram em [na aldeia de] Robotyne”.

    “O ataque das Forças Armadas ucranianas foi rechaçado”, assegurou. O governador da região designado por Moscovo, Yevgueni Balitski, natural de Melitopol, indicou que a ofensiva ucraniana se iniciou de madrugada e que se deparou com “forte resistência” russa.

  • Oficiais dizem que dissidentes na Rússia foram silenciados após motim dos Wagner

    Alguns oficiais ocidentais acreditam que o Kremlin tomou medidas para silenciar as vozes dissidentes após a revolta do Grupo Wagner. Segundo avançou a CNN, foram detidas pelo menos sete pessoas.

    “O que estamos a ver é que qualquer pessoa que fale ativamente acaba ou removida ou detida”, revelaram durante uma conferência de imprensa. “Fez com que alguém que pensasse em seguir o exemplo baixasse a cabeça”.

    Os mesmos oficiais indicaram que, apesar de se manter no ativo, Prigozhin está a enfrentar problemas monetários, algo que estará a afetar a sua capacidade de manter os mercenários em funções.

  • Politólogo russo indiciado por “apelos públicos ao terrorismo”

    O politólogo e sociólogo russo Boris Kagarlitsky foi indiciado por “apelos públicos ao terrorismo”, anunciou hoje o seu advogado num novo episódio de repressão à dissidência no país.

    Professor na Alta Escola de Ciências Económicas e Sociais de Moscovo (HSE), Kagarlitsky foi detido e colocado em prisão preventiva por um tribunal pelo menos até 24 de setembro.

    Foi indicado “por apelos públicos a atividades terroristas, com recurso à Internet”, declarou o advogado Serguei Ierokhov, citado pela agência noticiosa oficial TASS.

    Na manhã de hoje, o perfil de Boris Kagarlitsky, que arrisca sete anos de prisão, já não figurava na página digital oficial do estabelecimento onde ensinava.

    Segundo Ierokhov, o politólogo rejeita todas as acusações que lhe foram dirigidas.

  • Ucrânia anuncia reforço da contraofensiva com 1.700 drones

    O ministro ucraniano da Transformação Digital, Mikhailo Fedorov, anunciou hoje que a aquisição de drones com doações privadas permitirá entregar 1.700 destes aparelhos ao Exército, reforçando a contraofensiva.

    “Apoiamos a contraofensiva enviando 1.700 drones para a frente de combate”, explicou Fedorov, no anúncio por ocasião do primeiro aniversário do projeto Exército de Drones, uma iniciativa para equipar as Forças Armadas Ucranianas com o maior número possível de aeronaves não tripuladas.

    Entre os novos drones adquiridos ou fabricados incluem-se equipamentos de reconhecimento e de ataque, alguns deles com recurso a inteligência artificial para identificar e destruir alvos inimigos, informou Fedorov.

    O ministro da Transformação Digital lembrou que, desde a sua apresentação em julho do ano passado, a iniciativa possibilitou o treino de mais de 10.000 operadores de drones e criou 11 unidades militares de assalto compostas por dispositivos não tripulados.

  • Ucrânia considera não participar nos Jogos Olímpicos

    A Ucrânia ainda está a considerar a hipótese de não participar nos Jogos Olímpicos de Paris, já no próximo ano. Até agora Kiev tem insistido que os atletas russos e bielorrussos devem ser impedidos de participar na competição internacional, mas hoje o ministro do Desporto voltou a dizer que os ucranianos podem vir a faltar ao evento se os desportistas dos dois países estiverem presentes.

    A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, disse hoje que os atletas russos e bielorrussos deveriam ser banidos de todas as competições de desporto internacional enquanto se prolongar a invasão da Ucrânia.

    Kallas descorda inclusivamente da possibilidade de atletas deste países competirem sob uma bandeira neutral.

  • Rússia condenada homem a 22 anos de prisão por colaborar com a Ucrânia

    Um tribunal em Moscovo condenou Sergei Belavin, um homem com cidadania russa e ucraniano, a 22 anos de prisão por ter colaborado para explodir caminhos de ferro a pedido de Kiev.

    O homem era acusado de detonar, em julho do ano passado, um explosivo que danificou um comboio e a linha em que circulava. Ninguém terá ficado ferido, mas a linha ficou interrompida durante cerca de dez horas.

    Segundo o The Guardian, que cita a agência Reuters, Belavin terá confessado o seu envolvimento, acabando por ser condenado por terrorismo e vários outros crimes. Para já as autoridades ucranianas não se pronunciaram sobre o veredito.

  • "É uma das nossas conquistas": Ucrânia admite envolvimento no ataque à ponte da Crimeia

    A Ucrânia celebrou-o, mas manteve-se em silêncio sobre um eventual envolvimento. Esta quarta-feira, o líder dos Serviços de Segurança da Ucrânia (SBU), Vasyl Malyuk, confirmou a participação de Kiev no ataque à ponte da Crimeia no ano passado.

    “Os oficiais do SBU têm destruído o inimigo nos pontos mais quentes e fazem tudo para libertar o nosso território o mais cedo possível. A destruição da ponte da Crimeia é uma das nossas conquistas”, admitiu Malyuk, citado pela CNN.

    Em outubro do ano passado, uma forte explosão destruiu parcialmente a ponte do estreito de Kerch, que liga ao território russo a península da Crimeia, anexada pelo Kremlin em 2014. A ponte foi entretanto reparada e alvo de um novo ataque em junho.

    Ponte de Kerch a arder é um ataque direto a Putin. Rússia promete resposta, mas Ucrânia vai manter a ponte na mira dos seus drones

  • Dilma deve encontrar-se com Putin em São Petersburgo

    A antiga chefe de Estado do Brasil e atual presidente do banco do Brics, Dilma Rousseff, deverá reunir-se esta quarta-feira com Vladimir Putin.

    Segundo avançou o Globo e a CNN Brasil, Dilma Rousseff vai ser recebida pelo líder russo em São Petersburgo e um dos temas de discussão será o comércio de moedas locais.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • Duas pessoas morreram e três ficaram feridas na sequência de um ataque russo a uma zona residencial em Kherson, avançou o governador da região ucraniana;
    • A Ucrânia continua a fazer pressão e a recuperar território em Staromaiorske, na região de Donetsk, no leste do país;
    • Os embaixadores dos Estados-membros da União Europeia chegaram a acordo para alargar as sanções à Bielorrússia pelo apoio à Rússia na guerra contra a Ucrânia;
    • Depois da reunião preparatória de ontem sobre a possibilidade da entrada da Ucrânia na NATO, Volodymyr Zelensky relembrou que hoje vai decorrer a primeira reunião do Conselho NATO-Ucrânia onde serão abordados temas para a segurança no Mar Negro, os portos e a exportação dos cereais, na sequência do fim do acordo;
    • Os EUA anunciaram um novo pacote de apoio militar à Ucrânia de 400 milhões de dólares (360 milhões de euros), particularmente com mísseis de defesa aérea, veículos blindados e drones de pequena dimensão;
    • O primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmyhal, anunciou, esta quarta-feira, que o Governo de Kiev vai destinar cerca de mil milhões de euros até ao final do ano para financiar a produção nacional de drones;
    • A contraofensiva ucraniana está demasiado lenta e sem progressos porque o exército não está a aplicar totalmente a formação que recebeu do Ocidente, defendem fontes dos serviços secretos alemães em declarações ao The Telegraph;
    • A vice-primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, anunciou que os parceiros da Ucrânia vão contribuir com 244 milhões de dólares (220 milhões de euros) para desminar o território;
    • No primeiro dia da visita à Coreia do Norte, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, manteve conversações com o seu homólogo norte-coreano, Kang Sun Nam, sobre a cooperação dos dois países em matéria de defesa;
    • O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse hoje que África está a tornar-se “um dos polos do mundo multipolar emergente”, durante uma mensagem de saudação enviada aos participantes do Fórum Económico e Humanitário;
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, visitou a Libéria no âmbito de um esforço para desafiar a influência russa em África;
    • A Moldávia decidiu reduzir o número de funcionários que a Rússia pode ter na sua embaixada na capital da país, depois de a Rússia ter sido acusada de utilizar na embaixada equipamento de satélite usado para espionagem. Moscovo já veio dizer que a decisão não vai ficar sem resposta;
    • Foi aberta uma investigação criminal sobre o caso do deputado ucraniano acusado de “traição” por ter ido de férias para as Maldivas.

  • Menos líderes africanos na cimeira russa por causa do Ocidente, acusa Dmitry Peskov

    Kremlin acusa o Ocidente de tentar sabotar a cimeira Rússia-África que decorre em São Petersburgo, disse o porta-voz russo, Dmitry Peskov, citado pela CNN.

    Dmitry Peskov justifica a presença de apenas 17 chefes de Estados africanos — cerca de metade dos que estiveram presentes em 2019 — com a pressão diplomática que os Estados Unidos, França e outros países estão a fazer nos países africanos.

  • Ucrânia ganha terreno em Staromaiorske, no oblast de Donetsk

    A Ucrânia continua a fazer pressão e a recuperar território em Staromaiorske, no oblast de Donetsk, no este do país, de acordo com Andrii Kovalev, porta-voz do Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia.

    Andrii Kovalev confirma também que as tropas ucranianas continuam a avançar nas frentes de Bakhmut, Melitopol e Berdiansk.

    A CNN reporta que as tropas russas foram vistas a deixar as posições e bater em retirada.

  • União Europeia vai proibir exportação de equipamentos para campo de batalha e peças de aviação para a Bielorrússia

    Depois de anunciar o alargamento das sanções à Bielorrússia, pelo apoio à Rússia na invasão da Ucrânia, a União Europeia vai avançar com a proibição de exportação de equipamentos para o campo de batalha e de peças de aviação, diz o The Guardian.

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